quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Meditações Dias 15 - 21/11/2009

Religião no Lar

Mas quem poderá suportar o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer? Porque Ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros. Malaquias 3:2

Estamos rapidamente nos aproximando do fim da história da Terra. O fim está bem próximo, muito mais próximo do que muitos supõem, e sinto a responsabilidade de enfatizar ao nosso povo a necessidade de buscar ao Senhor com sinceridade. Muitos estão dormindo e o que pode ser dito para despertá-los de seu sono carnal? O Senhor deseja ver Sua igreja purificada antes que Seus juízos caiam de modo mais evidente sobre o mundo. [...]

Como os levitas, o povo escolhido de Deus é separado por Ele para Sua obra especial. Todo verdadeiro cristão carrega as credenciais sacerdotais. Todos são honrados com a sagrada responsabilidade de representar ao mundo o caráter de seu Pai Celeste. Devem atentar bem às palavras: "Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5:48). [...]

Fui instruída a insistir mais seriamente com nosso povo quanto à necessidade de religião no lar. Entre os membros da família deve sempre existir consideração bondosa e atenta. Manhã e noite, unam-se os corações em culto reverente. No período da noite, indague cada membro da família o próprio coração. Seja endireitado todo mal cometido. Se, durante o dia, alguém procedeu mal contra outrem ou proferiu palavras injuriosas, busque o transgressor perdão daquele a quem ofendeu. Muitas vezes se sofre da fobia de ofensas, e criam-se incompreensões e aborrecimentos que não têm razão de ser. Se for dada oportunidade àquele que é suspeitado de haver procedido mal, poderia ele dar explicações que produziriam alívio nos demais membros da família.

"Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros" (Tg 5:16, NVI), para que sarem de todas as suas enfermidades espirituais, e possam ser mudadas as tendências pecaminosas. Façam trabalho diligente para a eternidade. Orem fervorosamente ao Senhor e apeguem-se à fé. Não confiem no braço da carne, mas confiem implicitamente na guia do Senhor. Diga cada qual agora: "Quanto a mim, eu me separarei do mundo, e servirei o Senhor de todo o coração" (RH, 8/11/1906).


Vitória Certa

Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em Mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. João 16:33

Cristo veio ao mundo como um penhor para a humanidade, preparando o caminho para que todos alcancem a vitória ao conceder-lhes poder moral. Não é Seu desejo que alguém seja colocado em desvantagem. Ele não deixaria os que estão se esforçando para vencer, assustados e desencorajados pelos astuciosos ataques da serpente. "Tende bom ânimo", Ele diz, "Eu venci o mundo."

Com este General a nos guiar para a vitória, podemos, de fato, ter alegria e coragem. Ele veio como nosso campeão. Ele tem conhecimento das batalhas que devem combater todos os que estão em inimizade contra Satanás. Ele apresenta diante de Seus seguidores um plano de batalha, salientando suas peculiaridades e severidade, e alertando-os a não se unirem ao Seu exército sem primeiro calcularem o custo. Ele lhes diz que a vasta confederação do mal está armada contra eles e lhes mostra que estão lutando com um mundo invisível, e que Seu exército não é composto meramente de seres humanos. Seus soldados são colaboradores com os agentes celestiais, e com Alguém mais elevado que a categoria dos anjos, pois o Espírito Santo, o representante de Cristo, está ali.

Então Cristo intima cada decidido seguidor, cada verdadeiro soldado, a lutar por Ele, assegurando- lhes que há libertação para todo aquele que obedecer às Suas ordens. Se os soldados de Cristo aguardarem fielmente as ordens de seu Comandante, o êxito os acompanhará em sua luta contra o inimigo. Não importa quanto sejam assediados, no fim serão triunfantes.

Suas fraquezas podem ser muitas, grandes os seus pecados, sua ignorância aparentemente irredutível; se, porém, reconhecerem sua fraqueza, e buscarem de Cristo o auxílio, Ele será sua eficiência. Ele está sempre pronto para aclarar a sua lentidão e [ajudá-los a] vencer sua pecaminosidade. Ao se valerem do Seu poder, seu caráter será transformado; serão envolvidos com uma atmosfera de luz e santidade. Através dos méritos de Cristo e do poder concedido, serão "mais que vencedores" (Rm 8:37). Ajuda sobrenatural lhes será dada, capacitando- os em suas fraquezas para fazerem as obras da onipotência. (ST, 27/5/1897).


Bênçãos Disfarçadas

Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei, a Ele, meu auxílio e Deus meu. Salmo 42:11

Temos aprendido no meio de sombrias providências que não é sábio seguir a própria vontade ou caminho, e não considerar e refletir sobre a fidelidade divina. Sinto que somos aqueles que podem compreender e simpatizar-se um com o outro. Estamos unidos pela graça de Jesus Cristo e nos laços de afinidades cristãs santificados pelas aflições. [...]

Aflições são freqüentemente misericórdias disfarçadas. Não sabemos o que seríamos sem elas. Quando Deus, em Sua misteriosa providência, impede todos os nossos acariciados planos, e recebemos tristeza no lugar de alegria, devemos nos curvar em submissão e dizer: "Seja feita a Tua vontade, ó Deus." Precisamos alimentar uma calma e devota confiança nAquele que nos ama, e que deu Sua vida por nós. "O Senhor, durante o dia, me concede a Sua misericórdia, e à noite comigo está o Seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida. Digo a Deus, minha rocha: por que te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?" [...]

O Senhor considera nossas aflições. Graciosa e distintamente, Ele as limita e as distribui. Como um refinador de prata, Ele nos observa a cada momento até que a purificação seja completa. A fornalha serve para purificar e refinar, não para destruir e consumir. Ele motivará aqueles que colocam sua confiança nEle a cantarem das misericórdias no meio de juízos. Ele está observando para conceder, quando mais for necessário, novas e frescas bênçãos, força no momento de fraqueza, auxílio na hora de perigo, amigos na hora de solidão, simpatia, humana e divina, na hora de tristeza.

Estamos caminhando rumo à pátria. Ele, que nos ama tanto a ponto de morrer por nós, construiu-nos uma cidade. A Nova Jerusalém é nosso lugar de descanso. Não haverá tristeza na Cidade de Deus. Nenhum vestígio de tristeza. Nenhum lamento de esperanças frustradas será novamente ouvido (FD, p. 223, 224).


O Amor e a Misericórdia de Jesus

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade. Lamentações 3:22, 23

"Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai" (Lc 6:36). O Senhor honra Seus agentes humanos tomando-os em parceria consigo mesmo. O coração de Cristo está cheio de misericórdia perdoadora e de verdade. Ele é afligido em todas as aflições de Seu povo. Devemos ser compassivos, e encontrar alegria ao vir, com bondoso interesse, curar as feridas dos que foram perseguidos e deixados semimortos pelas mãos cruéis do destruidor. Devemos estar prontos para curar as feridas que o pecado fez.

Os que fazem isto são ministros de Cristo, e em Seus representantes o mundo tem diante de si um testemunho vivo do amor de Deus. Deus é revelado diante do mundo por meio dos que praticam as obras de Cristo e através de Seus mensageiros Ele é conhecido como um Deus de misericórdia, bondade e perdão. "Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?" (Rm 8:32). [...]

Homens e mulheres não mais seriam escravos do pecado se tão-somente se desviassem das sedutoras e ilusórias atrações de Satanás, e olhassem para Jesus o suficiente para ver e compreender o Seu amor. Novos hábitos serão formados e fortes propensões para o mal serão refreadas. Nosso Líder é um vencedor, e Ele nos guia para a vitória certa.

Nosso Advogado, Jesus, está intercedendo diante do trono de Seu Pai em nosso favor, e Ele também está pleiteando com o pecador, dizendo: "Convertei-vos, pois por que haveis de morrer?" Não fez Deus todo o possível através de Cristo para nos livrar do engano satânico? [...] Não é Ele o Salvador ressurreto, vivendo continuamente para fazer intercessão por nós? Não está Ele constantemente prosseguindo em Sua grande obra de expiação por meio da atuação do Espírito Santo em cada coração? O arco de misericórdia ainda cobre o trono de Deus, testificando do fato de que toda pessoa que crê em Cristo como Salvador pessoal deverá ter a vida eterna. Misericórdia e justiça são combinadas no procedimento de Deus para com Sua herança (ST, 19/9/1895).


Luz em um Mundo Escuro

Porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois Esse que adorais sem conhecer é precisamente Aquele que eu vos anuncio. Atos 17:23

Jesus ensinou aos discípulos, que eram devedores tanto aos judeus como aos gregos, aos sábios como aos iletrados, e fê-los compreender que a distinção de raça, as castas e as linhas de demarcação traçadas pelos homens, não são aprovadas pelo Céu, não devendo ter influência na obra de disseminar o evangelho. Os discípulos de Cristo não deviam fazer distinção entre seu próximo e seus inimigos, mas considerar todo homem como alguém necessitado de auxílio, assim como deviam considerar o mundo o seu campo de trabalho, buscando salvar os perdidos.

Jesus deu a cada homem a sua obra, tirando-o do estreito círculo que seu egoísmo lhe prescrevera, aniquilando fronteiras territoriais e todas as distinções artificiais da sociedade; Ele não delimita fronteiras para o zelo missionário, mas ordena a Seus seguidores que estendam seus trabalhos até aos confins da Terra. [...]

O campo de trabalho apresenta uma vasta comunidade de seres humanos que estão nas trevas do erro, que estão cheios de saudade, que estão orando a Alguém que não conhecem. Eles precisam ouvir a voz dos que são obreiros juntamente com Deus, dizendo-lhes, como Paulo disse aos atenienses: "Pois Esse que adorais sem conhecer é precisamente Aquele que eu vos anuncio."

Os membros da igreja de Cristo devem ser fiéis obreiros no grande campo de colheita. Devem estar trabalhando diligentemente e orando com sinceridade, fazendo progresso, e difundindo a luz em meio à escuridão moral do mundo; pois não estão os anjos do Céu concedendo-lhes inspiração divina? Jamais devem pensar, e muito menos falar de fracasso em sua obra. [...] Devem estar cheios de esperança, sabendo que não confiam em habilidades humanas ou recursos finitos, mas no prometido auxilio divino, o ministério dos agentes celestiais que estão se empenhando em abrir o caminho diante deles. [...]

Anjos de Deus abrirão o caminho diante de nós, preparando corações para a mensagem do evangelho, e o poder prometido acompanhará os obreiros, "e a glória do Senhor será a tua retaguarda" (Is 58:8) (RH, 30/10/1894).


O Único Deus

Derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis os seus postes-ídolos e queimareis as suas imagens de escultura. Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus. Deuteronômio 7:5, 6

Deus desejava que Seu povo entendesse que somente Ele devia ser o objeto do seu culto. Quando derrotassem as nações idólatras ao seu redor, não deviam preservar nenhuma das imagens de sua adoração, mas destruí-las totalmente. Muitas dessas divindades pagãs eram caras e belíssimas esculturas, que podiam tentar aqueles que haviam testemunhado a idolatria, muito comum no Egito, a mesmo considerar esses objetos insensíveis com algum grau de reverência. O Senhor queria que Seu povo soubesse que era por causa da idolatria daquelas nações, que as conduzira a todos os graus da impiedade, que Ele usaria os israelitas como Seus instrumentos para puni-los e destruir seus deuses. [...]

"E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti" (Êx 23:31). [...]

Essas promessas de Deus a Seu povo foram condicionadas à obediência. Se servissem ao Senhor inteiramente, Ele faria grandes coisas por eles. Depois de Moisés ter recebido os juízos de Deus, tendo-os escrito para o povo, e também as promessas, condicionadas à obediência, disse-lhe o Senhor: "Sobe ao Senhor, tu e Aarão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe. E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele. Vindo pois Moisés, e contando ao povo todas as palavras do Senhor, e todos os estatutos, então o povo respondeu a uma voz, e disseram: Todas as palavras, que o Senhor tem falado, faremos" (Êx 24:1-3).

Moisés escrevera, não os Dez Mandamentos, mas as ordenanças que Deus queria que observassem, e as promessas sob condição de sua obediência a Ele. Leu isto ao povo, e eles se comprometeram a obedecer a todas as palavras que o Senhor tinha dito. Moisés então escreveu seu solene compromisso num livro e ofereceu sacrifício a Deus pelo povo. "E tomou o livro do concerto, e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos" (v. 7) (HR, p. 143-145).


Vida de Abnegação

Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a Tua misericórdia e, durante as noites, a Tua fidelidade. Salmo 92:1, 2

Cristianismo prático significa trabalhar junto com Deus cada dia; trabalhando por Cristo, não agora e depois, mas continuamente. Uma negligência em revelar retidão prática em nossa vida representa negação de nossa fé e do poder de Deus. Deus está à procura de um povo santificado, um povo separado para Seu serviço, um povo que dará atenção e aceitará o convite: "Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim" (Mt 11:29).

Quão fervorosamente Cristo Se dedicou à obra de nossa salvação! Que dedicação revelou Sua vida, ao procurar valorizar o homem caído, atribuindo a todo pecador arrependido e crente os méritos de Sua imaculada justiça! Quão incansavelmente trabalhava Ele! No templo e na sinagoga, nas ruas das cidades, na praça, na oficina, junto ao mar, entre as montanhas, pregava Ele o evangelho e curava os doentes. Deu de Si totalmente, a fim de que pudesse efetuar o plano da graça remidora.

Cristo não estava sob obrigação nenhuma de fazer esse grande sacrifício. Voluntariamente se entregou para sofrer a punição devida ao transgressor de Sua lei. Seu amor era Sua obrigação única, e sem um queixume suportou Ele toda dor e recebeu toda indignidade que eram parte do plano da salvação. [...]

Tendo diante de si a Sua vida de labuta e sacrifício, podem porventura aqueles que professam o Seu nome hesitar em se negar a si mesmos, tomar a cruz e segui-Lo? Ele Se humilhou às mais baixas profundezas a fim de que nós fôssemos erguidos às alturas da pureza e santidade e perfeição. Tornou-Se pobre para que pudesse derramar em nossa vida opressa pela pobreza a plenitude de Suas riquezas. Suportou a cruz de ignomínia a fim de que nos pudesse dar paz, descanso e alegria, e fazer-nos participantes das glórias de Seu trono.

Não deveríamos apreciar o privilégio de trabalhar para Ele, e estarmos ansiosos para praticar o desprendimento e a abnegação por amor a Ele? Não deveríamos devolver a Deus tudo que Ele redimiu, as afeições que purificou e o corpo que comprou, para serem guardados em santificação e santidade? (RH, 4/4/1912).

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