Tudo isto era feito entre a noite do dia equivalente ao nosso 24 de Dezembro e o nascer do sol do dia 25. Um sacerdote voltado de costas para o povo. Quando os raios solares penetravam através da fresta do templo, e após todos estes ricochetes, o sacerdote voltava-se então para o povo e ministrava as bênçãos.
Rá, o deus-sol egípcio foi quem primeiro reinou no país, segundo se crê. Era por esse motivo que o descendente direto do deus, o faraó, recebia culto tal como o seu antepassado. Os seus templos eram orientados de modo a que o nascer do sol ocorresse entre os dois pilares da entrada que eram encimados pelo sinal "neter", uma forma simbólica de falcão real, representante do deus-sol.
Nos hieróglifos, a cabeça da vaca sagrada, vestal de Ra, tem entre os chifres o dístico solar. Os grandes mágicos da corte dos faraós auto-denominavam-se os "donos dos raios".
O Egito primitivo empregava menires indicadores e depois utilizou o obelisco para consagrar os seus cultos ao sol. O mesmo acontece com menires bretões cujo estudo da sua orientação tem demonstrado o seu significado cronográfico.
A palavra obelisco significa "consagrados ao sol", sendo ao mesmo tempo a imagem dos raios solares. Eram também chamados raios solares petrificados. A sua função, tal como a dos menires, era marcar a posição do nascer do sol e permitirem o conhecimento da situação do Sol no céu marcando a data em que o ano deveria ser purificado pelos ritos. Isto ocorria no dia do calendário lunar equivalente ao atual 25 de Dezembro.
O ritual simbólico que evocava os mistérios do deus solar egípcio era diário e tinha a ver com o nascer e o pôr do sol: Osíris, o deus recém nascido envelhecia e tornava à tarde no deus Hórus, o qual casava com Isis, a deusa lua.
Esta chorava de noite (o orvalho eram as lágrimas) a morte do seu esposo, mas desse casamento voltava a nascer Osíris na manhã seguinte. Nessa seqüência perpétua era assegurada a imortalidade dos deuses, que careciam dum ritual anual de revigoração do Inverno.
Entre as tribos maias, da América do Sul, e em particular a dos Huichol, esses mesmos raios solares eram representados pela flecha, vetor ou mensageiro das aspirações humanas junto de Talé-houari, o seu deus-sol, cujo nome significa "nosso avô o fogo".
As unidades de Stonehenge, na Inglaterra e a de Kergonan na Bretanha, constituem verdadeiros templos solares.
Os Celtas, por exemplo, tratavam o Solstício do Inverno, em 25 de dezembro, como um momento extremamente importante em suas vidas. O inverno ia chegar, longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros alimentícios e rações para si e para os animais e não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida no dia 25 de dezembro. Seguiam-se 12 dias de festas, terminando no dia 6 de Janeiro.
Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a grande mãe, ou simplesmente a "deusa", que simboliza a própria terra, e o deus Cornífero, o gamo rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
No final do ano, os alimentos são colhidos após o equinócio de outono, marcando o início dos meses em que viveram com o que conseguiram estocar. Os alimentos fornecidos pela grande deusa devem agora alimentar seus filhos famintos e nutrir o deus em sua caminhada pelo "outro mundo". O raio do trovão que atingiu o carvalho e fecundou a terra é a promessa do retorno do deus através daquela que um dia foi sua amante, mas que agora será sua mãe: a deusa. E assim o ciclo de vida, morte e renascimento volta a estabelecer o equilíbrio a Roda do Ano.
Samhain é o festival da morte e da alegria pela certeza do renascimento. O deus morreu, e a deusa, trazendo no ventre o seu amado (marido), recolhe-se ao Mundo das Sombras para esperar o seu renascimento. Comemora-se aqui a ligação com os antepassados, com aqueles que já partiram e que um dia, como a natureza, renascerão. A Cristandade transformou essa data no "Dia de Todos os Santos" e no "Dia de Finados", numa alusão supersticiosa a essa ligação.
Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à grande mãe e bendizem o deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao Sol. É uma noite de alegria e festa, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
Em Roma, o Solstício do Inverno também era celebrado muitos séculos antes do nascimento de Jesus. Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno.
Em 274 o Imperador romano Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como "Dies Natalis Invicti Solis" (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol.
"Todos os negócios públicos eram, então, suspensos, as declarações de guerra e as execuções de criminosos adiadas, os amigos trocavam presentes e os escravos adquiriam liberdades momentâneas: era-lhes oferecida uma festa, na qual eles se sentavam à mesa, servidos por seus senhores. Isso se destinava a mostrar que, perante a natureza, todos os homens são iguais e que, no reinado de Saturno, os bens da terra eram comuns a todos", conta Thomas Bulfinch no seu O livro de ouro da mitologia, a idade da fábula, escrito no século XIX.
O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que teórica e aparentemente celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.
Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é modificado pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de confraternização ecumênica, um novo panteão romano, uma moderna Torre de Babel ou o rascunho/esboço da Grande Igreja Ecumênica Mundial.
O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia existe e tem grande poder de penetração no mundo.
Falam em "espírito do Natal" em vez de "Espírito Santo". O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo, mas trata-se de "outro espírito" (II Cor 11:4).
I Corintíos 2:12 - "Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus." Assim, este espírito de natal não é de Deus, mas do mundo: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." (I João 2:16).
I João 5:19 – "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno."
Quando Cristo, Deus manifestado em carne, nasceu, neste mundo "não havia lugar" para Ele (Lc 2:7). "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53:3). "Eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o" (João 19:15). "... e o levaram para ser crucificado" (Mt 27:31). Este mundo é culpado pelo assassinato do Filho de Deus!
Havendo se livrado dEle, os homens agora se regozijam e se alegram enviando presentes uns aos outros (veja Apoc 11:10). Isto é o mesmo que edificar os sepulcros dos profetas e adornar os monumentos dos justos, testificando "que sois filhos dos que mataram os profetas" (Mt 23:29-33). É com se Caim, após haver assassinado o seu irmão, fizesse do aniversário de Abel um dia de festa! Assim este mundo, que rejeitou a Cristo, celebra uma grande festa anual na imaginária data de nascimento do Santo Filho de Deus! Fazendo assim, estão tomando emprestado e profanando o nome bendito de Cristo como um pretexto para a satisfação de seus prazeres carnais. "O Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7).
Cuidado, frívolo mundo! "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer" (Gal 6:7). Pois breve Ele virá requerer o sangue do Seu Filho que foi derramado.
Falam em "magia" do Natal em vez de poder e milagre do Senhor Jesus Cristo. Magia significa bruxaria, feitiçaria, encantamento,...
Deus relaciona as práticas satânicas que proíbe expressamente, sob pena de morte! Cada uma delas está singularmente associada com o Dia das Bruxas!
1. Encantamento - Ato de influenciar por feitiços e encantos usando a prática das artes mágicas. Tais práticas provêm diretamente do poder de Satanás! Deus proíbe o encantamento em muitos lugares, o principal dos quais é Deuteronômio 18:10-12.
2. Feitiçaria - Lidar com espíritos demoníacos, usando seus métodos prescritos, comumente chamados rituais e "artes mágicas". A Bíblia a proíbe, como em Gálatas 5:19-20. Hoje, graças a Harry Potter e "O Senhor dos Anéis", a feitiçaria está crescendo rapidamente em popularidade. Programas de televisão que exibem bruxas são "A Feiticeira" e "Buffy, a Caça-Vampiros", apenas para citar dois. Vá a uma vídeo-locadora e percorra a seção "Terror", onde você verá a popularidade que a feitiçaria alcançou em nosso país hoje.
3. Bruxaria - Uso de poder obtido em rituais prescritos exigidos pelas hordas demoníacas. Uma vez que o bruxo ou mago execute o ritual corretamente, as hordas demoníacas deverão prover o poder para efetuar aquela ação desejada pelo bruxo.
4. Adivinhação - Predizer a sorte e ver o futuro. Deus quer que confiemos nele e em seu poder e que não nos preocupemos com o dia de amanhã. Satanás, por outro lado, gosta de deixar as pessoas preocupadas com a idéia de que podem saber o que ocorrerá no futuro. A adivinhação é proibida na Bíblia em Jeremias 29:8-9 e em Deuteronômio 18:10-12.
5. Magia - A arte ou prática de um mago ou feiticeiro. Um mago ou bruxo é alguém habilitado nas artes mágicas, um feiticeiro. Deus proíbe tais práticas em Deuteronômio 18:10-12 e Levítico 19:31.
6. Necromância - Comunicação com os mortos. Especificamente, conjurar os espíritos dos mortos para propósitos de magicamente revelar o futuro ou influenciar o curso de eventos. Proibida em Deuteronômio 18:10-12 e em Isaías 8:19.
7. Feitiços - A prática de lançar um feitiço em alguém a fim de mudar ou controlar sua mente e/ou seu comportamento. Os magos gostam de ter uma conversa "um a um" com seus inimigos por que assim possam "enfeitiçá-los" por meio de um ritual realizado previamente, e pelas hordas demoníacas que residem nele. Adolf Hitler seguia essa prática de perto quando negociava com os líderes da Europa, da Grã-Bretanha e da Rússia. O primeiro-ministro britânico, Chamberlain, ficou totalmente enfeitiçado por Hitler ao tentar apaziguar o ditador alemão em Munique, em 1938; Chamberlain ficou tão enfeitiçado por Hitler que após retornar de Munique, proclamou entusiasticamente que tinha garantido "a paz em nosso tempo".
Ao lidar com um membro poderoso dos Illuminati, não tente se reunir com ele, nem confie no testemunho de pessoas que se reuniram com ele. Um ritual de encantamento é facilmente executado e faz o líder extravasar confiança, caráter e sinceridade que ele mais provavelmente não possui. Deus proíbe essa atividade em Deuteronômio 18:10-12.
8. Observação das Estrelas ou Astrologia - Adivinhação da suposta influência das estrelas e de outros corpos celestes sobre as vidas humanas e as relações entre as nações. Os ocultistas literalmente ordenam suas vidas de acordo com a astrologia e os números. Deus proíbe essa atividade em Deuteronômio 18:10-12 e em Jeremias 10:2. Também chamada de "Observar os Sinais do Céu".
9. Adivinhação - Predizer eventos e profetizar por meio de outro espírito que não o Espírito Santo. Proibida em Miquéias 5:12 e implicada fortemente em Deuteronômio 18:10-12.
10. Prognosticação - Predizer a partir de sinais e sintomas, também profetizar sem o Espírito Santo. Proibida em Isaías 47:12-13 [chamada também de "consulta aos agoureiros"].
11. Magia - Utilizar o poder dos demônios por meio do uso de rituais prescritos de forma que a ação levada a cabo seja realizada pelo poder demoníaco. Proibida em Deuteronômio 18:10-12, 2 Crônicas 33:6 e 1 Samuel 15:23.
Utilizam-se de horóscopo, necromantes, magos, pais de santo, benzedeiras, taro, guia de sonhos, búzios, simpatias, feiticeiros, macumba, bruxaria, médiuns, gurus, adivinhos,...; mas tais coisas são abomináveis para Deus (Dt 18:10-14; Zc 10:2; Is 8:19; 2:6; Dn 2:27-28; Mq 5:12; II Rs 17:17; 21:6; Is 47:9; Ml 3:5; At 13:6-11; Ap 18:23; 21:8; Lv 19:31; 20:6; I Sm 15:23; II Rs 5:22; 23:24; Gl 5:19-21; Dt 4:19; Jó 31:27-28; Dt 17:2-5; Ez 8:16-17).
Confiam em amuletos (Sl 115:4; 135:15; 44:6; Mc 10:24; Fp 3:3; Jó 15:31; 31:24; Is 31:1; 42:17; 59:4; Jr 49:4; Hc 2:18), em vez de confiar em Deus (Sl 20:7; 27:5; 31:5; Is 26:4; II Cor 1:9); e os que tais coisas fazem negam a Deus (Jó 31:27-28).
Apocalipse 22:14-15 – 'Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira."
A tradição do pinheiro de Natal representa antiqüíssima herança de primitivos cultos às árvores, possivelmente comuns a todas as raças, povos, culturas e crenças.
As idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, por exemplo, o carvalho era sagrado; entre os egípcios as palmeiras; em Roma, era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal a todos os que se aproximavam de seu abeto sagrado.
É a árvore sagrada do deus do inverno; os druidas acreditavam que os espíritos dos seus deuses residiam nas árvores. A maioria dos pagãos sabia que a árvore representava Ninrode reencarnado em Tamuz! Os pagãos também viam as árvores como símbolos fálicos (sexuais).
Há o costume chinês de plantar o pinheiro nas catacumbas. O permanente viço da árvore em contraste com a decomposição do cadáver sepulto a seus pés, possivelmente induzisse o mongol a um propósito de compensação ou reparação.
Muito antes da oficialização da maior festa cristã, os romanos enfeitavam as casas com pinheiros durante a chamada Saturnália, um festival de inverno em homenagem a Saturno, o deus da agricultura. Em seus galhos, costumavam pendurar maçãs pintadas de dourado como símbolo de fartura. Por volta de 1800, as famílias européias passaram a enfeitar essas árvores com papéis coloridos, frutas e doces. Há ainda quem diga que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal por causa da sua forma triangular que, de acordo com a tradição católica, representa a crença na doutrina da Santíssima Trindade (o Pai, o Filho e o Espírito Santo). Ocorre que a forma triangular, há milênios representa a genitália feminina em razão dos pêlos pubianos femininos formarem um triângulo (área triangular que fica entre as pernas e acima dos órgãos genitais, formado por tecido gorduroso, que recobre e ajuda a proteger os ossos pubianos). Ainda mais, a cavidade do corpo do útero é triangular, apresentando três ângulos, sendo dois súpero-laterais, um direito e um esquerdo, que correspondem aos óstios uterinos dos ovidutos e um inferior ao nível do orifício superior da cavidade ístmica (antigo óstio interno do útero). Existindo, ainda, o músculo par, fino e triangular, que é transverso profundo do períneo, localizado entre os ramos inferiores do púbis e ramos do ísquio em ambos os lados, seguindo até os ligamentos arqueados do púbis e transverso do períneo. Na Grécia Antiga, as mulheres cobriam o púbis com um tecido triangular, preso por fios amarrados nos quadris. Assim, o triângulo é um dos símbolos da deusa Vênus (deusa do amor carnal = sexo), por essa razão, os pêlos pubianos femininos são denominados de "Monte de Vênus".
Vênus, conhecida popularmente como estrela d'Alva, quando nasce na madrugada antes do Sol. Na mitologia grega é chamada de Afrodite, deusa do amor carnal. Na mitologia romana a deusa correspondente é Vênus. A deusa Vênus ou Afrodite, deusa da beleza, era representada como uma adúltera que andava à procura de prazeres orgiásticos, seguida pelas Ninfas que eram perseguidas por Sátiros à frente de Pan e de Baco; era vista como a prostituta sagrada que embriagava e seduzia os homens. Na religião grega a deusa Vênus ou Diana na romana favoreciam o amor, o casamento. Na igreja católica esta função é exercida por Santo Antônio. VENERAÇÃO significa: ADORAÇÃO DE VÉNUS (AFRODITE) OU VENUS+ORAÇÃO.
"A Catedral de Chartres, como muitas catedrais cristãs dedicadas à Virgem Maria, fora erigida num local de peregrinação consagrado à Deusa, antes do cristianismo. Maria era particularmente venerada em Chartres. Na própria palavra venerada esconde-se a Deusa Vênus. A catedral a Maria foi construída onde a Deusa era antes homenageada, muito antes do cristianismo e até antes dos gregos e das suas deidades. Tipicamente a Deusa tinha uma miríade de nomes. Ali em Chartres, continua a ser homenageada nos seus aspectos de virgem e mãe, só que, em vez de se chamar Ísis, Tara; Deméter ou Ártemis, tem o nome de Maria.
Tal como todos os sítios onde a Deusa era cultuada se tornaram locais de igrejas cristãs, também os seus símbolos foram aproveitados. Por exemplo, antes de se tornar o símbolo de Maria, a rosa vermelha desabrochada estava associada a Afrodite (Vênus) e representava a sexualidade amadurecida. Em Chartres, que é dedicada à Virgem Maria abundam as rosas. A luz derrama-se através de três belas rosáceas de vitral, enormes, e uma rosa simbólica constitui o centro do labirinto.
Corinto - Famosa cidade grega, edificada sobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da Itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1.21 a 32). A verdadeira Corinto grega já não existia quando o Apóstolo ali esteve, mas, sim, aquela cidade reedificada por Júlio César, e que foi a capital da província romana de Acaia. Paulo ali trabalhou na obra de evangelização, quando imperava Cláudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua segunda viagem missionária (At 18.1 a 18) - ali foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses - aos seus trabalhos nesta cidade há referências em At 18.27 - 19.1 - 1 Co 3.6. Foi à igreja de Corinto, composta de gentios e judeus convertidos (At 18.4 a 8 - 2 Co 1.1,23), que Paulo dirigiu duas epístolas, uma de Éfeso e a outra da Macedônia. E ali voltou durante a sua terceira viagem missionária, permanecendo então na Grécia por três meses (At 20.3) - foi durante esse tempo que ele escreveu a epistola aos Romanos. Residência de Estéfanas (1 Co 1.16 - 16.15,17) - de Crispo (At 18.8 - 1 Co 1.14), de Gaio (Rm 16.23 - 1 Co 1.14), e de Erasto (Rm 16.23 - 2 Tm 4.20). Corinto não é hoje mais que uma simples vila, situadas no antigo sitio e com o mesmo nome, que muitas vezes é corrompido em Gorto. Ainda ali se observam algumas notáveis relíquias do seu primitivo esplendor, como as ruínas do Posidônio, ou Santuário de Netuno, o campo dos jogos ístmicos aonde Paulo foi buscar algumas das suas mais belas imagens, que se lêem nas epístolas aos Coríntios e em outras. Estas ruínas compreendem o estádio, onde se efetuaram as corridas pedestres (1 Co 9.24). Abundantes na praia são os pequenos pinheiros verdes, com que se faziam as coroas para os vitoriosos nos jogos (1 Co 9.25).
Desde os períodos paleolítico e neolítico, o triângulo foi adotado como símbolo fálico. Falicismo é o culto ao falo ou lingan (pênis) e ao yoni (vulva). Desde a pré-história o falo possuiu uma dimensão sagrada, como o doador da vida, e a vulva como o seu receptor. O termo falo deriva do grego phallós que é a representação do órgão sexual masculino como símbolo de fertilidade e força. Entre os gregos o falicismo estava presente nas celebrações ao deus Dionísio e, entre os romanos, ao deus Baco. O falicismo, no entanto, não é originário da Grécia, pois há registros de símbolos fálicos em civilizações mais antigas.
Reverenciavam, então, aquilo que não podiam compreender, mas que temiam perder caso não fosse demonstrado o valor que merecia.
Descobertas arqueológicas, nas ruínas da Babilônia, Índia, China, Egito, Palestina, Grécia, centro e sul da Europa, México, Américas Central e do Sul, evidenciam que o sexo era cultuado nas civilizações primitivas e posteriores. Nesses locais foram encontrados falos de grandes dimensões em bronze ou pedra, amuletos, cruzes, objetos triangulares e moedas com simbolismo fálico bastante evidente. Os maiores totens fálicos datam da Idade do Bronze (2.500 a 4.000 a.C.).
Na Mitologia Grega, as árvores eram utilizadas para reverenciar deuses. Elas representavam as possibilidades de evolução e elevação do homem e eram consideradas intermediárias entre o céu e a terra. Na China, o pinheiro simboliza a longa vida e, no Japão, a imortalidade.
A civilização egípcia considerava a tamareira como árvore da vida e a enfeitava com doces e frutas para as crianças. Na Roma Antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco, o deus do vinho, em pinheiros para comemorar uma festa chamada "Saturnália".
Reza a lenda que havia três árvores próximas aos presépios: uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho, que desejavam honrar o recém-nascido. A oliveira ofereceu suas azeitonas, e a tamareira suas tâmaras, mas o pinheirinho não tinha nada a ofertar. Lá do alto, as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os galhos do pinheirinho oferecendo-se como presente. Nasceu assim a adaptação das crenças pagãs para a árvore de Natal da Cristandade.
Sabemos que as pessoas, na sua maioria, conscientemente não adoram as árvores. Contudo, vemos claramente que adquiriram a idéia gentílica por ignorância. No entanto, mudam-se os nomes, vestem-se novas roupagens, mas o paganismo continua a ser o mesmo. É a velha história, chame uma lebre de leão, mas ela não deixará de ser uma lebre. Veja o que diz Jeremias 10:2-5.
CONTINUA...