Lição 06. Primeiro trimestre. 30/01 a 06/02/10
Comentário de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
O fruto do Espírito é amabilidade.
De Jesus Cristo, o Filho Amado de Deus, está escrito: "Ele é totalmente desejável." ( Cant. 5:16 ), "...Quão amável, És;" ( Cant. 1:16 ); Maravilhoso..., Príncipe da Paz, ( Isa. 9:6 ); Manso e Humilde de coração ( Mt. 11:29, e, que, o Seu "Estandarte sobre nós é o amor. ( Cant. 2:4 ); Ele, portanto, é o nosso Exemplo do que seja, ou, a definição viva e personificada da palavra, Amabilidade, ou seja, segundo a nossa definição gramatical da palavra, "amável:" Digno de ser amado; que procura agradar; atencioso; de trato ameno; agradável; simples; lhano, etc. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, mas, não devemos nunca confundir amabilidade, fruto do Espírito, com negligência ao dever de chamar o pecado pelo nome, e, dependendo do caso e das circunstâncias, cumprir o nosso dever as vezes amargo e espinhoso, com autoridade e repreensão, tanto para quem fala, como que ouve a repreensão; mesmo detestando agir assim, Jesus Cristo, quando não havia outro recurso, apelava para este expediente estranho a Sua índole e caráter; ver Lc. 13:32; Mt. 23:13-33; comparar com Isa. 28:21 e Gl. 2:11-14; veja, também, João 2:13-16; Mt. 21:12-13; Observação: João 2:13-16 é referente a primeira purificação do templo, e, Mt. 21:12-13, se refere a segunda purificação do Santuário de Deus aqui na terra. Amabilidade, portanto, nem sempre significa um comportamento agradável para com todos, e, existe até mesmo um "ai," da parte de Jesus Cristo, sobre os que sempre são aprovados por todos os homens devido a sacrificarem os seus deveres de dar advertências, com a finalidade de agradar a todos. Veja Lc. 6:26. O Espírito Santo cria nas pessoas nascidas de novo, uma índole amável, como Jesus era amável, mas nem mesmo Jesus Cristo, a Amabilidade em Pessoa, conseguiu agradar a todos, aliás, a grande maioria não O achava amável ou agradável, especialmente os da liderança de Sua igreja e do Seu Estado.
Verso para memorizar: O cristão precisa ser dotado de compaixão; misericórdia; bondade; humildade; mansidão e longanimidade e, exercer estas qualidades, tanto para os amigos como para com os inimigos, sem negligenciar o seu dever de dar as advertências que precisam serem dadas, ordenadas na Palavra de Deus e, quando for necessário e as circunstâncias exigirem, fazer isso, com autoridade como Jesus Cristo fez, Seus profetas e apóstolos e Seus discípulos o fizeram e, foi por este motivo que foram perseguidos e mortos.
Parte de domingo. Modelo de amabilidade.
Pert. 01 –
a – Assim como Deus é Perfeito em Sua esfera divina, a Sua Graça e o Seu poder pode nos tornar perfeitos em nossa esfera humana e, o processo que Deus usa para operar em nós esta perfeição, chama-se: justificação por imputação da justiça de Cristo e, justificação por comunicação desta mesma justiça que nós recebemos através de uma fé que nos foi dada como um dom divino. Pela imputação da justiça de Cristo em nós em apenas alguns momentos, quando cremos em Cristo como nosso Substituto e Penhor, Deus nos considera tão perfeitos como Jesus Cristo é Perfeito, mesmo estando nós ainda, a anos luzes de distância desta perfeição, e, é, no processo diário da comunicação desta justiça de Cristo, também através da fé, que Deus nos faz perfeitos empiricamente em um processo de adaptação ao Céu, que é igual a santificação.
b – Na realidade e, em um sentido teológico mais profundo, Deus nos faz primeiro Seus filhos, para que depois possamos ser perfeitos, é o mesmo sentido das palavras que Deus falou a Abraão: "Anda em Minha Presença e ser perfeito." Gen. 17:1.
c – Para Deus, perfeição absoluta, para nós perfeição relativa.
Parte de segunda feira. Benignidade por um "cão morto."
Perg. 02 – Como Mefibosete, um dia faremos parte da mesa do Rei dos reis e Soberano de todo o Universo e, literalmente, seremos Seus hóspedes por toda a eternidade, o pecado nos tornou como cães mortos, mas a vitória de Cristo sobre o pecado e o Seu sangue derramado por nós, nos tornou os seres mais importantes do Universo, nada e ninguém pode igualar o valor que temos por sermos redimidos pelo sangue de Cristo.
Perg. 03 – Nós não amamos a Deus para sermos perdoados, pelo contrario, Ele nos amou primeiro. I João 4:19. Deus nos amou de tal maneira que deu tudo o que tinha em Seus Tesouros para nos comprar de volta para Ele, por isso O amamos. Poderíamos dizer: "Onde o pecado abundou superabundou o perdão e o amor de Deus, por isso O amamos. Comp. c/ Rom. 5:20.
Parte de terça feira. Palavras amáveis ( Nem sempre ) , Ef. 4:32.
Perg. 04 – Por via de regra e por índole, o cristão escolhe as palavras e o modo como estas precisam ser proferidas adaptando-as as circunstâncias e as classes de pessoas, como Jesus Cristo fez em Seu ministério terrestre e, conforme já comentado acima. Segundo este texto citado, as palavras do cristão são comparáveeis a arvore de vida porque mesmo quando ele profere com autoridade e rigor a verdade da Palavra de Deus, o seu objetivo é salvar e não destruir, a Bíblia fala de uma qualidade de ira que não é considerada pecado ( Ef. 4:26 ) mas, mesmo esta não deve perdurar até o por do sol. Nossas palavras precisam sempre serem amáveis, mas isso nem sempre é possível, conforme vimos no ministério de Cristo, Seus profetas e apóstolos.
Parte de quarta feira. Benignidade retribuída ( Lc. 6:38 ).
Perg. 05 – Medidas e medidas sem medidas. É dever de todo cristão amar os seus inimigos, mas não é dever dos cristãos gostar dos seus inimigos. Deus ama e é Benigno para com todos, mas Ele não gosta de todos, mas em hipótese alguma, nós devemos odiar os nossos inimigos, mas nos é lícito odiar as más ações destes nossos inimigos.
Parte de quinta feira. Vista a amabilidade. ( Cl. 3:12-14 ).
Perg. 07 – Somos declarados perfeitos sem sermos perfeitos para sermos perfeitos em amor e bondade pelo poder da Graça de Cristo; note que este texto nos informa que o amor é o vínculo da perfeição; o amor, portanto, deve ser a mola impelente em nossas ações e em nossos relacionamentos com Deus e o nosso próximo.
Nota da pergunta 07 – Devemos nos humilhar até o pó perante Deus, porque, na realidade nós não passamos de pó pois dele viemos e, para ele voltaremos, sim voltaremos, mas apenas por alguns momentos pois Deus nos trará de volta de lá. Amém! O cristão é humilde mas não se orgulha de ser humilde e, também, não é bobo dos outros e muito menos bobo da Coorte; o cristão é bondoso mas o é com inteligência e prudência; o cristão é cortes, mas não é palhaço dos outros; compassivo mas enérgico em sua santidade; piedoso mas não vive implorando piedade da humanidade para poder viver. Etc.
Pág. 77 – Hospedar estranhos ?!? Hoje em dia é preciso primeiro nos certificarmos se eles são anjos de verdade e de santidade, em outras palavras: se são anjos bons ou maus.
Que possamos, pelo poder da Graça, sermos amáveis sem negligenciarmos o dever de, quando preciso, e em atos esporádicos e estranhos, chamarmos o pecado pelo nome s sobre nome, como Jesus fez. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários