A lição em resumo
Texto-chave: Tito 2:11-14
O ALUNO DEVERÁ...
Saber: Que as boas obras estão indissoluvelmente ligadas à encarnação, aos sacrifícios e à volta de Jesus.
Sentir: A necessidade de receber a bênção proveniente de fazer o bem.
Fazer: Empenhar-se ativamente em ajudar os outros.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Saber: Como evitar as "armadilhas" de fazer o bem
A. Fazer o bem nos expõe a dois perigos em potencial: o orgulho e a falsa salvação pelas obras.
1. O orgulho em fazer o bem é uma forma de legalismo e justiça própria.
2. Boas obras não nos salvam. Mas que lugar têm elas na experiência cristã?
3. Como o cristão deve evitar essas duas armadilhas? A resposta está na contemplação do sacrifício de Jesus para nos salvar da pecaminosidade.
II. Sentir: Os benefícios positivos de fazer o bem
A. A prática abnegada de boas obras beneficia positivamente quem faz e quem recebe.
III. Fazer: Ajudando ativamente os outros
A. Deus é bom. Está escrito que Jesus foi ungido por Deus com o Espírito Santo e "andou por toda parte, fazendo o bem... porque Deus era com Ele" (At 10:38).
1. Que coisas podem nos motivar a fazer o bem?
a) Como a obediência à lei significa boas obras?
b) Que grau de inteligência ou educação é exigido para ser bondoso?
c) O que o ato de dar um copo de água, visitar uma pessoa solitária ou doente, ou dizer palavras de encorajamento a uma criança revela e demonstra sobre o doador dessas boas obras?
Resumo: As boas obras demonstram uma vida cristã. Quando são praticadas com abnegação, elas abençoam o praticante e o beneficiário. Atos de bondade podem ser aparentemente pequenos aos olhos do mundo, mas grandes aos olhos de Deus, quando praticadas para Sua honra e glória.
Ciclo do aprendizado
![]() | Motivação |
Pense nisto: Por que temos problema em nos descrever como sendo bons? Jesus declarou que só um é bom (veja Lc 18:18, 19). O que aconteceu com a criação de Deus, que a fruta, as flores ou o gatinho são bons, mas nós não somos bons? O que em nós é bom, e o que em nós não é bom? Recapitule Romanos 3:12-20.
![]() | Compreensão |
Comentário bíblico
I. Como sabemos que Deus é bom?
(Recapitule com a classe Sl 34:8.)
A ilustração mais importante da bondade de Deus vem da vida de Jesus. Ele veio à Terra para mostrar o esplendor da glória de Deus. Porém, Ele não descreveu Deus por um quadro espetacular, brilhante de todo o poder e riqueza de Deus.
Só a alimentação dos milhares na encosta do monte foi suficiente para instigar o povo a coroá-Lo Rei, mas Cristo não estava procurando pessoas que O seguissem por essas razões. O reino do Céu que Ele desejava que Seus amigos experimentassem e aceitassem era o reino do coração. "Venham a Mim", Jesus diz. "Tomem sobre vocês o Meu jugo. Comam do Meu corpo, o pão da vida, e bebam do Meu sangue, Minha vida derramada por vocês. Ajam com base em Minhas palavras. E Eu lhes darei descanso, paz e abundância de vida eterna". (Veja Mt 11:28-30; Jo 6:53-58.)
Se conhecemos a Deus e Seus bons caminhos só pela reputação, porque ouvimos ou lemos sobre Ele mas nunca experimentamos o que Ele pode fazer para transformar nossa vida pelo Seu perdão e graça restauradora, Ele só pode nos dizer: "Nunca conheci vocês". Todo o nosso conhecimento, sem experiência, não nos ajudará a ser transformados pelo poder curativo do amor e da bondade de Deus.
Pense nisto: O que em Deus é bom? O que fez Jesus para ajudar as pessoas a ver quão bom é Seu Pai? Como se pode adquirir uma religião experimental? Que tipo de experiência com Deus transforma a vida?
II. A lei é boa?
(Recapitule com a classe Sl 19:7-14.)
Só para os professores: Mostre para a classe um quadro dos Dez Mandamentos como parte de sua discussão. |
Os Salmos estão cheios de expressões de louvor pelos atos de Deus, Suas palavras e Sua lei. A versão bíblica "A Mensagem", em inglês, compara a lei ao Sol, marcos rodoviários, mapas da vida, ouro, um diamante entre esmeraldas e morangos na fonte. Sua lei aquece nosso coração, une nossas vidas e mostra o caminho da alegria. Não existem superlativos suficientes para descrever a maravilha e a grandeza da lei de Deus.
No entanto, existem limitações a essa maravilhosa lei, como Romanos 7 nos lembra. Ela age como mestra, espelho, ilustrando o que é bom e justo. Descreve o caráter de Deus por ser bom e perfeito, mas a lei não pode nos tornar bons nem justos. Mas Deus pode salvar unicamente os que são justos; então, os seres humanos, que nasceram todos com natureza pecaminosa e estão impossibilitados de se tornar justos, são deixados em um dilema. A lei não nos pode salvar. Precisamos de um Salvador que possa atender aos requisitos da lei por nós e em nós.
Pense nisto: Como Cristo propõe nos salvar? Por que Ele é o único Ser que pode fazer isso?
III. O alvo de Deus para nós
(Recapitule com a classe Jo 15:1-7.)
Como uma laranjeira, fomos criados para produzir frutos. Fomos destinados para praticar boas obras, mas, sozinhos, não podemos fazer nada de bom, e certamente não podemos produzir bons frutos. Visto que não podemos realizar nada de bom sem ajuda, devemos permanecer em Cristo. Quando unimos nossa debilidade à força de Cristo, nosso vazio à Sua abundância, temos a mente de Cristo. Essa não é uma conexão do tipo "liga-desliga". Nossa comunicação com a vida de Cristo, Sua força e Seu poder para produzir frutos é tão constante quanto a seiva que flui continuamente das raízes até as pontas dos ramos.
Às vezes, somos como árvores que parecem saudáveis e copadas e deveriam ter muito fruto, mas não têm nada. Essa não é uma simples falha; a figueira estéril é descrita como se ostentasse seus "seus galhos pretensiosos rumo ao céu" (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 614). Existe um trabalho específico que Deus espera que façamos. Não pode haver desculpa: "Bem, eu bem que quis, eu tentei, eu teria feito se..."! Deus fez toda provisão possível no Céu e na Terra para produzirmos fruto. Se não o produzirmos, responderemos pelas consequências, assim como a figueira infrutífera foi achada em falta. É um assunto crucial aprender qual é o propósito de Deus para nossa vida, e executá-lo.
Pense nisto: Que trabalho individual Deus lhe deu para fazer para Ele? Como você pode produzir esse fruto para Ele?
![]() | Aplicação |
Aplicação à vida diária
Compare e contraste Mateus 7:21-29 com Mateus 25. O que faz a diferença entre os que fazem boas obras que Deus não reconhece e os que servem a Cristo através de suas boas obras aos outros? Pense nesta citação: "O Senhor reivindica a força da mente, dos ossos e dos músculos; mas ela é frequentemente retida dEle e dada ao mundo" (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 613). Que boas obras temos feito em favor do mundo e não no serviço a Deus?
Testemunho: Como você pode usar suas experiências com Deus para ajudar outras pessoas a entender o que significa provar e ver que Deus é bom?
![]() | Criatividade |
1. Dê a cada membro de sua classe o desenho de uma árvore em uma folha de papel. Peça que eles desenhem frutas na árvore para representar as boas ações que acreditam que Deus espera que eles façam.
2. Faça planos para desenvolver um relacionamento experimental com Deus. Que experiência você pode empreender na próxima semana a fim de experimentar o poder de Deus em sua vida? A lista a seguir foi reunida de Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 221, 222:
A. Atender às advertências e instruções do Espírito Santo.
B. Fazer sérios esforços para reivindicar sua herança celestial.
C. Fazer qualquer sacrifício necessário a fim de obter o caráter de Cristo.
D. Ter paz com Deus.
E. Agir com base nas promessas de Deus.
F. Abandonar o caminho que Deus proibiu você de seguir.
G. Fazer uso do refúgio que Deus lhe ofereceu.
H. Aplicar o remédio de Deus para o pecado.
I. Negar o eu e seguir o exemplo de Cristo tanto nos tempos difíceis como nos bons tempos.
3. Cristo reivindica seu cérebro, seus músculos e seu tempo. Como você pode reconhecer as prioridades de Deus nesta semana em seu trabalho?