Lição 11. Primeiro trimestre. 06 a 13 / 03 / 10
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
O fruto do Espírito é justiça
"Este é o Seu nome com que O nomeação: O Senhor Justiça Nossa." Jr. 23:6; 36:16.
A Graça de Cristo envolve todo o nosso planeta e, através do Espírito Santo, ela atinge cada habitante deste mundo, independentemente do seu aceite ou não, e, Este Espírito opera assim para que estas pessoas aceitem os Seus apelos e se convertam ao Senhor e, é neste aspecto que entendemos o profeta Joel quando diz que o Espírito do Senhor seria derramado sobre "toda a carne;" Joel 2: 28. A operação Deste Espírito na mente dos homens tem como objetivo fazer "nascer," em cada coração, o Sol da Justiça (Ml. 4:2), ou, como disse Jeremias: "O Senhor Justiça Nossa;" no plano de Deus Esta Justiça deveria ser derramada como chuva de justiça sobre toda a humanidade ( Os. 10:12) e, o mundo todo teria sido iluminado com a Glória do Evangelho Eterno ( Apc. 18:1 ) de forma coletiva e individualmente também; infelizmente a humanidade como um todo, não cedeu as influências e a operação Deste Espírito e, preferiram andar nas trevas e revestida dos seus trapos de imundícias que representam a justiça própria do ser humano pecador que escolheu continuar vestido de seus trapos de imundicia e rejeitou assim, o Senhor Justiça Nossa o Qual muito deseja ser para cada ser humano como que uma couraça, a couraça da Justiça Nossa. Ef. 6:14. Cristo deseja ardentemente tirar de nós os nossos trapos de imundícias e substituí-los pelo linho fino de Sua nobreza, realeza e justiça. Apc. 18:8.
Qual é o processo usado por Deus nesta substituição de trapos pelo linho fino da nobreza e justiça de Cristo?
Para entendermos este processo, convém lembrar o caso Adão e Eva; eles pecaram e fugiram de Deus, eles não procuraram a Deus para serem perdoados, justificados e terem substituídas as suas precárias vestimentas de folhas de figueira, que bem representavam os seus trapos de imundícias de sua justiça, foi o Próprio Deus que os procurou para oferecer a Sua Justiça representada na ocasião, pelo casaco de peles, também, de fabricação do Próprio Senhor, note: Aquelas peles eram criação de Deus ((Foi Ele que criou o animal sacrificado para fornecer estas peles ), e, a confecção artesanal das vestes, também foram trabalhadas pelas mãos do Senhor, (Adão e Eva, também eram criação de Deus) e, aqui, neste maravilhoso detalhe desta história de amor, eu me impressiono ao imaginar Este Rei e Soberano de todo o Universo infinito e glorioso, curvado sobre os Seus joelhos, aqui em nosso planeta, confeccionando artesanalmente e carinhosamente, aqueles casacos de peles para os Seus filhos rebeldes e fujões. Convém, também, notar, que depois que Deus concluiu a confecção das vestes destinadas a Adão e Eva, Ele não as deixou em algum lugar para que eles as vestissem, Ele as trouxe a eles e os vestiu Pessoalmente com Suas próprias mãos (Gen. 3:21) e, segundo o teor de Zac. 3:4, teria sido o Próprio Deus que os teria despido de suas precárias vestes de folhas ( Gen. 3:7 ), portanto, existe um aspecto no plano da redenção e justificação do pecador em que nem mesmo querer ser salvo é exigido do pecador, nem mesmo ter fé é necessário e nem mesmo crer e preciso nesta economia de salvação divina; de acordo com II Tim. 1:9, toda a humanidade se encontravam "nenhures," ou seja, em nenhuma parte para que pudessem exercer fé ou crer, pois não existia; como querer algo, como crer ou exercer fé se não existíamos? Note que este texto nos diz que mesmo antes da fundação do mundo, Deus nos salvou, e, em Ef. 1:4 e 5, Paulo afirma que mesmo antes da fundação do mundo, fomos escolhidos para "sermos" santos e irrepreensíveis e nos predestinou para Ele. Note que este texto nos informa que fomos escolhidos nesta época incomensurável, não com base em alguma santidade da nossa parte, mas "para" sermos santos e irrepreensíveis e, isto diz muito sobre uma salvação, justificação, santificação e glorificação, sem absolutamente, nenhum mérito da nossa parte. Nós somos salvos, justificados, perdoados e santificados sem nenhuma obra da nossa parte, para sermos justos e praticarmos a santificação e a justiça guardando os mandamentos da lei de Deus pelo poder da Graça, para nos mantermos justificados, santificados e salvos.
Segundo I Pd. 1:19-20 e Apc. 13:8, o reinado da Graça se iniciou antes da fundação do mundo, quando nenhum ser humano existia para optar por aceitar, crer ou exercer fé e, é, neste aspecto, que toda a humanidade foi justificada, perdoada e salva, mesmo antes de sua existência e, a partir da nossa existência, a Graça entra em ação na nossa vida, mesmo sem que precisemos aceitar, crer ou exercer fé, esta Graça que é concedida a toda a humanidade incondicionalmente, assim opera para que recebamos o dom da fé, para que por meio desta ( note bem, não por esta, mas por meio desta ) possamos optar, crer, sermos justificados para praticarmos as obras desta tão grande salvação; é aqui, neste pequeno-grande, ponto de história da nossa salvação, que entra em ação o dom, também divino, do livre arbítrio, por que digo isto? Porque mesmo depois de todas estas intervenções divinas para que tenhamos fé, possamos crer e aceitar estas maravilhosas bênçãos, podemos, se quisermos, rejeitar tudo e continuar na mesma situação anterior, sem fé, sem crença e sem a justificação de Cristo que pode envolver o nosso ser todo como que uma vestimenta de linho fino da Sua realeza e nobreza Celestial e, assim fazendo nós podemos, se quisermos, darmos continuidade a uma vida de mendigos andantes errantes e trajados de trapos imundos em estado de putrefação e praticando as obras correspondentes a estas vestes mal cheirosas e abomináveis. DEZAMEM!=QUE ASSIM NÃO SEJA! Lc. 20:16.
Verso para memorizar: Precisamos nos conscientizar de que a própria fome e sede de justiça é, em si mesmo, um fruto do Espírito Santo, sem Ele a nossa inapetência seria fatal, morreríamos de fome e sede, SEM SENTIR FOME E SEDE. A grande maioria, rejeita a terapia Deste Espírito para a cura desta inapetência e, por conseqüência, continuam sem sentir desejo de se alimentar e ser farta com a fartura da justiça de Cristo, é preciso, portanto, permitir que este Espírito nos cure desta falta de apetite para comermos o Corpo e bebermos o Seu Sangue e assim sendo, sermos saciados plenamente por toda a eternidade. Amém!
Parte de domingo. A necessidade de Justiça.
Rom. 3:28; II Pd. 2:24; Rom. 8:4; I João 2:29; Sl. 11:7; Prv. 15:9.
Perg. 01 – Sem lei, sem as obras da lei, sem as nossas obras; por Jesus Cristo, sua fé, suas obras, Sua Graça única e exclusivamente, e isto faz Ele por nós, para que possamos possuir fé e Sua Graça para podermos praticar as obras da lei, obedecendo-a em todos os seus mandamentos.
02 – Nunca devemos nos iludir pensando que a justiça de Cristo seja uma capa para cobrir a nossa vida de pecados, e, que o amor de Deus nos salva em nossos pecados.
03- Quando estamos buscando o Reino de Deus e a Sua Justiça é porque a nossa vida já está sendo mudada, por isso estamos buscando este Reino e Esta Justiça.
04 – Praticar a justiça, em primeiro plano,é aceitar a justiça de Cristo como a única e exclusiva em nossa salvação; em segundo lugar, é permitir que este processo tenha continuidade em nossa vida e pelo poder da Graça, associarmos o poder de Deus aos nossos esforços praticando os mandamentos da lei de Deus por amor, unicamente por amor.
Parte de segunda feira. Justiça "faça você esmo."
O texto mais adequado para confrontar este pensamento é, João 15:5, que diz: "Sem Mim, nada podeis fazer." Este nada, é absoluto, é nada mesmo, nenhum pulsar do coração, nenhuma respiração dos nossos pulmões, nada funciona sem Cristo, nós nem ao menos teríamos existido sem Ele e Seu maravilhoso plano de Redenção.
Perg. 05 – A única justiça que nós podemos estabelecer são os nossos trapos de imundícia que nos é inerente de forma congênita e, como disse Paulo: "Quem me livrará do corpo desta morte." Rom. 7:24, e, ele mesmo responde no verso 25: Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Ver Jr. 23:5-6, já comentado neste comentário. Sem a justiça de Cristo não existe nenhum justo, nenhum sequer, e, nunca existiu em nenhuma época.
Perg. 06 – Se a vossa justiça não exceder ou não for substituída? É claro que quando Cristo fala de justiça excedente, está falando de uma justiça substituída, ou seja, a Sua justiça precisa substituir a nossa "justiça." É Cristo que nos torna justos para sermos justos e santos.
Parte de terça feira. Cristo Justiça nossa. Jr. 23:5 e 6.
Perg. 07 – A grande pergunta bíblica é: "Quem do sujo pode tirar o limpo?" A grande resposta, também bíblica é:"Ninguém!" Jô 14:4. Um Adão e uma Eva contaminados pelo pecado desde as suas entranhas, jamais poderiam gerar filhos puros e sem uma natureza pecaminosa desde as suas entranhas e, Deus em Sua justiça pura e sem mistura de misericórdia, não poderia suscitar deste casal pecador e contaminado, uma prole isenta das conseqüências naturais da transgressão das Suas leis eternas e imutáveis, por esta razão é que a Bíblia diz que pela ofensa de um só muitos ( todos ) foram feitos pecadores condenados pela lei e cuja pena é a morte eterna; Uma outra grande pergunta que pode se levantar é: Pode, Deus, justificar o pecador condenado pela lei eterna, e, ao mesmo tempo continuar sendo justo? Deus teria tido apenas duas opções para realizar tal empreendimento, a primeira "teria" sido, abolir a Sua lei e, a outra pagar com Sua morte, o preço da condenação desta lei e, no caso, apenas a segunda opção estava e está em harmonia com o Seu caráter e, foi o que Ele fez quando morreu na Cruz do Calvário; Cristo se revestiu de nossos trapos de imundícia sem Se contaminar com estes trapos, para que nós possamos ser revestidos com Suas vestes de nobreza e justiça e, daí é que, de imundos passamos a ser limpos e mais puros do que o elemento mais puro do Universo. Por um só ato de justiça eito na Cruz do Calvário, nós passamos de justiçados para justificados e descendentes do Segundo Adão predestinados a vida eterna porque assim como pela genética do primeiro Adão nós herdamos uma natureza pecaminosa corruptível e por esta razão, estamos condenados a morte eterna, assim, também, pela genética do Segundo Adão nós recebemos a Sua natureza divina sem pecado e estamos predestinados a vida eterna.
Perg. 08 – O processo para se obter a justiça de Cristo contém três elementos: Graça, fé e crença, a Graça nos fornece o dom da fé para que possamos crer e sermos justificados e iniciados no processo da santificação que culminará com o processo instantâneo, também divino, da glorificação.
Parte de quarta feira. Justiça e obediência. ( I João 2:29 )
Note outra vez o seguintes: Nós somos justificados sem sermos justos para sermos justos e praticantes da justiça.
Perg. 09 – A salvação, justificação e santificação não é pela fé, mas ATRAVÉS da fé, a fé não salva ninguém, ela em si mesma, não obtém nada, ela apenas nos mostra o Salvador para que através desta, possamos ser justificados, perdoados, santificados, Glorificados e salvos.
Perg. 10 – A carteira de identidade daquele que vive a salvação em Jesus Cristo, é uma vida em harmonia com as leis de Deus, qualquer afirmação em contrario, a Bíblia afirma que é uma mentira e, os mentirosos não são filhos de Deus mas sim do Diabo. Muitos mentem por ignorância e outros por outros motivos, veja aqui sobre estes outros motivos:
1 –Os que nunca foram informados a respeito da verdade.
2 – Os que foram informados mas não praticam esta verdade.
3 – Os que não foram informados porque rejeitaram a oportunidade de serem informados.
Parte de quinta feira. A vida justa.
Perg. 11 – Deus pagou um preço quase impagável, quando Se sacrificou juntamente com o Deus Unigênito Jesus Cristo, para evitar um sistema de robotização em Seu Universo; é impossível uma máquina amar e, visto como Deus é essencialmente Amor, seria uma catástrofe em Sua natureza ser obedecido por robôs manipulados por controle remoto; a outra catástrofe na natureza divina Deste Deus, seria Ele ser "amado" por seres desobedientes as Suas leis, pessoas estas que professassem amor a Deus e ao mesmo tempo vivessem voluntariamente em desarmonia com os Seus mandamentos, seriam adoradores do Verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo rebeldes e transgressores de Suas leis?! Transgressores dos Seus mandamentos com a desculpa de que Deus sendo um Deus Bonzinho e amoroso não se importaria com as traquinagens dos Seus Filhos traquinos. Esquecem estes, que pelo próprio fato de que Deus tenha pago com Sua própria vida o preço do nosso perdão significa isto que Ele não transige com o pecado e não salvará ninguém em seus pecados mas dos seus pecados. Por outro lado, existe aqueles que pregam um Deus Bárbaro, Tirano, Malvado e Sádico, pois teria criado em algum tempo e lugar, uma "coivara" algures ou alhures (que está mais para nenhures) ( até hoje a igreja não passou o endereço deste seu inferno de sua infernal doutrina do inferno ou purgatório ( se bem que não estamos interessados )do tipo solar com labaredas imensas e, ao mesmo tempo, criando almas imortal e, obviamente e naturalmente, indestrutíveis, para ali jogar estas almas desobedientes neste braseiro infernal, fogaréu incandescente, para que ali permaneçam todos os milhões de anos da eternidade se retorcendo de dores e gritando horrorizados com o pensamentos de que nunca sairão daquele lugar por mais que gritem, por mais que sofram as mais horríveis queimaduras sabe lá de que grau, e, isto, dizem, é para serviram de exemplo e de felicidade para aqueles bem-aventurados que se deliciam vendo tamanha barbaridade, ficam felizes, dizem, juntamente com este deus amoroso e ao mesmo tempo cruel e sádico; imaginam a incoerência deste deus ( deus criado pela igreja ), que, ao mesmo tempo que pagou um preço infinito para afastar do Seu Universo todo vestígio de sofrimento e duvidas, teria criado, também, uma "torradeira" gigantesca de almas "imortais" sujeitas a queimaduras incuráveis...; o Verbo Eterno, em Sua encarnação, vivência neste mundo, morte de Cruz, ressurreição, ascensão ao Céu, intercessão Sacerdotal e Sumo Sacerdotal, declara de forma imperativa, que tudo isso é mentira, Este deus desta mitologia dogmática, não é o Deus Verdadeiro que só aceita obediência por amor e que pagou o preço quase impagável para varrer e esterilizar radicalmente e de forma absoluta, todos os recantos do Seu Universo, isto é, todo o vestígio do pecado e suas conseqüências, mas, ao contrario disto, ou seja, o deus sádico, cruel, barbaro e atormentador de almas com sofrimento eterno das chamas de fogo deste inferno dantesco e eterno, é um deus da criação da mitologia da igreja medieval e infernal. O Deus do Evangelho é o Deus que Se sacrifica e não o deus que sacrifica e tortura. Não esquecer nunca isto.
Que a justiça de Cristo seja sempre a nossa justiça e que a nossa justiça seja sempre substituída por esta justiça de Cristo e que sejamos justos pelo poder de Sua Graça e santificados assim para sermos adaptados ao Reino do Céu. Amém!
"OEstadio.com"
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários