Sábado, 12/6/2010 - › INTRODUÇÃO "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus". – 1Co 10:31.
Estarmos vivendo em um tempo em que a questão da nutrição e saúde é abordada por todos os meios de comunicação, e muitos livros estão sendo escritos tentando orientar da melhor maneira sobre o assunto. Os meios científicos têm produzido excelentes pesquisas que conduzem para caminhos esclarecedores sobre a nutrição adequada para viver uma boa qualidade de vida. Como Igreja, nos orientamos pelos ensinos bíblicos e do Espírito de Profecia para compreender qual o melhor caminho para desfrutarmos um estilo de vida saudável e feliz.
Ellen G. White tem recomendações sábias sobre esta importante questão: "Lede os melhores autores sobre o assunto, e obedecei religiosamente o que vossa razão vos mostrar que é a verdade". – Obreiros Evangélicos, pág. 242. "Foi-me mostrado que homens e mulheres capazes eram ensinados por Deus a como preparar de modo aceitável alimentos saudáveis e de agradável paladar". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 471.
É importante observar que grande parte dos estudos feitos sobre a maneira correta de se alimentar, chega a conclusões similares àquelas expostas na Escritura Sagrada e nos escritos de Ellen G. White. Assim temos um caminho bastante amplo para buscar orientações. Portanto, estudando o tema desta semana, Nutrição na Bíblia, será importante observar conclusões de estudiosos à parte da Bíblia e saber discernir, se estas estão corretas e são úteis para o nosso cardápio.
Dois conceitos importantes devem ser destacados das citações acima: "Alimentos saudáveis e de agradável paladar". Deus, que proveu uma mesa abundante para Seus filhos, sempre evidencia estes dois conceitos em tudo que nos oferece para nosso consumo alimentar. Pense: "Se vocês derem atenção ao Senhor, o seu Deus, e fizerem o que ele aprova, se derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que os cura". – Êx 15:26 – Nova Versão Internacional. Desafio: "O Senhor os guardará de todas as doenças". – Dt 7:15 – Nova Versão Internacional.
Domingo, 13/6/2010 - › A ALIMENTAÇÃO ORIGINAL É importante observar que o plano alimentar original para todas as criaturas era constituído daquilo que os vegetais produziam. No jardim do Éden não havia animais predadores alimentando-se de outros animais menores. (Gn 1:29 e 30). Quando Daniel e seus companheiros foram levados cativos para a Babilônia, ele solicitou ao responsável pela alimentação: "Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber. Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei". – Dn 1:12 e 13 – Nova Versão Internacional. A palavra traduzida por "vegetais", corresponde ao termo hebraico "tzerahim", e significa "tudo que tem sua origem com sementes". (Tzerah = semente). Lembra-nos o pedido de Daniel o regime original dado por Deus para o homem e todos os animais, em Gênesis 1:29 e 30. Após três anos de aplicação destes princípios simples, o texto sagrado aponta os resultados: "Em toda matéria de sabedoria e inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino". – Dn 1:20 – Almeida Revista e Atualizada. Desta maneira, contra a mais cética expectativa dos entendidos da época, a sabedoria e a justiça das leis divinas foram proclamadas a um mundo completamente divorciado de Deus.
Até poucos anos passados, éramos praticamente os únicos a defender os produtos do cardápio original de Deus. No entanto, nos dias atuais, as pesquisas científicas sobre alimentação estão cada vez mais próximas do regime que Deus colocou como o ideal para promover um estilo de vida longevo com qualidade. Quem precisa realmente despertar, somos nós como Igreja. Pense: "Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág.245. Desafio: "Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos!... Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha". – Sl 81:13 e 16 – Almeida Revista e Atualizada.
Segunda-Feira, 14/6/2010 - › A ALIMENTAÇÃO PÓS-DILUVIANA Após o dilúvio, Deus introduziu mudanças no regime alimentar de Seus filhos. Isto não deve ser visto como se Deus estivesse enfrentando uma emergência imprevista. "Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá". – Is 46:10 – Nova Versão Internacional. Em Seu programa Deus previra a depravação da humanidade e sua destruição pelo dilúvio. Deus não teria nenhum problema em ordenar para Noé que armazenasse algumas toneladas de grãos e nozes, dentro da arca, para suprir as necessidades da família durante os primeiros meses depois do dilúvio. Deus sabia que a humanidade se corromperia novamente. Ordenou então que além dos alimentos que mantém o organismo humano em bom funcionamento, que foram os alimentos providos no jardim do Éden, se alimentassem de animais mortos, que reduziriam seu período de vida e os conduziriam mais cedo para a morte. Outro aspecto importante aparece na ordem de Deus para Noé em relação aos animais que deviam entrar na arca. Noé devia recolher "sete casais de cada espécie de animal puro, macho e fêmea, e um casal de cada espécie de animal impuro, macho e fêmea". – Gn 7:2 – Nova Versão Internacional. Isso deixa evidente que a classificação de Deus de animais puros e impuros, não foi estabelecia na legislação israelita, mas já existia no mundo ante-diluviano. Portanto, questionar esta separação e ordem de Deus, é desafiar as orientações e leis do Soberano do Universo. Pense: "Depois Noé construiu um altar dedicado ao Senhor e, tomando alguns animais e aves puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar". – Gn 8:20 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus". – 1Co 10:31 – Nova Versão Internacional.
Terça-Feira, 15/6/2010 - › ALIMENTAÇÃO NO NOVO TESTASMENTO Mudou Deus as suas orientações sobre a alimentação pelos ensinamentos do Novo Testamento? Quais seriam as razões para introduzir mudanças? Se Deus realmente mudasse os Seus ensinamentos, Ele continuaria confiável? Alguns textos são explorados como advogando mudanças. É importante analisá-los no contexto e no ensino geral da Escritura.
Em Levíticos 11, Deus relaciona as leis que regem o uso dos alimentos com a Sua santidade: "Não se contaminem com qualquer desses animais. Não se tornem impuros com eles... Pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês; consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo". – Lv 11:43 e 44 – Nova Versão Internacional. Teria Deus mudado o Seu conceito de santidade a respeito de Si mesmo no Novo Testamento? Paulo declara a Timóteo que o alimento "é santificado pela palavra de Deus e pela oração". – 1Tm 4:5.
O primeiro parâmetro de avaliação sobre o uso de alimentos é a palavra de Deus. No tempo de Paulo, a Palavra de Deus era o Velho Testamento. Portanto, se conclui que Deus não alterou os Seus conceitos. O segundo parâmetro de avaliação é a oração. Poderia a oração de um ser humano mudar os conceitos de Deus? Então teríamos um Deus sem conceitos definidos. O apóstolo João, companheiro de Paulo, declara que a oração será ouvida se ela se harmonizar com, a vontade de Deus. (1Jo 5:14). A vontade de Deus é que nos harmonizemos com a Sua santidade. "Sejam santos, porque eu sou santo". - Lv 11:44. Na visão de Pedro, ele explica seu significado: "Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que nos tinha dado quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu para pensar em opor-me a Deus?". – At 11:17 – Nova Versão Internacional. Pense: "Mas Deus me mostrou que eu não deveria chamar impuro ou imundo a homem nenhum". – At 10:28 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Vocês farão separação entre o impuro e o puro, entre os animais que podem ser comidos e os que não podem ". – Lv 11:47 - Nova Versão Internacional.
Quarta-Feira, 16/6/2010 - › ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA "A natureza protestará contra toda transgressão das leis da vida. Ela suporta os abusos até onde pode; mas finalmente vem a retribuição e recai tanto sobre as faculdades físicas como sobre as mentais. Nem finda com o transgressor; os efeitos de sua tolerância são vistos em sua descendência, e o mal se transmite de geração a geração". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 120. Esta declaração é uma revelação de Deus à Sua mensageira. Atentemos o que diz alguém que estudou essas leis: "Conclui-se de tudo isto que os efeitos de um regime desregrado são cumulativos, e que, se parece convir a uma geração, não será do mesmo modo para as seguintes. Não se deve, pois, acreditar que um regime aparentemente inofensivo num adulto não produzirá, no futuro, perturbações graves e sérias nos seus filhos e nos seus netos". – A Saúde Pela Alimentação, pág. 48. De sua experiência a Sra. White declara: "Minha saúde é boa. Excelente o apetite. Verifico que, quanto mais simples a comida, e quanto menos variedades eu como, mais forte eu me sinto". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 490. É idéia corrente que, para obter energia, força, é preciso comer bastante e uma série de misturas, para obter todos os elementos nutritivos. Nada mais errado.
O segredo da saúde é o bom sangue e este é tanto mais puro quanto mais simples a alimentação. Não havendo muitas variedades de misturas, a digestão é perfeita. As toxinas, inimigas da saúde, não encontram ambiente para a sua formação. O organismo tem saúde e energia, porque a vida está no sangue. Pense: "Quanto mais ativa a circulação, tanto mais livre estará o sangue de obstruções e impurezas". – Medicina e Salvação, pág. 106.
Desafio: "Saúde perfeita requer prefeita circulação". – A Ciência do Bom Viver, ´pág. 251.
Quinta-Feira, 17/6/2010 - › ALIMENTAÇÃO HOJE Deus continua o mesmo; o ser humano continua o mesmo; as leis e os princípios que orientam sobre o cuidado de nosso corpo para gozar boa saúde, continuam os mesmos. Surpreende que mesmo entre estudiosos não crentes nas Escrituras, encontrar explicações antigas sobre o funcionamento destas leis. Contudo, ficamos perplexos ao verificar que a difusão de leis tão importantes é muito limitada. Em verdade, já nos habituamos tanto a violar estas leis, como o beberrão está apegado ao vício da pinga, e não nos apercebemos de males sem conta advindos de sua transgressão. É de lamentar que, como povo, tendo abundante luz, sejamos grandemente ignorantes e negligentes em relação ao que mais deveria interessar-nos para benefício nosso, nesta terra.
Bem poucos compreendem a abarcante extensão dos princípios de reforma pró-saúde. Estes princípios não se limitam apenas em deixar de usar as carnes escrituristicamente declaradas limpas, mas envolvem todos os nossos hábitos alimentares, considerando os alimentos em si, sua combinação nas refeições, bem como a moderação no alimentar-nos. "É possível comer imoderadamente, mesmo em se tratando de alimentos saudáveis. Não se infere que por haver abandonado o uso de produtos dietéticos danosos pode a pessoa comer o que bem lhe aprouver. Comer em demasia, não importa qual seja a qualidade de alimento, obstrui a maquinaria viva, e assim, embaraça seu trabalho". - Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 131. Pense: "A falta de cuidado pela maquinaria viva é um insulto ao Criador. Há regras divinamente indicadas que, se observadas, livrariam os seres humanos de enfermidades e morte prematura". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 16. Desafio: "Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?" - 1Co 6:19 – Nova Versão Internacional.
Sexta-Feira, 18/6/2010 - › ESTUDO ADICIONAL Deus criou e redimiu o homem para grandes propósitos. Certamente um dos maiores está expresso nos seguintes textos: "Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, ,glorificai a Deus no vosso corpo" "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus". - Co 6:19 e 20 e 10:31 – Almeida Revista e Atualizada. Viver em harmonia com os princípios de saúde para que glorifiquemos a Deus em nosso corpo, é muito mais importante do que muitos de nós imaginamos. Um pensamento assombroso é lançado à nossa mente: Não seremos tirados deste mundo enquanto não realizarmos esta obra. "É Seu desígnio que o grande assunto de reforma da saúde seja agitado, e a mente do público profundamente estimulada a investigar; pois é impossível a homens e mulheres, com todos os seus hábitos pecaminosos, destruidores da saúde e enervadores do cérebro, discernir a sagrada verdade, pela qual são santificados, refinados, elevados e tornados aptos para a associação com os santos anjos celestiais no reino da glória". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 70. Este é o solene dia que santos e profetas almejaram ver. É o dia em que o Senhor proclamará através de nossa vida, a justiça, a sabedoria e o amor de Suas leis. "Santificai-vos, porque ... o Senhor fará maravilhas no meio de vós". – Js 3:5 – Almeida Revista e Atualizada. A segura promessa de vitória é feita a quem tomar sua decisão: "Deus nos tem dado grande luz, e se andamos nesta luz, veremos Sua salvação". - Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 40
Pense: "Fui incumbida de dirigir uma mensagem a todo o nosso povo no tocante a reforma do regime alimentar. ... É esta uma obra que tem de ser feita antes que o povo de Deus possa ser apresentado diante d'Ele perfeito". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 36. Desafio: "No comer, no beber e no vestir, todos temos uma direta contribuição para com o nosso progresso espiritual". – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pag. 57.
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Conheça o autor |  | Pr. Albino Marks Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB. |
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