Satanás, porém, continua infiltrando calúnias contra o caráter de Deus. "Se é bom - dizem alguns - por que castiga e destrói?" "Se é justo - dizem outros - por que permite que o pecado continue?" Mas a Santa Bíblia esclarece ambos os pontos. O Senhor "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( II São Pedro 3:9 ). Ao mesmo tempo diz: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te" ( Apocalipse 3:19 ). Finalmente, esgotados os recursos que conduzem ao arrependimento, em um ato de misericórdia, e por amor de Sua justiça, Deus terá de fazer Sua "obra estranha" ( Isaías 28:21 ), destruindo aos que escolheram viver à margem dos princípios que imperarão no reino eterno (porque Deus é tão justo e misericordioso que respeita o livre-arbítrio e terá que permitir que os rebeldes colham as consequências da decisão que fizeram). Podemos falar de dois momentos em que o amor se expressará na estranha linguagem do castigo: antes do milênio e depois do milênio.