terça-feira, 31 de agosto de 2010

Redenção para judeus e gentios

Redenção para judeus e gentios

Minha esposa realmente gosta de animais. Seus favoritos são os cachorros. Ela odeia vê-los maltratados e negligenciados. Cerca de um mês atrás, ela ligou para mim no serviço e disse: "Não fique bravo comigo, mas…" Ela havia encontrado uma cachorrinha perambulando pela estrada perto de nossa casa. Como não queria que ele fosse atropelado por um carro, ela a recolheu.
Tentamos encontrar um bom lar para a cachorrinha. Levei-a à Sociedade Protetora dos Animais para que pudesse ser adotada, mas eles não a receberam porque nós vivíamos fora dos limites da cidade. Minha esposa tentou dá-la para alguém, e a certa altura pensou que havia encontrado um bom lar para ela. Mas as pessoas não eram muito responsáveis e chegamos ao consenso de que elas não estavam preparadas para ter um cachorro, especialmente um filhotinho. Minha esposa havia dado à cachorrinha o nome de Lily. E, portanto, agora temos três cachorros em vez de só dois.
A princípio, não fiquei tão entusiasmado em ter outro cachorro, mas ela é engraçadinha. Posso dizer que minha esposa a considera especial. Lily parece ser mestiça com a raça Border Collie, e esperamos que ela fique de tamanho médio, como os outros cachorros que temos. Mas embora minha esposa ame cachorros, ela não teria levado simplesmente qualquer cachorro para casa. Há certas raças que, conquanto teríamos feito de tudo para salvar, não teriam ficado em nossa casa como membros permanentes da família. Cachorros de raça muito pequena ou de raça grande e agressiva não teriam recebido esse chamado especial.
A redenção de Deus é para todos – judeus e gentios – mas Seu chamado especial é apenas para alguns. Nesta semana, estudemos Romanos 9 com mente e o coração abertos.

Ele escolheu os israelitas e Se revelou a eles (Êx 19:6). Planejou que eles se tornassem uma nação modelo e assim atraíssem outras nações para o verdadeiro Deus. Era Seu propósito que a revelação de Seu caráter, por intermédio de Israel, fosse o meio pelo qual o mundo seria atraído a Ele. Pelo ensino do serviço sacrifical, Cristo deveria ser levantado diante das nações, e todos os que olhassem para Ele viveriam. Com o crescimento do número dos israelitas, com o crescimento de suas bênçãos, eles deveriam aumentar suas fronteiras até que Seu reino alcançasse o mundo.

 1. Que diz Paulo sobre a fidelidade de Deus em meio aos fracassos humanos? Rm 9:1-12
Gary Case – Baton Rouge, EUA

FONTE: http://novotempo.com/codigoaberto/2010/08/28/redencao-para-judeus-e-gentios/

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 10 – 3º Trimestre 2010 (28 de Agosto a 03 de Setembro)


 

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 10 – 3º Trimestre 2010 (28 de Agosto a 03 de Setembro)

 

Comentário: Gilberto G. Theiss

 

SÁBADO, 28 DE AGOSTO

Redenção para Judeus e Gentios

 

 

"Logo, te Ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem Lhe apraz" (Rm 9:18).

 

Como está escrito: "Amei Jacó, porém Me aborreci de Esaú.... Pois Ele diz a Moisés: Terei misericórdia ...Compadecer-Me-ei de quem Me aprouver ter compaixão" (Rm 9:13,15 Citado na lição).

 

"Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mt 22.14). Muitos questionam o livre arbítrio concedido por Deus diante de textos como estes. Como poderíamos entender o livre arbítrio concedido a todos humanos, quando a Escritura nos orienta que nem todos são escolhidos? A escolha e a rejeição da parte de Deus não poderia ser uma quebra deste princípio?

 

De fato, muitos são chamados, e vou mais além, creio que na verdade todos são chamados, velhos, crianças, jovens, adolescentes, adultos, brancos, negros, enfim, todos, mas infelizmente somente poucos são escolhidos, porque são poucos os que aceitam e escolhem a Cristo verdadeiramente. A escolha de Deus, é resultado da própria escolha humana. Deus chama todos, mas somente são escolhidos, os que se escolhem para Deus.

 

DOMINGO, 29 DE AGOSTO

A preocupação de Paulo

(Rm 9.1-12)

 

"e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel" (Ex 19.6).

 

No Antigo Testamento, Deus havia se revelado ao povo de Israel de maneira surpreendente e milagrosa. Portanto, ao se tornarem uma nação modelo, representante do caráter de Deus, deveriam levar as boas novas aos povos apresentando a salvação no cordeiro que tira o pecado do mundo. Eles deveriam alcançar as nações vizinhas com o evangelho (Is 56:7; 66:18-21; Za 8:22-23; Is 2:2-3), apresentando a redenção eterna através do messias que viria. Infelizmente o povo falhou ao deixar de representarem o caráter de Deus e por transformar o plano de Deus de salvação pela graça em salvação pelas obras (Ex 19:8; 24:3,7; Rm 9:31-32).

 

Embora o povo de Israel tenha falhado em cumprir os propósitos de Deus, Paulo esclarece em Romanos 9 que eles não haviam falhado completamente. Deus sempre foi muito seletivo procurando manter Sua promessa, mesmo em detrimento da maioria. Nem todos da semente de Abraão foram contados entre os descendentes das promessas de Abraão. Nem todos que viessem das entranhas de Isaque e Jacó seriam descendentes da promessa. Entretanto, sempre houve um remanescente, mesmo sendo poucos, a promessa e os planos de Deus alcançaram seus propósitos. O mesmo podemos dizer da igreja hoje, pois nem todos que são Adventistas serão selados no dia do selamento, mas isto não significa que Deus não conseguirá cumprir seus propósitos com esta igreja. Mesmo sendo poucos, Deus ainda é capaz de cumprir Seus grandes propósitos com a pequena minoria.

 

Assim foi com o povo de Israel e assim será com a igreja nos últimos dias. A linhagem ou herança, não garantem a salvação. Desta mesma forma, possuir o nome no livro da igreja, também não garante absolutamente nada em termos savíficos. É a fé, fé que opera por amor, que revela os que são verdadeiramente  "filhos da promessa" (Rm 9:8).

 

 SEGUNDA, 30 DE AGOSTO

Eleitos

 

"Como está escrito: Amei a Jacó e aborreci a Esaú. Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum. Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão" (Rm 9:13-15).

 

Romanos 9 não apresenta a salvação de modo individual. Isto é de máxima importância para não cairmos no erro da predestinação. Se observarmos o contexto bíblico da vida, aceitação de Jacó e rejeição a Esaú, perceberemos que as escolhas e bênçãos outorgadas por Deus a nós, dependem em muito, de maneira muito especial, à reação que teremos diante de Seu chamado. Como é apresentado nos versos 14 e 15, não é somente nós que temos direitos de escolhas, Deus também tem as suas escolhas, e geralmente elas se apresentam na medida e forma em que reagimos diante do chamado de Deus. Imagine que você tenha feito algumas promessas aos seus filhos, mas estas promessas foram feitas sob a condicionalidade de suas atitudes. Se eles tirarem boas notas na escola e se comportarem bem nas aulas, passando de ano, ambos ganhariam uma linda bicicleta. Mas, ao chegar no fim do ano, apenas um dos filhos passara de ano. De maneira justa, você como pai, faz sua própria escolha, ou seja, escolhe cumprir sua promessa dando a bicicleta apenas para ao que passou de ano, enquanto que o outro, de maneira diferente, não recebeu o cumprimento da devida promessa.

 

Deus amou Jacó no sentido de ter outorgado a ele o direito de cumprir papéis específicos especialmente nos aspectos espirituais. Esaú recebeu o aborrecimento de Deus, porque deixou de cumprir determinados quesitos necessários. Querendo ou não, a lei da causa e efeito é válida, mesmo nos aspectos espirituais. Os perdidos serão achados em falta, porque de alguma forma rejeitaram viver em conformidade com os valores do evangelho eterno, enquanto que outros, mesmo ao custo de sacrifícios pessoais, fizeram de tudo para que o amor de Deus e Seus princípios pudessem ser uma realidade em suas vidas. Não tem como uma pessoa chegar a posição de chefe em uma empresa, quando ele não veste a camisa da empresa. E ainda correrá sérios riscos de ser despedido, caso faço mal uso de suas funções na empresa.

 

 TERÇA, 31 DE AGOSTO

Mistérios

 

(Rm 9.17) "Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra."

(Rm 9.18) "Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece."

(Rm 9.19)" Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?"

(Rm 9.20) "Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?"

(Rm 9.21) "Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?"

(Rm 9.22) "E que direis, se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;"

(Rm 9.23) "para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória,"

(Rm 9.24) "os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?"

 

"Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:8-9).

 

Deus, em Seu trato com o Egito, tinha como objetivo apresentar quem de fato era o verdadeiro Deus. As dez pragas derramadas tinham como objetivo anular os dez principais deuses adorados por aquele povo.

 

O objetivo maior era que o povo abandonasse seus ídolos para se achegarem ao único Deus existente e verdadeiro. É claro que a maioria, assim como faraó, já haviam feito suas escolhas, e o fato de Deus ter endurecido o coração de Faraó (Retirado dele o Espírito Santo), é uma evidência clara de sua rejeição. Além do mais, Faraó resistiu até o limite o pedido de Moisés para que o povo tivesse liberdade de adorar o Deus verdadeiro fora dos muros do Egito.

 

Infelizmente, nem todos são constituídos como vasos para honra, muitos se tornam vasos para desonra. Mas, embora não consigamos entender muitas coisas, uma entre tantas podemos. As escolhas partem de nós, pois somos nós mesmos que tomamos as decisões para o bem ou para mal. Faraó é um exemplo disto, pois resistiu até o fim aos apelos de Deus. Viu suas divindades sendo deitadas por terra, presenciou os milagres de Deus diante de seus olhos e por fim, sucumbiu-se diante de suas escolhas erradas. O mesmo pode acontecer conosco hoje. A graça abundante e a presença do Espírito Santo ainda se faz presente em nossa vida. Mas Deus não força nós o escolhermos, esta escolha precisa partir de nós. Assim como os Egípcios precisavam abandonar seus deuses, assim nós precisamos nos abster dos nossos, aqueles que tanto criamos ao endurecer nosso coração.

 

QUARTA, 01 DE SETEMBRO

Ammi: "Meu Povo"

 

Rm 9.25 Como diz ele também em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada à que não era amada.

Rm 9.26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; aí serão chamados filhos do Deus vivo.

Rm 9.27 Também Isaías exclama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.

Rm 9.28 Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, consumando-a e abreviando-a.

Rm 9.29 E como antes dissera Isaías: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, teríamos sido feitos como Sodoma, e seríamos semelhantes a Gomorra.

 

Oséias com seu casamento nem um pouco amistoso é mencionado na carta de Paulo. O objetivo do apóstolo é mostrar a relação existente entre o povo de Israel com o paganismo. Assim como Oséias se juntara a uma prostituta, o povo de Israel também havia se juntado com deuses estranhos. Os filhos de Oséias receberam nomes que os caracterizavam, como um povo idólatra. Naquele tempo as crianças recebiam de seus pais nomes característicos. Podia-se conhecer muito bem uma pessoa por seu nome, pois era nesta essência que o caráter, característica ou geração das pessoas podiam ser conhecidas. No caso de Oséias não foi diferente, podemos ver esta tradição bem destacada na terceira criança quando ela recebe o nome de Loammi (Os 1:9), que significa "não meu povo". Entretanto, Oseias predisse que depois da maldição ou castigo, viriam as bênçãos, pois Deus restabeleceria sua fortuna, removeria todos os seus ídolos para refazer com o povo a aliança (Os 2:11-19).

 

Com esta relação reconstruída, Loammi não mais seria chamado desta maneira, mas passaria a ser chamado Ammi que significa "Meu povo". Paulo, falando a respeito dos laços refeitos entre Deus e o povo, reclamaria novamente os povos, de seus filhos (Rm 9:26). Hoje todos nós somos Ammi, ou seja, povo de Deus. Graças ao bom Deus que uma descendência fora deixada, pois se assim não fosse, teríamos sido feitos como Sodoma e Gomorra (Rm 9:29). Todavia, nem todos dentre o povo de Deus permanecerão firmes até o fim. "Ainda que o número do povo de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo" (Rm 9:27). Se trouxermos para os nossos dias esta predição, e se os números e as profecias não falharem, muito, mesmo dentre nós, não  permanecerão firmes ao lado da verdade. A este respeito escreveu Ellen White:

 

"Permanecer ao lado da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões; esta será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia e lealdade de sua traição" (I TS, p.32).

 

Mas Deus é maravilhoso e está sempre atento ao nosso arrependimento e desejo de perdão. Não dispensará absolutamente nenhuma alma sincera que se achegue a ele com humildade e desejo de salvação.

 

QUINTA E SEXTA, 02 E 03 DE SETEMBRO

Tropeçando

 

Rm 9.30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé.

Rm 9.31 Mas Israel, buscando a lei da justiça, não atingiu esta lei.

Rm 9.32 Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço;

Rm 9.33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço; e uma rocha de escândalo; e quem nela crer não será confundido.

 

Os Israelitas haviam transformado o plano da salvação em salvação pelas obras (Ex 19:8; 24:3,7; Rm 9:31-32), e Paulo, enfatizou com muita veemência, que eles buscaram apenas a lei da justiça. Agora, tendo a oportunidade de reconhecer o verdadeiro papel da graça, muitos a desperdiçavam preferindo seguir suas próprias conclusões legalistas do que a fé. Neste caso, como citado no verso 32 e 33, Cristo acabou sendo para eles uma pedra de tropeço por não preencher os requisitos mínimos esperados. Esta falsa impressão e compreensão os levara a uma confusão salvífica. Entretanto, os gentios não tiveram o mesmo problema, pois, eles não olhavam para a justiça como meios de alcance humano, na verdade entenderam bem, que a justiça vem pela fé somente.

 

Parece que a história não mudou muito desde aqueles tempos. Em nossos dias, ainda existem pessoas, que, como os Judeus antigos, buscam viver sob o fardo do legalismo ou do perfeccionismo. Misturam Justificação com Santificação e por fim acabam criando uma teologia salvífica extremamente confusa. A Justificação e a Santificação não podem ser lançadas ao liquidificador para serem batidas juntas. Cada um tem o seu devido lugar na teologia. Toda e qualquer salvação, não depende da guarda da lei, não dependem de nossa obediência. Salvação é um dom que não merecemos, e se não merecemos, não há absolutamente nada que possamos fazer para possuir algum crédito salvífico. Tudo vem de Cristo, pela fé é que as coisas acontecem, pela fé é que nossa obediência deve se tornar vitalícia, pela fé é que nossas obras devem surgir e produzir frutos.

 

Reflexão

Há uma eleição de indivíduos e de um povo. A única eleição encontrada na Palavra de Deus, em que alguém é escolhido para a salvação. Muitos têm olhado para o fim, pensando terem sido certamente eleitos para a glória celestial; mas não é esta a eleição que a Bíblia revela. As pessoas são escolhidas para efetuar sua salvação com temor e tremor. São escolhidas para envergar a armadura, para pelejar a boa peleja da fé. São escolhidos para usar os meios que Deus colocou ao seu alcance para lutar contra todo desejo profano, enquanto Satanás executa o jogo da vida pela sua destruição. São escolhidos para vigiar em oração, para examinar as Escrituras, e evitar entrar em tentação. São eleitos para ter fé continuamente, eleitos para ser obedientes a cada palavra que procede da boca de Deus, para que não sejam apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra. Essa é a eleição bíblica" (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 453, 454).

"Nenhum espírito finito pode compreender completamente o caráter ou as obras do Ser infinito. Pelas nossas pesquisas, não podemos encontrar Deus. Para os espíritos mais fortes e mais altamente educados, assim como para os mais fracos e ignorantes, aquele Ente santo deverá permanecer revestido de mistério. Mas conquanto 'nuvens e obscuridade [estejam] ao redor dEle, justiça e juízo são a base do Seu trono' (Sl 97:2). Podemos compreender Seu trato para conosco a ponto de discernir a misericórdia ilimitada unida ao infinito poder. É-nos dado compreender tanto de Seus propósitos quanto somos capazes de abranger; para além disto podemos ainda confiar naquela mão que é onipotente, naquele coração repleto de amor" (Ellen G. White, Educação, p. 169).

 

 Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade de Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: altoclamor@altoclamor.com

 

Postado por Gilberto Theiss

 

FONTE: http://gilbertotheiss.blogspot.com/

Comentário da Lição 10 - Redenção para judeus e gentios - Escola no Ar

3º Trimestre de 2010 - A Redenção em Romanos
Comentário da Lição 10 - Redenção para judeus e gentios

 imprimir 
Sábado, 28/8/2010 - › INTRODUÇÃO –

" Logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece quem Lhe apraz". – Rm 9:18

Uma coisa é chamar homens para realizar o trabalho como mensageiros de Deus, outra coisa é apresentar o plano de salvação para todos os homens. Deus chamou Abraão para, a partir dele, formar um povo Seu. Chamou Moisés para libertar Seu povo da escravidão egípcia. Separou a tribo de Levi para atuar nos serviços do santuário. Ao longo dos séculos chamou homens e mulheres para o ministério profético. São escolhas de inteira competência de Deus.

Através do profeta Jeremias, Deus pronuncia Seu direito de escolha: "Eu vou lhes dar pastores verdadeiros, que pensam e sentem como Eu. Eles vão guiar todos vocês com sabedoria e inteligência." - Jr 3:15 – Bíblia Viva.

O verdadeiro mensageiro de Deus não é uma escolha própria, mas é um chamado divino. Em algum momento, o homem sente o chamado para a tarefa do ministério para a causa de Deus. Escolhido e chamado por Deus, passa a ser controlado e instruído pelo Espírito Santo para o desempenho de sua tarefa como atalaia e guia do rebanho, desempenhando seu trabalho "com sabedoria e inteligência", segundo o coração de Deus. 

A oportunidade de salvação é oferecida gratuitamente a todos os homens e mulheres. Todos pecaram e caíram sob a escravidão do inimigo de Deus. Mas, Deus, que criou o homem para a Sua glória, (Is 43:7), tanto amou este homem que proveu Seu plano de amor, justiça e graça, para resgatá-lo da escravidão do pecado. A dádiva é oferecida a todos, a decisão de aceitá-la é da escolha de cada um."Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus". – Gl 3:28 – Nova Versão Internacional.

Pense: "Deles é a adoção de filhos; deles é a glória divina, as alianças, a concessão da Lei, a adoração no templo e as promessas. Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre! Amém". – Rm 9:4 e 5 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Então o Senhor disse a Abrão: 'Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei '".– Gn 12:1 – Nova Versão Internacional.



Domingo, 29/8/2010 - › A PREOCUPAÇÃO DE PAULO

Deus em Sua aliança, fez as promessas a Abraão e ao seu descendente que é Cristo. Prometeu para Abraão, "De ti farei uma grande nação". Gn 12:2. Acrescentou ainda: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra".- v. 3. O plano de Deus com Abraão era estabelecer um povo que de tal modo vivesse os princípios do caráter divino, que todas as nações seriam atraídas a Ele. Para isto colocou-os no centro do mundo conhecido naquele tempo. "Eu a havia situado no meio das nações, com outras terras em torno dela". - Ez. 5:5 – Tradução Ecumênica da Bíblia. 

As boas novas da salvação deviam espalhar-se como as ondas do mar, atingindo os seus limites. No entanto, Israel em vez de irradiar a beleza da santidade de Deus, foi influenciado pelas práticas abomináveis dos outros povos.

Foi durante os reinados de Davi e Salomão que Israel viveu o período mais glorioso das mensagens dos símbolos. O plano da salvação como uma dádiva da graça de Deus, inundava o coração dos israelitas e o brilho dessa glória deslumbrava a todos os povos. A rainha de Sabá quando compreendeu o significado da mensagem do "holocausto que oferecia na casa do Senhor ficou como fora de si". – 1Rs 10:5 – Almeida Revista e Atualizada.

"Que Deus é tão grande como o nosso Deus?" – Sl 77:13 – Almeida Revista e Corrigida. A comunicação da mensagem de um Deus que perdoa por amor, oferecendo graça, justificação e reconciliação na gloriosa promessa de um substituto inocente, em contraste com a busca do favor de deuses irados, por meio de obras penitentes e angustiantes, tocava profundamente o pensamento pagão.

Pense: "Noutras palavras, não são os filhos naturais que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendência de Abraão". – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo". – Gl 3?:16 – Almeida Revista e Atualizada.



Segunda-Feira, 30/8/2010 - › ELEITOS

Falhou Deus com o Seu plano de uma nação-igreja para alcançar todos os povos? Certamente não. Mas, lamentavelmente a seqüência dos acontecimentos demonstra que a nação-igreja falhou nesta gloriosa tarefa. Os poderes das trevas atuaram com tal força sedutora sobre os depositários das boas novas, que envolvidos pelos sofismas do engano deixaram de cumprir a grande missão de proclamar o plano redentor de Deus. 

O concerto feito com Abraão tinha por base a firme e decidida fé nas promessas divinas: "Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça". - Gn 15:6 – Nova Versão Internacional. 

Também foi firmado sobre a fidelidade na observância da lei de Deus: "Farei uma aliança entre Mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente... Porque Abraão obedeceu a Minha palavra, e guardou os Meus mandados, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as Minhas leis". - Gn 17:2 e 26:5 – Almeida Revista e Atualizada. 

Esta é a base que gera filhos espirituais a Abraão. Assim aconteceu enquanto a nação-igreja viveu e proclamou o plano divino de salvar pecadores por amor e por graça. Assim acontece com a igreja-nações, enquanto permanece leal em viver e proclamar a mesma verdade. 

Quando o instrumento chamado para cumprir a missão em proclamar o plano redentor de Deus, falha, Ele tem todo o direito de rejeitar esse instrumento. É Deus injusto nesse modo de agir? Certamente não. Ele chama e capacita. Não havendo a resposta adequada, a missão é transferida para outro. Assim aconteceu com o dom profético na Igreja remanescente.

Em relação ao plano da salvação, é para todos. Em havendo a rejeição da oferta de Deus, o próprio convidado desqualifica-se a si mesmo para receber a dádiva.

Pense: "Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má – a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama – foi dito: 'O mais velho servirá ao mais novo'". – Rm 9:11 e 12 – Nova Versão Internacional. 

Desafio: "Maldito o que faz com negligência o trabalho do Senhor!" – Jr 48:10 – Nova Versão Internacional.



Terça-Feira, 31/8/2010 - › MISTÉRIOS

"Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Soberano, o Senhor. Ao contrário, acaso não me agrada vê-los desviar-se dos seus caminhos e viver?" – Ez 18:23 – Nova Versão Internacional.

Se Deus não tem prazer na morte de ninguém, entendamos, morte de condenação, como entender a argumentação de Paulo nos versos do tema de hoje? Paulo esclarece no verso 22:"E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos de sua ira, preparados para a destruição". – Nova Versão Internacional. 

Deus enviou José para o Egito como seu mensageiro para influenciar Faraó e toda a nação no sentido de abandonar a confiança no falso sistema de adoração. Operou maravilhas em favor do Egito sob a liderança de José. Ainda que por algum tempo reconhecessem a grandeza do Deus Criador e Mantenedor, não se submeteram a Ele. 

Depois da morte de José, viram em seus beneficiários, inimigos perigosos e os submeteram a mais cruel escravidão. O Faraó e seus súditos estavam agindo sob a liderança de Satanás. Que mais Deus poderia esperar? Quando a rejeição de Deus é um ato concreto e definido, Ele passa a"realizar sua obra, obra muito estranha, e cumprir sua tarefa, tarefa misteriosa". – Is 28:21 – Nova Versão Internacional;. 

Por outro lado, Deus faz isto"para tornar conhecidas as riquezas de sua glória aos vasos de sua misericórdia, que preparou de antemão para glória". – Rm 9:23 – Nova Versão Internacional.

Paulo termina seu argumento para dizer que Deus exerce Sua Soberania para chamar mensageiros tanto dentre os judeus como dentre os gentios. A salvação não é privilégio de um povo, mas de todos os povos. Entre os povos Ele está em busca de mensageiros que glorifiquem Seu nome cumprindo a missão confiada.

Pense: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que toldos cheguem ao arrependimento". – 2Pe 3:9 Almeida Revista e Atualizada.

Desafio: "Ou seja, a nós, a quem também chamou, não apenas dentre os judeus, mas também dentre os gentios". – Rm 9:24 – Nova Versão Internacional.



Quarta-Feira, 1/9/2010 - › AMMI: "MEU POVO"

Não podemos esquecer que Paulo está escrevendo uma mensagem para os membros da igreja nascente, estabelecida por Jesus, começando com os Seus discípulos. 

A visão espiritual do escolhido povo de Deus, estava completamente obscurecida e mergulharam em um formalismo religioso, despojado do poder de Deus. Julgando-se os únicos amados de Deus, não compreendiam que ao rejeitar a Cristo como o Messias prometido, perderam sua posição de filhos favorecidos. Não compreendendo as grandes verdades ensinadas pelos serviços do santuário, o formalismo religioso vedara-lhe os olhos da fé. "Veio para o que era Seu, e os seus não O receberam". - Jo 1:11. Não houvera isto acontecido e a vinda do Messias teria sido recebida e aclamada na mais indescritível explosão de alegria. 

Paulo, demonstrando a Soberania de Deus, declara com base na mensagem do profeta Oséias, que Deus pode chamar filhos de onde Ele queira fazê-lo. João Batista fizera declaração semelhante:"Não pensem que vocês podem dizer a si mesmos: 'Abraão é nosso pai'. Pois eu lhes digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão". – Mt 3:9 – Nova Versão Internacional. 

Paulo encerra sua argumentação sobre a Soberania e eleição de Deus: "Qual a conclusão? Esta: pagãos que não procuravam a justiça a obtiveram,... enquanto Israel,... não acertou com a lei... Eis que Eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, um rochedo que faz cair; mas quem crer nele não será confundido". - Rm 9:30-33 – Tradução Ecumênica da Bíblia. 

Aquele que se tornou a esperança da glória dos pagãos, tornou-se a pedra de tropeço dos israelitas.

Pense: "Como ele diz em Oséias: 'Chamarei 'meu povo' a quem não é meu povo; e chamarei 'minha amada' a quem não é minha amada'". – Rm 9:25 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "E este evangelho do Reino será, pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim". – Mt 24:14 - Nova Versão Internacional. 



Quinta-Feira, 2/9/2010 - › TROPEÇANDO

Fizeram os líderes dos israelitas, da lei das cerimônias o grande justificador e disto temos evidências claras e sobejas. Notemos este argumento em Atos 13:39: "... não pudestes ser justificados pela lei de Moisés". Encontramos Paulo em Antioquia discutindo com os judeus e provando-lhes não haver justificação nas práticas rituais em si, sem exercer fé no Único justificador. Apresenta a Cristo como único e supremo justificador: "E, por meio dEle, todo o que crê é justificado...". - At 13:39 – Almeida Revista e Atualizada. 

Aos Hebreus Paulo declara que as cerimônias típicas praticadas depois da cruz, são obras mortas ou cerimônias que não adiantam nada. Não justificam a ninguém. No entanto, o Justificador já assumiu o lugar do pecador e tornou-se o centro vivo em Quem se centraliza a fé. A fé dos que viveram antes da cruz e necessitaram das cerimônias. A fé dos que vivem depois da cruz e não precisam das cerimônias.

Em sua carta aos Romanos, Paulo coloca em confronto a busca da justificação pela prática de ritos que se tornaram vazios e a fé no Único e real justificador: (Leia em Pense) 

Eis o grande problema espiritual de Israel: deturpou a compreensão dos ritos e símbolos, perdeu a fé na graça de Deus, para a qual os símbolos apontavam, e buscou alcançar justiça pela prática de obras, aparentemente boas em si, mas que não possuíam nenhum poder para perdoar e justificar. Os pagãos que não possuíam os ritos e símbolos para orientar a sua experiência espiritual, quando receberam a Boa Nova da justiça pela fé em Cristo, nEle creram e não foram confundidos. Sabiam em Quem estavam depositando a sua fé. Aquele que se tornou a esperança da glória dos pagãos, tornou-se a pedra de tropeço dos israelitas.

Pense: "Qual a conclusão? Esta: pagãos que não procuravam a justiça a obtiveram - falo da justiça que vem da fé -, enquanto Israel, que procurava uma lei que pudesse alcançar-lhe a justiça, não acertou com a lei. Por quê? Porque esta justiça, eles não a esperavam da fé, mas pensavam obtê-la das obras. Esbarraram na pedra de tropeço, segundo o que está escrito: Eis que Eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, um rochedo que faz cair; mas quem crer nele não será confundido". - Rm 9:30-33 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Desafio: "Se isso é assim, imaginem então quanto maior ainda é o poder do sangue de Cristo! Por meio do Espírito eterno ele se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus. E o seu sangue nos purifica por dentro, tirando as nossas culpas; assim podemos servir ao Deus vivo, pois já não praticamos cerimônias que não adiantam nada". Hb 9:14 – Bíblia na Linguagem de Hoje.



Sexta-Feira, 3/9/2010 - › ESTUDO ADICIONAL

Paulo ainda continua descrevendo a falta de compreensão dos seus compatriotas do plano da salvação: (Leia em Pense).

Em verdade praticavam os ritos com o maior fervor e zelo mas, faltava-lhes o correto conhecimento de todas as práticas. Degenerando o serviço religioso em formalidades vazias, perderam de vista o centro do plano da salvação e o centro de todas as cerimônias - Cristo. O fim da lei é Cristo, declara Paulo, ou seja, todo o sistema ritual conduzia a Cristo, o único que tinha poder para justificar e justiça para comunicar "a todo homem que crê".

A deturpação do plano da salvação pela graça de Deus mediante a fé em Cristo, através de símbolos, conduziu os judeus à busca da justificação nas mais variadas práticas que pudessem ser contabilizadas como mérito: dando esmolas (Mat. 6:2), fazendo orações públicas (v. 5), observando prolongados jejuns (v. 16), lavando as mãos freqüentemente (Mat. 15:2), detalhando obrigações do dia de sábado, praticando"todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens". - Mat. 23:5. Muitas destas obras que praticavam com o objetivo para obter méritos diante de Deus, nem mesmo constavam da lei das cerimônias. Como declara Paulo, "procuravam uma lei para estabelecer a sua própria justiça".

Neste argumento de Paulo, além de condenar a prática de símbolos e ritos como meio de obter justiça, pode divisar-se uma referência ao Talmude, que trazia as mais desconcertantes normas em relação à conduta para apresentar méritos e recomendar-se como justo e digno da aceitação divina.

Pense: "Pois eu sou testemunha, eles têm zelo por Deus, mas é um zelo que não é iluminado pelo conhecimento, desconhecendo a justiça que vem de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, eles não se submeteram à justiça de Deus. Pois o fim da lei é Cristo, para que seja dada a justiça a todo homem que crê".- Rm 10:2-4 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Desafio: "Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente a todos os que o invocam, porque 'todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". – Rm 10:12 e13 – Nova Versão Internacional.



Conheça o autor
Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

© Escola no Ar 2001-2008 • Todos os direitos reservados 
Coordenação › Wanderley Gazeta • Projeto gráfico › Rodrigo Matias

Comentario da Lección 10 - Redención Para Judíos y Gentiles - "La Escuela en el Aire" (Escola no Ar)

3to Trimestre del 2010 - La Redención en Romanos
Comentario da Lección 10 - Redención Para Judíos y Gentiles

 imprimir 
Sabado, 28/8/2010 - › Redención para Judíos y Gentiles

"De manera que de quién quiere, tiene misericordia, y al que quiere endurecer, endurece" –Romanos 9:18.

INTRODUCCIÓN – Una cosa es llamar hombres para realizar el trabajo como mensajeros de Dios, otra cosa es presentar el plan de salvación para todos los hombres. Dios llamó a Abrahán para que a partir de él formase un pueblo suyo. Llamó a Moisés para libertar a su pueblo de la esclavitud egipcia. Separó la tribu de Levi para actuar en los servicios del santuario. A lo largo de los siglos llamó hombres y mujeres para el ministerio profético. Son elecciones de entera competencia de Dios.

A través del profeta Jeremías, Dios pronuncia su derecho de elegir: "Les daré *pastores que cumplan mi voluntad, para que los guíen con sabiduría y entendimiento". - Jeremías 3:15 – Biblia de las Américas.

El verdadero mensajero de Dios no es el que hace una elección propia, sino, un llamado divino. En algún momento, el hombre siente el llamado para la tarea del ministerio para la causa de Dios. Escogido y llamado por Dios, pasa a ser controlado e instruido por el Espíritu Santo, para el desempeño de su tarea como atalaya y guía del rebaño, desempeñando su trabajo "con sabiduría y con inteligencia" según el corazón de Dios.

La oportunidad de salvación es ofrecida gratuitamente a todos los hombres y mujeres. Todos pecaron y cayeron bajo la esclavitud del enemigo de Dios. Más, Dios, creó al hombre para su gloria Isaías 43:7. Tanto amó a este hombre que proveyó su plan de amor, justicia y gracia, para rescatarlo de la esclavitud del pecado. La dádiva es ofrecida a todos, la decisión de aceptarla es de elección de cada uno. "No hay judío ni griego, esclavo ni libre, hombre o mujer, pues todos son uno en Cristo Jesús" Gálatas 3:28 - NVI.

Piense: "De los tales son la adopción como hijos, la gloria divina, los pactos, la ley, y el privilegio de adorar a Dios y contar con sus promesas. De ellos son los patriarcas, y de ellos, según la naturaleza humana, nació Cristo, quien es Dios sobre todas las cosas. ¡Alabado sea por siempre! Amén. - Romanos 9:4-5 – NVI.

Desafio: "El Señor le dijo a Abrahán: Deja tu tierra, tus parientes y la casa de tu padre, y vete a la tierra que te mostraré". -Génesis 12:1 NVI.



Domingo, 29/8/2010 - › La Carga de Pablo 

Dios, al hacer su Pacto con Abrahán le hizo la promesa a él y a su descendiente que es Cristo. Le prometió diciendo: "Y haré de ti una nación grande" Génesis 12:2. Además añadió "En ti serán benditas todas las naciones de la tierra"- vs. 3. El plan de Dios con Abrahán era establecer un pueblo que de tal modo viviesen los principios del carácter divino, que todas las naciones serían atraídas a Él. Para esto los colocó en el centro del mundo conocido en aquél tiempo. "Esta es Jerusalén: la puse en medio de las gentes y de las tierras alrededor de ella". Ezequiel 5:5 - RV.

Las Buenas Nuevas de Salvación debían esparcirse como las ondas del mar, alcanzando a sus límites. Sin embargo, Israel en vez de irradiar la belleza de la santidad de Dios, fue influenciado por las prácticas abominables de los otros pueblos.

Fue durante los reinados de David y Salomón que Israel vivió el período más glorioso de los mensajes de los símbolos. El plan de salvación como una dádiva de la gracia de Dios, inundaba el corazón de los israelitas y el brillo de esa gloria deslumbraba a todos los pueblos. La reina de Saba cuando comprendió el significado del mensaje del "holocausto que ofrecía en la casa del Señor, quedó como fuera de sí". 1 Reyes 10:5 – ARA.

¿Qué Dios es tan grande como nuestro Dios? – Salmos 77:13 – ARA. La comunicación del mensaje de un Dios que perdona por amor, ofreciendo gracia, justificación y reconciliación en la gloriosa promesa de un sustituto inocente, en contraste con la búsqueda del favor de dioses airados por medio de obras penitentes y angustiantes, tocaba profundamente el pensamiento pagano.

Piense: "En otras palabras, los hijos de Dios no son los descendientes naturales; más bien, se considera descendencia de Abraham a los hijos de la promesa" Romanos 9:8 – NVI.

Desafio: "Ahora bien, las promesas se le hicieron a Abraham y a su descendencia. La Escritura no dice: «y a los descendientes», como refiriéndose a muchos, sino: «y a tu descendencia», dando a entender uno solo, que es Cristo" - Gálatas 3:16 – NVI.



Lunes, 30/8/2010 - › Elegidos

¿Falló Dios con su plan de una nación-iglesia para alcanzar a todos los pueblos? Ciertamente no. Más lamentablemente la secuencia de los acontecimientos demuestra que la nación-iglesia falló en esta gloriosa tarea. Los poderes de las tinieblas actuaron con tal fuerza seductora sobre los depositarios de las buenas nuevas, que envueltos por los sofismas del engaño dejaron de cumplir la gran misión de proclamar el plan redentor de Dios.

El pacto hecho con Abrahán tenía por base la firme y decidida fe en las promesas divinas: " Abrahán creyó en el Señor, y eso le fue contado como justicia" - Génesis 15:6 – NVI.

También fue afirmado bajo la fidelidad en la observancia de la ley de Dios. "Haré una Alianza entre mí y ti, y te multiplicaré extraordinariamente… Porque Abrahán obedeció mi palabra, y guardó mis mandamientos y mis preceptos, mis estatutos y mis leyes" Génesis 17:2 y 26:5 – ARA.

Esta es la base que engendra hijos espirituales a Abrahán. Así aconteció en cuanto la nación-iglesia vivió y proclamó el plan divino de salvar pecadores por amor y por gracia. Así acontece con la iglesia-naciones en cuanto permanecen leal en vivir y proclamar la misma verdad.

Cuando el instrumento llamado para cumplir la misión en proclamar el plan redentor de Dios, falla; Él tiene todo el derecho de rechazar ese instrumento. ¿Dios es injusto en ese modo de actuar? Ciertamente no. Él llama y capacita, no habiendo la respuesta adecuada a la misión es transferida para otro. Así acontece con el don profético en la iglesia remanente.

Con relación al plan de salvación, es para todos. Y habiendo rechazo a la invitación de Dios, el mismo invitado se descalifica a sí mismo para recibir la dádiva.

Piense: "Sin embargo, antes de que los mellizos nacieran, o hicieran algo bueno o malo, y para confirmar el propósito de la elección divina, no en base a las obras sino al llamado de Dios, se le dijo a ella: El mayor servirá al menor". Romanos 9:11 y 12 NVI. 

Desafio: " ¡Maldito el que sea negligente para realizar el trabajo del Señor! " - Jeremías 48:10 – NVI.



Martes, 31/8/2010 - › Misterios

"¿Acaso me complazco yo en la muerte del impío declara el Señor DIOS y no en que se aparte de sus caminos y viva?" Ezequiel 18:23 – Biblia de las Américas.

Si Dios no tiene placer en la muerte de ninguno, entendemos, muerte de condenación, ¿cómo entender el argumento de Pablo en los versículos del tema de hoy? Pablo esclarece: ¿Y qué, si Dios, aunque dispuesto a demostrar su ira y hacer notorio su poder, soportó con mucha paciencia a los vasos de ira preparados para destrucción?" – Romanos 9:22 – La Biblia de las Américas.

Dios envió a José para Egipto como su mensajero para influenciar sobre Faraón y toda la nación en el sentido de abandonar la confianza en el falso sistema de adoración. Operó maravillas a favor de Egipto bajo el liderazgo de José. Aunque por algún tiempo reconocieron la grandeza del Dios Creador y Mantenedor, no se sometieron a Él.

Después de la muerte de José, vieron en sus beneficiarios, enemigos peligrosos y los sometieron a la más cruel esclavitud. El Faraón y sus súbditos estaban actuando bajo el dominio de Satanás. ¿Qué más podía esperar Dios? Cuando el rechazo a Dios es un acto concreto y definido, Él pasa a " hacer su tarea, su extraña tarea, y para hacer su obra, su extraordinaria obra". Isaías 28:21 – Biblia de las Américas.

Por otro lado, Dios hace esto "para dar a conocer las riquezas de su gloria sobre los vasos de misericordia, que de antemano El preparó para gloria", Romanos 9:23 – Biblia de las Américas.

Pablo termina su argumento para decir que Dios ejerce su Soberanía para llamar mensajeros tanto de entre los judíos como de entre los gentiles. La salvación no es privilegio de un pueblo, más de todos los pueblos. Entre los pueblos Él está en busca de mensajeros que glorifiquen su nombre cumpliendo la misión que les es confiada.

Piense: "El Señor no se tarda en cumplir su promesa, según algunos entienden la tardanza, sino que es paciente para con vosotros, no queriendo que nadie perezca, sino que todos vengan al arrepentimiento." -2 Pedro 3:9 – La Biblia de las Américas.

Desafio: "Esos somos nosotros, a quienes Dios llamó no sólo de entre los judíos sino también de entre los gentiles" - Romanos 9:24 – NVI.. 



Miercoles, 1/9/2010 - › AMMI: "Pueblo Mío" 

No debemos olvidar que Pablo está escribiendo un mensaje para los miembros de la Iglesia naciente, establecida por Jesús, comenzando con sus discípulos: La visión espiritual del escogido pueblo de Dios, estaba completamente obscurecida y se sumergieron en un formalismo religioso, despojado del poder de Dios. Juzgándose los únicos amados de Dios, no comprendían que al rechazar a Cristo como el Mesías prometido, perdieron su posición de hijos favorecidos.

No comprendiendo las grandes verdades enseñadas por los servicios del santuario, el formalismo religioso los vendara los ojos de la fe. "vino para los que eran suyos, y los suyos no lo recibieron" Juan 1:11. No hubiera acontecido esto y la venida del Mesías habría sido recibida y aclamada en la más indescriptible explosión de alegría.

Pablo demostrando la Soberanía de Dios, declara con base en el mensaje del profeta Oseas, que Dios puede llamar hijos de donde Él quiera hacerlo. Juan el Bautista hizo una declaración semejante: "No piensen que ustedes pueden decir a sí mismos: 'Abrahán es nuestro padre'. Pues yo les digo que de estas piedras Dios puede hacer suscitar hijos a Abrahán". - Mateo 3:9 – NVI. 

Pablo encierra su argumento sobre la Soberanía y elección de Dios: " ¿Cuál es la conclusión? Esta: paganos que no procuraban la justicia la obtuvieron,... en cuanto Israel,... No armonizó con la ley... He aquí que yo pongo en Sión una piedra de tropiezo, una roca que hace caer, más quién cree en Él no será confundido". - 
Romanos 9:30-33 – Traducción Ecuménica de la Biblia.

Aquél que se torno la esperanza de gloria de los paganos, se torno piedra de tropiezo para los israelitas.

Piense: "Así lo dice Dios en el libro de Oseas: Llamaré "mi pueblo" a los que no son mi pueblo; y llamaré "mi amada" a la que no es mi amada". Romanos 9:25 – NVI.

Desafio: "Y este evangelio del reino se predicará en todo el mundo como testimonio a todas las naciones, y entonces vendrá el fin".- Mateo 24:14 – NVI.



Jueves, 2/9/2010 - › Tropiezos 

Hicieron de la ley y de las ceremonias, los líderes de los israelitas el gran justificador y de esto tenemos evidencias claras y de sobra. Notemos este argumento en Hechos 13:39. ..."no pudiste ser justificados por la ley de Moisés". Encontramos a Pablo en Antioquia discutiendo con los judíos y probándoles no haber justificación en las prácticas rituales en sí, sin ejercer fe en el Único Justificador. Presenta a Cristo como el único y supremo justificador: Y por medio de Él, todo aquél que cree es justificado..."- Hechos 13:39 – ARA.

A los Hebreos Pablo les declara que las ceremonias típicas practicadas después de la cruz, son obras muertas o ceremonias que no tienen valor para nada. No justifican a nadie. Sin embargo, el Justificador ya asumió el lugar del pecador y se tornó el centro vivo en quién se centraliza la fe. La fe de los que vivieron antes de la cruz y necesitaran de las ceremonias. La fe de los que viven después de la cruz y no precisan de las ceremonias.

En su carta a los Romanos, Pablo los confronta a los que buscan la justificación por la práctica de los ritos que se tornaron vacíos, con los de la fe en el Único y real justificador: (Lea en Piense)

He aquí el gran problema espiritual de Israel: Corrompió la comprensión de los ritos y símbolos, perdió la fe en la gracia de Dios, para el cual los símbolos señalaban, y buscó alcanzar justicia por la práctica de las obras, aparentemente buenas en sí, más que no poseían ningún poder para perdonar y justificar. Los paganos que no poseían los ritos y los símbolos para orientar su experiencia espiritual, cuando recibieron las Buenas Nuevas de la justificación por la fe en Cristo, creyeron en Él y no fueron confundidos. Sabían en quién estaban depositando su fe. Aquél que se tornó la esperanza de gloria de los paganos, se tornó la piedra de tropiezo de los israelitas.

Piense: "¿Qué concluiremos? Pues que los gentiles, que no buscaban la justicia, la han alcanzado. Me refiero a la justicia que es por la fe. En cambio Israel, que iba en busca de una ley que le diera justicia, no ha alcanzado esa justicia. ¿Por qué no? Porque no la buscaron mediante la fe sino mediante las obras, como si fuera posible alcanzarla así. Por eso tropezaron con la piedra de tropiezo, como está escrito: Miren que pongo en Sión una piedra de tropiezo y una roca que hace caer; pero el que confíe en él no será defraudado". - Romanos 9:30-33 – NVI.

Desafio: "Si esto es así, ¡cuánto más la sangre de Cristo, quien por medio del Espíritu eterno se ofreció sin mancha a Dios, purificará nuestra conciencia de las obras que conducen a la muerte, a fin de que sirvamos al Dios viviente!". - Hebreos 9:14 – NVI.



Viernes, 3/9/2010 - › Estudio Adicional 

Pablo aún continúa describiendo la falta de comprensión de sus compatriotas del plan de salvación: (Lea en Piense)

En verdad practicaban los ritos con el mayor fervor y celo, pero les faltaba el correcto conocimiento de todas las prácticas. Degenerando el servicio religioso en formalidades vacías, perdieron de vista el centro del plan de salvación y el centro de todas las ceremonias – Cristo. El fin de la ley es Cristo, declara Pablo, o sea, todo el sistema ritual conducía a Cristo, el único que tenía poder para justificar y justicia para comunicar a todo hombre que crea en Él.

Al corromper el plan de salvación por la gracia de Dios mediante la fe en Cristo, a través de símbolos, condujo a los judíos a la búsqueda de la justificación en las más variadas prácticas que pudiesen ser contabilizadas como mérito, entre ellas: dar limosnas (Mateo 6:2), haciendo oraciones públicas (vs. 5), observando prolongados ayunos (vs. 16), lavando las manos frecuentemente (Mateo 15:2), detallando obligaciones del día de sábado, practicando "todas sus obras con el fin de ser vistos de los hombres".Mateo 23:5. 

Muchas de estas obras que practicaban con el objetivo de obtener méritos delante de Dios, cuando ni aún tomaban en cuenta la ley de las ceremonias. Como declara el apóstol Pablo, procuraban una ley para establecer su propia justicia"

En este argumento de Pablo, a más de condenar la práctica de los símbolos y ritos como medio de obtener justicia, puede verse una referencia al Talmud, que traía las más desconcertantes normas con relación a la conducta, para presentar méritos y recomendarse como justos y dignos de la aceptación divina.

Piense: "Pues yo soy testigo, ellos tienen celo por Dios, mas es un celo que no es iluminado por el conocimiento, desconociendo la justicia que viene de Dios, y procurando establecer su propia justicia, ellos no se sometieron a la justicia de Dios. Pues el fin de la ley es Cristo, para que sea dada la justicia a todo hombre que cree" - Romanos 10:2-4 – Traducción Ecuménica de la Biblia.

Desafio: "No hay diferencia entre judíos y gentiles, pues el mismo Señor es Señor de todos y bendice abundantemente a cuantos lo invocan, porque todo el que invoque el nombre del Señor será salvo".Romanos 10:12 y 13. NVI.



Conozca lo autor
Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

Conozca lo traduor
Daniel Román Roque
Después de servir en Adra Perú por algunos años, Dios me continúa dando la oportunidad de Servirle aquí en Brasil traduciendo los textos de los comentarios de las Lecciones de la Escuela Sabática, producidos por pastores para "La Escuela en el Aire" (Escola no Ar). Por lo que quedo infinitamente agradecido a nuestro Padre Celestial por aún poderle servir.

© Escola no Ar 2001-2008 • Todos los derechos reservados 
Coordenación › Wanderley Gazeta • Webmaster › Rodrigo Matias