Libertado da lei e do pecado
Postado em: Lições 3° temporada 2010
Coisas em comum entre o pecado e a lei (Rm 7:7). Em Romanos 7:7, Paulo pergunta: "A lei é pecado?" E responde enfaticamente: "De maneira nenhuma!". Ele sabia que sua exposição de nossa relação para com o pecado em Romanos 6 tinha muita semelhança com sua exposição de nossa relação para com a lei em Romanos 7. Assim, foi forçado a evitar que seus leitores adotassem uma falsa conclusão baseada num raciocínio falso; a saber, se somos libertados do pecado e da lei de Deus, então a lei e o pecado devem ser a mesma coisa. É claro que nada poderia estar mais longe da verdade, mas vamos dar uma olhada na linha de raciocínio para que alguém chegue a essa conclusão:
1. Morremos para o pecado (Rm 6:2)
2. Morrermos para a lei (Rm 7:4)
3. Somos libertados do pecado (Rm 6:7)
4. Somos libertados da observância mecânica da lei (Rm 7:6)
5. Porque morremos para o pecado, estamos unidos com Cristo (Rm 6:5)
6. Porque morremos para a lei, somos unidos a Cristo (Rm 7:4)
7. Porque morremos para o pecado, andamos em novidade de vida (Rm 6:4)
8. Porque morremos para a lei, servimos na novidade do Espírito (Rm 7:6)
9. Porque morremos para o pecado, temos fruto para Deus (Rm 6:22)
10. Porque morremos para a lei, damos fruto para Deus (Rm 7:4)
A solução humana (Rm 7:1-3). Nesses versos, "a conclusão principal de Paulo é que a morte dissolve a obrigação legal. Portanto, como a morte liberta a esposa dos reclamos da lei do casamento, de forma que ela possa se casar com outro, assim a crucifixão do cristão com Cristo o liberta do domínio do pecado e da lei, de forma que ele possa entrar numa nova união espiritual com o Salvador ressuscitado".1
A solução divina (Rm 7:4-6). Em Romanos 7:4-6, Paulo revela que a morte do marido liberta a esposa da lei, de forma que ela possa se casar novamente. Da mesma forma, "é a morte do velho eu pecaminoso que livra o crente da condenação e do domínio da lei e o liberta para se unir a Cristo".2 Foi Jesus Quem "andou em nossos sapatos" quando viveu na Terra. Portanto, Ele compreende nossas fraquezas. Além disso, pode comunicar-nos Sua força porque já passou por todos os tipos de tentação, mas sem pecar. Ele nunca irá nos deixar nem nos abandonar (Mt 28:20), porque Seu amor e Sua morte na cruz O identificam total e eternamente conosco.
A luta resultante (Rm 7:14-25). Paulo identificou o pecado como a fonte da morte e o assassino da humanidade (Rm 7:11, 13). O pecado é não apenas um ato, mas também um princípio que abrange nossa natureza humana caída (Rm 7:14, 21, 23). A lei é também agora corretamente entendida (Rm 7:12, 14), de forma que não mais tentamos aboli-la. Em vez disso, alegremente aceitamos seu elevado caráter e ideais (Rm 7:22). Também voluntariamente nos submetemos à sua autoridade (Rm 7:25). Contudo, o conflito que Paulo ilustra em Romanos 8:6, 7 é a luta diária do cristão (Rm 7:15, 16, 18, 21-23) e nos leva uma vez mais à nossa única certeza de esperança e vitória (Rm 7:24, 25; 8:1).
6. No contexto do que foi discutido até aqui, o que significa que "De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom"? Rm 7:12
7. A quem Paulo culpa por sua condição de "morte", e o que ele isenta de culpa? Por que essa distinção é importante? Rm 7:13
8. Por que o pecado teve tanto sucesso em mostrar Paulo como um pecador terrível? Rm 7:14, 15
FONTE: http://novotempo.com/codigoaberto/2010/08/18/libertado-da-lei-e-do-pecado/
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