quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Problema e solução

Problema e solução

A justificação pela fé (Dt 32:4; Rm 5:6-8). A carta de Paulo aos romanos explora o motivo pelo qual continuamos a existir após o pecado ter entrado no mundo. Adão e Eva poderiam ter morrido no dia em que pecaram. Contudo, por nos amar, Deus elaborou um plano para nos tirar dessa situação.
O perdão para o ser humano somente poderia ser conseguido através de um membro da Divindade. Assim, Cristo deveria se manifestar, "reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens" (2Co 5:19). Em fé e arrependimento, "os caídos filhos de Adão poderiam mais uma vez tornar-se 'filhos de Deus'" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 64).
"O amor de Deus o Pai foi revelado na morte de Cristo. Este fato vital precisa ser reconhecido, para que haja uma compreensão correta da expiação. … Cristo não morreu para apaziguar Seu Pai ou para induzi-Lo a nos amar. Foi o amor divino que concebeu o plano da expiação e salvação no princípio, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm trabalhado, juntos, e em perfeita harmonia, para efetuá-lo."1

Morte e vida contrastadas (Rm 5:12-14). O ambiente original que Deus criou para que nele vivêssemos era perfeito. Ao escrever aos romanos, Paulo discutiu como o pecado mudou essa beleza e ordem perfeitas. Antes do pecado, Adão e Eva desfrutavam comunhão face a face com Deus, mas isso terminou quando Satanás foi bem-sucedido ao tentar o casal. Contudo, o amor de Deus não terminou, Ele escolheu Seu único Filho para que Se tornasse humano, vivesse e morresse na Terra, a fim de que pudéssemos ser libertados da pena de morte. Quando aceitamos esse sacrifício, somos colocados numa nova posição com Deus. Em Romanos 5:12-14, Paulo explica que, através de Adão, a morte reinou mas que, através da morte de Cristo, os seres humanos podem experimentar nova vida pela fé nEle.
Em Romanos 5:12-14, "Paulo enfatiza… que, assim como o pecado e a morte, enquanto um princípio e um poder, procederam de Adão para toda a humanidade, a justiça e a vida, como um princípio e um poder oposto e vencedor, procedem de Cristo para toda a humanidade. Assim como a morte passou a todos os homens que participam do pecado de Adão, a vida é passada a todos os que participam da justiça de Cristo".2

União maravilhosa (Rm 5:15-21). A vinda de Jesus Cristo para viver e Se identificar com os seres humanos pecadores num mundo pecaminoso é um indicativo do perfeito amor de Deus. Se Cristo não tivesse vindo, não haveria perdão e, assim, não haveria esperança. O abismo entre os pecadores e Deus poderia ter existido para sempre, ou até que o pecado simplesmente destruísse tudo o que estivesse em seu caminho.
Paulo termina Romanos 5 enfatizando "a posição que Cristo ocupa como o mediador na obra da redenção do homem. Através de Sua morte, o crente é justificado e, através da união com Ele daí em diante, o cristão recebe esse poder vitalizador e santificador que transforma sua vida presente e lhe assegura vida eterna no porvir".3

1. The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 527.
2. Ibid., p. 530.
3. Ibid., p. 533.

s pessoas normalmente não querem morrer; e os que desejam a morte só o fazem depois de grande angústia e sofrimento pessoal. A morte é contrária à nossa natureza mais básica. E isso porque, desde o começo, fomos criados para viver para sempre. A morte deveria ser desconhecida para nós.

5. Qual foi o pior resultado do pecado? Rm 5:12. O que isso explica?

Um dos aspectos mais gloriosos do evangelho é que a morte foi tragada pela vida. Jesus passou pelos portais da sepultura e rompeu suas cadeias. Ele diz: Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades [sepultura]" (Ap 1:18). Porque Jesus tem as chaves, o inimigo não mais pode segurar suas vítimas na sepultura.

Tony Philip Oreso Nairóbi, Quênia

FONTE: http://novotempo.com/codigoaberto/2010/08/03/problema-e-solucao/