Cristianismo vivo
POSTADO EM: LIÇÕES 3° TEMPORADA 2010
O julgar (Rm 14:12; 16:17-19). Nos primeiros versos de Romanos 14, vemos que a questão examinada é o julgar a outros. Frequentemente aparecem questões de discussão devido a diferenças de opinião. Paulo diz que não importa quão bem intencionados sejamos, devemos evitar discutir sobre questões comparativamente sem importância. Especificamente, ele menciona pessoas discutindo sobre que alimentos ingerir e que dias devem ser considerados mais importantes que outros. Ele especificamente aconselha as pessoas cuja fé as capacitou a deixar para trás a observância de todos os dias santos cerimoniais a não desprezar aqueles cuja fé não é tão forte.1 Todos somos responsáveis diante de Deus por nossos atos. Contudo, devemos nos esforçar para criar unidade, em vez de divisão e obstáculos.
A chave para uma vida justa (Rm 3:23; 14:4; 2Co 5:10). Todos devem comparecer perante o tribunal de Cristo para dar contas de seus atos, quer bons, quer maus. Assim, em vez de olharmos para as faltas dos outros, devemos estar conscientes de nossas próprias circunstâncias e daquilo que nos cerca, não nos orgulhando, para não cairmos, o que poderá acontecer devido à nossa natureza pecaminosa. Contudo, temos esperança, e essa esperança é Jesus! Ele nos capacita a permanecer de pé. Portanto, qual é a chave para uma vida justa? Não é olhar para os outros, e nem para nós mesmos. Só fixando os olhos em Jesus é que teremos poder para resistir nossa natureza pecaminosa. Isto, contudo, não significa que seremos salvos por nossas obras. Embora todos nós estejamos debaixo da lei, é através do dom da graça de Cristo que temos salvação.
Para que não tropecem (1Co 8:13). Portanto, como embaixadores de Cristo, precisamos ser muito cuidadosos com o que fazemos, para que não façamos com que outros caiam, fiquem confusos ou se ofendam. Não sabemos quão grande pode ser o efeito de nossos atos sobre alguém que está nos observando. Embora não tenhamos de prestar contas pela consciência de outra pessoa, somos responsáveis por seu bem-estar. Devemos estar preparados e dispostos a renunciar nossa liberdade nesses assuntos comparativamente sem importância, em vez de fazermos com que outros crentes caiam.
O objetivo da existência de um cristão (1Co 9:19). O objetivo de nossa existência não é meramente uma questão do que fazemos. É nossa submissão ao Senhor, fazendo tudo para Sua glória e de acordo com Sua vontade. Contudo, não somos Seus escravos! É somente quando O aceitamos e nos submetemos a Ele que somos verdadeiramente livres. "Entre os seguidores de Cristo não deve haver força nem compulsão. Um espírito de amor e tolerância compassiva deve prevalecer em todas as ocasiões, assim como Cristo levou as fraquezas de todos nós. Não há lugar para críticas motivadas por justiça própria."2
Gosto de me lembrar da ocasião em que meu pai me contou seu testemunho. Desde muito pequeno, ele sempre tinha sido apaixonado por automóveis. Com a idade de sete anos, já dirigia o caminhão do pai. À medida que crescia, seu amor pelos carros foi ficando mais forte. Logo após completar 18 anos, quando finalmente podia começar a participar de competições, tornou-se o primeiro montenegrino3 a se tornar campeão da antiga Iugoslávia em esportes motorizados. Contudo, nessa época ele e seus dois irmãos não podiam ser batizados porque competiam no sábado. Muitos pastores tentaram pressioná-los a entregar a vida ao Senhor; mas isso os afastava ainda mais. Foi só quando um outro pastor se tornou vizinho deles que as coisas começaram a mudar. Seu método de aproximação foi completamente diferente do dos outros. Passava tempo com eles enquanto eles trabalhavam em seus carros; e quando as corridas não caíam no sábado, ele ia vê-las. Como Paulo diz em 1 Coríntios 9:19: "Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas". Como Paulo, esse pastor nunca repreendeu meu pai nem os irmãos dele. Seu estilo de vida era o testemunho mais forte. Também devemos viver dessa forma. Então os outros verão Cristo em nós e serão atraídos para Ele.
3. Que motivo Paulo dá para sermos cuidadosos quando julgamos os outros? Rm 14:10
4. Que declaração do Antigo Testamento Paulo acrescentou ao seu argumento? Rm 14:11
5. Nesse contexto, como você entende o que Paulo diz em Romanos 14:14?
Ninguém deve ser levado a ir contra a própria consciência, mesmo que seja ultrassensível. Aparentemente, os "irmãos fortes" não entendiam esse fato. Eles menosprezavam o excesso de escrúpulo dos "irmãos fracos" e punham pedras de tropeço em seu caminho.
FONTE: http://novotempo.com/codigoaberto/2010/09/20/cristianismo-vivo/
NOTA: VEJA O VÍDEO NO LINK ACIMA!!!