quinta-feira, 14 de outubro de 2010

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 03 - Ana - Aprendendo a ser alguém - 3a Parte - Compreendendo Ana - Código Aberto

Compreendendo Ana

"O fardo que ela não podia repartir com amigo algum terrestre, lançou-o sobre Deus. Ansiosamente rogou que lhe tirasse a vergonha e lhe concedesse o precioso dom de um filho para o criar e educar para Ele. E fez um voto solene de que, se seu pedido fosse satisfeito, dedicaria o filho a Deus, mesmo desde o seu nascimento. Ana tinha se aproximado da entrada do tabernáculo, e na angústia de seu espírito 'orou, e chorou abundantemente'. Contudo, entretinha comunhão com Deus em silêncio, não proferindo nenhuma palavra. Naqueles tempos ruins, tais cenas de adoração eram raramente testemunhadas. Festins irreverentes e embriaguez eram coisas comuns, mesmo nas festas religiosas; e Eli, o sumo sacerdote, observando Ana, supôs que estivesse dominada pelo vinho. Julgando administrar uma repreensão merecida, disse com severidade: 'Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.'

"Condoída e surpresa, Ana respondeu brandamente: 'Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido, porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.'

"O sumo sacerdote ficou profundamente comovido, pois era homem de Deus; e em lugar de repreensão proferiu uma bênção: 'Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a tua petição que Lhe pediste.'

"A oração de Ana foi atendida; recebeu a dádiva pela qual tão fervorosamente havia rogado. Olhando para o filho, chamou-o Samuel – 'pedido a Deus' (1Sm. 1:8, 10, 14-16 e 20). Logo que o pequeno teve idade suficiente para separar-se de sua mãe, ela cumpriu seu voto" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 569-571).

FONTE: http://novotempo.com/codigoaberto/2010/10/12/compreendendo-ana/

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