Sábado, 6/11/2010 - › Introdução
" Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9).
O sacerdócio sempre foi uma função especial, a função ocupada pelo líder espiritual do povo e aquele que representava o povo diante de Deus e também era o representante de Deus junto ao povo. Ainda antes de Jacó, aquele que posteriormente receberia o nome de Israel, A Bíblia menciona Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo, aquele que abençoou a Abrão, depois de recapturar o seu sobrinho Ló e toda a sua família, seu povo e seus bens. E Abrão lhe deu o dízimo de todo o despojo das batalhas (Gênesis 14). Portanto, antes mesmo de serem organizados o povo de Israel e o tabernáculo, e instituída a família de Arão como a família sacerdotal, já havia sacerdotes com as suas atribuições.
Os sacerdotes sempre tiveram grande responsabilidade e alguns privilégios, mesmo entre os outros povos, como no Egito. Quando José administrou o tempo das vacas gordas no Egito, instituiu impostos que permitiram armazenar muito alimento que seria posteriormente vendido ao povo egípcio e também aos outros povos (Gênesis 41:56-57). Com isso José pode comprar, em troca de alimento, todas as terras dos egípcios para o Faraó. Assim foi instituído um imposto adicional que seria pago ao governo pelo uso das terras. Exceção a isso foi feita apenas aos sacerdotes do Egito, que continuaram proprietários de suas terras.
O conclamar a todos nós para o sacerdócio real, Deus está demonstrando confiança em cada um de nós, e atribuindo-nos a responsabilidade de servirmos como conduto das suas mensagens e bênçãos a todos os outros, incluindo os de fora e também os de dentro do nosso arraial. Este é um conduto de duas vias que nos permite levar a mensagem e também levar para Deus as petições através da oração intercessória em favor das pessoas que estão em necessidade.
Os sacerdotes eram separados e tinham procedimentos especiais para mantê-los puros. A isso se chamava de santificação. Eram pessoas especiais, separada para uma tarefa especial. Portanto, havia alguns requisitos especiais para o cumprimento das suas tarefas. Assim Deus conta com um povo caracterizado pela sua santidade, cujas atitudes e procedimentos apontem para aquele que é Santo (Levíticos 20:7 e 1 Pedro 1:16).
Cada sacerdote tinha domínio sobre a sua vontade. Por vezes aconteciam distorções do plano original, e os sacerdotes apresentavam desvios de conduta. Deus sempre mantém o controle da história, apesar das escolhas mal feitas daqueles que o representaram aqui. Não importa o tempo nem as condições que nos cercam, a nossa responsabilidade é elevada. Poderia haver responsabilidade maior?
Nessa semana vamos ver estudar a vida de Abiatar, um sacerdote, e termos a oportunidade analisar a sua conduta e saber como ele terminou o seu sacerdócio.
Pense: " Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus." Levíticos 20:7
Desafio: "... porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." 1 Pedro 1:16
Domingo, 7/11/2010 - › Mentira e tragédia
Novamente Davi em cena (1 Samuel 21:1-9). Também não é a narrativa de um dos melhores episódios de Davi. Dada a importância da pessoa de Davi, o alcance das consequências dos seus atos era muito extenso, e, em algumas circunstâncias, atingia muitas pessoas e com grandes impactos.
Dessa vez, atingiu toda a família de um sacerdote (1 Samuel 22:16). Só escapou Abiatar (v. 20). Como destaque deste Acontecimento, alguns fatos se destacam. Entre eles:- Davi usou do artifício da mentira e se aproveitou da confiança que o sacerdote Aimeleque tinha nele. Jamais ele pensou sobre a proporção que tomaria essa sua atitude.
- Não é possível avaliar se Aimeleque pecou ou não ao dar os pães asmos a Davi, mas essa era uma prática proibida, porque aqueles pães eram santificados, e somente os sacerdotes tinham permissão para comê-los. Jesus fez referência a esse fato em Lucas 6:3-4.
- Aimeleque manteve-se fiel a Davi defendendo a sua honra diante de Saul, suscitando ainda mais a ira de Saul sobre si e sua família.
- A forma como o pecado, aos poucos, toma conta das atitudes e da razão daqueles que com ele condescendem. Saul havia sido um homem temente a Deus, mas, porque abrigou em seu coração o desejo de grandeza, alimentou o ego, e permitiu que a vaidade tomasse conta do seu coração, ele chegou ao ponto de ordenar o sacrifício de uma família inteira de sacerdotes. Que ofensa para Deus significou essa atitude. Ele teve a mesma postura e procedimento dos algozes de Jesus, que atentaram contra a vida daquele que veio apresentar o caráter de Deus ao mundo.
- Davi não se escusou da sua culpa. Ele a assumiu, como em todas as outras ocasiões. E assumiu também a consequência do seu ato, responsabilizando-se pela proteção de Aitube da mesma forma como a si mesmo contra a ira de Saul.
Pense: Esse episódio de Davi coloca em evidência a importância de ser transparente, evitar as mentiras, principalmente aquelas que são consideradas "necessárias" devido às circunstâncias.
Desafio: "Davi não sabia para onde fugir em busca de refúgio, a não ser para o servo de Deus. O sacerdote olhou para ele com espanto, ao chegar à pressa, e aparentemente só, com o rosto assinalado pela ansiedade e tristeza. Indagou o que o levava ali. O moço estava com receio constante de ser descoberto, e em sua perplexidade recorreu ao engano. Davi disse ao sacerdote que fora enviado pelo rei com uma incumbência secreta, a qual exigia a máxima diligência. Nisto manifestou falta de fé em Deus, e seu pecado resultou em ocasionar a morte do sumo sacerdote. Tivesse declarado plenamente os fatos, e teria Aimeleque sabido o que fazer para lhe preservar a vida. Deus exige que a veracidade distinga Seu povo, mesmo no maior perigo."Patriarcas e Profetas, pág 656.
Segunda-Feira, 8/11/2010 - › O sacerdote Abiatar
Não é possível avaliar, enquanto Abiatar estava ao lado de Davi, até que ponto o seu coração estava realmente com ele. É fato que Abiatar era dependente da proteção de Davi, o que era uma grande motivação para a sua fidelidade a ele.
Como sacerdote, Abiatar era o canal de comunicação com Deus, e Davi, sempre fiel e reverente a Deus, ao contrário de Saul, fazia dos sacerdotes o único canal de comunicação com Deus, conforme fora estabelecido para o povo de Israel, desde a sua constituição (Êxodo 28).
A incumbência que recebemos nas orientações de 1 Pedro 2:5 e 9 são bastante abrangentes e nos requerem consagração no nível de sacerdócio para que atuemos em favor das pessoas que com nós convivem perante Deus. Ora, se Deus é amor, este também é o principal atributo da Sua santidade. Na sua convocação "sede santos como eu sou santo" (1 Pedro 1:16), recebemos o glorioso convite para uma vida privilegiada de compromisso com a pureza e santidade baseada nos méritos de Cristo. Ele, através do Seu sacrifício, permitiu o nosso acesso a essa condição especial.
Portanto, a nossa condição como sacerdotes, dentro do plano da salvação, não é outra senão servir de conduto de bênçãos. A nossa presença deve ser sentida como representantes do reino dos Céus, embaixadores de Cristo e instrumentos de salvação. Qualquer outra condição aponta para alguma necessidade espiritual para a qual devemos dar atenção e submeter-nos à graça de Cristo para sua solução.
Pense: "Os espíritos celestes estão esperando para cooperar com os instrumentos humanos, para revelar ao mundo o que se podem tornar os homens, mediante a união com o Divino, e o que pode ser realizado em favor dasalvação das almas prestes a perecer. Não pode haver limite à utilidade de uma pessoa que, pondo de parte o eu, oferece margem à operação do Espírito Santo em seu coração, e vive uma vida inteiramente consagrada a Deus. Todos quantos consagram corpo, alma e espírito a Seu serviço estarão constantemente recebendo nova provisão de poder físico, mental e espiritual. Os inesgotáveis abastecimentos celestes se acham a sua disposição. Cristo lhes dá o alento de Seu próprio espírito, a vida de Sua vida. O Espírito Santo desenvolve suas mais altas energias para operar na mente e no coração. Mediante a graça a nós dada podemos conseguir vitórias que, devido a nossas opiniões errôneas e preconcebidas, nossos defeitos de caráter, nossa pouca fé, têm-se-nos afigurado impossíveis."A Ciência do Bom Viver, pág. 159.
Desafio: "Seres celestiais - "milhões de milhões e milhares de milhares" (Apoc. 5:11) - são enviados como mensageiros a este mundo, para que se unam com os instrumentos humanos pela salvação das almas. Por que nossa fé nas grandes verdades que desposamos, não acende uma ardente chama sobre o altar do nosso coração?"Conselhos sobre Saúde, pág. 32
Terça-Feira, 9/11/2010 - › A revolta de Absalão
Uma prova de que o pecado traz consequências é a própria vida de Davi. A forma como Davi conduzia a sua vida e as suas responsabilidades trouxeram para ele, para o seu reinado e para a sua casa consequências muito sérias.
Na vida do cristão, toda a experiência deve ser observada como uma escola, de onde podemos tirar valiosas lições sobre o ciclo causa-efeito. Se estivermos ligados à fonte de todo o conhecimento, estas lições poderão produzir em nós sabedoria. É pela reação frente às situações difíceis que o nosso caráter é provado. Muito daquilo que gostaríamos que fosse riscado de nossa biografia pode ter a função de refinar o caráter, de acordo com a nossa resposta àquelas situações.
Davi estava passando, agora, por uma verdadeira prova. Ele sabia que isso poderia ser esperado. Ele tinha ouvido de Natã as palavras de advertência, e contra elas não se rebelou. Por certo, as palavras do profeta Natã estavam ecoando na mente de Davi: "Por que, pois, desprezaste a Palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos? ... Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto Me desprezaste. Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol."II Samuel 12:9-11.
Através da história de Davi podemos avaliar o amor de Deus pelos seus filhos e também a grande capacidade de Deus para perdoar. O arrependimento autêntico de Davi alcançou a misericórdia de Deus e, nos momentos difíceis, Deus conduz e envia o Seu Espírito para abrandar o coração daqueles que lhe são sinceros e mantém nEle o seu temor.
Pense: "A incerteza e desassossego da vida no deserto, seus incessantes perigos, a necessidade de fugas freqüentes, o caráter dos homens que a ele se reuniam: "todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso" (I Sam. 22:2) - tudo isso tornava muito necessária uma severa disciplina própria. Essas experiências despertaram e desenvolveram capacidade para lidar com os homens, simpatia para com os oprimidos e ódio à injustiça. Durante anos de expectativa e perigo, Davi aprendeu a encontrar em Deus conforto, apoio e vida. Aprendeu que unicamente pelo poder de Deus ele poderia ir ao trono; unicamente pela Sua sabedoria poderia governar sabiamente. Foi mediante o preparo na escola das dificuldades e tristezas que Davi se habilitou a declarar que "julgava e fazia justiça a todo o seu povo" (II Sam. 8:15), não obstante mais tarde seu grande pecado lhe maculasse o feito." Educação, pág. 152.
Desafio: "Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do SENHOR será o teu tesouro." Isaías 33:6
Quarta-Feira, 10/11/2010 - › A Escolha de Abiatar
A tradição dizia que o filho mais velho, o que viera primeiro na cronologia dos nascimentos, era o herdeiro do reino. Mas Deus demonstrou diversas vezes que não era esse o critério único que valia para o seu povo. Deus escolhia o herdeiro do trono baseado também nas características e no perfil adequado para a sua ocupação. Ele escolheu o primeiro rei, Saul (1 Samuel 15:1), e depois também o seu sucessor, Davi. Ambos eram de famílias distintas. Em vez de Jônatas, o herdeiro natural de Saul, Davi foi o escolhido. Assim, logo no início a coroa do reinado mudou de família.
Na escolha de Davi, Deus deixou claro quais os Seus critérios de escolha: "Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração."1 Samuel 16:7.
Quando Davi enfrentou a tentativa de golpe de Absalão, Abiatar ainda estava do lado de Davi. Ele ficou com Zadoque em Jerusalém para dar apoio a Davi através de seus filho, Jônatas e de Aimatar, filho de Zadoque. Porém, depois de Absalão, Adonias, o quarto filho de Davi, herdeiro depois de Absalão, também " se exaltou e disse: Eu reinarei" (1 Reis 1:5). Dessa vez, o rei já estava muito idoso, e Adonias, sabendo da preferência de Davi por Salomão para ser colocado como rei, quis adiantar-se. Tanto Joabe como Abiatar aliaram-se a Adonias, talvez confiantes de que ele seria mesmo confirmado pelo povo como rei. Mas, pela astúcia e perspicácia do profeta Natã, tudo se reverteu e Salomão foi ungido rei.
Dessa vez, Abiatar deixou que os seus interesses pessoais falassem mais alto e juntamente com seu filho, Jônatas, fez a opção por Adonias. Felizmente, o plano de Deus prevaleceu, e Adonias e seus aliados foram dispersados.
O que me chamou a atenção nestes episódios de tentativa de golpe de Absalão e de Adonias foi que Davi não era o pai modelo. A Bíblia revela que ele não tinha o hábito de chamar a atenção dos seus filhos pelos seus atos. Assim a Bíblia aponta esse descuido de Davi: "Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim? Além disso, era ele de aparência mui formosa e nascera depois de Absalão.A exemplo de Eli, Davi pecou por omissão e teve que lidar seriamente com as consequências disso. O pai também pode ser considerado como o sacerdote do lar, e isso demanda dele amor, cuidado, correção e interseção.
Pense: "Deus deseja que escolhamos o celestial em vez do terreno. Abre-nos as possibilidades de uma inversão celeste. Deseja prover encorajamento para nossas mais elevadas aspirações e segurança para nosso mais dileto tesouro. Declara: "Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro e mais raro do que o ouro fino de Ofir." Isa. 13:12. Quando forem consumidas as riquezas que a traça devora e a ferrugem corrói (Mat. 6:19), os seguidores de Cristo poderão rejubilar-se em seu tesouro celeste, em suas riquezas imperecíveis."Parábolas de Jesus, pág. 374.
Desafio: Escolher os caminhos de Deus importa, muitas vezes, estar preparado para situações novas ou desconhecidas. Porém temos a garantia permanente de sucesso! "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no Meu trono, assim como Eu venci e Me assentei com Meu Pai no Seu trono." Apoc. 3:18-21.
Quinta-Feira, 11/11/2010 - › O destino de Abiatar
A lição de hoje coloca em destaque o cumprimento de uma profecia feita sobre a linhagem sacerdotal de Eli (1 Reis 2:26-27) que teve cumprimento na destituição de Abiatar do cargo de sacerdote. Isso levanta a dúvida de alguns quanto à predestinação. Seriam algumas profecias prova de que Deus pré-determina o futuro a despeito da liberdade de escolha que ele oferece a todo ser humano? A resposta é objetivamentenão. A única coisa sobre a qual Deus não interfere é o nosso livre arbítrio. Se fosse assim, não existiria o pecado. Ninguém odeia mais o pecado do que Deus.
O conceito que está envolvido neste particular não é a predestinação, e sim a onisciência de Deus. Este é um atributo estranho à nossa lógica, já que é um atributo divino. Deus conhece o futuro com todos os seus detalhes. Isso para nós é incompreensível. Porém, apesar de conhecer nosso futuro, ele não interfere em nossas escolhas sem que tenha o nosso consentimento. Para ilustrar isso, vamos colocar da seguinte forma: Eu conheço o meu passado. Porém, isso não quer dizer que posso mudar o meu passado. Apesar de eu conhecer todos os fatos que compõem o meu passado, não tenho nenhum controle sobre ele. Assim Deus conhece o meu futuro pela Sua onisciência. Existem dimensões da existência às quais nós ainda não temos acesso; elas são desconhecidas para nós. Mas Deus, o eterno, sabe todas as coisas, e também sabe o que é melhor para nós.
Devemos ter muito cuidado ao tratar das coisas espirituais. Estas não devem ser consideradas no plano humano, da lógica, critérios e referenciais humanos e intelectuais. "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."1 Coríntios 2:14.
Imaginem se a presciência fosse um atributo ao nosso alcance? Quantos desastres nós causaríamos pela nossa limitação de sabedoria, controle e prudência!!!! Imagine, por exemplo, como nós seríamos seriamente tentados a, em lugar da coroa de espinhos, fazer com que Jesus fosse coroado Rei deste planeta. Talvez fosse esta a intenção de Judas, provocar alguma atitude de Jesus em favor de um desfecho definitivo contra os seus inimigos!?! Que consequências traria isso?
Pense: " Depois de sua transgressão, Adão a princípio imaginou-se passando para uma nova e mais elevada existência. Mas logo o pensamento de seu pecado o encheu de terror. O ar, que até então havia sido de uma temperatura amena e uniforme, parecia-lhe extremamente hostil. O culpado casal experimentava uma intuição de pecado. ... Satanás exultou com seu êxito. Tinha agora tentado a mulher a desconfiar de Deus, a duvidar de Sua sabedoria, e a procurar penetrar em Seus oniscientes planos." História da Redenção, pág. 38.
Desafio: Não é incrível como esta ainda é uma das estratégias do nosso arqui-inimigo ainda hoje? Quantas vezes insistimos em querer saber mais do que Deus, e temos dificuldades de aceitar os seus planos para a nossa vida!!! Este é um assunto no qual devemos refletir mais.
Sexta-Feira, 12/11/2010 - › Estudo Adicional
Comparativo dos tempos iniciais de Saul, quando ainda não estava contaminado pela sede do poder e do tempo em que ele fora contaminado
pelas tentações da exaltação própria.
Antes: "Mas ele [Saul] não fez tentativas para manter pela força seu direito ao trono. Em seu lar, entre as terras altas de Benjamim, pacificamente ocupou-se com os deveres de lavrador, deixando inteiramente a Deus o estabelecimento de sua autoridade." Patriarcas e Profetas, pág. 612 – (ver 1 Samuel 10:27).
Depois:"Um grande defeito no caráter de Saul era seu amor à aprovação. Esta característica tivera uma influência preponderante em suas ações e pensamentos; tudo se assinalava pelo seu desejo de louvor e exaltação própria. Sua norma para o que era reto e aquilo que o não era, consistia no baixo padrão do aplauso popular. A pessoa que vive para agradar aos homens, e não procura primeiramente a aprovação de Deus, não está livre de perigo. Era a aspiração de Saul ser o primeiro na estima dos homens; e, quando foi entoado este cântico de louvor, uma firme convicção entrou no espírito do rei, de que Davi ganharia o coração do povo, e reinaria em seu lugar". Patriarcas e Profetas, pág.650.
Davi também pecou e foi advertido pelo profeta de Deus. Compare a forma como eles receberam a reprovação ao seu ato.:
"A censura do profeta tocou o coração de Davi; despertou-lhe a consciência; seu crime apareceu em toda a sua enormidade. Sua alma curvou-se arrependida diante de Deus. Com lábios trêmulos ele disse: "Pequei contra o Senhor."Patriarcas e Profetas, pág. 722.
Tanto Saul como Davi cometeram graves pecados. Qual a diferença fundamental entre Saul de Davi? Ambos foram escolhidos e ungidos por Deus. Por que o reino passou de Saul para Davi e continuou na família de Davi?
Pense: "O Senhor nunca Se desviou de uma alma que foi a Ele em sinceridade e humildade."Patriarcas e Profetas, pág. 676
Desafio: Há alguém em seu convívio que, com base nos princípios estudados nesta semana, merece o seu perdão e ainda não o conseguiu? Poderia ser o caso de você ser o réu de si mesmo? Como agiria Jesus?
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Conheça o autor |  | Wanderley Gazeta
É professor no UNASP desde 1982. Casado com Sônia M. M. Gazeta, tem dois filhos, Jean Marcel e Marcus Fernando. |
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