domingo, 16 de janeiro de 2011

Romanos 14: “você é livre para comer o que quiser”

Romanos 14: "você é livre para comer o que quiser"

Um sincero e querido irmão da igreja Batista me solicitou explicação sobre Romanos 14. Decidi repartir também com você um breve estudo desse capítulo para que possa compreender a essência da mensagem de Paulo.

Romanos 14 precisa ser compreendido especialmente com o auxílio de 1Co 8:4 (Leia tais versos em sua Bíblia). Como as duas cartas foram escritas na mesma década (1 Coríntios por volta de 54 d.C e, Romanos, 55 ou 56 d.C) e tratam do mesmo assunto, veremos que a mensagem do apóstolo lida com problemas específicos daquela época.

Quando Paulo afirma em Romanos 14:2 que "o débil come legumes", essa expressão precisa ser compreendida à luz de 1Co 8:4, que diz:

"No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus."

Assim como os Corintos, os da igreja de Roma estavam com medo de comer carnes que tivessem sido sacrificadas em templos pagãos. Havia pessoas que estavam com tanto temor que elas só comiam "legumes". Desse modo, no verso 2 de Romanos 14 Paulo está dizendo: "o débil tem tanto medo de comer carnes que possam ter sido sacrificadas a ídolos que chega a comer só legumes".

O apóstolo não poderia estar aqui condenando a dieta vegetariana que é a ideal segundo a Bíblia (Gn 1:29) e muito menos dando permissão para comermos alimentos imundos (Lv 11; Dt 14), sendo que o próprio Paulo nunca comeu tais carnes (At 25:8).

Ele mesmo ensinou que nosso corpo é o santuário do Espírito Santo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20) e  que, por isso, devemos cuidar de nossa saúde física, comendo de maneira que o Espírito seja glorificado (1Co 10:31). Glorificamos a Deus em nossa comida quando não comemos alimentos imundos (e outros alimentos impróprios) e não somos glutões.

Se não fugirmos do conceito bíblico de "holismo" – ou seja, que a natureza humana é holística, um todo inseparável (1Ts 5:23, 24), não teremos dificuldades em aceitar que a Bíblia proíbe o uso de alimentos imundos.

Isso por que, sendo que existe uma íntima relação entre a mente e o corpo (isso é comprovado pela ciência), é óbvio que aquilo que comemos irá influenciar também em nosso estado mental-espiritual! Precisamos estar com o corpo saudável para prestarmos uma melhor adoração a Deus (e vice-versa).

Romanos 14:5 e a guarda do sábado

Já em Romanos 14:5 Paulo não está sendo contra a observância do sábado (se o tivesse, estaria condenando até mesmo a guarda do domingo). Alguns cristãos pensam que ele insinuou que cada pessoa deve "escolher o dia de guarda", mas, isso está longe de ser verdade. Se cada um "faz a própria sua verdade", a lei de Deus viraria uma bagunça e poderíamos justificar até mesmo o dia sagrado dos muçulmanos: a sexta-feira.

Até mesmo o observador do domingo Russel N. Champlin reconhece que não é possível provar que a guarda do sábado esteja sendo questionada aqui: "Não dispomos de meios para julgar, com base neste texto, nem com toda a certeza, se Paulo queria incluir ou não o sábado na lista dos vários dias especiais que os irmãos 'débeis na fé' insistiam em observar". (O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, vol. 3, p. 839)

Entendemos Romanos 14:5 lendo o verso 6:

"Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus."

Perceba que a distinção entre "dias" está relacionada ao "comer"! Desse modo, a questão aqui é os "dias de jejuns" e não a santificação do sábado. Havia uma discordância entre eles quanto ao dia correto de se jejuar.

O Didaquê – escrito judaico do primeiro século (alguns creem que foi escrito antes) nos mostra que havia mesmo essa controvérsia no meio cristão. Veja:

"Os seus jejuns não devem coincidir com os dos hipócritas. Eles jejuam no segundo e no quinto dia da semana. Porém, você deve jejuar no quarto dia e no dia da preparação [sexta-feira]" – Didaquê 8:1.

Por isso, Paulo estaria dizendo em Romanos 14:5 o seguinte: "Um faz diferença entre dia e dia para jejuar; outro julga iguais ["iguais" não se encontra no original grego] todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente e jejue nos dias que achar melhor."

Perceba que o verso 6 interpreta o verso 5 de Romanos 14, de modo que não precisamos colocar no texto ideias alheias a ele. Além disso, o Didaquê (mesmo não sendo regra de fé) nos ajuda a entendermos alguns problemas que os cristãos enfrentaram durante sua história. Nesse caso, quanto aos dias corretos para se jejuar.

Outra evidência de que em Romanos 14:5 Paulo não estava tratando dos dias de guarda vemos em sua atitude de guardar o sábado mesmo longe dos judeus (At 16:13). Naquele território romano ele tinha a oportunidade de dizer que o dia de guarda foi abolido, mas, não o fez. Pelo contrário: santificou o sétimo dia em meio à natureza – como todo o cristão deveria fazer:

"No sábado [não no domingo], saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração [adoração a Deus em meio à natureza]; e, assentando-nos, falamos às mulheres[dia para falarmos do amor de Deus] que para ali tinham concorrido." (At 16:13)

Que lindo exemplo de adoração o apóstolo nos deixou! Que dica ele nos deixou para guardarmos o sábado de maneira agradável e não legalista!

Espero que essas considerações lhe ajudem na compreensão de Romanos 14. Imprima-as para que os irmãos e o pastor de sua igreja leiam. Creio que será benéfico a eles também.

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7 comentários para "Romanos 14: "você é livre para comer o que quiser""

  1. Débora disse:

    Pastor Leandro,

    O que acho estranho é que sempre quando a propria Biblia não é convincente, há o apelo para os outros livros. Eu não uso Didaquê para analisar o que o versículo quer dizer. Acredito, assim como muitas igrejas evangélicas que a restrição do uso de carnes imundas foi para distinguir o povo judeu dos cananeus e de outras nações idolatras, naquele momento. O Senhor estipulou várias leis naquela época por se tratar de um povo errante, há varias leis de higiene em Números.
    Da mesma forma que havia leis sobre o que deve ser o comportamento das mulheres após o parto de meninos e de meninas, ou mesmo sobre a lei em relação aos leprosos. Hoje nao chamamos mais de lepra, mas hanseniase e os pastores nao analisam a pele de ninguem para deixa-lo ou nao na congregação, ou as mulheres nao ficam imundas apos o parto. Essas leis valeram para a época, assim como vários ritos de cerimonia que hj nao tm mais valor, ficaram para atrás apos o Novo Testamento ou Nova Aliança. Os oráculos do Senhor eram para os judeus e após a morte de Cristo, os gentios tiveram acesso e muita coisa mudou. Os fardos impostos sobre eles na época de Moisés não é para nós.
    Acredito que as leis morais ainda são vigentes, como os 10 mandamentos (incluindo o sábado. Aceito, mas acho dificil de cumprir nos dias de hoje por quetão de trabalho e estudo, seno mais fardo do que deleite) a questao da homossexualidade ou casos de incestos e relações sexuais entre parentes.
    Jesus deixou claro em Marcos 7 a questão da alimentação.
    "E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós, todos, e compreendei.

    Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.

    Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

    Depois, quando deixou a multidão, e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.

    E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,

    Porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas?

    E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem.

    Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,

    Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.

    Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem".

    A questão da alimentação é cristalina, Jesus disse que todas as comidas ficam puras, não é o que coloco na boca o que contamina, é o que penso, falo, magoo. Afinal de contas não é só a carne de porco que faz mal, a carne bovina e aves também transmitem doença, estao ai o botulismo, a gripe aviária, dentre outras doenças e ate mesmo cancer devido ao uso de hormônios.

    Eu admiro seu trabalho pastor Leandro, mas neste ponto eu discordo de você, assim como n a questão de adornos. Ninguem vai para o inferno por usar brinco ou pulseiras. Tenho colegas adventistas que pagam absurdos em vestidos carissimos e de marca e tudo está bem, mas as que usam bijuteiras são tratadas como Maria Madalena.

    Um abraço
    Débora

    1. leandroquadrosdisse:

      Estimada Débora:

      Usei o Ditaquê apenas para contextualizar o leitor quanto à problemática em Romanos 14:5. Academicamente isso é correto e não indica que "faltaram argumentos bíblicos".

      Faça o seguinte: desconsidere a citação do Didaquê (afirmei no artigo que ele não é regra de fé) e leia Romanos 14:5, 6. Veja no próprio contexto que o problema discutido é sobre o "comer". Dias de guarda e alimentos puros ou impuros não fazem parte da argumentação do apóstolo.

      Não podemos dizer que o não uso de carnes imundas tenha sido uma orientação dada apenas para "distinguir" o povo judeu dos povos pagãos por pelos menos 3 motivos:

      1) A instrução para se fazer diferença entre animais limpos e imundos EXISTIA ANTES DE EXISTIR A NAÇÃO HEBRÉIA (Gn 7:2, 3)

      2) Os judeus foram chamados para levar a Lei aos povos pagãos (Dt 4:6-8). Esse era o trabalho evangelístico deles. De acordo com Números 15:16, os pagãos convertidos deveriam obedecer à mesma Lei.

      3) Se usarmos o argumento de que as leis dietéticas "existiram apenas para distinguir os judeus dos pagãos", daríamos margem para o argumento de Allan Kardec, que afirma ter sido condenado o espiritismo "apenas para que eles (Israelitas) não se familiarizassem com os pagãos"!

      Percebeu o problema de tal afirmação?

      Sei que você e muitos outros irmãos sinceros – e que amam a Jesus – têm acreditado na abolição das leis dietéticas. Todavia, quero mostrar através do programa e deste blog – para o benefício de todos nós – que isso não é assim.

      Se você fizer um estudo bíblico em espírito de oração verá que Deus valoriza muito nosso corpo (1Co 3:16, 17) de modo que precisamos cuidar dEle através da alimentação (1Co 10:31) a fim de que recebamos melhor as influências do Espírito em nossa mente. Isso não é salvação pelas obras (Ef 2:8, 9): é um dos frutos da santificação (Ef 2:10).

      Você está corretíssima em aceitar o sábado como dia de guarda (Ex 20:8-11). Realmente, nosso mundo tende a dificultar nossa obediência a Deus em relação a todos os mandamentos.

      Mas, pela graça de Cristo, o Espírito escreverá a lei em nosso coração (Hb 8:10) de modo que, apesar das pressões do mundo e fraquezas nossas, diremos como os apóstolos: "… Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens." (A 5:29).

      Houve certa contradição no que a irmã escreveu sobre Marcos 7. Não me leve a mal: isso é apenas para nossa reflexão como cristãos que buscam o entendimento da Palavra. A amiga disse que o que comemos não nos contamina e, ao mesmo tempo, afirma que outras carnes também fazem mal à saúde.

      Em minha concepção, se fazem mal, contaminam. Sujam o organismo e isso irá refletir em uma mente embotada, mais insensível à voz do Espírito, não acha?

      Para um estudo a respeito de Marcos 7 recomendo que acesse o link do nosso blog:http://novotempo.com/namiradaverdade/2009/03/27/o-que-entra-pela-boca-nao-contamina-o-homem-mateus-1511-e-marcos-715/ Depois me escreva para trocarmos algumas ideias.

      Saiba Débora que, independente de suas crenças, aprecio MUITO tê-la como telespectadora e internauta e peço a Deus que a cada dia as bênçãos dEle sejam sobre você e sua família.

      E oro para que o Espírito lhe ensine outras verdades que Ele está desejoso de lhe transmitir (independente do mau testemunho de algumas colegas suas). Isso já está acontecendo. Continue sensível à voz dEle e as coisas lhe serão esclarecidas por Ele.

      Um abraço e que a paz de Cristo seja com você e os seus.

  2. alexandre disse:

    Tem muita coisa pra ser analisada, a começar de que a lei foi algo entre Deus e Israel somente.

  3. Wilamy disse:

    Olá professor Leandro, verdadeiramente não há outra mensagem, é esta que vc pelo Espírito Santo acabou de esclarecer mais ainda de forma inquestionável; pra quem realmente tem desejo de salvação, da verdade de Deus, a aceita. A benção de Deus a vc.

  4. alexandre disse:

    Olá Leandro!

    Esqueci de te mandar esse texto seu sobre o uso do argumento do silêncio, me desculpe!

    Aí vai:

    *
    "O amigo não sabe o que é o argumento do silêncio. Tal argumento baseia-se no fato de que se algo não está escrito, então é o contrário. Azenilto não fez isso porque em Atos 15 a questão é ÓBVIA demais: o Sábado e nem mesmo o adorar imagens de escultura é o problema. E isso porque Atos 16:13 mostra os cristãos guardando o Sábado mesmo tem território macedônico (COMO A LEI DO SÁBADO FOI ABOLIDA ALEXANDRE – PARA NÃO SER MENCIONADA EM ATOS 15 – SE EM ATOS 16:13, 17:2, 18:3, 4 VEMOS OS CRISTÃOS OBSERVANDO O SÉTIMO DIA? ABRA O CORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO, MEU IRMÃO!). Azenilto não usou o argumento do silêncio porque uma página a seguir na Bíblia prova que ele – Azenilto – analisou corretamente o texto.

    Melhor destacar essa última frase:
    *AZENILTO NÃO USOU O ARGUMENTO DO SIÊNCIO porque uma página a seguir na Bíblia prova que ele – Azenilto – analisou corretamente o texto.

    Em alguns momentos da vida se cumpre a frase: A mentira tem perna curta !

    Té mais!

  5. Alexandre disse:

    Alexandre disse:
    *
    Olá irmão batista!
    *
    O texto aí elaborado pelo Leandro, relaciona ao meu ver, errôneamente coríntios e romanos como se fosse a mesma situação. Ao analisarmos ambos os textos, notaremos diferenças entre eles, demonstrando assim que não tratam da mesma questão.

    Além do mais, lembre-se disso:
    1Co 10:25 –
    COMEI DE TUDO QUANTO SE VENDE NO AÇOUGUE, SEM PERGUNTAR NADA, POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA.
    *
    Nosso amigo Lorenzo gonzales teve a coragem de dizer que no açougue da Grécia só se vendia carne limpa!
    Ledo engano.Quem possuía essa noção de carne limpa e imunda eram os judeus somente.
    Os açougueiros gregos nada sabiam dessa coisa de carne limpa e imunda não!
    Corinto era uma cidade pagã e os açogueiros lógicamente também eram.
    O povo era pagão e a carne de porco muito apreciada entre eles!
    E mesmo a carne de porco sendo uma carne muito apreciada pelos gregos há longos milênios, Paulo disse o que disse aí acima para os crentes de corinto.

    Evidente que carne de porco se vendia em um açougue de corinto ,ok? Essa é a regra.
    Mas uma coisa puxa a outra.Você precisa entender que a lei foi dada unicamente ao povo de Israel.
    Sómente eles tinham essa incumbencia de Deus!
    Mas a conversa é longa.
    Depois vou analisar o texto do leandro pra vc!
    Fiquem na paz aí!

    1. leandroquadrosdisse:

      Olá, Alexandre:

      Romanos 14 está corretamente relacionado a 1 Coríntios 8. A questão envolvia "comidas sacrificadas a ídolos" em ambos os capítulos e um lança luz sobre o outro.

      A questão do tipo de carne que havia nos açougues pagãos é irrelevante para a discussão, pois, mesmo havendo carnes imundas para venda, UM JUDEU não as comeria. Portanto, a discussão não era sobre alimentos puros ou impuros – por que para um judeu isso era muito claro. Recordo que a distinção entre alimentos puros e impuros é ANTERIOR à nação hebréia (Gn7:2, 3).

      A problemática era em torno de comer ou não uma carne (limpa) que houvesse sido sacrificada a um ídolo pagão.

      Quanto ao texto que você citou – 1 Coríntios 10:25 – ele faz parte do mesmo contexto de 1 Coríntios 8. São versos que estão dentro da mesma perícope (bloco de texto que trata do mesmo assunto).

      Por isso, quando Paulo orientou para "comer de tudo o que se vende no açougue", ele está se referindo ao mesmo problema do cap. 8, ou seja: "coma de tudo o que se vende no açougue, não importando se foi sacrificado a um ídolo ou não".

      Leia Atos 25:8 (texto que disponibilizei no artigo) onde Paulo diz que nunca transgrediu a lei dos judeus. Essa é uma PROVA de que ele guardou as orientações de Levítico 11 e Deuteronômio 14 e que não as estava "abolindo" em 1 Coríntios 8, 10 e Romanos 14.

      Realmente a lei foi dada ao povo de Israel, pois, Deus não podia tê-la dado aos povos pagãos que nunca iriam aceitá-la. A questão a ser feita é: a lei foi dada APANAS PARA ISRAEL OBEDECER?

      A resposta está em Números 15:16"A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós outros e para o estrangeiro que mora convosco." Ou seja: quando um pagão se convertia, ele deveria guardar a mesma lei. Isso por que Deus deu a lei a Israel não para que guardasse só para si, mas, para que a transmitisse a outros povos! Esse era o trabalho evangelístico deles! Veja:

      "Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o SENHOR, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos? E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?" (Dt 4:6-8).

      Portanto, a tese de que a Lei foi dada só para Israel obedecer (enquanto os demais pecariam à vontade) é insustentável. Espero que compreenda isso.

      Maricélia me disse que você é uma boa pessoa e eu acredito nisso. Converse com Deus sobre as verdades bíblicas e verá que o que estou dizendo não vem de mim, mas, da Palavra dEle.

      Um abraço!

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