Sábado, 4/6/2011 › AS VESTES NUPCIAIS
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito". – Rm 8:1 Almeida Revista e Corrigida.
INTRODUÇÃO – Um homem semeia boa semente em seu campo. Este semeador é Cristo. O campo onde Ele semeia é a Sua Igreja.
"Introduzindo na Igreja aqueles que levam o nome de Cristo, conquanto Lhe neguem o caráter, faz o maligno que Deus seja desonrado, a obra da salvação mal-representada e as almas postas em perigo." - Parábolas de Jesus, pág. 71
Disse Jesus: "Os bons não precisam de médico." A Igreja é o hospital de Deus para tratar dos doentes acometidos pelo pecado. Tal como o câncer, a manifestação da enfermidade do pecado pode apresentar-se aparentemente mais benigna em alguns e com virulência mais destruidora, em outros. Não importa, em todas as suas formas o pecado sempre é mortal. Seu desfecho sempre traz conseqüências fatais para as suas vítimas. O único remédio para destruir o câncer do pecado é o amor e perdão de Deus, manifestados em Jesus. E este medicamento o pecador precisa encontrar no hospital de Deus - a Igreja. Lamentavelmente, como humanos, somos mais tendentes em aplicar a justiça do que medicar com o amor.
"Satanás é um enganador. Ao pecar ele no Céu, nem mesmo os anjos fiéis reconheceram plenamente seu caráter." - Parábolas de Jesus, pág. 72.
Se os anjos fiéis tiveram dificuldade em discernir o mal desenvolvendo-se no caráter de Satanás, devemos precaver-nos contra nossa capacidade de julgamento. A capacidade humana para julgar com justiça é muita limitada e por isso devemos aprender a lidar com misericordioso amor com o semelhante, sempre revelando um espírito perdoador. Todos devem ser tratados com a esperança que o bálsamo de Gilead eliminará o pior mal. Se isto não acontecer, a decisão final ainda ficará nas mãos do grande Médico e Semeador.
Pense: "'O campo', disse Cristo, 'é o mundo'. Precisamos, porém, entender isto como significativo da Igreja de Cristo no mundo. A parábola é uma descrição pertinente ao reino de Deus, Sua obra pela salvação dos homens, e esta obra é executada pela Igreja. Em verdade, o Espírito Santo saiu a todo o mundo; opera no coração dos homens em toda parte; mas é na Sua Igreja que devemos crescer e sazonar para o celeiro de Deus." - Parábolas de Jesuis, pág. 70.
Desafio: "Cristo mesmo decidirá quem é digno de ser membro da família celestial. Julgará todo homem segundo suas palavras e obras. A profissão nada pesa na balança. O caráter é que decide o destino." - Parábolas de Jesus, 74.
Domingo, 5/6/2011 › DIAS DE FERVOR
Aproximava-se o grande momento de ser pago o resgate pelo homem caído. Grandes evidências haviam sido dadas por Jesus de que Ele era o Messias. Muitos formaram em sua mente a convicção de que realmente Ele era o enviado de Deus. Mas havia um sério problema em relação ao objetivo de Sua missão. Nem mesmo os discípulos a compreendiam. A grande expectativa e a agitação que se formou, era a libertação do jugo romano.
Para multidões ele era o homem para esse momento. Para tantos outros, especialmente entre as classes dominantes, a Sua origem não Lhe conferia crédito para tamanha tarefa. Portanto, as opiniões estavam fortemente divididas em torno de uma expectativa errada.
Em cumprimento à profecia, Jesus entra de maneira triunfal em Jerusalém, montado em um jumento. As aclamações de esperanças acariciadas por longos anos, chegaram ao auge do fervor. Por outro lado, a oposição elevou os sentimentos antagônicos a um nível explosivo.
Jesus entrou no templo e outra demonstração de poder não compreendido eleva os ânimos. As lideranças abandonam o local sob o Seu olhar penetrante e de condenação ao formalismo espiritual. Nova evidência de Sua missão como o Libertador do pecado é dada para os sofredores e líderes. A falta de exame das profecias, porém, não lhes permitiam divisar o grande centro de Sua missão.
Sob estas circunstâncias, três parábolas são proferidas para abrir os olhos e a mente dos ouvintes. Culmina com a do casamento real.
Pense: "Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou agitada e perguntava: 'Quem é este?' A multidão respondia: 'Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia'". – Mt 21:10 e 11 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular;isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós". – Mt 21:42 – Nova Versão Internacional.
Segunda-Feira, 6/6/2011 › O CONVITE DO REI
Jesus declara que a parábola é uma ilustração do Reino do Céu. Em primeiro plano Deus escolheu um povo como convidado especial para o grande acontecimento do casamento do filho do Rei. Quando começou o Seu ministério Jesus dirigiu o apelo para esses convidados: "Arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo". –Mt 4:17 - Nova Versão Internacional.
As coisas imediatas estavam mais atraentes do que as mediatas. Cada convidado preferiu cuidar dos próprios interesses e todos desprezaram o convite do Rei. A rejeição do convite parece um absurdo. Como rejeitar o convite para o casamento do filho do Rei?
É importante observar que o convite é repetido para os mesmos convidados, mas a rejeição tornou-se mais forte e agressiva. Jesus está dirigindo a parábola para aqueles que desfrutaram de grandes privilégios e receberam amorosas demonstrações do Rei. E naquele exato momento, Ele, o Rei, estava na sua presença, mas sendo rejeitado.
O que realmente atrai as multidões em nossos dias? O convite para ouvir as Boas Novas do Evangelho da salvação, ou o show de loucuras mundanas? Mesmo entre aqueles que já têm conhecimento das alegrias indescritíveis desta festa que não terá fim, quantos vivem verdadeiramente em ansiosa expectativa aguardando esse dia?
E você, meu irmão, está correndo atrás das brilhantes expectativas do mundo com todos os seus atrativos, e esquece que o grande dia da festa do casamento está para ter lugar? O rei já fez todos os ,preparativos e está, esperando por aqueles que buscam a dignidade de Sua graça oferecida na morte redentoras de Jesus.
Pense: "Digam aos convidados que preparei meu banquete:... tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento!" Mt 22:4 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "O banquete de casamento está pronto, mas os meus convidados não eram dignos". – Mt 232:8 – Nova Versão internacional.
Terça-Feira, 7/6/2011 › OS QUE FORAM AO BANQUETE
Como o convite foi rejeitado por aqueles que tiveram privilégios especiais, o Rei ordenou aos servos para que saíssem pelas ruas e convidassem a todos os que encontrassem. Poderiam ser pessoas boas ou pessoas más. Não importava. O convite deveria ser feito. A resposta foi surpreendente. O salão da festa ficou repleto de convidados.
Entendendo que a parábola é dirigida em primeiro plano para os ouvintes judeus que estavam rejeitando a vinda de Jesus como o Messias prometido, o ensino é claro de que o convite da salvação será dirigido àqueles que eram considerados indignos e desprezados por Deus
Nas cruzadas evangelísticas de Paulo, todos eram convidados para o banquete da salvação, bons ou maus. A grande notícia espalhou-se pelo mundo de então como fogo em seara ressequida. Mas nem todos procuraram obter a veste nupcial para ter o direito de permanecer na festa. Paulo declara que Demas o abandonou e cita outros que amaram o mundo e ficaram fora.
O mesmo acontece nos dias atuais. As Boas Novas da grande festa são espalhadas por todos os lugares. Entre aqueles que aceitam o convite, aparecem pessoas que foram olhadas por muitos, e as vezes, por muito tempo como grandemente más e corrompidas. Mas o poder do evangelho as transformou e estão entrando para o salão de festa. O importante é que cada convidado aceite a veste nupcial da justiça e da graça de Jesus. Não importa quão mau tenha sido. O sangue de Jesus purifica de todo o pecado.
Pense: "Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego". - Rm 1:16 – Nova Versão Internacional.;
Desafio: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça". – 1Jo 1:9 – Nova Versão internacional.
Quarta-Feira, 8/6/2011 › SEM A VESTE NUPCIAL
Se todos foram convidados para a festa de casamento do filho do Rei, por que alguém não pôde permanecer? O convite inclui uma condição sem alternativa: O, convidado precisa aceitar e vestir a veste determinada pelo Rei. – a justiça de Cristo oferecida por graça e recebida pela fé.
A fé revela-se na obediência, produzindo como resultado um relacionamento de intimidade com o Rei.
Somos justificados pelo perdão concedido mediante Jesus. Como justificados não podemos continuar vivendo como perdoados e justificados pecadores; precisamos viver como pecadores perdoados e justificados que vencem.
Maria Madalena encontrou-se com Jesus e foi subjugada pelo amor do Salvador. Foi perdoada e justificada, mas voltou ao pecado. É dito: "Sete vezes ouviu ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominaram o coração e a mente". Desejado de Todas as Nações, pág. 422: -
Como Jesus lutou, instou, encorajou Maria para que se tornasse uma vencedora! Pelo menos sete vezes a perdoou e justificou, porque pelo menos tantas vezes voltou ao pecado. Um perdoado pecador foi desafiado a tornar-se um pecador perdoado, justificado e vencedor. Pelo poder da fé alcançou a vitória.
Que vestes excluem do banquete de casamento? Idolatria, ódio, inimizades, rixas, brigas, ciúmes, ira - acesso de raiva, ambição egoísta - esforço constante para conseguir o melhor para si próprio, discórdia, divisões, paixão partidária, inveja, bebedeiras, orgias, farras, e coisas semelhantes. Todas essas vestes não,são aceitas para participar do grande banquete nupcial. ( Gl 5:19-21).l
Pense: "Foi pela fé que Enoque foi levado, a fim de escapar da morte; e não o encontraram, porque Deus o levou. Antes de ser arrebatado, porem, recebeu o testemunho de que foi agradável a Deus". – Hb 11:5 – Bíblia de Jerusalém.
Desafio: "O vencedor se trajará de vestes brancas e eu jamais apagarei seu nome do livro da vida". - Ap. 3: 5 – Bíblia de Jerusalém.
Quinta-Feira, 9/6/2011 › A INVESTIGAÇÃO
O Rei entra no salão da festa e faz a investigação. Quem não está vestido com a veste nupcial, não pode permanecer na festa.
O apóstolo Paulo, em Romanos 12:1 e 2, coloca perante os santos o propósito de Deus para aqueles que aceitam a Sua justiça, a veste nupcial, provida na morte de Jesus. Todo aquele que professa aceitar a Jesus como seu Salvador e Senhor, necessita apresentar-se como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. O sacrifício no serviço típico realizado no santuário, era morto, mas necessitava ser perfeito
"Santo", na teologia bíblica, significa separado exclusivamente para Deus, identificando-se no caráter com a Sua santidade.
"Não se amoldar ao padrão deste mundo". Quem se entrega a Deus para glorificá-lO na conduta, abandona os padrões mundanos em todo o seu comportamento e pauta a sua conduta em harmonia com os princípios da Palavra de Deus.. Ele está vestido com a veste nupcial
"Ser transformado pela renovação da mente". É um processo desenvolvido no caráter. A mente precisa ser renovada pela assimilação da justiça de Deus. Primeiro, aceitando a Jesus como Salvador e Senhor, a justiça personificada; segundo, pelo conhecimento da justiça de Deus expressa em Sua lei. São os princípios orientadores e modeladores do caráter, para identificar quem compreende o que significa estar revestido com as vestes do Rei e assim reivindica o caráter de Deus.
"Para ser capaz de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". O cristão genuíno, vive de tal modo os princípios da Escritura Sagrada, que ele comprova que a vontade de Deus expressa em Sua Palavra e em Sua lei, é boa e agradável.
Pense: "Cristo viveu de acordo com os princípios morais do governo de Deus, e cumpriu as especificações da lei divina. Ele representou a beneficência da lei em Sua vida humana. O fato de a lei ser santa, justa e boa deve ser testemunhado a todas as nações, línguas e povos, para mundos não caídos, para os anjos, serafins e querubins. Os princípios da lei de Deus foram manifestados no caráter de Jesus Cristo, e aquele que coopera com Cristo, tornando-se participante da natureza divina, desenvolverá um caráter divino e se tornará um exemplo da lei divina. Cristo no coração levará toda a pessoa – corpo, mente e espírito – em servidão para obediência de justiça. Os verdadeiros seguidores de Cristo estarão em conformidade com a mente, vontade e caráter de Deus, e os grandes princípios da lei serão demonstrados na humanidade". – Meditação Matinal, 2009, pág. 58.
Desafio: "'Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro'. O linho fino são os atos justos dos santos". – Ap19:8 – Nova Versão Internacional.
Sexta-Feira, 10/6/2011 › ESTUDO ADICIONAL
Quando os santos já estão na presença do Rei, libertos do pecado, duas significativas perguntas ecoam pela imensidão do universo de Deus, e recebem a mais gloriosa resposta: "Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos'". – Ap 15:3 e 4 – Nova Versão Internacional.
O chamado para temer e glorificar o Senhor, isto é, apresentar-se diante dele com profundo respeito e render-Lhe toda a glória em reverente adoração, fundamenta-se na Sua santidade e nos Seus atos de justiça.
Como Deus assumiu o lugar do pecador na morte redentora de Jesus, executando em Si mesmo a justiça, Ele é justo em condenar o pecado e justificar o pecador, porque nessa doação substituta os Seus"atos de justiça se tornaram manifestos".
Deus, pode ao mesmo tempo executar a justiça e derramar amor e graça sobre rebeldes pecadores para salvá-los, porque Ele é. O Senhor declarou para Moisés: "Eu Sou o que Sou" - . Êx 3:14,
A justiça de Deus é manifesta na condenação do pecado e pecadores impenitentes e rebeldes. A justiça de Deus é manifesta no amor perdoador e na justificação de pecadores que aceitam a justiça substituta de Cristo.
O caráter de Deus está plenamente vindicado perante o universo, como perfeito em justiça, perfeito em graça e amor, e nenhuma mais de Suas criaturas alimenta qualquer dúvida. Na execução de Sua justiça Ele transborda o seu amor.
Pense: "Mas o plano da redenção tinha um propósito mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isso apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como devia ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o universo. Para este resultado de Seu grande sacrifício, ou seja, a influência do mesmo sobre os entes de outros mundos, bem como sobre o homem, olhou antecipadamente o Salvador quando precisamente antes de Sua crucifixão disse: 'Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim'. S. João 12:31 e 32. O ato de Cristo ao morrer pela salvação do homem, não somente tornaria o céu acessível à humanidade, mas perante todo o universo justificaria a Deus e a Seu Filho, em Seu trato com a rebelião de Satanás. Estabeleceria a perpetuidade da lei de Deus, e revelaria a natureza e os resultados do pecado". - Patriarcas e Profetas, pág. 64.
Desafio: "Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida". – Jo 5:24 – Nova Versão Internacional.
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Conheça o autor |  | Pr. Albino Marks Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB. |
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