As vestes nupciais
Texto-chave: Mateus 22:1-14
O aluno deverá...
Saber: Analisar como e por que a história do banquete de casamento do rei inclui aspectos do juízo investigativo.
Sentir: Distinguir as atitudes e emoções que nos fazem rejeitar o convite do rei para o banquete de casamento e a atitude do rei, em resposta a essa rejeição.
Fazer: Aceitar o convite para a festa de casamento oferecida por Deus e ser fiel no uso da roupa oferecida.
Esboço
I. Saber: Juízo no casamento
A. Como é possível que a história do banquete de casamento de Deus também envolva episódios de violência contra Seus mensageiros e também convidados que se recusam a usar as vestes?
B. Quem são os verdadeiros nubentes do casamento?
II. Sentir: Convidados relutantes
A. Nesta história, temos diversas e fortes atitudes e emoções, e vamos experimentar certo número delas, pois também nós somos convidados para o banquete de casamento. Com que atitude consideramos o convite de Deus?
III. Fazer: Dignos de ser escolhidos
A. Como devemos reagir ao presente das roupas oferecidas gratuitamente aos convidados para o casamento?
Resumo: Todos somos convidados para o banquete do casamento do rei, mas nem todos aceitam o convite. Entre os que realmente decidem comparecer à festa, alguns optam por não usar as roupas fornecidas pelo rei: as vestes de justiça de Cristo. Não é suficiente aceitar o convite; precisamos ter as roupas adequadas.
Sábado à tarde | Ano Bíblico Jó 8–10 |
VERSO PARA MEMORIZAR: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Rm 8:1, RC).
Leitura para o estudo desta semana: Mt 21; 22:1-14; Ap 21:2, 9; Ec 12:14; Dn 7:10; Gn 3:9-19
A história cristã está cheia de páginas escuras. Coisas horríveis foram feitas por professos seguidores de Cristo e, segundo nossa compreensão da profecia, mais mal será feito em Seu nome, também, antes da segunda vinda de Jesus. Nesta semana examinaremos uma parábola fascinante, que revela a verdade dolorosa de que nem todos os que professam ser seguidores de Cristo são de fato. Naturalmente, quem somos nós para julgar entre os fiéis e os infiéis? Quem somos nós para ver o "cisco que está no olho do [nosso] irmão, e não [nos darmos] conta da viga que está em [nosso] próprio olho?" (Mt 7:3, NVI). Nós não fazemos esse julgamento. Mas Deus faz.
"Os convidados à ceia do evangelho são os que professam servir a Deus, cujos nomes estão escritos no livro da vida. Nem todos, porém, que professam ser cristãos, são discípulos verdadeiros. Antes que seja dada a recompensa final, precisa ser decidido quem está apto para participar da herança dos justos. Essa decisão deve ser feita antes da segunda vinda de Cristo, nas nuvens do céu; porque quando Ele vier, o galardão estará com Ele 'para retribuir a cada um segundo as suas obras'" (Ap 22:12; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 310).
Ano Bíblico Jó 11–14 |
Dias de fervor
Relatando alguns dos últimos dias do ministério terrestre de Jesus, o capítulo 21 de Mateus está cheio de drama, tensão e agitação. Revela também, como a Bíblia faz frequentemente, a terrível habilidade de nosso coração, de nos enganar, e o poder do maligno de cegar nossa mente para as verdades mais óbvias. Ao olhar para o passado, é fácil pensar: Como esses líderes puderam ter sido tão duros, tão cegos e tão furiosos, diante de toda a evidência que Jesus lhes tinha dado?
No entanto, não devemos nos enganar. Existe alguma razão para pensar, mesmo como adventistas do sétimo dia, vivendo com tanta luz, que somos muito diferentes? Não manifestamos, às vezes, uma indiferença dura e insensível com relação à verdade, especialmente quando interfere nos nossos pecados, desejos acariciados e mundanismo? Claro, Deus nos ama, Cristo morreu por nós, e o perdão está disponível a todos. Mas essas mesmas palavras poderiam ser ditas sobre as pessoas nesse capítulo, bem como os que não apenas viraram as costas para Jesus, mas que trabalharam contra Ele. Quão cuidadosos devemos ser, pois enganamos a nós mesmos se pensamos que não podemos ser enganados também!
1. O pano de fundo para a parábola de Mateus 22, está em Mateus 21. Entre tantas coisas que acontecem ali, qual é o tema básico? Como você resumiria esse capítulo? E mais importante, que lições espirituais podemos tirar dele?
1: Os judeus foram rejeitados porque desprezaram os mensageiros de Cristo e as vestes da justiça.
Talvez as linhas mais fascinantes de todo o capítulo sejam as duas últimas. Não importando quão duro fosse o coração das pessoas para com Jesus, algo de Sua mensagem deve ter alcançado sucesso, porque elas sabiam que Ele estivera falando a respeito delas. Teria sido um problema se elas tivessem deixado de compreender totalmente o assunto, mas entenderam. Esse foi o problema: as pessoas pareciam ter entendido, pelo menos o suficiente para querer tirar Jesus do caminho. Como é fascinante, igualmente, que tenha sido o próprio povo, as multidões de judeus atraídos para Jesus, que impediram os líderes de prendê-Lo naquele momento! Como é triste que os que deveriam ter sido os professores dos outros eram os que tinham mais a aprender e, em muitos casos, nunca chegaram a aprender! Quando eles finalmente aprenderem, será tarde demais! (Rm 14:10).
Ano Bíblico Jó 15–17 |
O convite do rei
Festa de casamento é uma coisa. Festa de casamento de um rei é outra coisa. E ser convidado para um banquete de casamento realizado por um rei para seu próprio filho teria sido realmente uma honra muito grande. Na Bíblia, as imagens do casamento, especialmente o casamento do Filho, são, naturalmente, uma referência óbvia ao relacionamento entre Jesus e Sua igreja (Ap 21:2, 9;Ef 5:21-23).
2. Leia Mateus 22:1-8. Como essa parte da parábola se ajusta com o que vimos no capítulo anterior? Que tema idêntico aparece?
2: Ao rejeitar o convite para as bodas, os judeus desprezaram as bênçãos, os privilégios e as responsabilidades da aliança.
Observe, também, como todos os preparativos foram feitos pelo rei: ele organizou o casamento, preparou o jantar e abateu os animais. Na verdade, a mensagem foi: "tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento" (v. 4, NVI). No fim, tudo que o povo tinha que fazer era aceitar o que lhe era oferecido.
Observe, também, as coisas que motivaram o povo a desprezar o convite. Alguns desprezaram o convite, ou seja, não o levaram a sério; acharam que não era significativo e não o consideraram importante. Isso poderia simbolizar os que atualmente não levam a sério as reivindicações de Deus, que por diversas razões nunca se abrem para a verdade. Outros "se foram" (v. 5). Jesus disse que o caminho da salvação é estreito (Mt 7:14); as pessoas podem encontrar todo tipo de desculpas para evitar e rejeitar o convite. Para outros, foi simplesmente a atração das coisas materiais. E, finalmente, enquanto alguns simplesmente ignoraram o convite, outros efetivamente perseguiram os mensageiros. Seja qual for a razão, todos eles ficaram de fora. Pense, também, nas palavras do rei, ao dizer que os que rejeitaram o convite "não eram dignos". Como entender isso, à luz da universalidade de todo o pecado e pecaminosidade humanos? Qual de nós é realmente digno de ser convidado para festa do Rei? No fim, como veremos, "dignidade" no sentido bíblico, vem do que Cristo faz por nós; nossa dignidade não está em nós mesmos, mas no que permitimos que Deus faça por nós e em nós.
Das razões apresentadas acima pelos que rejeitaram o convite, com qual delas você acha mais difícil lidar, em sua própria vida? Que promessas você pode suplicar, para habilitá-lo a enfrentá-la?
Ano Bíblico Jó 18, 19 |
Os que foram ao banquete
Com a rejeição de dois convites, o rei enviou outro, dessa vez para "todos os que" encontrassem (Mt 22:9), e ordenou aos servos que os convidassem para as bodas. Dessa vez, porém, a aceitação foi diferente, porque, de acordo com o texto, eles saíram e "reuniram todos os que encontraram" (Mt 22:10).
3. Leia o restante da parábola (Mt 22:9-14). Quem eram os que foram à festa do casamento? O que significa o fato de que, entre os que foram, havia "maus e bons"?
3: Os que aceitaram o último convite; bons e maus: muitos aceitam o chamado, mas poucos se preparam para o banquete.
Você já reparou que algumas das piores, mais sórdidas e mais detestáveis pessoas são professos cristãos? Ou que alguns dos mais críticos, condenatórios, hipócritas, e pessoas abertamente más são os que vão à igreja, que reivindicam as promessas de salvação e que professam certeza de salvação?
Isso não é novidade. Como entender, por exemplo, a fé dos cruzados, tão dedicados ao Senhor Jesus, que pilhavam e saqueavam em seu caminho para a Terra Santa? Uma testemunha relatou o seguinte: "nossas tropas cozinhavam pagãos adultos em panelas. Colocavam crianças em espetos e as devoravam grelhadas". Como esses horrores poderiam ter sido feitos em nome de Jesus?
É fácil (você diz): Esses não eram cristãos verdadeiros. Mas como você sabe? Como você pode julgar seu coração, o que lhes foi ensinado, e que oportunidades tiveram de ter um conhecimento melhor? Não é possível que alguns tenham se arrependido depois, suplicando as mesmas promessas de perdão e graça que clamamos? O que dizer dos atos horrendos dos que, ao que parece, se tornaram pessoas muito piedosas? Quem somos nós para julgar o coração?
Não deveríamos julgar, mas Deus deve julgar, e julgará (Rm 14:10; Hb 10:30; Ec 12:14; Dn 7:9, 10). Os adventistas do sétimo dia chamam esse evento de "juízo investigativo", que é revelado nessa parábola.
Pense em algumas das coisas feitas pelos professos cristãos ao longo da história, e às vezes, também, em nome de Jesus. Como essa parábola nos ajuda a entender como Deus irá lidar de maneira justa com eles?
Ano Bíblico Jó 20, 21 |
Sem a veste nupcial
4. O que a veste nupcial representa na parábola de Mateus 22:1-14? Por que a rejeição dela deveria ser, literalmente, uma questão de vida eterna ou morte eterna?
4: O manto da justiça de Cristo; deixar de usá-lo significa ficar de fora das eternas bodas do Cordeiro.
A menos que alguém acredite no conceito "uma vez salvo, salvo para sempre", não existe problema com a ideia de que, em algum momento da história, Deus finalmente irá separar Seus professos seguidores. Nessa ocasião Ele distinguirá o trigo do joio (Mt 13:24-30), o sábio do insensato (Mt 25:1-13), o fiel do infiel (Mt 25:14-30), e os que são verdadeiramente cobertos com o manto de Sua justiça dos que não são (Mt 22:1-14). Uma razão para isso é que alguns deles têm feito e ainda podem estar fazendo coisas terríveis, até mesmo em Seu nome.
Será que não haverá algum tipo de acerto de contas no fim, entre os verdadeiros e os falsos, que pretendem obter as mesmas promessas de salvação reivindicadas constantemente pelos sinceros, especialmente em uma religião cuja base é que você é salvo pelo que outra Pessoa fez por você?
Pense nisto: Se a salvação fosse simplesmente por nossas obras, seria fácil; precisaríamos somente contabilizá-las. Elas seriam suficientes ou não, ponto final. Mas em uma fé em que a salvação repousa nos méritos do que outra Pessoa fez por nós, uma fé em que a justiça necessária para a salvação existe em Alguém à parte de nós mesmos, a questão fica mais sutil, mais diversificada. Assim, um julgamento por Alguém que nunca erra pareceria mais necessário nessa religião do que em uma religião em que as obras são o padrão, não é?
É disso que trata esta parábola: Deus separando o verdadeiro e o falso dentre os que professaram segui-Lo. E qual é o fator decisivo? Saber se eles foram vestidos com o maravilhoso manto de justiça que Cristo oferece gratuitamente a todos.
Essa parábola estabelece uma importante distinção entre ser membro de uma igreja e ser um pecador salvo pela justiça de Cristo. Essas não são claramente a mesma coisa, certo?
Considere sua vida, suas obras, ações, palavras, seus pensamentos e sua atitude para com os amigos e inimigos. Eles refletem a vida de alguém que veste o manto da justiça de Cristo ou de alguém que apenas veio para a festa?
Ano Bíblico Jó 22–24 |
A investigação
Como foi declarado ontem, a menos que você creia que a pessoa "salva", nunca poderá se perder, é difícil não imaginar uma separação final entre os que foram vestidos com Sua justiça e os que estão apenas alegando estar. Este é essencialmente o assunto dessa parábola. Novamente, para uma religião baseada, não em nossas próprias obras, mas nas obras de outra Pessoa em nosso favor (que nós aceitamos pela fé), como não haveria essa divina separação final?
5. Leia Eclesiastes 12:14 e 1 Coríntios 4:5 à luz de Mateus 22:11. O que será revelado pelo juízo?
5: Na hora certa, Deus julgará as vestes do nosso caráter, seja bom ou mau, mesmo o que está oculto.
Como adventistas do sétimo dia, com nosso entendimento do grande conflito (Ap 12:7-9; 1Pe 5:8; Jó 1; 2) e o interesse de todo o Universo nessa grande controvérsia (Dn 7:10; 1Co 4:9; Ef 3:10), podemos facilmente rejeitar o argumento de 2 Timóteo 2:19: "O Senhor conhece os que Lhe pertencem", usado contra a ideia de que uma investigação das obras seja bíblica. O Senhor conhece os que Lhe pertencem, mas as outras criaturas do Universo não conhecem.
É muito importante que mantenhamos em mente o quadro global: o interesse de todo o Universo no que está acontecendo aqui com relação ao pecado, rebelião, salvação e o plano de Deus para lidar com tudo isso de forma aberta, reta e justa.
A própria ideia de um julgamento, em si, pressupõe algum tipo de investigação, não é? Examine Gênesis 3:9-19: desde o primeiro momento após a entrada do pecado, Deus Se envolveu diretamente, fazendo perguntas cujas respostas Ele já conhecia. Assim como essa "investigação" não foi por causa de Si mesmo (ela ajudou Adão e Eva a entender a gravidade do que tinham feito), o mesmo pode ser dito do juízo "investigativo": ele não revela nada novo para Deus; é feito para o benefício de outros.
Assim como no julgamento de Gênesis, em que a graça de Deus anulou a sentença de morte (veja Gn 3:15), Sua graça fará o mesmo por todos os verdadeiros seguidores de Deus, agora e no dia do julgamento, quando eles mais necessitarão dela!
Uma investigação de suas obras? Você tem dúvida de que precisa ter a justiça de Cristo o envolvendo o tempo todo, ou de que a salvação deve ser pela graça e não pelas obras? Que esperança você teria se, quando todas as suas obras fossem investigadas, você não estivesse coberto pelo manto de Cristo?
Ano Bíblico 25–28 |
Estudo adicional
Leia de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 307-319: "Diante do Supremo Tribunal".
Oplano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como devia ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o Universo" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 68).
"Todavia, Satanás não foi então destruído. Os anjos não perceberam, nem mesmo aí, tudo quanto se achava envolvido no grande conflito. Os princípios em jogo deviam ser mais plenamente revelados. E por amor do homem, devia continuar a existência de Satanás. Assim como os anjos, o homem devia ver o contraste entre o Príncipe da Luz e o das trevas. Cumpria-lhe escolher a quem servir" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).
Perguntas para reflexão:
1. Pense na história cristã, pense em todas as coisas horríveis feitas por cristãos professos, e muitas vezes em nome de Jesus. Pense em quanto as pessoas têm usado a fé como um disfarce, uma capa, uma justificativa para alguns crimes horríveis. Como esse fato lamentável nos ajuda a entender melhor a necessidade do tipo de separação que deve haver entre os professos seguidores de Jesus, conforme revelado nessa parábola e em outros textos bíblicos?
2. Ellen G. White deixa claro que o manto de Cristo representa a justiça de Jesus, que não apenas nos veste, ou justifica, mas também nos transforma à Sua imagem e nos permite refletir Seu caráter em nossa vida. Como devemos entender as diferenças entre essas duas verdades essenciais, e por que é importante que as compreendamos?
3. Reflita sobre a realidade do grande conflito. Quanto ela nos afeta e influencia nossa teologia como adventistas do sétimo dia? Examine a Bíblia e reúna todos os textos que você conseguir encontrar, que mostrem como esse tema é bíblico e importante.
Respostas sugestivas:
1: Os judeus foram rejeitados porque desprezaram os mensageiros de Cristo e as vestes da justiça.
2: Ao rejeitar o convite para as bodas, os judeus desprezaram as bênçãos, os privilégios e as responsabilidades da aliança.
3: Os que aceitaram o último convite; bons e maus: muitos aceitam o chamado, mas poucos se preparam para o banquete.
4: O manto da justiça de Cristo; deixar de usá-lo significa ficar de fora das eternas bodas do Cordeiro.
5: Na hora certa, Deus julgará as vestes do nosso caráter, seja bom ou mau, mesmo o que está oculto.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/li1122011.html
Ciclo do aprendizado
Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A justiça de Cristo é a única roupa feita no Céu, oferecida à humanidade caída e, se esperamos jantar com o Rei, devemos vesti-la conscientemente, a cada dia.
Só para o professor: Leia o texto a seguir sobre a ideia de obter algo "de graça". Talvez a classe tenha interesse em discutir se os brindes afetam seus hábitos de compras. O objetivo deste texto de abertura é levar a classe a pensar no poder que Deus nos oferece em Seu dom gratuito de vestes de justiça de Cristo.
Grátis. É a palavra que enche de futuros compradores as lojas de departamentos em que se paga pela maioria das mercadorias um preço mais alto. Doar um ou dois itens baratos e cobrar o resgate de um xeique pelo resto de suas mercadorias. Artigos "grátis" são doados aos visitantes que, em seguida, procuram e compram outros itens a preços "normais".
Reconheçamos que os consumidores já estão percebendo o esquema, especialmente os que vivem online. O consumidor online quer tudo grátis. As empresas estão começando a ceder à pressão. Se uma empresa oferece um brinde com seu logo, os concorrentes não podem se dar o luxo de imitá-la?
O Google, titã onipresente da internet, oferece a qualquer pessoa que tenha um computador e acesso à internet quase uma centena de diferentes serviços, a maioria de forma gratuita. Sua fórmula é muito simples: ofereça coisas interessantes, e as pessoas certamente vão encontrá-lo.
O marketing online pode ter descoberto recentemente o poder do grátis, mas, muito antes de termos sido criados, Deus sabia que isso iria funcionar em nós.
Pense nisto: Deus ofereceu à humanidade caída um presente de proporções épicas: a morte de Jesus pagou o preço de nossos pecados, enquanto Sua vida sem pecado cobre nossa vida pecaminosa. Qual é a atitude da maioria dos seres humanos perante essa extraordinária oferta de graça? Por que mais pessoas não aceitam essa "oferta grátis"?
Compreensão
I. Um dom gratuito
(Recapitule com a classe Mt 21, Gn 12:1-3; Êx 19:1-5.)
Só para o professor: Esta seção do comentário bíblico examina resumidamente o longo tempo da história de Israel como noiva especial de Deus. Também explora a plenitude da justiça de Cristo e as facetas de Sua justiça que O tornam indispensável para nossa salvação.
Em Mateus 21, vemos Jesus em uma forma rara. Do começo ao fim, a mensagem de todo o capítulo pode ser resumida no verso 43, a explicação de Jesus sobre a parábola dos lavradores maus: "Portanto Eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino" (NVI).
Foi Deus quem primeiro chamou Abraão, pai da nação, com incomparáveis promessas de bênçãos: "Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da Terra serão abençoados" (Gn 12:2, 3, NVI).
Deus reafirmou essa aliança com a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai (Êx 19:1-5). Deus prometeu colocar Seu Espírito no coração de Seu povo escolhido para que este pudesse obedecer às Suas leis e decretos, ou seja, guardar as promessas da aliança.
A nação de Israel deveria ser o tesouro especial de Deus, nação de sacerdotes que servisse como exemplo da justiça de Deus e uma bênção em um mundo pecaminoso. Mas, como os primeiros convidados para a ceia das bodas (Mt 22:3), muitos desprezaram o convite, preferindo seguir seu próprio caminho. Naturalmente, muitos foram fiéis a Jesus, e foram esses que constituíram o núcleo da igreja primitiva.
II. Completamente cobertos
(Recapitule com a classe Mt 22:8-10 e Cl 2:9, 10.)
O estudo de terça-feira destaca que muitos professos cristãos terão dificuldades em aceitar os moradores das periferias e os sem-teto que obtiverem entrada na festa do rei. Mas, como a lição afirma, nenhum de nós está qualificado a julgar os participantes da festa.
Além disso, o próprio rei estabeleceu o critério de entrada: estar vestido com a roupa fornecida. Devemos notar aqui que nada falta à roupa. Em uma palavra, ela é completa, perfeitamente adaptada para atender a cada convidado. Não importando sua origem ou posição na vida, quando os convidados entram, estão perfeitamente adequados, como súditos reais. E, na verdade, é isso que eles são.
Colossenses 2 diz: "Porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nEle, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade" (v. 9, 10). Essa é a plenitude que nos cobre quando vestimos o caráter de Cristo. O traje oferecido pelo Rei não é uma roupa comum.
O SDA Bible Commentary esclarece a plenitude de Jesus que nos está disponível: "Na esfera de Cristo, o homem pode não só ver sua meta da perfeição, mas também pode receber poder para obtê-la. Quando aceitamos Sua sabedoria, nos tornamos sábios. Pela comunhão diária com Ele, a semelhança divina se torna realidade dentro do ser humano. Nada há para esta vida nem para a eternidade que o homem não possa receber por meio da união espiritual com Cristo" (v. 7, p. 202).
Pense nisto: A vida de Jesus Cristo traz consigo todas as bênçãos de Deus. Como podemos garantir acesso diário à plenitude de Deus?
III. Justiça própria
(Recapitule com a classe Mt 22:11-14; 25:1-13.)
Não importa quão grande seja o oferecimento de graça de Deus, nem todos optam por aceitá-la. De fato, Jesus resumiu melhor este assunto quando declarou: "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram" (Mt 7:13, 14, NVI). Os "poucos" mencionados aqui, como foi observado no estudo da lição, são os mesmos "poucos" que são escolhidos (Mt 22:14).
Um convidado foi para a festa de casamento sem a roupa adequada. Ele não se preparou para o evento, apesar de que tudo que era necessário tinha sido oferecido. Esse homem representa os professos cristãos que decidem usar a própria justiça, em vez da justiça de Cristo. Mas, em Cristo, há mais que apenas justiça. Considere o que o apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 1:30: "É... por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo Jesus, o qual Se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção" (NVI). Jesus é nossa justiça, nossa santificação e redenção.
Pense nisto: Defina justiça, santificação e redenção. Comente se existe alguma fase de nossa salvação que Deus tenha deixado para nós. Como essa compreensão muda o significado de estar coberto pela justiça de Cristo?
Aplicação
Perguntas para consideração
1. Leia Filipenses 3:8, 9. De acordo com esses versos, qual era a paixão que movia a vida de Paulo? Você está apaixonado por estar "em Cristo"? O que o impede de permanecer totalmente nEle?
2. Na parábola das bodas, o rei examina, – investiga – o homem vestido com a roupa errada e pronuncia julgamento sobre ele. Visto que Deus está atualmente examinando o registro de toda a humanidade neste grande dia antitípico da expiação, o que devemos estar fazendo agora? Como devemos viver?
Perguntas de aplicação
1. Leia João 15:1-8. Que conselho Jesus deu aos discípulos para ajudá-los a continuar espiritualmente vibrantes e frutíferos? Que significa permanecer em Cristo?
2. Examine sua experiência espiritual com Deus. Mencione três coisas que você pode fazer na próxima semana para aprofundar sua intimidade com Jesus Cristo.
Perguntas para testemunhar
1. Partilhar a verdade é feito melhor no contexto de um relacionamento amorável. Era assim que Jesus procurava alcançar os corações. Ele buscava conhecer as pessoas, supria suas necessidades e, então, partilhava a verdade. Como você pode ajudar seus amigos a experimentar a paz de ter Cristo como Salvador e descansar em Sua justiça? Como você pode compartilhar esta verdade no espírito de Cristo?
2. O que você diria aos familiares que acreditam que as vestes de Cristo lhes permitem aproveitar a vida fazendo o que lhes agrada?
Criatividade
Só para o professor: Segue abaixo uma citação altamente desafiadora de Ellen G. White, escrita mais de cem anos atrás. Leia-a e conduza uma discussão das questões que se seguem. O objetivo desse exercício é analisar o que motivou Ellen G. White a escrever a seguinte crítica à fé religiosa, como era praticada por alguns cristãos à época do que agora é conhecido na história como o Grande Avivamento no início e meados do século 19:
"Professar uma religião se tornou moda no mundo. Governantes, políticos, advogados, médicos e negociantes aderem à igreja como o meio de alcançar o respeito e confiança da sociedade e promover seus próprios interesses mundanos. Procuram, assim, encobrir, sob o manto do cristianismo, todas as suas transações injustas. As várias corporações religiosas, robustecidas com a riqueza e influência dos mundanos batizados, mais ainda se empenham em obter maior popularidade e proteção. Igrejas pomposas, embelezadas da maneira mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores se vestem com luxo e de acordo com a moda. Paga-se um elevado salário ao talentoso pastor para entreter e atrair o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas devem ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Deste modo, ímpios de elevada posição são alistados nos registros da igreja, e os modernos pecados são escondidos sob o véu da piedade" (O Grande Conflito, p. 386).
Considere o seguinte:
Essa mensagem se aplica hoje?
Como os cristãos devem responder a essas práticas? É melhor que essas questões sejam deixadas para que Deus cuide no tempo da colheita (Mt 13:30), ou os cristãos são chamados a "clamar a plenos pulmões " e "não se deter" (Is 58:1)? Justifique sua resposta.
Como você pode ajudar aqueles que estão vestindo a roupa errada a vestir a justiça de Cristo?
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/aux1122011.html
Lição 11 – As vestes nupciais
Zinaldo A. Santos
editor da revista Ministério
Introdução
Numa terça-feira, três dias antes de ser crucificado, Jesus Cristo visitou mais uma vez o templo. Encontrou sacerdotes e anciãos, ainda aborrecidos com acontecimentos recentes, como a entrada triunfal em Jerusalém e a firme ação de purificar o templo, interrompendo o comércio local. Enquanto passeava no pátio, ensinando e conversando com as pessoas, o Mestre foi abordado por esses "principais sacerdotes e anciãos", que Lhe fizeram a seguinte pergunta: "Com que autoridade fazes estas coisas? E quem Te deu essa autoridade?" (Mt 21:23).
A "resposta" foi dada indiretamente, em forma de outra pergunta: "De onde era o batismo de João, do Céu ou dos homens?" Se respondessem: "dos homens", estariam se posicionando contrários à crença em João como profeta de Deus. Se respondessem: "do Céu", obrigatoriamente reconheceriam a autoridade de Jesus como sendo divina. E capitularam, dizendo: "Não sabemos" (Mt 21:24-27).
Estava aberta a possibilidade para que Jesus continuasse ensinando no templo, e Ele a aproveitou, apresentando três parábolas: a dos dois filhos, a dos lavradores maus e a parábola das bodas. Como toda parábola, os detalhes dessas também comparavam simbolicamente situações comuns ao povo.
A parábola dos dois filhos expunha a descrença da liderança judaica no apelo de Deus ao arrependimento, quando João Batista anunciou o aparecimento do Messias. Na parábola dos lavradores maus, eles viram suas mãos levantadas para assassinar o Messias. Finalmente, na parábola das bodas, perceberam sua rejeição da graça salvadora de Deus que se tornou disponível através desse mesmo Messias.
A parábola das bodas
"O Reino dos Céus", disse Jesus, "é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho" (Mt 22:2). "Festas de bodas eram comuns em Israel, ocasiões de muita alegria e felicidade. As pessoas comuns as desfrutavam por uma semana inteira. Aconteciam normalmente ao finalizar a última colheita de outono ou pouco depois. Mas o programa de vida de um rei não estava vinculado ao calendário agrícola. Seus filhos podiam casar-se em qualquer tempo que o rei determinasse. O rei da parábola preparou um grande banquete para as bodas de seu filho e esperava que todos os participantes sentissem a plena felicidade da ocasião. Mas não seria assim. Alguns sofreriam por causa de seus próprios desejos e de suas decisões próprias" (Mário Veloso, Mateus – Comentário Homilético, p. 277).
Enquanto o preparo da festa está em andamento, mensageiros enviados pelo rei notificam os convidados. Aqui, o rei representa Deus. O filho representa o Messias. As bodas ou o casamento representam a encarnação de Deus em Cristo Jesus. A união das naturezas divina e humana em uma Pessoa, Jesus Cristo, torna possível a festa de casamento. Essa encarnação é a pedra angular do edifício da salvação. Porém, sendo que a encarnação é um mistério além da compreensão humana, a ênfase de Jesus é sobre o banquete ou a festa das bodas – os benefícios do evangelho que ela nos trouxe. O convite é a proclamação do evangelho. As bodas da parábola são as bodas messiânicas e representam o encontro do Messias com Seu povo.
Primeiros convites
João Batista, os doze e os setenta, bem como Jesus, foram os mensageiros que transmitiram o primeiro convite a Israel. Multidões ouviram o convite feito por esses mensageiros, mas, como disse o próprio Jesus, "não quiseram vir" (Mt 22:3).
Mas o Rei, em amorosa insistência, envia um segundo convite; dessa vez, por meio dos doze cheios do Espírito Santo e seus irmãos de fé cristã, depois da ressurreição de Jesus. O anúncio enfatiza que o banquete se acha em fase de preparo: "os Meus bois e cevados já foram abatidos" (Mt 22:4), numa possível referência ao Calvário. A morte de Cristo confirmou todas as promessas do concerto da graça, mudando a simples promessa da salvação em realidade. "Os enviados de Jesus ainda proclamavam o evangelho somente à nação israelita que, segundo as profecias de Daniel, continuaria sendo a nação peculiar de Deus até o fim da semana de anos, que concluiria no ano 34 d.C., na metade da qual, no ano 31 d.C., o Messias seria crucificado e cessaria o valor simbólico dos sacrifícios" (Ibid., p. 278).
"Eles, porém, não se importaram" e muitos judeus rejeitaram a grande oportunidade de salvação, estando preocupados com os cuidados da vida (Mt 22:5). "Enquanto os servos do Rei anunciavam a ressurreição de Jesus e as boas-novas do reino para arrependimento e remissão de pecados (At 2:22-24, 32, 36 e 38), os líderes de Israel implementaram uma grande perseguição (At 8:1), que levou alguns ao cárcere (At 3:1-3), outros à morte (At 7:58) e muitos ao exílio (At 11:19). Embora um grupo numeroso do povo e dos dirigentes aceitasse Jesus, nesse tempo, a maioria O rejeitou de maneira depreciativa e arrogante" (Ibid.).
A rejeição desses convites resultou na destruição da nação. Tal destruição é simbolizada pela ordem do Rei para incendiar a cidade e exterminar os assassinos (Mt 22:6, 7). O judaísmo perdeu sua condição de agência escolhida de Deus. A oportunidade foi ampliada ou transferida para outro grupo: a igreja cristã, o Israel espiritual, composto de judeus individuais e de gentios crentes em Jesus. Assim, os convidados iniciais foram declarados indignos das bodas (Mt 22:8). Primeiramente, porque recusaram o convite. Em segundo lugar, porque, com isso, ofenderam o Rei que os havia convidado, menosprezando Sua autoridade. Também eram egoístas, autossuficientes, gananciosos, obstinados, violentos e assassinos.
O último convite
Sendo que o banquete continua em preparo, o Rei publica nova série de ordens. Seus servos devem sair em busca de pessoas que vivem fora dos limites da cidade, nas "encruzilhadas dos caminhos" e "pelas estradas", e convidá-las para o banquete (Mt 22:9, 10). Esses convidados são os gentios, que também são súditos do Reino, mas desconhecem o Messias prometido e as provisões do evangelho. "O convite do evangelho que, a princípio, era exclusivamente para os judeus, fez-se geograficamente universal e etnicamente geral" (Ibid., p. 279). Dessa vez, os mensageiros obtêm sucesso, pois muitos convidados aceitam o convite do Rei.
Esse último convite é uma comissão evangélica, que originalmente implica em sair muitas vezes, até que a sala do banquete – a igreja ou a comunidade dos crentes – fique cheia. Até o fechamento da porta da graça, a ordem do Rei aos servos é: "Ide, pregai, fazei discípulos".
Vestimenta adequada
A resposta dada ao último convite do Rei não proveio de um grupo especial. Na verdade, "maus e bons" o atenderam. Nesse ponto, Jesus realça o fato de que a igreja é composta de indivíduos bons e maus, genuínos e insinceros. E isso demanda um processo de separação. A parábola indica a necessidade de um preparo indispensável para entrar nas bodas, e o rei estabeleceu que isso fosse cumprido imediatamente. Todos os hóspedes se encontravam sentados, esperando que o rei tomasse seu lugar para o início do banquete. Uma porta se abriu e, como um general que avalia suas tropas, ele entrou "para ver [inspecionar, verificar, revistar, investigar] os que estavam à mesa". Um convidado foi achado indevidamente vestido e, em decorrência disso, foi expulso do banquete (Mt 22:10-13).
Esses termos descrevem o cenário de um juízo celestial pré-advento, por meio do qual é verificado se todos os que aceitaram o convite fizeram a devida preparação para as bodas. "O exame dos convidados pelo rei representa uma cena de julgamento. Os convidados à ceia do evangelho são os que professam servir a Deus, cujos nomes estão escritos no livro da vida. Nem todos, porém, que professam ser cristãos, são discípulos verdadeiros. Antes que seja dada a recompensa final, precisa ser decidido quem está apto para participar da herança dos justos. Essa decisão deve ser feita antes da segunda vinda de Cristo, nas nuvens do céu; porque quando Ele vier, o galardão estará com Ele 'para dar a cada um segundo a sua obra'. Antes de Sua vinda, o caráter da obra de cada um terá sido determinado, e a cada seguidor de Cristo o galardão será concedido segundo seus atos.
"Enquanto os homens ainda estão sobre a Terra, é que a obra do juízo investigativo se efetua nas cortes celestiais. A vida de todos os Seus professos seguidores é passada em revista perante Deus; todos são examinados de conformidade com os relatórios nos livros do Céu, e o destino de cada um é fixado para sempre de acordo com seus atos" (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 310).
E em que consiste essa preparação? Simplesmente em usar as vestes de bodas providas pelo Rei a cada convidado. "Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dado à igreja 'que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente', 'sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante'. O linho fino, diz a Escritura, 'é a justiça dos santos' (Ap 19:8). A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.
"A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. Eles viviam em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celestial. Luz bela e suave, luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de celestial inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los. Ao entrar o pecado, porém, cortaram sua ligação com Deus, e desapareceu a luz que os cingia. Nus e envergonhados, procuraram suprir os vestidos celestiais, cosendo folhas de figueira para uma cobertura.
"Isto fizeram os transgressores da lei de Deus desde o dia em que Adão e Eva desobedeceram. Coseram folhas de figueira para cobrir a nudez causada pela transgressão. Cobriram-se com vestidos que eles mesmos fizeram; por suas próprias obras procuraram encobrir os pecados e tornar-se aceitáveis a Deus.
"Isto jamais pode ser feito, porém. O homem nada pode idealizar para suprir as perdidas vestes de inocência. Nenhuma vestimenta de folhas de figueira, nenhum traje mundano, pode ser usado por quem se assentar com Cristo e os anjos na ceia das bodas do Cordeiro.
"Somente as vestes que Cristo proveu podem nos habilitar a comparecer diante de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem. 'Aconselho-te', diz Ele, 'que de Mim compres... vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez.'
"Esse vestido tecido nos teares do Céu não tem um fio de origem humana" (Ibid., p. 310, 311).
As bodas do Cordeiro
No fim do tempo, as bodas do Cordeiro serão a vinda do Messias como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Para esse banquete, há também um processo duplo de preparo, requerido de cada convidado: despir-se do "velho homem" e revestir-se do "novo homem". Essa mudança é possível exclusivamente pela ação da justiça de Cristo, outorgada como um dom, ou comunicada por Sua graça transformadora. Quando o pecador vai a Deus, arrependendo-se e confessando seus pecados, e pela fé aceita Cristo como Salvador e Senhor, ele é perdoado e vestido em Cristo – Sua justiça. Nessa veste, tem continuidade o processo transformador da graça.
Ficarão de fora das bodas do Cordeiro todos os que rejeitarem o convite e os que tentarem participar com suas próprias vestes de justiça própria, suas boas obras, seus pretensos méritos, sua suposta santidade, avaliada por si mesmos. Esses se encontram entre os muitos que são chamados, mas ficam fora do grupo dos poucos escolhidos (Mt 22:14). Não se renderam inteiramente a Cristo. Precisam aprender a viver em total dependência dEle. Precisam Lhe entregar a vida sem reserva de domínio. Ele é quem começa em nós a obra de transformação; sendo o único capaz de completá-la. Nossa melhor vestimenta de justiça própria não passa de trapo imundo (Is 64:6). Mas todos podemos trocá-la pela veste que Jesus providenciou gratuitamente, e ocupar nosso lugar de honra no banquete celestial.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/com1122011.html
COMENTÁRIOS SIKBERTO MARKS
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: Vestes da Graça
Estudo nº 11 – As Vestes Nupciais
Semana de 04 a 11 de junho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Rom. 8:1, RC).
Introdução de sábado à tarde
Em nome do cristianismo se fizeram grandes atrocidades. Na Idade Média, pessoas eram queimadas vivas na estaca, e milhares foram torturados de forma cruel. Os soldados das cruzadas matavam e pilhavam povos pagãos, em nome de DEUS. Pergunta-se: isso é cristianismo? Resposta: isso não é cristianismo. Isso é a ação do inimigo do verdadeiro cristianismo, desvirtuando-o para que não realize a sua incumbência. O inimigo de DEUS e de Sua criação, conseguiu mascarar a igreja dele com o rótulo de cristã. Embora ela sustente a santificação do domingo, a imortalidade da alma, crenças típicas de satanás e de seu espiritismo, a igreja católica se denomima cristã. Embora tenha imposto a sua forma de adoração pela força das armas e do terror, diz seguir a CRISTO. Mas CRISTO nada fez pela força aqui na Terra para que O seguissem. Os seus ensinamentos são de que devemos ter o livre-arbítrio, para decidirmos se queremos ou não segui-Lo. Isso é uma escolha pessoal. Ele sustentou a Sua vitória pendurado numa cruz, e dizendo: "Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem." Ninguém deve ser forçado a um ou a outro tipo de adoração. Esse é um princípio bíblico.
Ao longo dos tempos satanás tem utilizado de artimanhas para enganar. E certamente uma das maiores formas de enganar as pessoas é a que relatamos acima. É assim que cristão passa um conceito negativo às pessoas verdadeiramente pensantes, mas que não têm suficiente informação sobre o cristianismo autêntico. Não foi apenas o falso sistema cristão, criado após a morte dos apóstolos de JESUS, que satanás desenvolveu aqui na Terra; há outras maneiras de combater a verdadeira adoração. Vejamos mais uma delas.
Se, pela profecia, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é verdadeira, então ela há de ter inimigos, muitos deles. Terá inimigos fora e dentro dela. Os inimigos internos estão combatendo a igreja de uma forma tão sutil que fica difícil identificar. E pessoas, dentro da igreja, caem em seus enganos. Um dos mais terríveis inimigos que tem atuado nesses últimos tempos, dentro da igreja, e tem alcançado tremendo êxito, é o que introduziu a música pagã como se fosse louvor a DEUS. No rol desses inimigos estão, inclusive, muitos líderes. Talvez alguns deles nem se deem conta do que estão fazendo; mas nesse caso, é descuido por relaxamento, pois das coisas de DEUS não se deve tratar de forma superficial. É o mesmo ataque como satanás desferiu no Céu, quando ainda era o encarregado pelo louvor a DEUS. Disso ele entende. Diz Ellen White: "Homens e mulheres de coração corrupto, lançam em volta de si as vestes da santificação, e são considerados como exemplo do rebanho, quando são agentes de Satanás por ele empregados para seduzir e enganar as almas sinceras para um atalho de modo a não sentirem a força e importância das solenes verdades proclamadas pelo terceiro anjo" (1 Testemunhos Seletos, 110). "Satanás tem muitos às suas ordens, mas tem mais êxito quando pode servir-se de professos cristãos para sua obra satânica. E quanto maior sua influência, quanto mais elevada sua posição, quanto mais conhecimentos possuírem de Deus e de Seu serviço, com tanto maior êxito deles se poderá servir" (2 Testemunhos Seletos, 33). É mais eficaz quando os inimigos da igreja são pessoas da própria igreja, pois em relação a eles geralmente não há cautela.
Está muito em moda, em nossa igreja, lançar mão de recursos que o mundo usa para vender mercadorias de todo tipo, para persuadir e conquistar o coração das pessoas a CRISTO. São modos de ação dos agentes de satanás dentro da igreja. Substituem a ação do ESPÍRITO SANTO. E pessoas há, na igreja, que não admitem o ESPÍRITO SANTO não ser DEUS, mas na hora de realizar o trabalho para DEUS, não acreditam em Seu poder divino, e lançam mão de expedientes tipicamente mundanos. "Muitos supõem que, para se aproximar das classes mais altas, é preciso adotar uma maneira de vida e um método de trabalho que se harmonizem com seus fastidiosos gostos. Uma aparência de riqueza, custosos edifícios, caros vestidos, equipamentos e ambiente, conformidade com os costumes do mundo, o artificial polimento da sociedade da moda, cultura clássica, as graças da oratória, são considerados essenciais. Isso é um erro. O caminho dos métodos do mundo não é o caminho de Deus para alcançar as classes mais elevadas. O que na verdade os tocará é uma apresentação do evangelho de Cristo feita de modo coerente e isento de egoísmo" (A Ciência do Bom Viver, 214). Por isso a profetiza para a igreja, em nossos tempos, diz assim: "Se os homens seguissem tão somente a orientação do Espírito Santo, achariam caminhos e meios pelos quais a mensagem poderia ser levada e ganha uma gloriosa vitória" (Testemunhos para ministros, 218).
Quanto à música – uma das muitas maneiras de atacar a igreja de CRISTO, a verdadeira igreja cristã, porque mantém a doutrina da Bíblia – um diagnóstico revelado antes que acontecesse, é o seguinte: "Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. ... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida" Mensagens Escolhidas, vol. 2, p 36).
E em nosso manual há, de forma bem resumida, a orientação suficiente: "Grande cuidado deve ser exercido na escolha da música. Toda melodia que pertença á categoria do "jaz", "rock" ou formas correlatas, e toda expressão de linguagem que se refira a sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas. Usemos apenas a boa música, em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja" (Manual da Igreja, 172).
Além dessa orientação, há farto material escrito sobre a verdadeira música de adoração, pela profetiza do Senhor. E além desse material, há um grande número de homens e mulheres, servos de DEUS, incluindo muitos pastores, que também escreveram a partir de estudos realizados, a partir da Bíblia, dos escritos do Espírito de Profecia e da história da adoração. Há, por exemplo, um grande número de pastores que tem posição bem definida quanto a esse assunto essencial: o da adoração e louvor. Condenam o barulho. Mas há outros, e não poucos, que defendem e promovem o barulho nos cultos, dizendo que também é louvor. Afinal, pergunta-se: a qual deles se deve dar ouvidos? Pois uns dizem o contrário do que dizem os outros, e é impossível dar crédito a ambos.
Estamos divididos, e por incrível que possa parecer, no louvor a DEUS. Seremos fracos enquanto permanecer a divisão. Não seguimos o nosso manual. E, agora farei uma afirmação como professor de Administração: toda e qualquer organização que não segue as suas próprias normas, ou corrige, ou no mínimo terá conflitos internos, ficará fragilizada e com pouco desempenho e corre risco de falência. Esse é, portanto, um bom motivo para a sacudidura. Mas antes, O Senhor da obra, está dando oportunidade a todos. Uma organização que não segue seus princípios regimentais, principalmente os itens mais importantes, perde a sua identidade estratégica, e corre o risco de deixar de ser aquela organização para tornar-se alguma outra coisa. Sabemos que o Senhor da obra não permitirá que a atual ameaça chegue ao desfecho de sua tendência natural.
Sobre esse assunto, compensa ler o artigo escrito em duas partes, pelo pastor Joaquim Azevedo Neto, que pode ser encontrado em: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/louvor_adoracao_esp1.htm
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/louvor_adoracao_esp2.htm
Agora vem um apelo final, para o dia de hoje. Se a nossa igreja, que temos profeticamente por verdadeira, tem um grande número de inimigos internos, dando mau testemunho e introduzindo mundanismo, então ela é de fato a verdadeira. Sim, porque nesse mundo o que for verdadeiro será sempre fortemente combatido, por diversos meios. Por isso, o apelo é o seguinte: jamais imagine sair dessa igreja. Estamos em guerra nesse mundo, e o inimigo das almas não deixaria por menos. Ele entrincheirou um traidor entre os discípulos, e está fazendo o mesmo com a igreja que tem a incumbência da conclusão da pregação do evangelho de CRISTO. E você, vê se fica em pé, ao lado de CRISTO, e não se deixe influenciar pelos agentes do inimigo. Para isto aqui vai uma observação e um alerta e um conselho de EGW:
"Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja militante, e não a igreja triunfante. Entristecemo-nos de que haja membros defeituosos, de que haja joio no meio do trigo. ... Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração" Testemunhos Para Ministros, p. 45)
"Aqueles que estão em harmonia com Deus, e que através da fé nEle recebem forças para resistir ao que é errado e permanecer em defesa do que é correto, sempre terão severos conflitos e muitas vezes terão de permanecer quase sozinhos. Mas preciosas vitórias serão deles enquanto fizerem de Deus sua dependência. Sua graça será a força deles. A sensibilidade moral destes será clara e aguçada, e suas faculdades morais serão capazes de resistir a influências errôneas. A integridade deles, como a de Moisés, será da mais pura qualidade". (Testemunhos Seletos v 2, p. 31).
Portanto, não se escandalize por haver inimigos na trincheira, pois isto já estava profetizado. Isto aconteceu com JESUS CRISTO, e está se repetindo atualmente. Portanto, por ser essa a realidade, o que devemos fazer, por esse motivo, é permanecer na igreja, ao lado de CRISTO, e não dentro da igreja contra Ele. Muitos saem da igreja por tais coisas, mas é exatamente o contrário que devemos fazer: permanecer firmes dentro dela. Por enquanto ela é uma igreja militante, isto é, envolvida em meio a uma severa guerra, mas conduzida por CRISTO, seu comandante. Ela se tornará em uma igreja triunfante, isto é, vitoriosa. E quem permanecer fiel até o fim, esse se salvará. E quem sair da igreja, vai encontrar salvação em que outro lugar, se é nessa igreja que CRISTO está na direção?
- Primeiro dia: Dias de fervor
O estudo de hoje é diretamente para nós. Quem o redigiu, na lição, estava focado nos últimos dias. Somos a igreja com a maior luz em todos os tempos. Temos a Bíblia interpretada, temos o Espírito de Profecia com milhares de páginas reveladoras escritas. Temos centros de estudos de teologia onde homens e mulheres se debruçam para aprofundar o entendimento desses escritos, e orientar a igreja. Cremos que de fato esses centros sejam influenciados pelo ESPÍRITO SANTO, pelos frutos que produzem. Essa é a conclusão. Temos ainda uma organização global muito bem estruturada, de natureza participativa e democrática. E acima de tudo, essa é a igreja dirigida pelo Senhor JESUS CRISTO. Disso também não restam dúvidas. "Sou instruída a dizer aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo: Deus chamou-nos como um povo para sermos-Lhe particular tesouro. Ele designou que Sua igreja na Terra esteja perfeitamente unida no Espírito e conselho do Senhor dos exércitos até ao fim do tempo" (Carta 54, 1908).
Mas devemos admitir, que nesse mundo, todos nós estamos em guerra. Referimo-nos a guerra espiritual, pois há muitas outras. A Terra é um lugar de lutas e tremendas batalhas por poder. Basta ligar algum noticiário e dificilmente não se mencionará algum conflito e sempre tem destruição.
A nossa igreja, e as demais também, e outras organizações como empresas, associações, famílias, etc., tudo aqui é de alguma maneira afetado pelo sistema de luta, uso da força, imposição da vontade, forçando comportamentos. A Igreja Adventista do Sétimo Dia não escaparia imune. Mas em relação a nossa igreja, há uma observação importante: nós temos a luz sobre essas coisas, e as orientações de como devemos proceder. Desde que Lúcifer se revoltou contra DEUS, tendo ele muitíssima luz, exceto Adão e Eva, nós somos as pessoas que temos a maior luz da verdade revelada de todos os tempos. Portanto, a nossa vida deveria ser coerente com essa luz, mas em muitos de nós não é.
Somos traídos por nós mesmos, ou seja, pelo que gostamos, e geralmente gostamos daquilo que o mundo oferece, não daquilo que DEUS vai nos dar depois da volta de JESUS. Somos muito imediatistas, queremos agora e já, mesmo nesse estado de coisas em degeneração. Queremos, como o filho pródigo, as benesses do que entendemos ser bom imediatamente. Então, muitas vezes corremos para o que o mundo oferece.
Nós temos um grande inimigo. Ele quer a todo momento nos levar à perdição. Esse inimigo não é satanás, somos nós mesmos. O que satanás faz é nos influenciar para que não consigamos mais deter os nossos interesses no mundo vindouro, e que foquemos no presente século. Então, ele conseguindo isso, ele conseguiu tornar-nos inimigos de nós mesmos, pois o que gostamos é contra a vida eterna, que por ironia, também desejamos.
O que JESUS fez no templo, logo no início de Seu ministério, e repetiu quase no final do mesmo? Ele expulsou do Templo os mercadores, que queriam enriquecer às custas dos pecados do povo. É que aqueles líderes, mesmo vendo JESUS, ouvindo seus ensinos, vendo os Seus milagres, e entendendo ser tudo verdade, voltaram-Lhe as costas. E o pior de tudo é que os líderes, que ensinavam o povo, e que entenderam perfeitamente ser esse o Messias, não O aceitaram. Pelo contrário, O combateram e fizeram tudo para O matarem. Ao longo da história sempre houve conflito entre o ministério do povo de DEUS e os profetas. Assim foi até com Ellen G. White. E assim é hoje também. Tanto os profetas antigos como a profetiza mais recente, não são bem aceitos por parte de muitos de nós, sejam membros, sejam líderes. Há flagrante desrespeito ao que, por exemplo, Ellen G. White escreveu. Outros buscam distorcer esses escritos, interpretando-os conforme os seus interesses.
Pois bem, esse é o estágio precedente da grande sacudidura que vai ocorrer na igreja, que ocorrerá em breve. Aliás, de maneira um tanto branda, ela já está acontecendo. Mas a intensidade máxima virá com o decreto dominical. Então é que restará na igreja, tanto um ministério quanto membros puros, e a igreja, como um todo, purificada, concluirá a obra que hoje ainda anda mais devagar que a construção da estátua da tartaruga.
- Segunda: O convite do rei
Hoje, dia 29 de abril, sexta-feira, que escrevo este comentário, é o dia do casamento entre o príncipe William Arthur Philip Louis e Catherine Middleton, na Abadia de West-minster, em Londres. Após o casamento, a rainha Elizabeth II deu uma recepção para 600 convidados; e à noite, seu marido, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, dará uma recepção para um grupo seleto de convidados. O príncipe William é o filho mais velho de Charles, Príncipe de Gales, e da falecida lady Diana, Princesa de Gales. Ele nasceu em 21 de junho de 1982.
O estudo de hoje também trata de um casamento. Também houve uma festa oferecida pelo rei. Muitas pessoas foram convidadas. E por tradição, é uma honra ser convidado por um rei ou por uma rainha, especialmente se for o casamento de um príncipe, filho herdeiro do trono, ou de uma filha princesa. As pessoas jamais pensam em perder tal convite.
Mas, estranhamente ao convite desse rei, do estudo de hoje, nenhum convidado aceitou participar da festa. Isso é simplesmente incrível. E tudo estava preparado. Os convidados então foram chamados pelos servos do rei. Talvez se dissesse melhor: estes foram buscar os que já haviam sido convidados. O rei enviou outros servos para que reforçassem o convite real, pois estavam sendo aguardados para a festa. Aí a reação desses convidados foi pior. Alguns deles nem se importaram com o convite, continuaram suas atividades de sempre, sua rotina diária. Isso é menosprezo no mais elevado grau, indiferença, ou, quem sabe mornidão. Outros convidados, sentindo-se incomodados com a insistência do rei, espancaram os servos dele, e a alguns até mataram.
O que faria você se fosse o rei? O que o rei fez?
Ele fez o óbvio: concluiu que os convidados não era dignos. Eles mesmos se excluíram. Então, às pressas, o rei tornou e enviar servos, dessa vez, para convidar os pobres, gente do povão, os que moravam nas favelas, os que viviam de trabalho duro sob o sol escaldante, ou no frio do inverno, para mal ganhar o pão de cada dia. Ele mandou convidar tanto a bons como a maus; queria que todos viessem para a festa. Estes vieram, sentiam-se prestigiados pelo rei. Nunca imaginavam que em sua vida participariam de uma festa real. Eles aproveitaram o convite, e felizes, foram para a festa do casamento do filho do rei.
Mas, entre esses, ainda assim, nem todos eram dignos. Ao menos um deles foi visto na festa sem os trajes nupciais. É que, na entrada, todos recebiam vestes especiais para a festa. E um deles penetrou na festa e escapou de se vestir como era adequado. Por estar diferente dos demais, logo chamou a atenção e, por mandado do rei, foi expulso.
O que essa história nos ensina? Do primeiro grupo de convidados, dos que achavam que já tinham de tudo, nenhum deles era digno, pois todos rejeitaram o convite. Do segundo grupo, todos eram dignos, menos um, que tentou se comportar na festa diferentemente do protocolo, mas segundo ele mesmo entendia ser melhor.
Hoje se entende assim. Os primeiros convidados são os membros da igreja que se acham suficientemente bons e não se importam com o que o nosso rei, o Senhor DEUS pede. Vivem de modo indiferente, eles não sentem necessidade de algum preparo para a salvação. Quando convidados para a festa, onde ao entrarem deverão trocar de roupa, isto é, serem puros, perdem o interesse. Os outros convidados são carentes de tudo, acham-se como valendo nada, e parte deles tem sede de transformação para serem salvos para a vida eterna, e participarem das bodas do casamento, que é a segunda vinda de JESUS, o casamento entre o Salvador e a Sua igreja. Mas uma parte desses que querem a salvação são superficiais, pois acham que podem se salvar entrando na festa como vivem no mundo, com seu mundanismo. A veste branca para vestir é símbolo da inocência e pureza de caráter, necessário para esta festa, que será no Céu, após a chegada dos salvos. São vestes de justiça. Aqueles que rejeitam as vestes brancas serão sacudidos para fora. Para esta festa, "muitos serão chamados, mas poucos escolhidos" (Mat. 22:14).
"Rejeitai vossas próprias vestes e ponde a veste nupcial que Cristo preparou. Então podeis sentar-vos nos lugares celestiais com Cristo Jesus. Deus dá as boas-vindas a todos os que vão ter com Ele assim como estão, não se apoiando em sua própria justiça, não procurando justificar o próprio eu, não reivindicando méritos pelo que chamam de boas ações, nem se orgulhando de seu pretenso conhecimento. Enquanto tendes andado e trabalhado em mansidão e humildade de coração, tem sido efetuada uma obra em vosso favor - uma obra que só Deus pode fazer. "Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade." Filip. 2:13" (E Recebereis Poder, MM, 1999, p. 297).
- Terça: Os que foram ao banquete
Os convidados abastados desdenharam o convite do rei. Por isso ele mandou seus servos convidar outras pessoas. "Os servos do rei que foram pelos caminhos, "ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons". Mat. 22:10. Era um grupo misto. Alguns deles não tinham maior respeito ao doador da ceia do que os que haviam rejeitado o convite. A classe primeiramente convidada não podia, como pensava, sacrificar os privilégios mundanos para comparecer ao banquete do rei. E entre os que aceitaram o convite havia muitos que pensavam somente em se beneficiar. Foram para partilhar das provisões do banquete, mas não tinham desejo de honrar ao rei.
"Quando o rei entrou para ver os convidados, foi revelado o verdadeiro caráter de todos. A cada um foi provido um vestido de bodas. Essa veste era uma dádiva do rei. Usando-a, os convidados demonstravam respeito ao doador da festa. Um homem, porém, estava com seus trajes comuns. Recusara fazer a preparação exigida pelo rei. A veste provida para ele com grande custo, desdenhou usar. Deste modo insultou seu senhor. À pergunta do rei: "Como entraste aqui, não tendo veste nupcial?" (Mat. 22:12) nada pôde responder. Condenou-se a si mesmo. Então o rei disse: "Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores." Mat. 22:13" (Parábolas de JESUS, 309).
Veja só que coisa curiosa. Dos primeiros convidados, nenhum aceitou. Eles não queriam ir à festa. E dos outros convidados, todos aceitaram ir para a festa, mas nem todos queriam participar conforme o desejo do rei e conforme as normas da festa. Lá dentro, todos deveriam vestir-se de branco, as vestes especiais. Elas representavam a pureza de caráter, a partir da virgindade e pureza da noiva. Isso significa que alguns convidados, os primeiros, não querem a salvação, não se importam com ela. E outros convidados querem ser salvos, porém alguns deles têm esse desejo mas sem mudar a sua vida. Querem entrar na festa, isto é, na Nova Terra, do mesmo modo como viviam nos tempos de pecado, ou seja, impuros. É isso que simboliza a rejeição das vestes especiais, brancas, símbolo de pureza e de justiça.
Ao longo de todos os tempos sempre houve pessoas que se portaram assim, que queriam tanto a salvação quando o mundo. Mas isso é impossível. Devemos querer, ou uma ou outra coisa, mas jamais querer o Céu e o mundo ao mesmo tempo.
- Quarta: Sem a veste nupcial
Como é a salvação?
Tempos atrás uma pessoa, que fazia os primeiros estudos de assuntos sobre a Bíblia, falou como achava ser o critério para ser salvo. Ele pensava assim: que para entrar na Nova Terra a pessoa devia ter mais de 50% de obras boas, ou seja, o que ela fazia de bom devia pesar mais que aquilo que fazia de mau. Esse raciocínio vem do paganismo e do cristianismo paganizado.
Afinal, como é que se entra no céu? Marque abaixo a opção que, segundo a Bíblia, entende ser a verdadeira.
a) ( ) Deve ter mais de 51% de obras boas
b) ( ) Deve ter mais de 60 % de obras boas
c) ( ) Deve ter mais de 70% de obras boas
d) ( ) Deve ter mais de 80% de obras boas
e) ( ) Deve ter mais de 90% de obras boas
f) ( ) Deve ter 100% de obras boas
g) ( ) Entra pela fé em CRISTO JESUS
h) ( ) Por concurso público, com alguma nota mínima
Vamos raciocinar sobre essas alternativas. As seis primeiras são sobre a salvação pelas obras. A alternativa "a" nesse caso é a mais acessível, ou seja, a mais fácil de se alcançar para entrar no Céu. Mas será que um ser humano conseguiria realizar pelo menos 51% de obras boas? Insistimos que isso é impossível. Nesse caso, se a salvação pudesse ser pelas obras, DEUS nos deveria exigir um percentual em torno de 1%, quem sabe menos, para termos alguma chance.
Um detalhe importante: Se a salvação fosse pelas obras, não haveria a necessidade de perdão, nem da crucificação de JESUS. Em lugar disso, deveríamos frequentar escolas sobre como fazer boas obras, preparando-nos como para um teste de aptidão. Veja só, não seria o caso da purificação do caráter, e sim, de ser bom o suficiente, conforme algum critério, mas também haveria margem para ser mau. Repetimos, haveria uma tolerância de maldade máxima aceitável para ser salvo. Não se exigiria pureza total.
A pureza total seria exigida se a questão "f" fosse a resposta correta. Mas nesse caso ninguém seria salvo, pois todos são pecadores, todos cometeram algum pecado na vida. Portanto, a questão "f" é para seres de outros planetas, que nunca pecaram, e que, na verdade, já estão salvas, ou melhor, que não necessitam de salvação pois nunca se perderam.
A curiosa questão "h", se fosse a correta, requereria que as pessoas, para serem salvas, teriam que aprender muitas coisas, e seriam submetidas a um exame de conhecimentos mínimos para serem salvas. Isso também não funciona, pois o critério seria o conhecimento, não a pureza de coração. Ou seja, Lúcifer, por exemplo, se salvaria, pois que ninguém divide, ele tem mais conhecimento que toda humanidade religiosa junta.
Resta a alternativa "g", a salvação pela fé, e quem crer, será purificado pela ação do ESPÍRITO SANTO.
O que aconteceu com o convidado que queria participar da festa, mas não queria vestir a veste adequada? Ele se imaginava suficientemente bom, como nas primeiras alternativas das obras, que poderia ser aceito assim como estava. Afinal, deveria pensar ele, não sou tão mau assim! Não precisava de purificação, já se achava bom o suficiente. E também não imaginava que ser bom o suficiente não era o mesmo que ser perfeito, ou puro. Mas para permanecer na festa, todos deveriam ser perfeitos, ou seja, 100% bons, ou ainda perdoados e purificados. Então, embora de natureza pecadora, se tornariam puros e perfeitos. Isto só é possível em CRISTO. Para ser assim, precisavam ser purificados, pois foram pessoas buscadas numa sociedade de pecadores. E a purificação era receber as vestes brancas oficiais, preparadas pelo rei. Portanto, somos salvos pela fé, e o nosso Rei nos purifica para que nos tornemos 100% puros. Isso ocorrerá por ocasião da volta de JESUS CRISTO, quando todos seremos transformados e receberemos nossas brancas vestes nupciais.
"Na parábola, ao perguntar o rei: "Como entraste aqui, não tendo veste nupcial?" (Mat. 22:12) o homem emudeceu. Assim será no grande dia do Juízo. Os homens agora podem justificar seus defeitos de caráter, mas naquele dia não apresentarão desculpas." (Parábolas de JESUS, 317).
"Rejeitai vossas próprias vestes e ponde a veste nupcial que Cristo preparou. Então podeis sentar-vos nos lugares celestiais com Cristo Jesus. Deus dá as boas-vindas a todos os que vão ter com Ele assim como estão, não se apoiando em sua própria justiça, não procurando justificar o próprio eu, não reivindicando méritos pelo que chamam de boas ações, nem se orgulhando de seu pretenso conhecimento. Enquanto tendes andado e trabalhado em mansidão e humildade de coração, tem sido efetuada uma obra em vosso favor - uma obra que só Deus pode fazer. "Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade." Filip. 2:13. Essa boa vontade é ver-vos permanecendo em Cristo, descansando em Seu amor. (E Recebereis Poder, 297).
- Quinta: A investigação
Curioso, mas perfeitamente explicável. DEUS, de antemão já conhece os nossos atos, o que iremos fazer e qual decisão tomaremos, se pela vida, se pela morte. No entanto, vai haver juízo, com investigação e tudo, como é o estudo da lição do dia de hoje.
Para DEUS, precisa esse juízo e a investigação, livros de registro, exame dos livros durante o milênio? Não há necessidade disso tudo, pois DEUS tem todo o conhecimento, e nunca comete algum erro.
Então, qual o motivo do juízo com todos os seus ingredientes? Simples explicar. DEUS é onisciente, mas as criaturas não são. Lembre-se de uma coisa importante: Lúcifer conseguiu passar a conversa em um terço dos anjos. Eles acreditaram no falatório de Lúcifer e duvidaram do caráter de DEUS. Portanto, uma coisa é o processo de justiça para DEUS, e outra bem diferente, para as criaturas. Ou seja, se estando no Céu, vendo a DEUS, percebendo o Seu caráter, ainda assim houve seres criados que duvidaram de ser DEUS como Ele diz que é, imagine aqui nesse mundo, onde o ser humano é propenso a descrer no que é certo e a crer no que é errado.
O juízo tem por função tornar transparente a justiça de DEUS, e fazer a última revelação de Seu caráter, e da retidão de Sua lei, perante os seres humanos caídos que se salvaram e que se perderam; perante os anjos caídos; perante satanás; perante os seres criados não caídos; e perante os anjos não caídos. Todas as criaturas do universo devem poder, por meio do juízo, ter a certeza total, sem o menor resquício de dúvida sobre como é DEUS e como é satanás. Assim, tanto os que forem destruídos como os que irão viver para sempre, todos eles devem chegar a uma conclusão completa, de que DEUS é correto, que o Seu caráter é o que Ele diz ser, que a Sua lei é perfeita e boa, e que, por outro lado, satanás é um desastre porque se rebelou contra quem é puro amor. Veja bem, todos os perdidos devem chegar à conclusão que a sua destruição é merecida, e é isso mesmo que se deve fazer. Isso inclui satanás.
Portanto, o juízo e a investigação são para que haja transparência universal; se façam os registros de tudo o que aconteceu durante esse tempo de guerra e rebelião contra DEUS; de que fique comprovado que não houve impunidade; que foi feita justiça em 100% pois que não houve parcialidade; tudo pode ser conferido, o que será feito durante o milênio; todos se envolverão, em especial os salvos, que irão examinar os livros sobre a razão dos demais não terem se salvado; os pecadores serão perfeitamente enquadrados numa lei que nesse tempo de rebeldia se demonstrou ser perfeita para um governo justo e o auge dessa demonstração foi na cruz; e, afinal, todos terão direito a defesa, diante do rei, no final do milênio, embora já se saiba que nenhum dos perdidos falará alguma coisa senão declarar que DEUS é justo e que eles merecem o que irão receber.
Essa é, em suma, a finalidade desse enorme processo judicial e a investigação de todos os atos. Transparência para o Universo inteiro, e demonstração do caráter do Rei Universal e Sua lei, sendo Ele puro amor. Depois disso tudo muito bem feito, jamais alguma criatura duvidará de DEUS. Não duvidará porque ficará comprovado que DEUS é amor. Ninguém terá medo de DEUS, mas todos O adorarão por amor.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Lúcifer teme que DEUS demonstre por meio de Seu povo ao longo dos tempos o contraste entre a obediência e a desobediência. Foi isso mesmo que JESUS demonstrou, e por isso foi vencedor. Lúcifer teme que DEUS, por meio do ensinamento, transforme caráteres maus em caráteres bons, capazes de amar e de serem amados. E, após a morte de JESUS na cruz, a maior demonstração do valor da Lei de DEUS será pelo Seu último povo, o de Laudicéia, que será transformado em um grande grupo de pessoas espalhado pelo mundo em seres fiéis a DEUS, cuja pureza contrasta com o extremo lixo moral em que se tornou a humanidade. Essa demonstração é a derrota final de satanás. Ele que já foi derrotado na cruz por JESUS, por meio da fé nEle, multidões perdoadas e transformadas se tornam em pessoas com o direito, pelo sangue de JESUS, à vida eterna, enquanto o demônio vai para a perdição eterna. JESUS, na cruz, demonstrou a diferença entre o príncipe das trevas e o Príncipe da luz, e os Seus seguidores continuam fazendo a mesma demonstração, deixando estupefatos tanto anjos bons quanto anjos maus.
"O Senhor Jesus está provando os corações humanos, por meio da concessão de Sua misericórdia e graça abundantes. Está efetuando transformações tão admiráveis que Satanás, com toda a sua vanglória de triunfo, com toda a sua confederação para o mal, reunida contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica a olhá-las como a uma fortaleza, inexpugnável aos seus e enganos. São para ele um mistério incompreensível. Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades encarregadas de cooperar com as forças humanas, veem, com admiração e alegria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do ensino de Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem filhos e filhas de Deus, e desempenharem um papel importante nas ocupações e prazeres do Céu." (A Igreja Remanescente, 14; Vida e Ensinos, 208 – 209, grifos acrescentados)
escrito entre 27/04 e 03/05/2011 - revisado em 04/05/2011
corrigido por Jair Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais. Crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/
COMENTÁRIOS BRUCE CAMERON
Vestes da Graça - Lição 11
As Vestes Nupciais
(Mateus 21-22)
Introdução: Mateus 21 contém histórias que revelam que Deus possui inimigos entre os seres humanos. O problema com estes inimigos é que eles não parecem, a princípio, serem oponentes; parecem estar ao lado de Deus. Na semana passada estudamos a parábola do filho pródigo e aprendemos que a salvação do irmão "bom", mais velho, estava em dúvida. Todas estas histórias são um pouco perturbadoras para nós, "bons" cristãos, e nos levam a compreender melhor o evangelho. Vamos pular para dentro de nosso estudo da Bíblia e nos certificarmos que não estamos no terreno dos inimigos de Deus!
I. Duas Respostas
A. Leia Mateus 21:28-29. Se Jesus está contando uma parábola do Reino do Céus, que tipo de pessoa é esta? (Alguém que rejeita a Deus, mas mais tarde na vida, muda de idéia e segue a Deus.)
B. Leia Mateus 21:30-31. Esta é uma pessoa que está na igreja? (Este é alguém que concorda em ser seguidor de Jesus, mas ou está mentindo sobre isso ou muda de idéia mais tarde.)
1. Você concorda com a resposta dada pelas pessoas que ouviam Jesus?
2. Se você concorda com esta resposta, como pode ser verdade que publicanos e prostitutas estão entrando no Reino de Deus? Estas não são pessoas que estão fazendo a vontade de Deus! Ou será que estão?
C. Leia Mateus 21:32. Que tipo de "fazer a vontade de Deus" as prostitutas podem dizer que cumprem? (Quando começamos esta história, a ordem era para trabalhar na vinha. Agora, vemos que o "trabalho" – pelo menos inicialmente – é crer e se arrepender.)
1. Qual é o problema com aqueles que não creram em João Batista? (Eles não acreditaram no que João dizia a respeito do "caminho da justiça".)
a. O que isto deveria nos ensinar? (Que é essencial ter uma compreensão correta do caminho de Deus para a justiça. As pessoas que você poderia esperar que compreenderiam e aceitariam, não o fizeram. Porém, pessoas improváveis compreenderam e aceitaram.)
b. O caminho da justiça é difícil de ser compreendido? É como matemática complexa? (Não. O problema aqui é uma questão de crença, e não de compreensão.)
II. O Convite Original
A. Leia Mateus 22:1-2. Sobre o que vamos aprender? (A resposta para a questão que acabamos de debater era o interesse principal – qual é o caminho de Deus para a justiça?)
B. Leia Mateus 22:3-5. Estas pessoas que foram convidadas eram amigos do rei? (Provavelmente. Elas foram consideradas dignas de serem convidadas para a celebração do casamento de seu filho. O rei certamente tinha algum tipo de relacionamento com elas.)
1. O rei é persistente em seu convite? (Sim. Ele os convida duas vezes. Ele poderia ter se sentido ofendido com sua recusa inicial, mas, ao contrário, ele repete o convite.)
2. Por que os amigos do rei desprezam o seu convite? (Eles estão ocupados demais com a vida! Os negócios recebem toda a sua atenção.)
C. Leia Mateus 22:6. Que tipo de atitude estes "amigos" tem? (Eles não agem como amigos. Tratam mal e matam os servos do rei.)
1. Como você trata o teu pastor local? E os oficiais da tua igreja?
2. Como você pode explicar o que os "amigos" fizeram? (Eles estavam irritados e com raiva por causa do convite do rei.)
D. Leia Mateus 22:7. O rei pode ser paciente e tardio em irar-se, mas ele é fraco? (Não. Ele executa um castigo sobre seus "amigos", que agem como inimigos.)
1. A história de Jesus ocorre pouco antes de sua crucifixão. O que esta história nos traz à mente? (Os líderes religiosos condenaram a Jesus e persuadiram as autoridades romanas a matá-Lo. Não muito tempo depois a sua cidade, Jerusalém, foi destruída pelos romanos.)
III. O Segundo Convite
A. Leia Mateus 22:8. Por que aqueles que foram convidados não "merecem" vir? (Eles não estão interessados em vir. Ou, seu interesse em vir é menor do que seu interesse pelos assuntos desta vida.)
B. Leia Mateus 22:9-10. Liste as maneiras pelas quais este novo grupo de convidados é diferente do primeiro grupo de convidados? (1. O rei não os conhece. 2. Elas não são as pessoas que naturalmente seriam convidadas para a festa do rei, porque não há nada de especial nelas. 3. É um grupo misto de pessoas boas e más. 4. Elas estão dispostas a vir.)
1. Destas quatro diferenças, qual é a mais importante? (Elas estão dispostas a vir!)
C. Leia Mateus 22:11-12. Há não muito tempo atrás, estudamos esta parábola e eu chamei este segundo grupo de convidados de "clientes do Walmart" Por que este homem ficou "emudecido" (sem desculpas), se ele havia vindo diretamente do Walmart para a festa de casamento? (A única forma disto fazer sentido é que o rei estava distribuindo vestes de casamento para todos os convidados. Claramente, nenhum dos clientes do Walmart coloca suas roupas de casamento reais para ir às compras!)
IV. Análise Inicial
A. Temos muitas informações acerca do significado do evangelho, o caminho para a vida eterna. Se você ajuntar a nossa primeira parábola sobre os filhos com a segunda parábola acerca da festa de casamento, que resposta comum você encontra para a pergunta: "Como eu posso entrar na vida eterna?" (Em ambos os casos a chave estava em vir. Vir trabalhar na vinha, Vir para a festa de casamento.)
B. Como uma questão prática, o que significa para nós "vir" a Deus?
1. Talvez a maneira mais fácil para abordar esta questão seja identificar o que constitui não vir a Deus. O que impediu as pessoas de vir a Deus nas duas parábolas que acabamos de debater?
a. Vamos começar com a parábola dos dois filhos. (Apenas falar em ir não era suficiente. Era necessário fazer alguma coisa a respeito. De fato, falar sobre isso pode ser uma armadilha. Se você diz que está vindo, mas não vem, pode estar enganando a si mesmo. No mínimo, o que quer que o filho tenha dito foi completamente irrelevante para o resultado.)
b. E a parábola da festa de casamento? (Mateus 22:5 nos diz que ignorar a Deus, colocando nosso trabalho ou negócio diante de Deus é fatal para o ato de vir a Deus. Mateus 22:6 nos diz que a hostilidade para com os agentes de Deus é fatal para o ato de vir a Deus. Os clientes do Walmart não são hostis aos servos do rei, e eles estão mais interessados na festa de casamento do que em fazer compras no Walmart.)
c. Nossa conclusão, então, sobre o que significa "vir" a Deus é: (a) Significa fazer, não apenas falar; e (b) Significa ter uma atitude correta – uma disposição para colocar a Deus em primeiro lugar.
V. Permanecendo Como Convidado
A. Leia novamente Mateus 22:11-13. este é um convidado muito curioso. Ele respondeu ao convite do Rei, deixou o Walmart e veio para a festa de casamento. Mas, ainda assim, e ele foi lançado "nas trevas". Podemos perder a nossa salvação? (Se vice à festa significa ser salvo, então este homem se tornou um "não salvo".)
1. Como podemos evitar o destino deste homem? (Pensar nas nossas roupas do Walmart não é suficiente. Precisamos aceitar o dom gratuito das vestes de justiça do Rei.)
2. Medite sobre este homem por um momento. Ele colocou o convite do rei acima de seus próprios interesses, ele não era hostil aos agentes do rei, ele veio para a festa de casamento. Ele somente pensou que a sua justiça era boa o bastante. Isto pode descrever você?
VI. A Análise Final
A. Leia Mateus 22:14. Se você está seguindo este estudo sobre Mateus, o que você diria sobre a exatidão desta afirmação? (A primeira parte está correta – todos os tipos de pessoas são convidadas para a festa de casamento do rei. Mas a última parte claramente está errada – o rei escolhe a todos. Ele convidou até mesmo os clientes do Walmart! Como sabemos que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus, como você explica isso? (A única maneira para que este texto faça algum sentido é dizer que "Deus escolhe aqueles que escolhem vir a Ele.")
1. Considerando o que estudamos, qual é o caminho para a vida eterna? (1. Arrepender-se (a decisão de colocar o convite de Deus acima de nossos interesses egoístas); 2. Vir (agir com respeito ao convite de Deus, ter uma atitude correta; e, 3. Aceitar as vestes da justiça de Deus (confiar na justiça de Jesus, em vez da sua própria).)
B. Leia Mateus 22:15. Como você explica isso? (Jesus estava destruindo seu status especial. Eles eram os escolhidos. Jesus aceita os clientes do Walmart que vêem para Ele.)
C. Amigo, você pode pensar que é um amigo do Rei, pode pensar que é especial, mas essas parábolas mostram que falar não quer dizer nada. A atitude errada é fatal. A tua atitude em colocar os interesses do Rei em primeiro lugar, aceitar Seu convite e aceitar Seu manto de justiça são pontos chave. Você vai, agora mesmo, se arrepender e entrar no Reino de Deus?
VII. Próxima Semana: Mais Imagens de Vestes
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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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FONTE: http://brucecameron.blogspot.com/
COMENTÁRIOS GILBERTO THEISS
Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 11 – 1º Trimestre 2011 (04 a 11 de junho)
Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.
Comentário: Gilberto G. Theiss
SÁBADO, 04 DE JUNHO - As veste nupciais - (Rm 8:1)
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Rm 8:1).
A lição desta semana entra em cena para nos apresentar que, nem todos estarão aptos para a salvação em Cristo. Há muitas narrativas, parábolas e profecias na Escritura que evidenciam este terrível drama. Parece que Deus fez questão que soubéssemos da verdade de que nem todos serão salvos.
É claro que, não podemos e não devemos tentar adivinhar quem será ou não salvo. Não podemos ler o íntimo do coração humano e por esta razão a facilidade em cometer julgamentos errôneos será certa. De qualquer forma, é muito importante sabermos que nem todos serão salvos para servir de alerta para nós mesmos. Nossa garantia é a aproximação, entrega e certeza da propiciação de Jesus por nós. Nada é mais importante do que estar em Cristo, viver por Cristo e se necessário – morrer por Cristo. "Nenhuma condenação, agora, há para os que estão em Cristo Jesus", foi a nota tônica de Paulo. Mas o que significa esta tão profunda frase do apóstolo? Talvez uma das respostas seja: "Aquele que diz que o conhece, deve andar como Ele andou" (I Jo 2:6). A verdadeira fé absorve duas certezas; a primeira: de que somente podemos ser salvos mediante Cristo; e a segunda: Conhecê-Lo implica em possuir o caráter e as mesmas obras de Cristo. Somente entrarão na festa das bodas os que foram cobertos pelo manto da graça de Jesus, e somente receberão este manto os que estiverem dispostos a serem cobertos pela ação constante do Espírito de Deus. A veste nupcial do cordeiro de Deus possui poder para salvar e também para regenerar o coração humano, pois ser liberto do pecado não significa apenas conceder o passaporte para a eternidade, mas, também libertar do poder aprisionador do pecado.
Leitura Adicional
"Deus é desonrado quando aqueles que afirmam crer em Suas verdades preciosas e dignificantes se recusam a vestir o manto real da justiça de Cristo. Eles insultam o Salvador. Onde que que vão, mostram que se recusaram a aceitar o vestuário que lhes é oferecido.
Muitos, muitos professos cristãos há que esperam despreocupadamente a vinda do Senhor. Não têm as vestes de Sua justiça. Podem professar ser filhos de Deus, mas não estão purificados do pecado. São egoístas e autossuficientes. Sua experiência é destituída de Cristo. Não amam supremamente a Deus nem o próximo como a si mesmos. Não têm ideia do que constitui a verdadeira santidade. Não veem defeitos em si mesmos. Tão cegos são eles que não são capazes de detectar a sutil ação do orgulho e da iniquidade. Estão vestidos de trapos da justiça própria e vitimados de cegueira espiritual. Satanás lançou sua sombra entre eles e Cristo, e eles não têm nenhum desejo de estudar o caráter puro e santo do Salvador" (Review and Herald, 26 de fevereiro de 1901).
DOMINGO, 5 DE JUNHO - Dia de fervor - (Mt 21 e 22)
Convicção e conversão são duas palavras que possuem uma diferença gritante. Assim como Judas, há muitos cristãos que vivem sob a fachada da convicção. Sabem que não há outro caminho, tem claro conhecimento de que um dia Jesus retornará para por um fim ao mal e ao pecado. Tem clara percepção dos tempos em que vivemos, no entanto, vivem e agem como se não conhecessem absolutamente nada. Há também aqueles que vivem apenas uma pura fachada de religião. Os que vestem a camisa da igreja, mas não vestem o sangue e o coração dela estarão perdidos para sempre. Os que passam um bom verniz religioso por fora, mas, por dentro vivem como verdadeiros e profundos hipócritas serão arruinados. Existe àqueles que falam com tanta convicção do poder e da ação de Deus na vida do crente, mas, ele mesmo jamais foi alcançado por este poder. Existem ainda os que pregam, cantam, ensinam a lição da escola sabatina, possuem uma profunda piedade, porém, por dentro, no mais íntimo da alma estão completamente perdidos, sem rumo e sem direção. Infelizmente, quando nos reportamos à Bíblia, percebemos que foram poucos os que realmente entenderam o significado profundíssimo do grandioso e absoluto plano da redenção.
Por esta razão também é que não podemos ter tempo em ficar avaliando a vida dos outros, pois há muito que ser avaliado em nossa própria. Deus quer fazer uma obra gigantesca nas vidas das pessoas individualmente, no entanto, é necessário que olhemos para nós, concentremos os olhos em nós, que cavemos o solo do nosso próprio coração e vida para perceber o quanto estamos necessitados de um poder que está fora de nós. Eu mesmo, algum tempo atrás, fui extremamente crítico ao contemplar os erros e defeitos dos outros, mas, quando comecei a fazer um sério exame de minha vida e do meu coração, nossa, quanta dor roeu-me naquele momento. Percebi que precisava de muita misericórdia. A vida é assim, o orgulho que tanto nos persegue, nos veda os olhos a ponto de plantar em nossa consciência a sensação de que estamos tão bons ao ponto de colocar-nos como modelo a ser imitado. Ledo e sério engano. Todos nós estamos perdidos e é possível estar arruinado mesmo tendo as boas e necessárias obras. Pense e reflita nisto.
Leitura Adicional
"Aqueles que são verdadeiros alunos na escola de Cristo estudarão com intenso interesse a parábola da vinha. Nessa parábola, Cristo apresentou a verdadeira violação de confiança. Sua intenção era que essa parábola fosse uma lição para todos, advertindo-os de que a menos que andassem nos caminhos do Senhor, guardando todos os Seus mandamentos, Ele não os poderia abençoar e sustentar. A igreja na Terra é muito amada por Deus. É o aprisco para as ovelhas de Seu pasto. Mas que a derrota e a calamidade lhes sobreviessem, porque glorificaram a si mesmos, admitindo que falsos princípios se intrometessem em sua prática. Ele perdoa alegremente os que se arrependem, mas removerá Seu favor dos que continuam pecando, exaltando a si mesmos e misturando o sagrado com o profano. Terríveis juízos destruirão os que O representam mal, dizendo: "Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este" (Jr 7:4), quando seu exemplo é enganoso" (Sgins of the Times, 31 de outubro 1900).
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SEGUNDA, 6 DE JUNHO - O convite do rei - (Mt 22:1-8)
Quando eu era adolescente adorava ir a festas de casamentos ou de aniversários. O problema é que, na maioria das vezes eu não era convidado. Inclusive, numa destas vezes havia um segurança impedindo que entrasse os que não eram convidados. No momento em que o segurança se ocupou em atender um dos convidados, rapidamente eu me posicionei de um lado do portão em que ele não pudesse me ver, e claro, tirei proveito de sua distração para entrar. Resultado, desfrutei da festa até o fim como se tivesse sido convidado pelos donos do banquete.
Exatamente como as minhas peraltagens da adolescência, muitos pretenderão entrar na festa celestial sem ter sido convidado. Também há os que, mesmo sendo convidado, tentarão entrar sem o convite ou sem as condições impostas pelo dono da festa. Em outras palavras, há os que desejam a salvação, mas não desejam se abdicar do controle de sua vida e vontades. Querem permanecer na igreja, ser salvos, mas fazer com que Deus aceite seus caprichos pessoais. Estas pessoas jamais entrarão na festa celestial. Somente os que vivem em Cristo e por Cristo é que entrarão no banquete do Rei. Somente os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro; somente os que se abdicam de seus gostos, vontades e desejos é que receberão as vestes apropriadas para entrar na festa; Somente os que mantêm a vontade de Deus acima de suas vontades é que receberão o passaporte para a eternidade. Os que pretendem viver amalgamando valores e princípios celestiais com mundanismos jamais desfrutarão da grandiosa recepção celestial que está sendo preparada para os fiéis.
Leitura Adicional
"Quão poucos responderam ao gracioso convite dos Céus! Cristo é ofendido quando Suas mensagens são desprezadas e Seu convite gracioso, cativante e liberal é rejeitado. Os que foram convidados para a festa de casamento no início, começaram a dar desculpas. Permitiram que as pequenas coisas ocupassem sua atenção e perderam de vista seus interesses eternos. Enquanto alguns se desculparam por seus interesses temporais, totalmente indiferentes às mensagens e aos mensageiros, outros manifestaram profundo ódio e, apoderando-se dos servos do Senhor, os trataram com ira e os mataram. Um poder de baixo tomou posse dos agentes humanos que não estavam sob a influência direta do Espírito Santo. Existem duas classes distintas: os que são salvos pela fé em Cristo e pela obediência à Sua lei, e aqueles que recusam a verdade como é em Jesus. Aos que rejeitam Cristo durante o período de oportunidade, será impossível obter justificação depois que o registro de sua vida tiver passado para a eternidade. Agora é o tempo de trabalhar pela salvação das pessoas, pois ainda há graça. Que sejam deixadas de lado distinções nacionais e denominacionais. Deus não reconhece etnia nem hierarquia, e essas não devem ser reconhecidas por Seus obreiros. Os que se consideram superiores a seus semelhantes, movidos por cargos ou posses estão se exaltando sobre seus companheiros, mas são considerados pelo Universo do Céu como os menores de todos. Vamos aprender das palavras da inspiração que reprova esse espírito e também nos dá um grande incentivo: "Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor" (Jr 9:23, 24; Review and Herald, 2 de abril de 1895).
TERÇA, 7 DE JUNHO - Os que foram ao banquete - (Mt 22:9-14)
Alguns anos atrás, uma pesquisa nos Estados Unidos revelou que os índices de perversidade praticada por não religiosos não estavam muito acima dos índices de perversidade nos que professavam algum tipo de religião. Isto nos revela que, mesmo professando fé em Cristo, mesmo sendo membro batizado de alguma igreja, muitos professos cristãos estavam envolvidos com algum tipo de ilegalidade, perversidade ou imoralidade. Não é de admira as palavras de Mahatma Gandhi quando disse "eu me tornaria cristão se não fosse os cristãos". É bem verdade que, ao mesmo tempo em que se professa crer e viver por Jesus, muitos estejam dando testemunho contrário. Quanta maldade foi praticada em nome de Deus e quanta maldade ainda tem sido praticada com o mesmo nome? Quantos que professam a fé cristã fazem uso da própria Bíblia para justificar suas injustiças e promiscuidades? Algum tempo atrás, um suposto pastor evangélico, tentou justificar seu adultério com um texto mal interpretado da Escritura. A repercussão foi tanta que o principal canal de televisão de nosso país (Brasil), em um de seus telejornais, cobriu o enredo criando um estereótipo negativo à fé cristã. O escândalo gerou um mal estar gigantesco em todo o país. É claro que um caso isolado não merece crédito para julgamentos como num todo. No entanto, bem sabemos que este não é o único caso que acaba desmerecendo o valor da fé cristã. Infelizmente são muitos os que dão testemunho vergonhoso e insano que torna a fé de Jesus Cristo ridícula e carregadíssima de hipocrisia.
A verdade a respeito de tudo isto é que, pode ser que não cometemos nenhum tipo de atrocidade vergonhosa diante da sociedade, mas, e os nossos atos vergonhosos que muitos de nós temos cometidos diante somente de nossos próprios olhos? O que temos feito às escondidas tem trazido vergonha aos anjos? Os nossos pensamentos tem sido cativos à vontade de Deus? Lembra-se das palavras de Jesus em Mateus 5 sobre nossos pensamentos pecaminosos? A conclusão que podemos tirar é que, se não levarmos a sério a vida cristão, jamais entraremos pelos portais do Céu. Esta é uma realidade tão certa quanto a nossa própria existência. Observe com muita atenção e reflita nas palavras de Ellen White na leitura adicional abaixo a respeito dos que foram ao banquete e perceba a gravidade deste dilema.
Leitura Adicional
"O terceiro convite para o banquete representa a pregação do evangelho aos gentios. O rei disse: "As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes" (Mt 22:8,9)
Os servos do rei que foram pelos caminhos, "ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons" (Mt 22:10). Era um grupo misto. Alguns deles não tinham maior respeito ao doador da ceia do que os que haviam rejeitado o convite. A classe, primeiramente convidada, não podia, como pensava, sacrificar os privilégios mundanos para comparecer ao banquete do rei. E entre os que aceitaram o convite havia muitos que pensavam somente em se beneficiar. Foram para partilhar das provisões do banquete, mas não tinham desejo de honrar o rei" (Parábolas de Jesus, p. 309).
"Se aqueles a quem Cristo enviou primeiramente o convite para as bodas se recusarem a receber a mensagem, Ele enviará Seus mensageiros aos caminhos e atalhos para obrigar as pessoas a entrar, por meio de uma mensagem tão cheia de luz do Céu que não se atreverão a recusar. O evangelho foi levado primeiramente àqueles a quem Deus confiou as preciosas verdades que Ele desejava que fossem transmitidas aos outros. Ele lhes confiou a responsabilidade de transmitir o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. O Senhor operou maravilhosamente pelos filhos de Israel. Finalmente, enviou-lhes Seu próprio Filho, o Príncipe da vida, o Messias, a quem apontavam todos os sacrifícios e ofertas, mas eles não O receberam. Rejeitaram a mensagem que Ele transmitiu. Recusaram o Messias em quem se centrava sua esperança, mas, quando se recusaram a ouvir as mensagens, rejeitando o convite oferecido, o Senhor Se voltou para o mundo gentio. Os que deveriam ter conhecido a Deus e Jesus Cristo, a quem Ele enviou, que se deveriam ter unido ao Enviado de Deus para dar a mensagem ao mundo pagão, aqueles mesmos que não receberam o convite, não poderiam dize aos outros: Venham, porque tudo já está preparado. Os discípulos de Cristo foram comissionados a proclamar a mensagem da misericórdia àqueles que se encontram nos caminhos e atalhos da grande vinha moral do Senhor. 'Os Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve [crê], diga: Vem! Aquele que tem desse venha, e quem quiser receba de graça a água da vida'" (The Southern Work, p 22, 23).
"Deus não quer que nos assentemos na posição de juízes e nos julguemos uns aos outros, mas com quanta frequência isso é feito! Quão cuidadosos devemos ser para não julgar nosso irmão! Tenhamos a certeza de que, da mesma forma que julgarmos, seremos julgados; e a medida que usarmos, também será usada para nos medir (Mt 7:2). Cristo disse: 'No dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados' (Mt 12:36, 37). Tendo em vista isso, que nossas palavras sejam tais que atendam à aprovação de Deus. Quando virmos erros nos outros, que nos lembremos de que, talvez, aos olhos de Deus, temos falhas mais sérias que aquelas que condenamos em nosso irmão. Em vez de publicar seus defeitos, peçamos a Deus que o abençoe, e o ajude a vencer seu erro. Cristo aprovará esse espírito e modo de ação e abrirá o caminho para que digamos uma palavra de sabedoria que dê força e ajude quem é fraco na fé" (Review and Herald, 27 de julho de 1911).
QUARTA, 8 DE JUNHO - Sem a veste nupcial - (Mt 22:1-14)
Este é um assunto já explorado e ensinado centenas de vezes. De maneira clara e contundente, não podemos em hipótese alguma ser salvo por outra coisa a não ser pelos méritos de Jesus. Nossas obras não podem fazer absolutamente nada por nós. Por melhores que sejam ainda serão imperfeitas diante da justiça divina. Por esta razão é que Deus não disse para que tenhamos boas obras para alcançar a redenção. Ao invés deste tipo de conselho Ele nos ofereceu o que definitivamente podia ser aceito – o sangue de um ser divino e inocente. Como poderia um ser divino sangrar e morrer? Esta é a questão, pois na verdade não pode. Por esta razão é que Jesus deixou sua glória e Sua imortalidade para vestir-se da pele e carne humana. Assim poderia Ele, na perfeição varonil, ser entregue à morte. Seu sangue, como de um humano, ao ser aspergido na cruz, substituiria todos os demais humanos. Assim como o pecado de Adão seria corporativo, o sacrifício e substituição de Jesus também seriam corporativos. Pelas suas entranhas, Adão levaria a culpa e consequência a toda à raça. Da mesma forma, pelas entranhas do Segundo Adão – Jesus, levaria a redenção a toda à raça caída.
Não há redenção fora de Cristo e a lei não pode oferecer redenção. A lei serve apenas para mostrar ao homem o tipo de caráter que é aceitável a Deus; o tipo de transformação que a graça quer realizar na vida do salvo. Por esta razão contundente que Ellen White foi enfática na resposta a respeito de justificação pela fé, que: "É obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele mesmo não pode fazer" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 456).
Leitura Adicional
"Alei requer justiça – vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa lei divina. Mas Cristo, vindo à terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segunda a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Desejado de todas as nações, p. 762)
QUINTA E SEXTA, 9 E 10 DE JUNHO - A investigação - (Ec 12:14, ICo 4:5, Mt 22:11)
Certa feita uma jovem me fez uma pergunta que comumente é feita por variadas pessoas: "Se Deus conhece e sabe quem será salvo e quem se perderá, porque então Ele já não acaba com tudo isto de uma vez e já leve para o Céu os que serão salvos? A pergunta é intrigante e bastante inteligente. Para perguntas inteligentes, faz-se necessárias respostas inteligentes. Imagine um tribunal comum. Há um homem que está sendo condenado por assassinatos horríveis. O juiz já sabe que o indivíduo é culpado e por isto poderia dar uma sentença tornando desnecessário o julgamento. Acontece que o juiz não promulga a sentença sem o julgamento por dois motivos principais. Primeiro porque, segundo a lei, o condenado tem o direito de ser julgado. Segundo porque o juiz sabe da culpabilidade do réu, mas os demais não sabem. Com Deus é um pouco parecido. Deus sabe exatamente quem será salvo e quem não será. No entanto, tenhamos em mente que Deus não usa em momento algum sua autoridade e seu excelso poder para resolver impasses e problemas. Deus sempre age de maneira justa e legal de forma que nós, suas criaturas, tenhamos compreendido desta forma. Ele age de acordo com nossas condições de investigação e não conforme Sua capacidade para tal. Embora sendo Deus, não age isoladamente de sua criação. Por esta razão podemos levantar duas explicações para tal pergunta. Primeiro: Deus sabe quem será salvo, mas nós e o resto do universo não sabemos. Segundo: Deus pretende que no dia do juízo, ninguém tenha dúvida de tudo o que foi feito para que todos sejam salvos. Cada um, individualmente precisa ter seu próprio histórico de vida, de rejeição ou de aceitação para que individualmente suas próprias obras possam mostrar as razões de sua salvação ou perdição. A abundante graça e perdão é oferecido por Cristo, mas, infelizmente, nem todos aceitam. O julgamento e a investigação não são necessários para Deus, mas são extremamente necessários para nós.
Leitura Adicional
"Na parábola, as que tinham óleo em seus vasos com as lâmpadas, foram as que entraram para as bodas. Os que, com conhecimento da verdade pelas Escrituras, tinham também o Espírito e graça de Deus, e que, na noite de sua amarga prova, esperavam pacientemente, examinando a Bíblia a fim de obterem mais clara luz - esses viram a verdade relativa ao santuário celestial e a mudança no ministério do Salvador, e pela fé O acompanharam em Sua obra naquele santuário. Todos os que, mediante o testemunho das Escrituras, aceitam as mesmas verdades, seguindo a Cristo pela fé, ao entrar Ele à presença de Deus para efetuar a última obra de mediação, e para, no final dela, receber o Seu reino - todos esses são representados como estando a ir às bodas.
A mesma figura do casamento é apresentada na parábola do capítulo 22 de Mateus, onde claramente se representa o juízo de investigação como ocorrendo antes das bodas. Previamente às bodas vem o rei para ver os convidados (Mat. 22:11), a fim de verificar se todos têm trajes nupciais, vestes imaculadas do caráter lavadas e embranquecidas no sangue do Cordeiro (Apoc. 7:14). O que é encontrado em falta, é lançado fora, mas todos os que, sendo examinados, se verificar terem vestes nupciais, são aceitos por Deus e considerados dignos de participar de Seu reino e assentar-se em Seu trono. Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está preparado para o reino de Deus, é a do juízo de investigação, obra final do santuário do Céu.
Quando a obra de investigação se encerrar, examinados e decididos os casos dos que em todos os séculos professaram ser seguidores de Cristo, então, e somente então, se encerrará o tempo da graça, fechando-se a porta da misericórdia. Assim, esta breve sentença - "As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta" - nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem.
No cerimonial do santuário terrestre, que, conforme vimos, é uma figura do serviço no santuário celestial, quando o sumo sacerdote no dia da expiação entrava no lugar santíssimo, cessava o ministério no primeiro compartimento. Deus ordenara: "E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia." Lev. 16:17. Assim, quando Cristo entrou no lugar santíssimo para efetuar a obra final da expiação, terminou Seu ministério no primeiro compartimento. Mas, quando o ministério no primeiro compartimento terminou, iniciou-se o do segundo compartimento. Quando, no cerimonial típico, o sumo sacerdote deixava o lugar santo no dia da expiação, entrava perante Deus para apresentar o sangue da oferta pelo pecado, em favor de todos os israelitas que verdadeiramente se arrependiam de suas transgressões. Assim Cristo apenas completara uma parte de Sua obra como nosso intercessor para iniciar outra, e ainda pleiteia com Seu sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores" (Grande Conflito, p. 427-429).
Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br
Postado por Gilberto Theiss às Domingo, Junho 05, 2011 0 comentários Links para esta postagem
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