Novidades - Reavivamento e Reforma |
- Duas mulheres
- Deus e a escravidão
- A busca do Espírito Santo e a mudança de hábitos
- O culto ao belo – qual a nossa posição?
- Suando para ver Deus
- A hora do reavivamento e reforma
Posted: 03 Oct 2011 04:02 AM PDT ![]() A mente do homem que não anda nos caminhos de Deus trabalha de um modo estranho. Busca prazer e encontra dor, corre atrás da alegria e só acha tristeza. Ele pensa que as coisas são agradáveis unicamente quando trazem o sabor do proibido. As águas, para serem doces, precisam ser roubadas; e o pão, para ser agradável, deve ser comido às ocultas. O proibido, no entanto, é como o cavalo de Tróia: deslumbrante, massageia o ego, inflama as paixões humanas. Só que, ocultas dentro dele, estão a vergonha, a miséria e a morte. No capítulo nove do livro de Provérbios, encontramos duas mulheres à beira do caminho disputando a atenção dos homens. É uma alegoria da sabedoria e da insensatez. A primeira convida as pessoas para a vida. O segredo da vida consiste em andar nos caminhos estabelecidos por Deus. A segunda é a mulher louca ou insensata. Ela também convida as pessoas, oferecendo águas roubadas e pão comido às ocultas. Água é sinônimo de vida. O deserto é terra de morte porque não tem água. A semente brota por causa da água. Os campos florescem porque recebem água. A mulher louca oferece água. Água roubada. Vida roubada não é vida. Prazer roubado não é prazer. Felicidade "desfrutada às ocultas", não é felicidade. A criatura descobre isso com dor. Quando já é tarde. Quando a família foi destruída, a dignidade enxovalhada e os valores deteriorados. O pão é alimentação básica e indispensável; não envolve nada de extravagância nem luxo. Quando é comido às ocultas, pode ser agradável na hora, mas depois deixa o sabor amargo da insatisfação. Você come e come e não se farta. Busca e busca e nunca acha. O coração está sempre vazio. A mente natural do homem é estranha. Oculta-se. Ele não deseja ser visto. Mas a sua atitude insensata, mais cedo ou mais tarde, o expõe à vergonha pública. Nada melhor do que viver às claras. Com transparência e verdade. Viva hoje desse modo. Ouça a voz da sabedoria e não preste atenção à voz da sedução, mesmo que esta grite nos caminhos: "As águas roubadas são doces e o pão comido às ocultas é agradável". Alejandro Bullón é pastor e conferencista mundial Artigo originalmente publicado em http://www.ministeriobullon.com/portugues/coluna/jovem/artigo.php?acao=listar&cod_coluna=95. |
Posted: 03 Oct 2011 04:00 AM PDT ![]() Ilustraremos isso com o caso da escravidão. Deus permitiu a escravidão? Sim. Essa foi a primeira lei que Deus deu aos israelitas, quando eles saíram do Egito (cf. Êxodo 21:1-11). Mas não tire conclusões precipitadas disto. Veja como era a escravidão em Israel: Na lei mosaica, sequestrar alguém para ser vendido como escravo era um crime punido com pena capital (Êxodo 21:16). Um escravo hebreu deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo liberto no sétimo ano sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, ele deveria receber de seu proprietário alguns animais e alimentos para começar a vida novamente (Deuteronômio 15:13, 14)(1). Durante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êxodo 20:10). Notou alguma diferença entre a escravidão bíblica e aquela mantida em nosso país, há alguns séculos? A diferença também é significativa quando comparamos essas passagens bíblicas com o famoso Código de Hamurabi, rei de Babilônia, no 18º século a.C. Se algum escravo fugisse, ele deveria ser morto; enquanto que, em Israel, esse escravo deveria ser protegido (Deuteronômio 23:15, 16). Proteger um escravo fugitivo, em Babilônia, era uma grande ofensa, também punida com morte, como evidenciado nas leis 15-20 do referido código. (2) Alguém pode questionar o motivo pelo qual Deus não aboliu a escravidão entre os israelitas. Lembre-se de que eles estavam inseridos numa cultura impregnada dessa prática. Mesmo que Deus a abolisse, isso não mudaria a forma como eles pensavam. A título de ilustração, imagine o árduo processo cultural para tornar a Arábia Saudita em uma democracia! Mesmo que essa mudança fosse feita, ainda levaria um bom tempo até que a mentalidade da nação fosse mudada. No entanto, a legislação israelita oferecia um tratamento muito mais humano para os escravos, colocando escravo e senhor em pé de igualdade (cf. Jó 31:13-15). Luiz Gustavo Assis é pastor Artigo originalmente publicado em http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=523:Deus_e_a_escravidao |
A busca do Espírito Santo e a mudança de hábitos Posted: 03 Oct 2011 04:00 AM PDT ![]() A mudança de hábitos é sempre um grande desafio para qualquer pessoa. Mudar hábitos relacionados à vida cristã é um desafio ainda maior. Na maioria das vezes parar com determinadas práticas ou iniciar outras é um processo longo que demanda força de vontade, disciplina e principalmente auxílio Divino. Embora a formação de novos hábitos não seja sempre algo fácil ela é indispensável na vida daqueles que reivindicam a promessa feita por Jesus: "E eu rogarei ao Pai, ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco," (Jo. 14:16). O hábito da oração – A formação do hábito da oração é indispensável na busca do Espírito Santo. Antes de O receberem os discípulos tiveram primeiro que aprender o verdadeiro significado da oração, aprenderem não apenas a orar, mas a ter uma vida habituada à oração (At. 1:14). Durante três anos de relacionamento com eles, Jesus não poupou esforços para ensiná-los, Ele apelou a seus corações e em muitos momentos exortou-os quanto a necessidade de vigiar e orar. Porém, na maioria dos casos os discípulos permaneceram como eram. Mesmo estando ao lado do Salvador ainda viviam em invejas e disputas internas sobre quem seria o maior no reino dos céus (Lc.9:46). Fica evidente que em suas vidas ainda faltava a ligação vital com o poder transformador que pode ser encontrado unicamente através da oração da comunhão diária. Certa vez, Jesus os repreendeu por não estarem vigilantes: "E voltando, para os discípulos, acho-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem por uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca." (Mt. 26:40 e 41). Seguindo o exemplo de Jesus – Jesus, que era cheio do Espírito, nos deu Seu perfeito exemplo de uma vida habituada à oração. A inspiração nos revela que "Nas primeiras horas do novo dia, o Senhor despertava de Seu repouso e Sua alma e lábios eram ungidos de graça para que a pudesse transmitir aos outros". Parábolas de Jesus, pág.139. A oração era um hábito constante e diário na vida terrena do Mestre. Ele sempre buscava intimidade com o Pai. Não é raro encontrarmos passagens na Bíblia onde vemos Jesus se retirando para lugares solitários a fim de orar: Mt.14:23; 26:36, 42 e 44; Mc.1:35 Lc.5:16. Os momentos de comunhão com o Pai O possibilitaram obter vitórias sobre os estratagemas de Satanás, e todo o poder que dEle saia, Ele já o tinha recebido do Pai nos momentos de íntima oração. Mark Finley em seu livro Revive Us Again pág. 17, afirma que: "Se Jesus, o divino filho de Deus, necessitava de tempo na presença do Pai, nós certamente precisamos muito mais. Jesus nunca estava ocupado para orar." O exemplo que Cristo deu aos seus discípulos certamente não foi inútil. Quando eles tornaram esta prática a parte central de seu ministério o Espírito foi enviado em resposta (At. 1:14; 2:1-4). A nós é aconselhado que "Devemos encontrar nossa força justamente onde os primeiros discípulos encontraram a sua: "Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas." "Todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E era um o coração e a alma da multidão dos que criam." Atos 4:31 e 32. Conselhos sobre Educação, pág. 126. O hábito de ler e refletir na Palavra de Deus – Outro hábito indispensável na busca do Espírito é o de refletir nas Sagradas Escrituras. É dela que iremos falar quando nos tornarmos cheios. Em meio a tantas vozes neste mundo temos que priorizar a quem escutar. Somos livres para escolher se daremos mais atenção à Palavra de Deus ou ao nosso próprio eu, ou até ao inimigo. O que não somos livres para escolher são as consequências dessas decisões. O hábito da reflexão diária nas Escrituras Sagradas certamente nos auxiliará a ouvir a voz do Senhor na busca do Consolador prometido. O reformador João Calvino certa vez disse: "Devemos nos aplicar zelosamente a ler e ouvir as Escrituras, se é que realmente queremos obter qualquer ganho ou benefício do Espírito de Deus". – Institutas da Religião Cristã, v. I , 9:2. Seguindo o exemplo de Jesus – Jesus tinha o hábito de relacionar-se com a Palavra de Deus. Por diversas vezes O encontramos citando as Escrituras Sagradas: Mt. 4:4, 7 e 10; 12:38-41; 19:3-4 e 8; 22:30-32; 24:15-16; Lc. 4:16-21; Jo.3:14-15 e etc. Foi no deserto da tentação que as Escrituras internadas no coração fizeram toda a diferença (Mt. 4:1-11). Disse Ele acerca delas: "São elas que de Mim testificam" (João 5:39). Ellen G. White sobre isto afirma: "dEle que é o Redentor, aquele em quem se centralizam nossas esperanças de vida eterna. Sim, a Bíblia toda fala de Cristo. Desde o primeiro relatório da criação – pois "sem Ele nada do que foi feito se fez" (João 1:3) – até à promessa final: "Eis que cedo venho" (Apoc. 22:12) lemos acerca de Suas obras e ouvimos a Sua voz. Se desejais familiarizar-vos com o Salvador [e Seu Espírito], estudai as Santas Escrituras." – Caminho a Cristo, pág. 88. Ela ainda acrescenta: "Por intermédio das Escrituras, o Espírito Santo fala à mente, e grava a verdade no coração. Assim expõe o erro, expelindo-o da alma. É pelo Espírito de verdade, operando pela Palavra de Deus, que Cristo submete a Si Seu povo escolhido." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 671. Quando experimentamos a sincera e verdadeira oração e estudamos a Palavra Deus, não só para obter conhecimento, mas para desenvolver intimidade com Ele, o Espírito Santo virá a nós como veio aos discípulos no Pentecostes (At2:1-4). "E se consentirmos, Ele [o Espírito Santo] por tal forma Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que obedecendo-lhe, não estaremos se não seguindo nosso próprios impulsos." – O Desejado de Todas as Nações, p. 671. Flávio Inahara é pastor no Japão Postagens relacionados:
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O culto ao belo – qual a nossa posição? Posted: 03 Oct 2011 04:00 AM PDT ![]() Tenho estudado um pouco sobre ideais de beleza e seus efeitos na vida das pessoas, devido à minha pesquisa de mestrado. Além disso, como psicóloga constantemente sou abordada por pessoas que são vítimas desses ideais, e não encontram saída para seus problemas cuja raiz, muitas vezes, está em uma autoestima maltratadas pelas exigências culturais do que é belo e adequado. É triste visualizar esse quadro pintado por trás do tapete vermelho e das cortinas que compõe o cenário dos desfiles de moda e concursos de beleza. Lendo um pouco sobre o concurso de ontem, me deparei com a seguinte fala de um jurado do concurso, referindo-se à beleza exterior: "Não é só isso que conta. Tem que ser bonita por dentro e por fora." Bonita por dentro e por fora. Muito bonito esse critério de avaliação. Inclusive, aparentemente, está até em conformidade com a Palavra de Deus: "A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus." I Pedro 3:3 e 4. Isso de fato seria muito bonito se fosse possível julgar através de um desfile a beleza interior a qual Pedro se refere. Mas mesmo assim, que objetivo há em coroar uma mulher a Miss "bela por dentro e por fora"? O próprio Cristo, que é Rei, se fez homem humilde e, segundo Isaías, "não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos." (Isaías 53:2). O fato é que, independente de gostarmos ou não dessa notícia, desfiles de moda e concursos de Miss são práticas mundanas que surgiram no coração de homens, e não no coração de Deus, e que não possuem finalidade espiritual, mas o único adorado e cultuado nesses eventos é o próprio homem e seu corpo. Então volto a perguntar: qual a nossa posição diante disso? Renata Russo, pesquisadora, em um artigo científico sobre imagem corporal e cultura do belo, escreveu: "Os meios de comunicação contribuem e incentivam a batalha pelo "belo". [...] Isto faz com que as pessoas tornem-se escravas de um ideal, ressaltando o narcisismo e impondo para si mesmas uma disciplina extremamente severa, por vezes dolorosa." Em nome de cumprir com padrões efêmeros, culturalmente instituídos, pessoas têm colocado em jogo muitas coisas, entre elas, sua autoestima e suas faculdades físicas e espirituais. Ellen White escreve no livro "A Ciência do Bom Viver", p. 291, que "por amor da moda, são roubados da preparação para a vida por vir." A adoração que deve ser dada unicamente à Deus voltasse para o EU. Os esforços que deveriam ser empregados no serviço de Deus, são empregados na busca pelos padrões ideais. O sangue de Jesus foi o preço pago para nos libertar do pecado. Ele nos liberta de todo tipo de escravidão que Satanás possa nos colocar, inclusive a escravidão da moda e do culto a padrões estabelecidos por homens. O amor que Cristo tem por mim e o sacrifício que Ele fez na cruz deve ser motivo suficiente para que eu abra mão de qualquer coisa que possa comprometer a vida eterna que Ele pretende passar ao meu lado! Às vezes a gente "curte" assistir e ler sobre essas coisas cuja única finalidade é a exaltação do EU e o estabelecimento de padrões humanos, porque não tivemos ainda uma reflexão sobre o assunto. Por isso, proponho hoje uma reflexão séria sobre isso. Qual deve ser o seu posicionamento diante de eventos que o mundo promove e que até pesquisadores que não possuem compromisso com a verdade bíblica enxergam que provocam grande mal à vida das pessoas? É válido se distrair ou admirar algo que pode fazer tanto mal àqueles por quem Cristo deu a vida? Karyne Correia é psicóloga Artigo originalmente publicado em http://mulheradventista.com/o-culto-ao-belo-qual-a-nossa-posicao/. Postagens relacionados:
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Posted: 03 Oct 2011 04:00 AM PDT ![]() Do infarto à obesidade ou depressão, não há quem dele escape. Por outro lado, não há também quem escape da receita básica que, ao final de toda consulta, se torna item de destaque: a prática do exercício físico. O corpo está em constante atividade. Até mesmo quando dormimos, os órgãos vitais cumprem seu papel, garantindo assim a ininterrupção da vida. Sendo assim, a dedução óbvia é que da mesma maneira que o corpo prolonga a existência, agindo involuntariamente, a inatividade, por sua vez, tenderia a minar o desenvolvimento não só da matéria humana, mas de tudo aquilo que a constitui, inclusive a espiritualidade. É verdade que no que diz respeito à visão holística sobre a espécie humana, há quem não concorde ou duvide de que somos constituídos de espiritualidade. A medicina oficial, por exemplo, ainda investiga tal possibilidade. No entanto, muitos especialistas já escrevem sobre o tema. Segundo o doutor em Pedagogia, Almiro Shulz, e suas pesquisas, é cientificamente provado que o ser humano possui espiritualidade. Mas não para por aí. Psicólogos, dentre outros estudiosos da mente, também vêm não só discutindo, mas confirmando a dimensão espiritual do ser, apoiada já por Agostinho, séculos atrás. Fernando Travi, psicólogo e precursor do higienismo – uma filosofia de vida e ciência da saúde –, ensina que a saúde integral e o encontro com Deus dependem de alimentação saudável e regularidade nos exercícios físicos, dentre outros preceitos que proporcionam o prazer através de ações corretas. Para Maria do Carmo Rabello, autora do livro Inteligência Espiritual, graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo – USP e pós-graduada em Psicologia, viver ultrapassa a esfera bio-psico-social. De acordo com ela, a extensão espiritual nos conecta a Deus, o originador de tudo e, por isso, único Ser capaz de elevar nosso status à vida plena. Exercício físico e reforma espiritual - Considerando que estes profissionais estejam certos, não seria nada absurdo ligar o exercício físico, que faz bem ao corpo e age sobre a mente, à conexão com o transcendente. Para a escritora norte-americana Ellen G. White, existe uma íntima relação entre a mente e o corpo, e, "a fim de atingir-se uma elevada norma de alcance moral e intelectual, devem ser atendidas as leis que governam o nosso ser físico. Para se conseguir um caráter forte e bem equilibrado, tanto as faculdades mentais como as físicas devem ser exercitadas e desenvolvidas. Que estudo pode ser mais importante do que aquele que trata deste maravilhoso organismo que Deus nos confiou, e das leis pelas quais ele pode ser preservado em saúde?", diz. Não é tão complicado, então, entender que o exercício físico tem grande influência quando se trata de vida espiritual, de respiração da alma como denominam alguns. É uma cadeia lógica: a saúde física e a saúde mental dependem uma da outra, e quando uma delas falha são desencadeadas as chamadas doenças psicossomáticas. E se a mente, isto é, o cérebro – celeiro da razão, emoção e memória, além de muitos referentes – se beneficia com a atividade física, isso indica que a espiritualidade ganha, pois é pela mente que Deus nos fala. Certamente, uma pessoa debilitada em menor ou maior grau, terá mais dificuldade em perceber a iniciativa divina de Se comunicar com ela. Não é à toa que a cada dia cresce o número de adeptos a atividades que mesclam exercício e meditação. O infinito se comunica com o finito por este portal: a mente. Empregando Suas habilidades, Deus impressiona com mais eficácia a mente sadia. Quando o corpo adoece, sentimo-nos mais fragilizados e vice-versa, pois se a mente não vai bem, é o corpo quem paga o preço. E quando ambos ficam comprometidos, é a vida espiritual que se atrofia. Pluralismo - Vivemos um período não dogmático; tão pouco categórico. O pluralismo manifesto em incontáveis segmentos é a grande marca desta época. Ao mesmo tempo em que algumas classes rejeitam tudo o que não é palpável, outras, em busca de sentido, se apegam ao que não se vê. Reforma espiritual é o que este segundo grupo procura. Vida harmônica, mudança de direção, reciclagem filosófica, tudo isso não adquirido pelo caminho mais fácil nem pelo imediatismo místico, mas graças à ação disciplinadora que regula o apetite, o sedentarismo e os pensamentos. Os interessados na reconstrução de si mesmos sabem que a espiritualidade se reflete no bom caráter, na moral sólida e no equilíbrio, características conquistadas, em parte, com apoio desportivo. Sem dúvida, os exercícios físicos, especialmente os praticados ao ar livre (lembrando que são gratuitos), liberam substâncias curativas no cérebro e consequentemente no corpo, nos tornando mais saudáveis. O contato com a natureza, agregado a uma boa série de exercícios, são aliados poderosos, e trabalham como soldados no combate às doenças modernas. Não há como fugir, a reforma espiritual passa pelo suor da corrida ou dos pesos levantados bravamente na academia após o expediente. A mente sobrecarregada pelo acúmulo das responsabilidades diárias só recebe alívio após uma boa dosagem de esforço corporal. E mente aliviada é sinônimo de ouvido mais sensível aos apelos que Deus, pessoalmente, nos faz, convidando-nos a passar um tempo a sós com Ele, a fim de que nos completemos ao contemplá-Lo. Ágatha Lemos é jornalista |
A hora do reavivamento e reforma Posted: 03 Oct 2011 04:00 AM PDT ![]() A haver algo que contribuiu para esse insucesso terá sido, seguramente, um menor empenho, um défice na entrega e uma decisão que não passou de um desejo superficial que nunca chegou a concretizar-se numa vivência prática. Mas tendo sido assim no passado, é agora um risco muito pior do que antes olhar para este novo ânimo e dinâmica como algo mais que surge, se inicia com toda a força, e que logo perder ímpeto, como em tantas outras ocasiões. Quero refletir porque razão este é um grave erro. Começo por pensar num aspeto que, embora indiscutível, deixamos que nos passe ao lado como se não fosse realidade: nunca sabemos o dia de amanhã! Não sabemos se daqui a alguns minutos estaremos na plena posse das nossas faculdades mentais e até da nossa vida! Não tomar em tempo útil, que é sempre agora, as decisões pessoais que devemos, é dar demasiada chance ao inimigo de Deus para nos arrastar nesta constante procrastinação que pode resultar em muito mal. Depois, não podemos estar à espera da Igreja. Se olhamos para a nossa luta diária, o que sucederá se não tivermos comida em casa e esperarmos que os vizinhos façam as suas compras no supermercado para, então sim, decidirmos que também lá devemos ir? Possivelmente, ficaremos sem alimentos em casa e continuaremos à espera que o vizinho se decida… Muito menos devemos olhar para os líderes ou aqueles irmãos a quem reconhecemos uma entrega e uma dedicação exemplar, para revermos coletivamente na igreja aquilo que é o comportamento individual de uns poucos. A verdade é que o coletivo é o reflexo da soma de todos os indivíduos; também é verdade que o indivíduo pode ser influenciado pelo coletivo; mas não menos verdade é que quando o indivíduo só espera pelo coletivo… arrisca-se a que nada mude, ainda que ele pense que sim. Não há lugar a contemplar o outro e ver onde ele está; muito menos a tentar perceber se a Igreja, como um corpo, está a ser reavivada e reformada, para ir atrás apanhar o barco – pode ser que o barco siga com tanta força que já não consigamos nadar até ele! O que há a fazer é decidir por si! Nisto da obra da salvação, há sim esforço organizado e ordenado entre todos; mas não há decisões em grupo, em massa! Cada um escolhe por si o caminho, as mudanças que deve e quer fazer – e então, ao fazê-las, deixe que, naturalmente, a Igreja beneficie com isso. Ainda mais, que tristeza será, e isso acontecerá mesmo, ter passado tanto tempo no conhecimento da verdade sem se ter deixado transformar por ela! Lembre-se de Pilatos: esteve perante a Verdade, mas não Lhe quis dar ouvidos. Será possível fazer parte da Igreja de Deus na Terra; conhecer as Suas verdades e ensinamentos ao pormenor; experimentar na vida real que Deus anda sempre à procura do homem, mas nunca tomar a definitiva decisão de deixar de lado aquilo que desgraçadamente ainda nos prende a este mundo, cedendo perante o que é terreno em detrimento da recompensa eterna, arriscando um choro e uma lamentação que não poderão ser consolados? Infelizmente sim, é possível. Por fim, olhe para o mundo e veja como tudo se está a desmoronar rapidamente: natureza, afeições, valores morais, condições sociais, econômicas, etc… Não será tudo isto um gritante aviso?! É por isso que o apelo ao reavivamento e reforma é tão urgente! Necessário é atender já, não deixar por um único momento que dúvidas e implicações mundanas se interponham! Não permitir que este movimento seja apenas mais um que logo passará, mas o decisivo esforço, como sabendo que não haverá outra oportunidade! De uma cosia estou seguro: estamos bem conscientes do grave risco que é negligenciar, mais uma vez, a (re)consagração individual. Então, não espere: se ainda não o fez, decida começar hoje! E deixe que Deus faça de todas as horas da vida, uma hora de reavivamento e reforma. Filipe Reis é colportor em Portugal Postagens relacionados:
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