Novidades - Reavivamento e Reforma |
Unidos no Testemunho da Verdade Posted: 14 Nov 2011 06:27 AM PST ![]() Pertencemos a uma igreja mundial que está unida no testemunho ao mundo – a cada nação, tribo, língua e povo – das riquezas do amor e da sabedoria de Deus em Jesus Cristo. Em nossa missão, essa proclamação das maravilhas do evangelho ocorre no contexto do fim do conflito cósmico e, portanto, acrescentando urgência à nossa tarefa. Se você alguma vez já se perguntou por que está neste planeta, a resposta é simples: você está aqui para ser testemunha do Senhor, para ser luz em um mundo em trevas e desnorteado. Isso põe seu trabalho e carreira profissional sob uma perspectiva diferente. Sim, é verdade que por meio dele ganhamos nossa subsistência, mas há muito mais além disso. Diz respeito às habilidades que o Senhor nos deu a fim de nos pôr em contato com o povo que Ele somente poderia alcançar por nosso intermédio. Assim sendo, nossa profissão é fundamentalmente uma vocação a serviço do Senhor. Durante esta Semana de Oração, decidimos, sob a guia do Espírito, chamar a atenção de nossa família mundial para a importância do testemunho. Devemos testemunhar a verdade como foi revelada em Jesus e na Escritura. Fomos chamados pelo Senhor para testemunhar e o conteúdo desse testemunho incorpora nosso destino em Cristo. Uma família universal é unida no testemunho da cruz de Cristo, no significado desse infinito sacrifício para nós hoje e na consumação da importância salvadora desse sacrifício quando de Sua volta em glória. João captou a essência de nossa missão ao dizer: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida." (Ap 22:17, NVI) Seu irmão no serviço a Cristo, Jan Paulsen Postagens relacionados:
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A Graça no Monte Moriá: Uma História Perturbante Posted: 14 Nov 2011 03:42 AM PST ![]() A família vivia no norte dos Estados Unidos, onde neva muito. O Johnny amava praticar esportes na neve; especialmente gostava de andar de trenó. Certo dia, quando nevara muito, o Johnny subiu ao alto de um monte localizado atrás de sua casa e no qual nunca escorregara antes. Ele era bem íngreme e assim o menino sabia que realmente poderia voar. Sua pulsação acelerou quando ele se lançou morro abaixo no trenó. Sua mãe estava no quintal e viu o trenó com seu filho descendo em velocidade. Então ela viu a cerca meio escondida, a cerca de arame farpado na altura do pescoço dele contra a qual ele poderia se chocar. "Deite-se!", ela gritou. Cegado pela neve, o Johnny não havia visto a cerca, tampouco o motivo para se deitar. Mas ouviu a ordem da mãe e agiu como de costume: obedeceu. Ao deitar-se no trenó, passou voando sob a cerca, para os braços de sua mãe. Se naquele dia eu estivesse no trenó ouvindo minha mãe gritar para me deitar, provavelmente teria questionado e perguntado: "Por quê?", e não estaria contando esta história! Quando alguém me diz para fazer algo que parece não fazer sentido, eu quero saber o motivo. Quero compreender e então obedecer. Para a maioria de nós a compreensão vem antes da aceitação. Mas o Johnny nos põe diante de uma pergunta em nosso relacionamento com Deus: Iremos obedecer a Deus mesmo que não compreendamos o por quê? O que o Levou a Obedecer? Abraão foi um homem que obedeceu a Deus mesmo quando não parecia fazer sentido. Mas deve haver um forte motivo para a obediência cega de Abraão, além do mero costume. Quando você examina a vida de Abraão, esse motivo começa a clarear. Na verdade, ele se resume nas palavras extraídas do livro de Gênesis: "Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça." (Gn 15:6) Abraão confiava em Deus. Cria nEle. Crer é a raiz; o comportamento, o resultado. Sua obediência foi muito mais que um mero hábito. Foi uma experiência enraizada no relacionamento de profunda confiança com Deus. Deus abençoou Abraão grandemente e isso lhe deu uma nova reputação, riqueza e prosperidade. Mas não importa o quanto tentassem, ele e Sara não tinham filhos. Parecia que a promessa de Deus falhara. De onde viriam os descendentes como "a areia do mar" se eles não tinham nem mesmo um filho? Mas no final de nona década, Deus cumpriu a promessa. Isaque nasceu. A promessa se concretizou! Então a vida de caminhada de Abraão com Deus e de obediência, mesmo sem conhecer o motivo, parece que seguiu inabalável. Mas Abraão sempre agiu assim? Deus é apenas uma grande máquina de doces no céu? Eu simplesmente deposito meu dólar de obediência e então pego minha doce consequência que escolhi? Eu teria tido dificuldades para convencer João Batista disso quando ele estava preso na masmorra escura e úmida. Ou a Jeremias, ao persistentemente ser perseguido por pregar a Palavra de Deus. Ou a Jesus Cristo, quando suspenso na cruz, no Gólgota. E quanto a nós hoje? O relacionamento de confiança com Deus pede a obediência mesmo quando não compreendemos as ordens de Deus? Em Gênesis 22, Deus pede a Abraão para sacrificar seu único filho, Isaque. Descrevendo essa experiência, Ellen White, em seu livro Patriarcas e Profetas, p. 148, escreve: "A ordem foi expressa em palavras que deveriam ter contorcido angustiosamente aquele coração de pai: 'Toma agora o teu filho, o teu único filho Isaque, a quem amas, … e oferece-o ali em holocausto.' Gên. 22:2. [...] Pareceu-lhe uma terrível impossibilidade." No início da história, a Bíblia diz: "[...] pôs Deus Abraão à prova". Podemos recuar diante do pensamento de tal prova, pensando que foram para um tempo remoto, mas cada um de nós é provado por Deus. E Paulo nos diz que não enfrentaremos tentação ou prova que não possamos suportar (1Co 10:13). Deus devia confiar muito em Abraão para prová-lo dessa forma. Ele não daria tal prova a alguém em quem não confiasse. Você não me pode dizer que o coração de Deus não palpitou com intenso anelo para que Abraão passasse na prova. Quando enfrentamos provas severas, algumas vezes, sentimos como se Deus nos tivesse esquecido. Pensamos que não mais se importa conosco. Não mais nos ama. Mas Deus nunca prova alguém em quem não confie. Seu desejo é que saiamos vitoriosos; deseja que sejamos aprovados. Amor de Mãe Em 2004, quando o tsunami atingiu a Ásia, uma mãe pega pela água segurou firmemente seus dois filhos. Enquanto lutava pela vida deles, a força da água os submergia. Posteriormente, a mãe disse: "Eu tinha de fazer uma escolha. Não havia como salvar os dois". Então ela soltou o filho mais velho na esperança de que teria mais condições de sobreviver por si mesmo. Por fim, os três sobreviveram. Mas você consegue imaginar a agonia daquele momento? Essa foi a agonia dele ao antecipar o sacrifício de Isaque. Os três dias de viagem até o monte Moriá foram de total agonia para Abraão, mas sua fé em Deus não o abandonou. Embora não soubesse como, sabia que a promessa de Deus, por meio de Isaque, se iria cumprir. Filho Confiante Isaque vira os altares e os sacrifícios, os cordeiros e o fogo. Sabia o que estava incluído no ritual. Ao se aproximarem do lugar onde seria feito o sacrifício, finalmente ele pergunta: "Pai, aqui estão a lenha e o fogo, mas onde está o cordeiro?" Sem saber, Isaque fizera a mais profunda pergunta do Antigo Testamento: "Onde está o cordeiro?" Todas as cerimônias, todos os sacrifícios, todos os serviços do sistema do Antigo Testamento apontavam para a vinda do Cordeiro. Mas à medida que passavam os séculos e Ele não vinha, a pergunta ecoava mais alto: "Onde está o cordeiro?" Finalmente, ressoando no Antigo Testamento aparece a graciosa exclamação: "Deus proverá!" Acima e além dela, toda exclamação triunfante reverbera no céu. "Digno é o Cordeiro!" À luz disso, a resposta confiante de Abraão a Isaque assume maior significado: "Filho, Deus proverá para Si um cordeiro". A lição abrangente dessa história é apropriadamente declarada por duas palavras: "Deus proverá". O Resgate no Último Minuto Quando finalmente Abraão ergueu a faca para sacrificar Isaque, Deus segura sua mão e diz: "É o suficiente! Agora sei que você Me ama. Agora sei que sua fidelidade para comigo é total e completa." Ainda mais importante, "Abraão, todo o de fato necessário não é seu sacrifício, mas o Meu; não o seu cordeiro, mas o Meu; não o seu filho, mas o Meu". E quanto a Isaque? Ele foi resgatado da dor da morte pelo Cordeiro que deveria vir. E quanto a você e a mim? Somos resgatados da dor da morte pelo Cordeiro que já veio! Deus Proverá? Sim! Deus Já Proveu! Talvez você ainda espere que Deus proveja um cordeiro na sua frente antes de amarrar Isaque sobre o altar. Talvez o traço humano de "compreender primeiro e depois obedecer" esteja ainda correndo por suas veias. Mas talvez Deus esteja esperando para que a prova seja concluída antes de lhe dar a resposta. Então, você está disposto a agir antes de ver o fato? Deus Proverá Finalmente, esta história diz muito mais a respeito da revelação de Deus do que a de Abraão. O clímax da história é: "E pôs Abraão por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá." (ver Gn 22:14). O nome chama a atenção para Deus, não para Abraão, porque foi nessa montanha, ao lado de Jerusalém, que Deus proveu o Cordeiro que tem a resposta para cada um de seus problemas. A resposta à necessidade de Abraão, a resposta à necessidade de Isaque foi o Cordeiro. Ele é a resposta para nós hoje. Abraão nos mostra que todos temos uma grande necessidade que nos pressiona: a necessidade de nossa fidelidade a Deus e à Sua fidelidade total, resoluta, fiel a toda prova. Algumas vezes, isso significa obedecer sem compreender; estar disposto a agir antes de ver os fatos. Mas aos que assim fazem, Deus promete sons triunfantes e verdadeiros: Jehovah-Jireh! Deus proverá! __________ Randy Roberts, pastor distrital, Igreja da Loma Linda University, Loma Linda, Califórnia, EUA. Postagens relacionados:
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