sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Novidades - Reavivamento e Reforma


Novidades - Reavivamento e Reforma


Reavivamento como estilo de vida

Posted: 19 Jan 2012 03:30 AM PST

Por mais que se enfatize a necessidade de reavivamento espiritual, nunca é demais. Assim, como o pastor Ted Wilson diz, este é  o tempo para os líderes chamarem a igreja a orar pelo reavivamento. Mas, o que o reavivamento significa e qual é seu objetivo?
 
  1. Reavivamento fundamentado  em nossa conversão. O reavivamento requer que em nós haja primeiro a conversão que uma vez nos avivou. Mas agora, por estarmos dormindo e quase  à beira da morte espiritual, necessitamos de reavivamento para nossa vida. Antes de nossa conversão, estávamos mortos em nossos pecados (Ef 2:1), mas Deus através de Cristo perdoou nossos pecados e nos tornou pessoas vivas (2:5; Cl 2:13). Como resultado, fomos conduzidos a uma vida nova em união com Cristo (Rm 6:4; Jo 15:1-10). Essa nova vida nos alcançou por meio do Espírito e se relaciona diretamente com as palavras de Jesus, que são Espírito e vida (Jo 6:63; 2Co 3:6). A união dos crentes com Cristo é tão profunda que o amor de Deus é derramado em seus corações. Cristo vive neles (Gl 2:20), eles vivem no serviço em favor dos outros (1Jo 3:14; 2Co 13:4) e a eles é assegurado que suas orações serão atendidas (Jo 15:7, 16, 23; 1Jo 5:14).
  2. Reavivamento como retorno. Em sua jornada, os crentes podem ser desencorajados e sua união com Cristo se enfraquecer. Isso é chamado de perda do primeiro amor (Ap 2:4). A mudança é necessária. Devemos conhecer nossas necessidades e retornar ao lar como o filho pródigo (Lc 15:17-19). Quando o pai viu o filho, exclamou: "Este meu filho estava morto e reviveu" (15:24). Somente o amor de Deus revelado em Jesus, por meio do Espírito, pode nos mover para reestabelecer união com o Senhor. Alcançamos nosso verdadeiro destino quando, movidos por Ele, abrimos a porta (Ap 3:14-22). Então, somos reavivados!
  3. Reavivamento como estilo de vida.  Reavivamento é a percepção de que perdemos nossa união vital com Cristo, que a influência do Espírito em nossa vida tem diminuído e que necessitamos fortalecer nossa vida espiritual através do estudo da Palavra e de uma vida de oração e serviço em favor dos outros. Isso é como a vida cristã sempre deveria ser. Se não é assim, então necessitamos de reavivamento. À medida que nos aproximarmos do Senhor, o Espírito nos capacitará a compreender as Escrituras e a caminhar em santidade, mobilizando-nos a aplicar qualidade de tempo em comunhão com o Senhor e a pedir em oração pelo derramamento do Espírito. A manifestação do poder do Espírito em nossa vida está diretamente relacionada com nosso interesse no crescimento espiritual e em nosso engajamento na missão da igreja. O Espírito é dinâmico e, portanto, Seu poder não é concedido aos que são indiferentes à missão de Deus. À medida que nos aproximarmos do fim do conflito, o Espírito virá com poder sem precedentes (a chuva serôdia) em preparação para a divina colheita. Devemos orar por esse evento e pedir que o Espírito nos use hoje, à medida que compartilhamos a mensagem.
  4. Reavivamento não é emocionalismo nem milagres, mas uma vida totalmente comprometida com o Senhor e nutrida por Ele por meio do estudo das Escrituras, da oração, receptividade ao poder e à presença do Espírito, e do ato de testemunhar. Se em nosso testemunho um milagre for necessário, o Espírito o realizará, e os milagres acontecerão em conexão com a chuva serôdia. Vamos todos juntos orar pelo reavivamento da primitiva bondade entre nós!
Ángel Manuel Rodriguez é teólogo
Artigo originalmente publicado na Revista do Ancião Out-Dez 2011

Estaria a Internet preparando caminho para os últimos acontecimentos?

Posted: 19 Jan 2012 03:28 AM PST

Existem claras evidências de que um processo de globalização precedeu a primeira vinda de Cristo e que um processo semelhante haveria de ocorrer também antes de Sua segunda vinda. Com respeito à primeira vinda de Cristo, Ellen White declara em sua obra O Desejado de Todas as Nações, capítulo 3 ("A Plenitude dos Tempos"), que (1) as nações da época "estavam unidas sob o mesmo" império romano; (2) "falava-se vastamente" a língua grega, amplamente reconhecida como "a língua da literatura"; e (3) "fazia séculos que as Escrituras haviam sido traduzidas para o grego".
O livro do Apocalipse esclarece que, antes da segunda vinda de Cristo, haveria uma globalização do erro (ver Apoc. 13:11-18) e da verdade (ver Apoc. 14:6 e 7). Importantes mudanças políticas, econômicas, sociais e religiosas estão preparando o cenário para essa globalização. Mas não podemos desconhecer o fato de que a polarização final da raça humana entre a verdade e o erro tem sido facilitada pela popularização da imprensa, do telefone, do rádio, da televisão e, mais recentemente, da Internet. Em realidade, a Internet tem disponibilizado no lar e no escritório daqueles que têm acesso à "www" (World Wide Web) tudo o que de bom e mau existe no âmbito das informações.
No aspecto positivo, a Internet tem agilizado significativamente a comunicação interna e externa da igreja a um custo bem mais baixo do que o do telefone convencional. A igreja tem se valido da Internet para disponibilizar materiais para uso interno, incluindo respostas às questões com as quais os membros da igreja se defrontam hoje. Importantes sites têm sido estabelecidos para que o "evangelho eterno" possa ser logo proclamado a todos os "que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo" (Apoc. 14:6). Desta forma a mensagem adventista pode ser levada a certas regiões do mundo onde os preconceitos religiosos impedem o uso de outros meios de comunicação de massa.
Mas assim como a Internet tem facilitado positivamente a pregação do evangelho, ela também tem sido um dos agentes mais eficazes de globalização do erro e do mal. Inúmeras pessoas, e mesmo professos cristãos, estão acessando sites que estimulam o sensualismo e a imoralidade (ver Mat. 5:27-32). Muitas das 34 mil denominações cristãs hoje existentes no mundo também estão disponibilizando os seus ensinos na Internet. Praticamente todas as distorções doutrinárias que já surgiram na Igreja Adventista do Sétimo estão acessíveis na Internet para corroer a fé dos que professam a mensagem adventista.
Falando a respeito da sacudidura da igreja, Ellen White advertiu que no fim dos tempos "todo vento de doutrinas" estaria soprando (cf. Efé. 4:14) e que os membros da igreja seriam "testados e provados individualmente" (Testimonies for the Church, vol. 5, págs. 80 e 463). Estou convencido de que a Internet está desempenhando um papel crucial em ajudar a cumprir essas predições. Pessoas sem um conhecimento histórico e doutrinário mais sólido têm se aventurado a acessar os sites críticos da mensagem, e acabam abaladas em sua fé.
A presente globalização da verdade e do erro está nos colocando em uma situação semelhante à de Eva diante da árvore do conhecimento do bem e do mal (ver Gên. 2:15-17; 3:1-8), onde temos de escolher constantemente entre a fidelidade à Palavra de Deus e os conhecimentos "mais amplos" e "atrativos" oferecidos pelas hostes do mal. Mas existe uma diferença marcante entre a realidade edênica e o mundo das modernas comunicações cibernéticas. No jardim do Éden, a tentação estava geograficamente confinada às proximidades da árvore da ciência do bem e do mal. Hoje, porém, a tentação está globalizada e disponível nos lares de todos aqueles que têm acesso aos modernos recursos da mídia.
Cremos, portanto, que a Internet está contribuindo efetivamente para a final polarização entre o bem e o mal que precederia a segunda vinda de Cristo. Muitos cristãos usam a expressão bíblica "julgai todas as coisas, retende o que é bom" (I Tess. 5:21) para justificar o acesso e a leitura de informações corrosivas à fé e destituídas de ética cristã (ver Mat. 18:15-17). Devemos, por conseguinte, nos conscientizar que nem todo o conhecimento disponível compensa ser obtido (ver Sal. 101; Filip. 4:8). Nossas igrejas precisam afastar-se da areia movediça das ideologias humanas a fim de construírem sua casa espiritual sobre a inabalável Palavra de Deus (ver Mat. 7:24-27).
 
Alberto Timm é doutor em teologia
 
Artigo originalmente publicado na Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2003)
 
FONTE:  http://reavivamentoereforma.com/