Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2008
Tema geral: A doutrina da Expiação
Estudo nº 04 – Expiação e a iniciativa divina
Semana de
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Com a atenção dos leitores: CRISTO está perto de voltar! Veja comentários sobre fatos proféticos em www.cristovoltara.com.br
Verso para memorizar: "E [DEUS] nos revelou o mistério de Sua vontade, de acordo com Seu bom propósito que Ele estabeleceu com CRISTO, isto é, de fazer convergir em CRISTO todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos" (Efésios 1:9, 10, NVI)
- Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Mais um pouco de estudo sobre a liberdade que DEUS nos deu. A lição apresenta a "liberdade moral". E o que essa liberdade vem a ser? É a arte de viver bem e em paz, de ser capaz de ser livre. Os animais não têm liberdade moral, eles têm instinto. Já nascem sabendo o que precisam, sobre como buscar comida, como se defender, como praticar aquilo que é próprio deles. Com alguns exemplos dos pais, eles aprendem automaticamente e se tornam animais tais como a sua espécie, e nunca diferentes. Nem evoluem, nem retrocedem.
Já o ser humano é diferente. Ele precisa aprender racionalmente todas as coisas. Precisa ser ensinado, e tem incrível capacidade de aprender, e depois, de desenvolver novo conhecimento e de ensinar a outros. E tem também capacidade de expandir conhecimento, gerando coisas novas, nova tecnologia Em outras palavras, o homem precisa ser educado, os animais podem ser adestrados. Ou ainda, um ser humano bem educado é capaz de planejar a sua vida em anos à frente, mas um animal, só decide uma coisa por vez, e em razão de suas necessidades e desejos imediatos. Observe os seus animais em sua casa, quando eles estão caminhando, e veja se eles têm algum plano de uma seqüência de atos que querem fazer. Não é assim, eles fazem uma coisa por vez, conforme o seu instinto lhes determina.
Pois bem, à capacidade do homem planejar para o futuro, é adicionada da capacidade de avaliar as conseqüências de seu planejamento, e de seus atos. É isso que o torna um ser moral: ser capaz de ter o conhecimento das repercussões do que faz. E é essa capacidade que nos torna seres moralmente livres, ou seja, capazes de vivermos em sociedade sem nos prejudicarmos uns aos outros. Essa capacidade foi desaparecendo com o pecado, e hoje ainda restam resquícios na sociedade. Os nossos grandes líderes mundiais quase não tem nada dessa capacidade, pois se ofendem o tempo todo, e se ameaçam com retaliações, ataques militares ou mesmo guerra. São seres muito inteligentes com capacidade da liberdade moral muito reduzida. Ela desapareceu por causa da ação do pecado. Capacidade de ser moralmente livre é o mesmo que ter sabedoria, um tipo especial de inteligência (rara em nossos dias) que, por meio de princípios de caráter, nos capacita a agirmos pelo bem dos outros e de nosso também. É a capacidade de amar os outros assim como nós mesmos nos amamos, e como desejamos ser amados pelos outros. Esses são os dois mandamentos resumo de toda a lei. Portanto, a lei dos Dez Mandamentos é uma lei moral, a lei que nos torna moralmente livres, a lei da liberdade (Tia. 1:25 e 2:12).
A liberdade moral inclui até mesmo o direito a desobedecer o senso de conhecimento das conseqüências de seus atos. Exemplificando: os seres humanos sabem que beber bebida alcoólica e dirigir é perigoso, mas muitos, mesmo agora sendo proibido, continuam desprezando tanto a lei como o bom senso. É um direito moral que os seres racionais se concedem, ou seja, são moralmente livres. E eles sabem que há conseqüências desastrosas, e precisam, portanto, arcar com elas quando acontecem. Assa atitude pode resultar em acidente, em ferimentos, em morte, em perda do direito de dirigir, em cadeia, em muita desgraça, e assim por diante. Pode até desobedecer, se quiser, mas como é um ser moral, racional, deve saber que riscos está incorrendo, e o que certamente vai acontecer em decorrência da desobediência. Foi o que aconteceu a Adão e Eva. Sabiam que morreriam ao desobedecer, mas por alguns instantes, desprezaram esse conhecimento, e resolveram correr o risco. Tornaram-se mortais.
Quando outra vez formos perfeitos, depois da segunda vinda de CRISTO, continuaremos livres para, se quisermos, fazer retornar o pecado no Universo, isto é, desobedecer, se desejarmos. Ou seja, a liberdade jamais nos será tirada. No entanto, a Bíblia prevê que a angústia não se levantará pela segunda vez (Naum. 1:9). E não porque então será impossível a desobediência, mas sim, porque os seres racionais já saberão que CRISTO iria se submeter à morte outra vez. Ninguém jamais irá querer fazer a quem ama tanto, passar por essa tortura pela segunda vez. Seremos moralmente mais livres que qualquer tempo antes da manifestação do pecado, e saberemos usar essa liberdade para o bem, ao longo de toda a eternidade. Todos os seres criados, depois do pecado, aprenderam muito sobre a graça (JESUS morreu pelos pecadores, e faria tudo outra vez) e aprenderam bem mais intensamente a encarar as conseqüências de usar mal a liberdade moral.
- Primeiro dia: O mistério do amor de DEUS
A Lei de DEUS é a lei do amor. Estamos cientes, com segurança, que há quatro mandamentos que tratam sobre o amor a DEUS, e há seis que tratam do amor ao próximo, começando pelos nossos pais. Amor a DEUS porque Ele é o nosso Criador e mantenedor, e aos terráqueos, também Salvador. Amor aos pais, porque nos geraram. Amor ao próximo, porque são filhos do mesmo DEUS, também gerados por pais como nós, e são nossos irmãos em imagem e semelhança a DEUS.
Pois bem, essa lei nos ensina a amar. E amar é a ciência básica da vida e da felicidade, estável eternamente. Mas há algo curioso. A lei, se bem que pede que nos amemos, ao desobedecermos, DEUS não nos pode mais manter vivos, porque nos tornamos seres separados d'Ele. E incapazes de amar com perfeição, isto é, nos tornamos matadores, de nós e de outros, como também mortais. Nos tornamos incapazes de amar, e de recebermos amor dos outros. Somos seres belicosos, com tendência a degeneração até que nós mesmos nos auto-destruímos. Imagine seres pecadores mas não mortais. Quando é que parariam de brigar? No extremo da crueldade, ao menos a morte é uma solução. A mesma lei que nos garante a vida por que ensina o amor é também a lei que condena se a desobedecermos. Isso é simples de entender. Se nos amamos, vivemos bem, se passamos a nos odiar, a lei não vale mais para nós. Ou seja, aquilo que ela ensinava não ensina mais, pois saímos de sua influência por livre decisão. Dizendo de outra maneira, isso é rebeldia, na medida em que ocorre a decisão de não obedecer a lei do amor, ela passa a não ter validade para nós no sentido de nos proteger e nos garantir uma vida feliz e eterna. Ela, por nossa opção, perde a garantia de vida que nos dá. Então nos tornamos mortais.
Por quê isso ocorre? Porque somos livres! E nessa liberdade, decidimos por não sermos mais adeptos da lei do amor. E por essa razão, ela nos deixa de favorecer.
Então acontece o quê? Bem, é o amor que garante a felicidade e a vida. Isso então perdemos, e nos tornamos sujeitos ao sofrimento e é certo que morremos.
E DEUS, teria Ele alguma obrigação de nos livrar, a partir de Adão e Eva, após o pecado. Legalmente não. O que Ele deveria fazer era deixar que a raça humana, junto com seu novo líder (satanás) fizessem o que quisessem, até se auto-destruírem a todos. Ninguém poderia exigir d'Ele que fizesse algo para nos salvar. Legalmente ninguém poderia causar DEUS de Se omitir se Ele nada fizesse pelos perdidos. Afinal, Ele não teve culpa nenhuma pela nossa queda, nem mesmo por nos ter criado. Da parte d'Ele, tudo o que deveria ser feito para que não houvesse pecado Ele fez. Ele não fez nada de errado.
Mas por que Ele veio atrás de nós, e em JESUS, morreu por nós, para salvar ao menos alguns? Só pode haver uma única explicação: o amor. Ele nos ama tanto que não pode ver-nos sofrendo e morrendo sem ao menos nos dar uma nova oportunidade de arrependimento. Qualquer pão e mãe normais fazem isso, e pelo mesmo motivo, amam seus filhos que falham.
Ora, vejam só. DEUS é amor. Pela lei do amor, desobedecida, somos condenados à morte. Mas, interessante, a mesma lei do amor é a que movimenta DEUS para nos salvar. A Lei não vem atrás de nós, mas DEUS vem. A Lei não pode fazer isso, ela só é uma Lei, mas DEUS, um Ser pensante, e que sente emoções, Ele pode. Mas ele nos procura não porque merecemos, e sim, porque DEUS nos ama. Não porque nós O amamos, más é Ele que nos ama. Não porque nós voltamos em busca de DEUS, foi Ele quem foi atrás de nós (logo naquele dia, quando Adão e Eva fugiram de DEUS, Ele os buscou). Não porque merecêssemos uma segunda chance, mas porque o amor de DEUS quis dar-nos outra chance.
Ou seja, legalmente, de fato merecíamos a morte, pois desobedecemos o amor. A partir da desobediência ao amor, o que mais mereceríamos? Legalmente nada, senão as conseqüências de nossos atos livres. Mas entra aí uma outra dimensão dessa maravilhosa lei, que é na verdade um princípio de vida de DEUS. E é o seguinte: a misericórdia, que não é outra coisa senão uma dimensão especial do amor. Por meio dela, mesmo legalmente condenados, sem infringir a lei, DEUS providenciou um plano de salvação. Ele, por meio de JESUS, pagou o preço exigível pela lei, e cumprindo-a integralmente, nos permite o restabelecimento outra vez à vida eterna.
- Segunda-feira: O mistério das graça de DEUS
"N'Ele temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua graça" (Efésios 1:7).
O inimigo Lúcifer pegou Adão e Eva por meio de dois atrativos que ainda hoje ele utiliza. O alimento saboroso, mas proibido, e a curiosidade pelo que é mau, pelo que não presta. Presentemente a indústria da alimentação oferece, entre muitas cosias boas, verdadeiras ciladas para a nossa saúde. E é isso que vende muito bem. Assim como a indústria do mal, inumeráveis atrativos para se conhecê-lo ainda mais profundamente. Vai desde noticiários bem detalhados sobre a ação dos criminosos (e isso atrai multidões) até filmes, revistas, livros, etc., de todo tipo de maldade. Isso também vende muito bem. Os primeiros compradores do que não presta foram nossos pais originais. Mas que vantagem eles tiveram em conhecer o mal? Só sofrimento. Pagaram com sofrimento e com a morte. E que vantagem temos hoje em conhecer o mal? Nenhuma, pelo contrário, só mais problemas. O preço que pagamos hoje pelo que satanás vende ainda é o mesmo que Adão e Eva pagaram. E JESUS também pagou.
E quando eles caíram, satanás, podemos ter certeza, exultava de alegria pela momentânea retumbante vitória. Mas a alegria dele durou pouco, nem 24 horas. É que naquele mesmo dia O Senhor anunciou que estava em guerra com satanás, e que nesta guerra satanás seria vencido, não por Adão e Eva, mas por Ele, o Senhor dos exércitos do Céu.
Quem esperaria por isso? O Universo deve ter ficado perplexo ao ver o fracasso no Éden. Deve ter pesando: e agora? O que vai ser? O que DEUS vai fazer? Será que o inimigo pegou DEUS de jeito? Será que DEUS pode fazer alguma coisa? Bem, ao menos seria isso que eu pensaria. Certamente houve um acalorado debate no Universo sobre esse assunto. Possivelmente, a questão básica era: como ficarão aqueles dois recém criados lá no planeta Terra? E outra, o que DEUS fará com satanás?
Talvez pensassem em tudo, menos no que DEUS de fato iria fazer. Os seres não caídos devem ter ficado surpresos ao saberem da decisão de DEUS. JESUS, o comandante dos exércitos do Céu, O que já enfrentou Lúcifer e o expulsou de lá, agora iria vir à Terra, nascer como ser humano, e ser morto em lugar dos seres caídos e seus descendentes. Que plano perfeito! Que imensa demonstração de amor. Custava a vida do grande Comandante, e isso provava de um modo sem precedentes o quanto o amor superava a todas as estimativas e expectativas. Agora o Universo cai prostrado de joelhos e adora como jamais fizera antes o DEUS maravilhoso que os criara. Onde abundou o pecado, superabundou o a graça. DEUS estava concedendo aos pecadores e mortais, uma oportunidade de retorno à vida eterna. Mas o que os surpreendeu foi que jamais alguém antes poderia imaginar o quanto DEUS era capaz de amar, a ponto de Se entregar para morrer em lugar de quem pecou. Pelo princípio da Lei em que os humanos foram condenados, também estavam sendo resgatados. E nada de infringir a Lei, tudo devidamente pago, como era o requisito legal. Nada de impunidade, ou de perdão sem preço.
Esse ato chama-se graça. Quer dizer, o ser humano não merecia uma outra oportunidade, mas esta foi providenciada pelo imenso amor que O Criador tem pelas Suas criaturas. A graça vem do amor de DEUS, assim como a compaixão dos pais pelos filhos que erram vem de seu amor por eles. Mas o amor de DEUS é infinito. Isso quer dizer, insuperável. O Universo teve em um só dia duas surpresas impressionantes. A primeira foi a que ponto pode chegar um ser, como Lúcifer, em degeneração de pecado, para por meio da mentira, desgraçar a felicidade e a vida de seres puros e perfeitos. A segunda foi a que ponto pode chegar a intensidade do amor de quem nos criou. Foram dois contrastes opostos de um impacto que um dia esses seres nos descreverão como foi. No mesmo dia o Universo virou de cabeça para baixo e tornou a ser virado outra vez para a posição certa. Nesse dia, diante da manifestação dramática e cruel do mal, se manifestou em intensidade infinitamente maior, o amor de DEUS. Nesse dia DEUS Se levantou!
Nesse dia os seres humanos e o Universo, conheceram o mal, como Lúcifer disse. Mas o que ele não esperava era a reserva da quantidade de amor que DEUS possui, e que se revelou também nesse dia, e se confirmou quatro mil anos mais tarde, na cruz do calvário. Nesse dia o Universo conheceu o mal, mas também conheceu o amor de DEUS com nunca antes. Nem os anjos poderiam imaginar o quanto era imenso o amor de DEUS. Aliás, na normalidade, em ambientes sem pecado, DEUS é amor, e em ambientes com pecado, DEUS é amor e mais graça. Ou seja, em ambientes sem pecado, Ele ama as Suas criaturas normalmente, e se manifestando o pecado, Ele continua amando as Suas criaturas mesmo elas não merecendo (graça) e mesmo elas não reconhecendo. Que DEUS, não é mesmo?! Dá para explicá-Lo? Não, mas dá para apreciá-Lo.
- Terça-feira: Um plano eterno
"Antes dos tempos eternos" (2 Tim. 1:9 e Tito 1:2) foi que DEUS planejou a salvação de Adão e Eva e seus descendentes. Isso quer dizer, antes que houvesse criação. Ou seja, é o óbvio para Um Ser que sabe todas as coisas desde o princípio, também planejar o futuro do mesmo modo. Não é nenhum exagero dizer que a eternidade futura foi prevista e planejada por DEUS desde a eternidade passada. Ao menos Ele é capaz disso, conforme a Bíblia. E nem se poderia esperar menos que isso de Um Criador, e DEUS, pois, se assim não fosse, em algum tempo no futuro DEUS teria que improvisar, fazer correções em Seus planos. O Universo que DEUS criou é tão grande, talvez seja infinito, que para conduzi-lo, o seu líder deve ser capaz de prever o futuro ao longo de toda a eternidade.
Portanto, "desde os tempos eternos" DEUS já sabia que ocorreria uma edição da manifestação do pecado, e também desde os tempos eternos Ele já Se preparou para o que iria acontecer, e também desde os tempos eternos, para toda a eternidade futura, Ele prevê que isso nunca mais se repetirá (Naum 1:9).
O fato é que o pecado, bem como o plano de sua solução, estavam ocultos durante os séculos em que ainda não havia pecado. Interessante é o seguinte: DEUS não revelou esse plano por ocasião da queda de Lúcifer, mas só por ocasião da queda de Adão e Eva. É bem fácil entender a razão: para Lúcifer não houve uma segunda chance, mas para os nossos pais sim. E porque dessa forma? Lúcifer não foi enganado, ele mesmo engendrou o seu plano, e, embora conhecia muito bem o caráter de DEUS, e sabia que estava indo contra DEUS por meio de mentiras e falsidades, embora fosse muito bem alertado sobre o caminho em que entrara, nunca voltou atrás. As oportunidades que Adão e Eva, e seus descendentes tiveram após a queda, Lúcifer teve antes da guerra aberta a DEUS. Depois disso, esse ser outrora maravilhoso jamais se arrependeu. Você já pensou que fiasco cósmico se JESUS resolve morrer por Lúcifer e seus anjos, e mesmo assim, nenhum deles se arrependesse? Aí sim se faria justificada a pergunta: mas que DEUS é esse que não é nem capaz de prever se morrer por eles iria ou não iria dar algum resultado?
Por outro lado, DEUS, capaz de conhecer o futuro, não deixou margem a dúvidas quanto a possibilidade ou não de Lúcifer e seus anjos se arrependerem. Ao JESUS vir ao mundo, nascer aqui, viver aqui, e morrer aqui, ficou totalmente comprovado que os demônios estão determinados a tudo, menos ao arrependimento. Não fosse assim, algum deles se apresentaria com humildade para ser salvo por JESUS. Isso não aconteceu, nem na cruz como não aconteceu em tempos anteriores, quando todos eles ainda estavam no Céu, antes do Conflito que ali se desenrolou. Por sua vez, DEUS, conhecedor do futuro, sabe que muitos seres humanos se arrependerão, e que a morte de JESUS, com todo o sofrimento, não seria em vão, como já está mais que provado pelas transformações de vidas que já vão a um extraordinário número ao longo dos milênios.
E que eu e você sejamos como foi Daniel por exemplo, contados entre aqueles que verão a JESUS vindo nas nuvens, ou sendo por Ele ressuscitados, e sendo transformados à perfeição, para a vida eterna, e para todo o sempre.
- Quarta-feira: O caminho da cruz
Talvez um sub-título para o estudo de hoje seja: "sem outra opção para salvar a raça humana". DEUS teve duas opções para o caso da queda do ser humano em pecado: ou ajudava o ser humano, ou deixava que ele morresse. A segunda opção, segundo DEUS, nem pensar. Desde a eternidade, como vimos ontem, DEUS já havia previsto esse desastre, e também já havia planejado o que fazer ao isso ocorrer. E repetimos, que coisa boa que DEUS tem essa capacidade de conhecer o futuro, pois Ele já sabe que isso não vai acontecer outra vez. Portanto, vale a pena optar pela salvação, pois depois dessa crise em nosso planeta, outra dessas nunca mais.
DEUS fez o que a Sua natureza lhe sugeria. Ele, no momento certo, revelou o Seu eterno plano. Um plano eficaz, pois, por ele, o problema da possibilidade de ressurgimento de alguma nova rebelião seria prevenida para sempre. Veremos isso logo abaixo. DEUS, que sabe tudo desde a eternidade passada e para a eternidade futura, administra tudo conforme duas coisas: o que sabe e baseado no Seu amor.
Pois o que aconteceu no Céu? Lúcifer desafiou o amor de DEUS. Ou seja, ele propagandeou em sua campanha política em que pleiteava "ser semelhante ao Altíssimo" que DEUS não era tal como dizia ser. Que Ele não era realmente amor. A Adão e Eva Lúcifer declarou que DEUS estava mentindo, ou seja, que ao contrário do que DEUS dissera, eles não morreriam. Pois Lúcifer estava alardeando que DEUS era o contrário ao que Ele sempre ensinara às criaturas, que Ele na verdade não era amor. Lúcifer dizia que DEUS tolhia a liberdade dos seres criados, e isso não é amor, e sim, isso é um governo autocrata disfarçado. Eles deveriam conhecer também o mal, como DEUS conhecia (e que Lúcifer já havia descoberto) para, por exemplo, ver o outro lado de DEUS, o Seu lado mau. Eram umas insinuações assim que faziam parte dos argumentos do esperto e astuto Lúcifer.
Pois DEUS, ao o pecado se tornar uma realidade nesse planeta, naquele mesmo dia começou a provar exatamente o contrário, que Ele não só amava muito as Sua criaturas, que não só desejava o seu bem e a sua liberdade de opções, mas que era capaz de até morrer por Suas criaturas. Para isto, Ele era capaz de se tornar um ser mortal, semelhante à criaturas que assim também se tornaram pelo pecado. Ao DEUS desenrolar o plano da salvação da humanidade, o Universo passou a ter surpresa após surpresa do que sempre foi e sempre será o caráter de DEUS. Até satanás teve que amargar descobertas que provavam DEUS ser o contrário do que ele pregava em suas insinuações. Foi descoberto Um DEUS que se colocou ao alcance do pecador, vindo a ser como um deles, para os servir, não para ser servido. Veio Ele a ser o maior de todos os pecadores, embora nunca houvesse praticado algum pecado, assumiu todos os pecados de todas as criaturas caídas nessa situação.
Assim DEUS colocou em prática o mais surpreendente plano jamais havido, e que nunca mais se repetirá. Esse plano comprova a capacidade de DEUS para governar o Universo. Por ele, o pecado nunca mais se levantará outra vez. Fica provado numa intensidade que nunca algum ser criado poderia imaginar o quanto DEUS é capaz de amar. Depois de tal plano, se algum dia outro tipo como Lúcifer se levantasse, por ventura alguém acreditaria nele? Aliás, será que alguém iria outra vez questionar o amor de DEUS por algum motivo qualquer? Pois se o fizesse, e se alguém caísse a semelhança de Adão e Eva, outra vez JESUS repetiria sua humilhação para salvar a esses. Mas a capacidade de DEUS em planejar e
- Quinta-feira: O plano de DEUS revelado em JESUS
O que era necessário JESUS fazer aqui na Terra? Do estudo da lição extraímos nove providências que Ele deveria cumprir.
a) Anunciar o evangelho do reino de DEUS;
b) ir a Jerusalém (capital do povo de DEUS na Terra);
c) ser rejeitado pelos seus próprios escolhidos;
d) ser equiparado aos malfeitores;
e) ser fixado com pregos e levantado na cruz;
f) ser morto (era a morte eterna);
g) ressuscitar dos mortos (único a experimentar essa ressurreição);
h) ser recebido no Céu como vitorioso (Apoc 5);
i) permanecer no lugar santo e depois no santíssimo, até que todas as profecias se cumprissem.
Esse era o plano. A parte central está num ponto: ser morto. Ele precisava morrer, caso contrário, as demais partes perderiam o valor. Esse era o preço da desobediência. Alguém precisava parar, ou os pecadores, ou Um substituto a altura. E não poderia morrer de qualquer maneira, mas sim, conforme fora previsto, e também, ser contado como um pecador, julgado como um pecador, no entanto, sem nunca ter pecado. Isso era necessário para que toda expiação tivesse valor. Ou seja, como se iria condenar um inocente se ele não fosse confundido propositalmente como sendo um pecador, e da pior espécie? E tem mais uma coisa: Ele, ali estava pecador (não era pecador, mas estava como sendo um pecador), e o pior de todos os pecadores. Por quê justamente o pior de todos? Não haveria outro pior que Ele, ou ao menos em pé de igualdade? Não, isso era impossível, porque sobre JESUS foram colocados todos os pecados de todos os seres humanos. JESUS estava sendo apresentado ao representante do Imperador Romano como um pecador merecedor de morte. E isso era verdade, merecedor da morte, pois n'Ele estavam os nossos pecados. Ele merecia morrer porque assumiu, voluntariamente, a nossa condição.
Isso é bem intrigante. Temos que dizer que Ele merecia morrer. Não há como escapar disso. E não só pelo fato de ser esse o plano estabelecido. Também pelo fato de ter Ele assumido nossas dívidas. Agora Ele as precisava pagar. Bem que Ele consultou, em desespero, a Seu Pai, se não haveria outra forma de salvar o ser humano sem que tivesse que passar por essa aflição. Não havia. Não se criou um plano alternativo de última hora. Então Ele foi e enfrentou a situação. E venceu!
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Nós, que somos pecadores, é que podemos avaliar a importância da graça, não os seres que nunca caíram. Os seres que se mantiveram na perfeição no máximo entendem a graça por meio da empatia. Ou seja, eles também se entristeceram quando nossos pais caíram, e se alegram quando um pecador aqui na Terra se salva.
Assim sendo, como será que são os cultos nos lugares em que há perfeição? Eles certamente prestam louvor a DEUS pela perfeição em que se encontram, pela glória de estar com DEUS, pelas maravilhas do amor de DEUS. Eles prestam culto na presença de DEUS. Eles vivem a realidade presente não necessitando da salvação. Por isso, eles adoram em razão da beleza dos lugares em que estão, e da felicidade perfeita que possuem por terem sido criados. Eles adoram um DEUS visível, com quem podem falar diretamente.
E como são os cultos terrestres? Bem diferentes. O louvor é pela morte de JESUS na cruz e pela Sua breve vinda outra vez, para a salvação dos que creram na mensagem do evangelho. Há louvor pelas promessas, pela esperança de libertação do pecado, há pedidos de socorro, às vezes clamor angustiante em razão de graves problemas. Há agradecimentos pela proteção, por bênçãos recebidas. O culto é realizado na presença de DEUS, mas em forma invisível. A comunicação com DEUS é bem precária, por meio de orações. Os cultos também ocorrem em razão da fé e esperança numa realidade futura prometida, belezas prometidas.
Vai chegar o dia em que nós, terrestres, faremos um culto diferente do de hoje, mas, também diferente do dos seres perfeitos. Neste novo culto nós agradeceremos pela vitória de JESUS, pelo que já estaremos na vida eterna, perfeitos outra vez, não mais sujeitos ao sofrimento e à morte. Hoje necessitamos ainda da graça, mas após sermos salvos, agradeceremos, eternamente, por termos sido salvos por meio da graça. Depois do pecado, nós, terrestres, jamais seremos os mesmos, até mesmo após a transformação. Sempre seremos diferentes, por termos passado pela experiência do grande conflito entre o bem e o mal. Nós seremos os únicos seres do Universo que terão experimentado, na prática o grandioso valor da graça de DEUS.
escrito entre: 14/09/2008 a 19/09/008 - corrigido em 19/09/2008
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
FONTE: www.cristovoltara.com.br
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