quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

INFERNO ETERNO!

 
25:46 NÃO SERVE DE PROVA DA TEORIA DE UM INFERNO DE FOGO ETERNO, INAPAGÁVEL
 
O texto diz : "E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna".

 

1o.

– Porque a noção de que os não-salvos viverão para sempre em tormentos após serem lançados no inferno [geena] deriva de pressupostos não confirmados: de que Deus colocou no homem uma alma imortal na criação—informação que não é dada na Bíblia. Em razão da suposição de haver um elemento imortal embutido em seu ser, julga-se que o condenado prosseguirá vivendo em tormentos no inferno para sempre.

 

2o. – Porque Cristo utilizou linguagem hiperbólica, parabólica, em muitas ocasiões ao referir-Se ao destino final dos pecadores, como pode ser visto em Mateus 5:29, 30; Marcos 9:48; bem como no próprio capítulo 25 de Mateus, onde Ele contrasta "bodes" com "ovelhas".

 

3o. – Porque uma existência eterna em tormento requereria um corpo ressurreto que fosse incorruptível ou indestrutível, e não consta qualquer informação nas Escrituras de que os ressuscitados não-salvos terão tal tipo de corpo (somente os remidos terão corpos incorruptíveis–1 Coríntios 15: 53, 54; Filipenses 3:20, 21).

 

4o. – Porque há outros usos para as palavras "eterno" e "para sempre" com referência, não a um período absolutamente eterno de tempo, mas aos efeitos ou conseqüências de uma ação, tal como o "juízo eterno" (Hebreus 6:2)—que não se aplica a um processo infindável de julgamento; o "fogo eterno"—que destruiu Sodoma e Gomorra mas não está queimando hoje (Judas 7); "para sempre", limitado ao período de vida de um homem—Filemon 15 e 16.

 

5o. – Porque a linguagem de destruição final dos réprobos na Bíblia é bem clara e detalhada: Salmo 37:10, 20; Sofonias 1:15-18; Malaquias 4:1-3; 2 Tessalonicenses 1:7-10.

 

6o. – Porque a comparação da destruição pelas águas do Dilúvio com o que se passará no final dos tempos mediante o fogo, não deixa margem a qualquer dúvida quanto à intenção do autor em falar da destruição total dos não-salvos—2 Pedro 3:1-13.

 

7o. --  Porque a "morte e o Hades" [sepultura] serão lançados no lago de fogo, que é chamado de "segunda morte" (Apocalipse 20:14 e 21:8). Será a morte da morte. . .

 

8o. -- Porque não há espaço  para o lago de fogo durar eternamente, já que a descrição da "segunda morte" conclui com referência a "novos céus e uma nova terra . . . e o mar já não existe [nem o lago de fogo] (Apocalipse 20:14 a 21:1 e 8). Não é dito que o "lago de fogo" salte de sobre a superfície da Terra para alguma parte do universo onde prossegue queimando infindavelmente.

 

9o. -- Porque Jesus fala da punição dos pecadores como sendo liquidada, e não eternizada (Mateus 5:26; 18:30).

 

10o. -- Porque, como apresentado nas Escrituras, o caráter divino de amor e justiça é incompatível com a noção de bilhões de criaturas vivendo eternamente em tormentos, sendo assim preservadas pelo próprio Deus, pois "Nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17:28). A vida de todas as criaturas (inclusive dos animais--Salmo 104:20-25) depende de Deus em todos os momentos e sob todas as circunstâncias

 

Prof. Azenilto G. Brito

Ministério Sola Scriptura

Bessemer, Ala., EUA

www.azenilto.com

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