Na semana da criação DEUS tornou o planeta fisicamente estável para manter a vida eternamente. No entanto, após a entrada do pecado em nosso planeta, os seres humanos degeneraram a ponto da necessidade de eliminar quase todos homens e mulheres (ver Gên. 6: 5 e 11 a 13). Então DEUS enviou o dilúvio, e foi tanta a água que cobriu as mais altas montanhas em sete metros, ao redor de todo o mundo. Em média, foram quilômetros de água sobre a superfície.
De onde veio tanta água? Para onde ela foi depois? Essa água não veio só da chuva que mais parecia uma cascata de um grande rio. Uma chuva assim pode fazer subir os rios, mas a água corre para o mar e se estabiliza sem cobrir toda a Terra. Só por meio de chuva não haveria água suficiente para cobrir toda a superfície da Terra.
A chuva sempre vem principalmente do mar e retorna ao mar. Por quarenta dias a água cresceu sobre a Terra. Veio água de cima e debaixo da terra. As águas subterrâneas jorraram para fora, levantando rochas e rompendo a estrutura que mantinha estável a superfície do planeta. Essa água pesou sobre a superfície e a afundou sua placa de rocha em muitos lugares. A ação da saída da água e seu peso sobre a superfície deslocou grandes porções de roça da estrutura da Terra.
A Terra literalmente foi esvaziada em grande proporção de sua água interior e encolheu, rachando sua crosta de rocha. Depois, aquele mesmo poder que fez as águas saírem de seu esconderijo subterrâneo as fez retornar, e a Terra outra vez voltou ao seu tamanho anterior. Portanto, a estrutura rochosa da Terra rachou pela passagem da água para a superfície, afundou pelo esvaziamento interior e pelo peso exagerado que se formou na superfície, e o planeta teve que outra vez ser inflado para que as águas voltassem ao seu lugar subterrâneo.
A estrutura de rochas da Terra estava definitivamente danificada tendo sofrido deslocamentos e desajustes. As grandes placas que se sobrepõe hoje causando os terremotos são conseqüência do dilúvio. Aquela movimentação toda deslocou as rochas. Desde então elas não estão mais perfeitamente ajustadas, mas sobrepostas e em constante atrito.
Após o dilúvio vieram os terremotos, os vulcões, as chuvas, as tempestades, os vendavais e outros efeitos climáticos da superfície não existentes antes, tanto que os antediluvianos não creram na possibilidade nem sequer de chuva. A Terra começou a envelhecer e estava com seus dias contados. E a Terra chegaria um dia desses ao seu limite de estabilidade física, estamos perto desse dia. Ou seja, chega o dia em que a Terra desmoronará em seu interior por meio de terremotos e atividades vulcânicas, e na superfície, pelos desastres climáticos. A vida humana por aqui não será mais possível.
Sim, do dilúvio até os nossos dias a Terra vem se tornando fisicamente cada vez mais instável. Aumentam os terremotos e vulcões interiores e todos os demais desastres climáticos exteriores. E nos últimos séculos o envelhecimento da Terra encontrou um aliado, o ser humano. O homem tornou-se o destruidor da Terra, principalmente de sua superfície e da camada de atmosfera (ver Apoc. 11:18; Isa. 15:4; II Ped. 2:12 e Isa. 33:1 e 2).
O que vemos nesses últimos anos é o efeito combinado do envelhecimento natural de um planeta deformado pelo dilúvio universal e de seres humanos rebelados contra aqu'Ele que poderia manter o planeta estável se o homem se mantivesse fiel aos princípios da vida que DEUS instituiu nos Dez Mandamentos.
A ação destrutiva desses seres está cada vez mais acentuada. Eles estão determinados em extrair da terra mas não em repor. Extraem destruindo em escala global. O que vemos é o amadurecimento físico do planeta e o amadurecimento moral de seus habitantes, ou seja, estamos chegando no limite do suportável para que haja vida aqui. Um sinal evidente de que em breve veremos a intervenção de Quem criou isso tudo. Ou seja, JESUS volta bem logo.
Prof. Sikberto R. Marks
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