sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Neumoel Stina - A proposta divina de vida

A VOZ DA PROFECIA


A Voz é Nossa, Mas a Palavra é de Deus!

 

Escute o Pr. Neumoel Stina abordar o tema, A proposta divina de vida

 

Música - Arautos do Rei "O Amor do Calvário" (Greg Nelson - Phill Mchugh, trad. Marilisa Mota - Josué de Castro, arr. Costa Jr.)

Duração: 12:08 minutos

Para ouvir, é só clicar no ícone acima, mas pra isso você precisa ter em seu computador o programa Real Player. Faça o download aqui! (Versão Gratuita)


Após escutar o Pr. Neumoel Stina, se desejar entre em contato com a Voz da Profecia e peça o curso bíblico "Encontro com a Vida".

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A Voz da Profecia
Caixa Postal, 7
12300-970 - Jacareí - SP.

PABX: 12 2127 3000 - Email: vp@sisac.org.br


Se desejar uma cópia do sermão, o mesmo se encontra abaixo.


A Proposta Divina de Vida

Na Bíblia encontramos a mais trágica de todas as conseqüências do pecado: "Porque o salário do pecado é a morte." Que tristeza seria se esta fosse a única declaração que a Bíblia traz sobre o assunto.

Felizmente não é assim. Paulo então conclui: "mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" Romanos 6:23.

Há um conforto no coração do homem com esta mensagem. Nós fomos feitos para a vida. E não aceitamos a morte.

Todas as vezes que vamos a um cemitério sepultar um amigo, uma criança, ou alguém da família, despertam-se em nós os piores sentimentos. Isto acontece porque dentro de cada um de nós, existe uma vontade muito forte de viver. A divindade possuía um plano de salvação, mesmo antes do pecado.

Desta maneira, quando Adão e Eva pecaram, Deus vetou-lhes o acesso à árvore da vida, mas abriu-lhes um caminho de esperança e salvação. Naquele mesmo dia, Deus prometeu-lhes que viria alguém nascido de mulher para pagar o alto preço que o pecado exigia: a morte.

Quando falamos em morte, não nos referimos a simples morte física. Fazemos referência ao fato em si e sobre tudo o que isso representa: a pior e mais amarga de todas as separações.

A condição humana após o pecado era viver uma existência sujeita a todos os transtornos que o pecado trouxe: dor, sofrimento, angústia, injustiça, dissensões e depois, morrer, sem ter nenhuma esperança de algo superior. Esta seria a história se não fosse a proposta divina.

O desejo de vida no homem é tão forte que a maioria das pessoas acredita no prolongamento da vida após a morte. Surgiram várias teorias que defendem o fato de o ser humano possuir uma alma imortal.

A primeira mentira proferida por Satanás continua igual, ainda engana milhões de pessoas da mesma forma como Eva foi enganada.

No entanto, não é isso que a Palavra de Deus nos ensina. O triste fato é que tendo escolhido o pecado, o homem tornou-se mortal.

Por outro lado, o amor de Deus não poderia permitir que a humanidade ficasse escrava do pecado para sempre. Para isso alguém precisaria pagar o preço do pecado. É aí que entra a proposta divina.

A Bíblia nos diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê nEle não é condenado, mas quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus." João 3:16 a 18.

O amor de Deus é algo tão maravilhoso e extraordinário que só poderá ser compreendido plenamente na eternidade.

Passaram-se milhares de anos desde o momento em que Deus foi ao Jardim do Éden na tarde daquele dia e então sua voz soou: "Adão, onde estás?" Gênesis 3:9.

Nesta procura divina vemos o resumo do Evangelho. O homem pecou e se escondeu de Deus. O Senhor no entanto, foi em busca daqueles que se haviam perdido.

Ao nascer Jesus neste mundo, segundo a primeira promessa de Gênesis 3:15, Deus veio em pessoa se aproximar da humanidade pecadora. Aqui viveu Jesus identificado com as coisas dos homens.

Cresceu, trabalhou, sofreu. Conheceu as dificuldades e problemas que todos nós enfrentamos. Suportou provas e tentações. Mas resistiu a tudo e a todas as coisas, e não foi achado nEle pecado algum.

Em seu ministério de 3 anos e meio, Jesus se identificou com os pobres, miseráveis e sofredores deste mundo. Dedicou seu tempo aliviando a carga daqueles que padeciam as tristes conseqüências do pecado.

Ao findar Sua missão, Jesus enfrentou a morte. Morte é separação. Eternamente em companhia de Deus o Pai e de Deus, o Espírito Santo, Jesus temeu não suportar a dor horrível da separação. Na noite de Sua extrema agonia, Ele orou: "Pai, se possível passa de mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas como Tu queres." Mateus 26:39.

Jesus foi condenado e crucificado. Por Sua vida justa, Jesus adquiriu o direito de pagar o preço que o pecado impôs. Com Sua morte, derramando seu sangue inocente, Jesus pagou o preço requerido pelo pecado de Adão e Eva.

No momento de Sua morte, Jesus assumiu a culpa de todos os pecados que haviam sido cometidos e a culpa de todos os pecados que haveriam de ser praticados ainda.

Como Jesus é plenamente Deus e tornou-se plenamente homem, Ele era o único que poderia morrer e tornar a viver por Seu próprio poder. Lemos em João 10: 17 e 18: "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para dar e poder para tornar a tomá-la".

Quando Jesus ressuscitou, obteve a confirmação de que seu sacrifício havia sido aceito para pagar o preço do pecado, e tornou-se o Salvador da humanidade. Ele subiu ao céu e o Espírito Santo veio para atuar no coração dos homens a fim de que estes aceitem a proposta de vida que Deus lhes está fazendo.

Deus está propondo a vida eterna a todos quantos desejarem. É uma oferta para todos, é para você e para mim. Não importa nossa cor, raça, religião ou profissão. Se somos ricos ou pobres.

O que Ele quer é que aceitemos esta proposta de vida. Simplesmente aceitar. Deus fez tudo o que era necessário para que tivéssemos vida. Jesus pagou totalmente o preço que o pecado exigiu. Ele pode perfeitamente dar vida a todos os que aceitarem Sua oferta de amor.

Eu sinto em meu coração que a cruz do Calvário é a maior dádiva que recebemos de Deus.

Que amor maravilhoso. É impossível recusar a proposta do Senhor, e por outro lado sentirmos vontade de contar esta linda história - a história da Cruz.


A Voz da Profecia é um programa do Sistema Adventista de Comunicação


 

FONTE: http://www.cvvnet.org/cgi-bin/cvvnet?SD+7070

RNT - A VOLTA DE JESUS E O ARREBATAMENTO

A VOLTA DE JESUS E O ARREBATAMENTO

Gostaria de saber sobre a volta de Jesus e o arrebatamento. Em Apocalipse 1:7 creio eu que não se trata do arrebatamento da igreja, e sim da volta de Jesus para julgar as nações. E em Atos 1:11 .Como viram Cristo subir, sendo que nos 40 dias após a Sua ressurreição, nenhum incrédulo O viu.

Respondendo sua carta queremos dizer que em lugar algum da Bíblia a volta de Jesus para buscar os salvos é chamada de arrebatamento.

Nem há base bíblica para afirmar que se trata de algo secreto, invisível aos ímpios ou misterioso. Justamente os dois textos que você menciona afirmam a volta de Jesus em forma visível e corpórea.

Comecemos por Atos 1:11: "Do modo como O vistes subir." Como os discípulos viram Cristo subir? Com os próprios olhos. Não foi miragem ou visão. Tanto que o fato se constituiu no motivo de "grande júbilo". Lucas 24:52.

A ressurreição de Cristo (I Coríntios 15:14) pressupõe corpo, forma corpórea (João 20:28) da mesma forma que Sua ascensão. Ora, se os discípulos viram com seus olhos naturais e Jesus subiu em pessoa, como deduzir daí que descerá de forma invisível?

A afirmação de que "nos 40 dias que o Senhor passou na Terra, após a ressurreição nenhum incrédulo O viu" é contraditada por Ellen White, autora de uma das melhores biografias de Cristo.

Ela escreveu: "Com os onze discípulos dirige-Se Jesus para o monte. Ao passarem pela porta de Jerusalém, muitos olhares curiosos seguem o pequeno grupo, chefiado por Aquele que, poucas semanas antes, fora condenado pelos principais, e crucificado." (O Desejado de Todas as Nações, pág. 617).

Quanto ao texto de Apocalipse 1:7, não há como aplicá-lo a uma volta de Jesus para julgar as nações que perseguiram os judeus. O contexto mostra claramente que a mensagem se dirige à igreja cristã.

Veja as expressões "nos ama, nos libertou de nossos pecados" (verso 5). Note ainda que o texto diz: "até os que O transpassaram", aqueles que transpassaram a Cristo.

Fazer uma leitura dispensacionalista deste texto é puro erro. Os melhores comentários bíblicos afirmam o seguinte a respeito de Apocalipse 1:7 "Sua vinda será visível (John Phillipd, Albert Barnes e Expositor's Bible); "Será visível a inimigos e amigos" (Interpreter's Bible); "Visível não só aos crentes" (J. Peter Lange).

FONTE: http://www.novotempo.org.br/radio/

CPB - Lição da Escola Sabatina - Nº 10 – Desvios no discipulado

Lição da Escola Sabatina - Nº 10 – Desvios no discipulado

Você já estudou a sua Bíblia hoje?

Durante a semana, de 1º a 8 de março, vamos estudar a lição de nº 10. Você tem a oportunidade de conhecer como Deus, o nosso Criador, utiliza para ensinar o Seu povo. Eu lhe convido a passar pelo resumo dos principais temas e faço a seguinte sugestão: Confia no SENHOR! Ele tem o melhor método para nos conduzir até a vida eterna.


Desvios no discipulado


A Lição em poucas palavras...

Texto-chave: Lucas 9:51-56

Esboço do aprendizado

I. Conhecer: Os Filhos do Trovão

A. Ao estilo de Elias, Tiago e João se ofereceram para fazer descer severa e generosamente fogo do céu sobre os samaritanos. Não é de surpreender que Jesus os tenha chamado de Filhos do Trovão. O que mais esse apelido pode indicar sobre o temperamento deles? O que esse fato sugere sobre a disposição de Jesus de trabalhar conosco, apesar de nossas falhas?
B. O que o oferecimento dos discípulos revela sobre sua atitude severa e crítica para com os pecadores?

II. Sentir: Misericórdia pelos malfeitores

A. Comente como o zelo mal dirigido, mesmo por uma boa causa, pode produzir mais dano que bem.
B. Como podemos mostrar misericórdia e graça para as pessoas sem apoiar suas convicções?
C. O discipulado não é apenas um chamado para algo novo mas para algo antigo. A Bíblia diz que Jesus nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Pensando nisso, como Jesus nos transforma de filhos do trovão em filhos de Deus?

III. Fazer: Bem-aventurados os misericordiosos

A. Os discípulos abusaram da história de Elias para justificar sua vingança. Como somos culpados de ignorar ou torcer teimosamente a Palavra de Deus?
B. Como devemos tratar os que nos ofendem? O que a resposta de Jesus a Tiago e João nos ensina?

Resumo: Nosso primeiro trabalho como discípulos é levar as pessoas à misericórdia de Jesus e deixar para Ele o julgamento das pessoas.


VERSO PARA MEMORIZAR: "Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?" (Jr 12:5).

LEITURAS DA SEMANA: 1Rs 18; Mt 26:56; Lc 9:51-56; Jo 6:1-15; 12:1-6; 18:1-11; 21:15-19

Prévia da semana: Que advertência devemos aprender da busca dos discípulos pelo poder político? Que lições Judas tem para nós? O que existia por trás da vontade de Tiago e João de destruir os que haviam rejeitado Jesus? O que podemos aprender da precipitação e do arrependimento de Pedro? Por que, depois de ter visto tanto, todos os discípulos abandonaram Jesus na hora de Sua maior necessidade?


O modelo do poder

1. Que lição Jesus deixou sobre o uso do poder político pelos Seus discípulos? Jo 6:1-15

Muito embora, evidentemente, o propósito de Jesus na Terra não fosse tornar-Se rei terrestre, é claro que o exercício do poder político terrestre não deve ser comparado com a obra do discipulado. Uma coisa é reconhecer que Deus pode pôr as pessoas no poder, ou que pode usar as pessoas no poder; outra é achar que o exercício do poder político é a própria obra de Deus. Nada no Novo Testamento apresenta esse modelo de poder do evangelho. Infelizmente, até mesmo Seus discípulos mais próximos perderam este ponto importante: "Os discípulos unem-se à multidão em declarar que o trono de Davi é a legítima herança de seu Mestre. É a modéstia de Cristo, dizem, que O faz recusar essa honra. ... Tomam ansiosamente providências para executar seu desígnio." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 378. Confiando na ansiosa expectativa e no entusiasmo da multidão, eles tentaram tomar Jesus à força e fazê-Lo rei sobre a nação (Jo 6:14, 15). Isso era discipulado a seu modo. Em reação a essa tentativa, Jesus despediu a multidão, enviou os discípulos a cruzar o lago e foi sozinho para o monte a fim de orar.

Mesmo em nível mais pessoal, de que maneiras podemos abusar da religião e utilizá-la para nossos fins egoístas?


O modelo da cobiça

Leia João 12:1-6 e, depois, responda às seguintes perguntas:

2. Que simbolismo existe no ato de Maria? Em outras palavras, como ele representa as atitudes do verdadeiro discípulo de Cristo? Veja também Mt 13:46; Fp 3:8.

3. O que essa história nos diz sobre a importância dos motivos de nossas ações?

4. Os textos dizem que Lázaro ressuscitado estava à mesa com eles. Por que esse fato torna as ações de Judas ainda mais repugnantes, indicando como ele estava cego ao próprio pecado?

Como você pode estar certo de que a ganância não é o motivo que está envenenando seu papel como discípulo de Cristo? E se você descobriu algum motivo impuro, como obter a purificação dele?


O modelo do trovão

5. Que razões os discípulos teriam para reagir de forma tão impulsiva? Lc 9:51-56 Em outras palavras, o que eles ouviram Jesus dizer, ou que outros exemplos do Antigo Testamento eles podem ter tido, para reagir dessa forma? Veja, por exemplo, Gn 6, 7; Mt 8:12; 13:42; Mc 6:11.


O modelo de Pedro arrependido

6. O que podemos dizer sobre a personalidade e o caráter de Pedro? Jo 18:1-11. Agora compare com Mateus 26:69-75.

7. O que Jesus pode fazer por Seus discípulos que, arrependendo-se de seus erros, não abandonam Cristo? Jo 21:15-19

"Aí se dá uma lição a todos os seguidores de Cristo. O evangelho não transige com o mal. Não pode desculpar o pecado. Os pecados secretos devem em segredo ser confessados a Deus; mas o pecado público requer pública confissão. ... Dando provas de arrependimento, deve o discípulo remover a injúria, tanto quanto esteja ao seu alcance. ... Três vezes negara Pedro abertamente o Senhor, e três vezes tirou Jesus dele a certeza de seu amor e lealdade, insistindo naquela penetrante pergunta, seta aguda ao seu ferido coração. Jesus revelou perante os discípulos reunidos a profundeza do arrependimento de Pedro, e mostrou quão completamente humilhado se achava o discípulo outrora jactancioso." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 811, 812.

Você fez promessas jactanciosas, só para, vez após vez, falhar no seu cumprimento? O que você pode aprender da história de Pedro para não desistir?


O modelo da fuga

"Então, os discípulos todos, deixando-O, fugiram" (Mt 26:56).

8. Folheie rapidamente um Evangelho, qualquer Evangelho. Que coisas surpreendentes Jesus disse e fez à vista de Seus discípulos? Quanta prova incrível Ele lhes deu a respeito de quem Ele era? Depois de examinar cuidadosamente esses incidentes, examine o texto de hoje. Que mensagem terrível, até mesmo de advertência, podemos tirar desse episódio para nós mesmos?

Medite em tudo o que Jesus fez para você: as promessas, a esperança, os dons que lhe deu, as mudanças feitas em sua vida, as evidências para sua fé, tudo por meio de Cristo. Como podemos evitar os enganos dos discípulos?


Estudo adicional

Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 364-380, 437, 438, 547-551, 559-565, 809-817; Atos dos Apóstolos, p. 539-543.

"O amor ao dinheiro no coração de Judas crescia com o exercício de suas inteligentes capacidades. Sua habilidade prática em finanças, se exercida, iluminada e modelada pelo Espírito Santo, teria sido de grande valia para a pequena igreja e, pela santificação de seu espírito, ele teria tido compreensão clara e discernimento correto para apreciar as coisas divinas. Mas os planos da prática mundana eram constantemente valorizados por Judas. Não havia nenhum pecado de revolta de sua parte, mas suas espertas intrigas, o espírito egoísta e avarento que tomou posse dele, finalmente o levaram a vender seu Senhor por uma pequena soma. ...

"Judas esteve com Cristo em todo o período de ministério público do Salvador. Teve tudo o que Cristo lhe poderia dar. ... Tivesse ele buscado ser uma bênção, em vez de um homem questionador, crítico e egoísta, o Senhor o teria usado para avançar Seu reino. Mas Judas era um especulador. Pensava que poderia administrar as finanças da igreja e, por sua esperteza no negócio, auferir algum lucro. Tinha o coração dividido. Amava o louvor do mundo. Recusava abrir mão do mundo em favor de Cristo. Nunca submeteu a Cristo seus interesses eternos. ... Judas era uma fraude religiosa." – Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1.101, 1.102.

Perguntas para consideração

1. Se discípulos são seguidores, os que seguem suas próprias idéias e programas ainda são discípulos? Pense nesta pergunta e em sua resposta.

2. Em que outros modelos de discipulado sob pressão você pode pensar, e que lições podemos aprender deles?

3. Embora possamos achar em Pedro alguém que saltava à frente muito rapidamente, só para tropeçar e cair, quais são os perigos de ser muito cauteloso? Como podemos ir muito longe em sentido oposto? Pense sobre isso e traga alguns pensamentos para a classe. Ao fazer assim, pense em sua igreja local como um todo. Sua igreja é muito pronta para saltar à frente do Senhor, ou tende a ser muito tímida para seguir a guia do Senhor? O que vocês podem fazer, como classe, para ajudar sua igreja a alcançar o equilíbrio correto?


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Não deixe de conhecer o material da Casa Publicadora Brasileira, vale a pena; então vá ao setor de serviços acesse todos os temas até agora estudado.

Você ainda pode acompanhar um comentário excelente da lição com os autores:

Bruce Cameron - http://www.portal.netium.com.br/iasdsf/noticias1.htm

Escola no Ar - http://www.escolanoar.org.br/

Gilson Nery - http://www.oestadio.com/escola_NCCcomentario.shtml

Sickberto Marks - http://www.cristovoltara.com.br/

Boas compras e bons estudos!

Sikberto Marks - Estudo nº 10 – Desvios no discipulado

Estudos da Bíblia: Primeiro trimestre de 2008 - Semana de 1º à 08/03/2008

Tema geral: Discipulado cristão

Estudo nº 10 – Desvios no discipulado

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Este comentário não dispensa o estudo do texto original

Verso para memorizar: "Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?" (Jeremias 12:5)

  1. Introduçãosanto sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

A lição apresenta uma das leis de Murphy. São leis pessimistas, ou seja, bem típicas das condições do contexto de pecado. São leis satíricas. Elas brincam com a realidade da vida. Muitos as lêem para darem risada. Aqui temos mais algumas: "Tudo que começa bem, acaba mal."  "Tudo que começa mal, acaba pior." "Se você perceber que ha quatro maneiras de uma coisa dar errada, e driblar as quatro, uma quinta maneira surgira do nada." "Deixadas a sua sorte, a tendência das coisas e ir de mal a pior."

Nesse mundo é mais ou menos assim. Ao natural, tudo tende a piorar. O fim desse processo é o caos, e não estamos longe. A natureza, após o dilúvio, vem envelhecendo. A estrutura do planeta está se decompondo, pois há cada vez mais terremotos e maremotos.

Mas há algo que se dirige em sentido contrário. São os crentes em DEUS, que estão sendo transformados, recriados. São os discípulos de CRISTO.

No entanto, nem sempre um discípulo está subindo, sendo santificado. Há quedas, e muitas delas são feias. É isso que estudaremos nessa semana, as quedas que podem ocorrer com os discípulos, ou seja, quando parece que as leis de Murphy passam a funcionar em nossa vida. Ao verdadeiro cristão, essas leis não deveriam fazer efeito. Mas, vez por outra, somos atingidos. Então, o que fazer? É muito importante o estudo dessa semana!

  1. Primeiro dia: O modelo do poder

Poder é o que a maioria dos seres humanos buscam. Vamos traduzir essa palavra para outra mais comum, e adequada: força para mandar nos outros. Ou simplesmente, mandar. Isso é poder. Há também a autoridade, que em termos mais comuns seria o direito de mandar nos outros.

Portanto, poder é ter força para mandar, autoridade é ter o direito de mandar. Ou seja, alguém com uma arma na mão tem poder, outro com o voto popular, tem autoridade. A autoridade tem o poder legítimo de se fazer respeitar. Ela tem direito a mandar e o exército bem como a polícia garantem o poder para que possa mandar e ser obedecida.

Então, DEUS tem o quê? Poder ou autoridade? Ou tem os dois? Sim, Ele tem os dois, mas não dessa forma. O poder de DEUS é o que a maioria dos seres humanos não busca. Esse poder vem do amor, é o poder não para mandar, mas para servir. Foi o que JESUS veio aqui demonstrar e fazer. Ele veio para ajudar as pessoas. Veio para salvá-las. E a igreja que Ele fundou por meio dos apóstolos deve ter idêntico intento.

Qual a finalidade da igreja que CRISTO fundou? A mesma pela qual Ele veio ao mundo: salvar pessoas para a vida eterna. Mas (e que mas!) o que fizeram com a igreja de CRISTO? Transformaram-na num instrumento de poder político.

Entenda o seguinte: há dois tipos de poder político envolvendo a igreja, ou melhor, a religião. Esse tipo de poder vem do modo da ligação da Religião com o Estado. O primeiro tipo é a ligação do Estado com a Religião, o segundo tipo é a ligação da Religião com o Estado. É parecido, mas radicalmente diferente. Depende da ordem das palavras.

Nos antigos reinos e impérios sempre, em todos eles, o sistema de poder era uma ligação do Estado com a Religião, evidentemente religião pagã. Ou seja, o Estado usava a Religião para exercer poder. Eram os sacerdotes a serviço do rei para submeter o povo. A população tinha medo dos deuses, que eram, no entanto, familiares ao poder do Estado uma vez que os sacerdotes trabalhavam para o Estado. Isso quando o próprio Rei não se fazia passar por DEUS ou algo assim. Veja bem, os políticos antigos usavam a mitologia para sujeitar o povo por um poder místico que fazia as pessoas obedecerem por meio do medo.

Na Idade Média, já no tempo do cristianismo, houve o contrário. Foram os sacerdotes cristãos que dominaram o Estado colocando-o a seu serviço, segundo os seus intentos de poder. E você sabe disso, o Estado usando a Religião para exercer poder não é algo tão nocivo quanto a Religião usando o Estado para exercer poder. No primeiro caso, o interesse era conquistas de terras, conquistas políticas, domínio sobre outros povos, fazer guerra, etc. Mas no segundo caso, além disso tudo, acrescenta-se o super nocivo interesse de separar as pessoas do DEUS Criador e submetê-las ao demônio, impondo pela força uma forma de adoração pela qual se concretiza esse interesse. Nesse caso, as maiores atrocidades são cometidas, desde queimar pessoas vivas até votá-las para o inferno, sujeitando-as pelo medo. Todos aqueles que adorassem de modo diferente da oficial eram severamente perseguidas. A ligação da Religião com o Estado resulta em cruel violência contra a consciência, contra a liberdade. Nem mesmo estados fundamentados em ideologia de esquerda conseguiram ser mais cruéis que a Igreja dominando o Estado.

Hoje o uso da religião para fins de poder, e de enriquecer é algo impressionante. Relato num caso típico. Certa vez pregando sobre profecias (meu assunto predileto) na cidade de Passo Fundo (RS), soube de uma igreja que nem nome possuía. De fato, em seu prédio não havia nenhuma identificação. E alguém freqüentaria uma igreja assim?

Ela, pelo visto, fora 'inventada' por algum esperto. Era freqüentada por pessoas da classe média, apareciam muitas pessoas com carros bons. Agora veja só, certo dia havia uma gritaria que chamou a atenção da vizinhança. Sabe o que estavam fazendo? Uma mulher, supostamente endemoninhada estava sendo submetida a uma seção para expulsar o mau espírito. E sabe como? Alguns homens tiraram cada um a sua cinta, e tentavam expulsar o demônio a laço. Ora, é muito mais fácil enganar as pessoas que ensinar a elas a verdade. Se os próprios apóstolos de CRISTO não O entenderam quando lhes ensinava a verdade, imagina então como é fácil ensinar mentiras baseadas no que as pessoas desejam ouvir. As igrejas que "vendem" riquezas, poder, prestígio, soluções terrenas e coisas assim, estão sempre lotadas, mas uma pregação sobre o evangelho da vida eterna capta pouca atenção.

O que as multidões buscavam em JESUS? Buscavam curas, milagres, palavras sábias, alimento, e principalmente um reino terrestre que os libertasse do poder romano. Procuravam o mesmo que as populações procuram hoje nas igrejas que vendem milagres, cujos proprietários enriquecem em poucos anos. Os judeus queriam um rei que os levasse à prosperidade material terrestre. Sonhavam o tempo todo com isso, incluindo os Seus discípulos. É o que o povo em geral procura ainda hoje, por isso que os falsos pregadores logo conseguem muitos adeptos.

Então, o que aconteceu com JESUS logo após multiplicar os pães? Eles não puderam conter-se, prepararam-se para arrebatá-Lo (raptá-Lo) e forçando a situação, queriam proclamá-Lo rei de Israel. Assim interpretavam as profecias, o que meteu muito medo em Herodes quando JESUS nasceu.

Aqueles de maior capacidade de liderança entre o povo achavam que JESUS andava meio devagar, que Ele era demais modesto e humilde. Era, sim, poderoso, sábio, inteligente e capaz de resolver tudo, mas não tomava a iniciativa necessária para a proclamação da independência de Israel. Devem ter pensado, vamos dar-lhe uma ajuda. Esse era o melhor momento, tendo Ele enchido as barrigas de milhares.

Imagine a situação. Milhares de pessoas reunidas em lugar distante de qualquer cidade. Era hora da alimentação. Onde comprar alimento? Estava ali um menino que certamente se valia da situação para faturar alguns trocados, tendo uma cesta com cinco pães e dois peixinhos. Isso parece que era para vender. Mas os discípulos disseram, o que é essa pequena quantidade para tantos?

JESUS multiplicou esse pouco, e sobrou muito mais do que havia inicialmente. Pois bem, o plano já estava pronto, e perceberam que essa era a ocasião. Teriam o apoio popular de milhares. Certamente marchariam sobre Jerusalém, e a revolução em poucos dias, com o poder de JESUS seria vitoriosa.

O que foi que JESUS fez? Despediu o povo, mandou os discípulos para o outro lado do lago e Ele subiu ao monte para orar e pedir que DEUS cuidasse da situação. Por pouco os seus discípulos estragam a Sua missão.

Uma coisa é buscar poder e prestígio terrestre. Outra é buscar servir as pessoas para salvá-las, é completamente diferente. As duas coisas são incompatíveis entre si, uma exclui a outra. Há igrejas criadas para gerar poder aos seus criadores, para enriquecê-los e para dar prestígio a seus líderes. Essas igrejas são falsas. E na igreja verdadeira, inclusive, há líderes buscando poder e prestígio. Estes são líderes falsos, inimigos na trincheira. Não são poucos. Mas nós devemos ser humildes e mansos, como foi JESUS. Nós devemos buscar servir, fugindo da corrida pelo prestígio. Essa é uma condição para a vida eterna.

  1. Segunda-feira: O modelo da cobiça

Continuamos o assunto de ontem. "Se quiser ficar rico, funde uma igreja." Igrejas não pagam impostos sobre o que vendem, angariam grandes somas em dinheiro por meio de ofertas, prometendo bênçãos. Ou seja, os homens aqui na Terra ganham o dinheiro e o DEUS do Céu recompensa os doadores. Nada mais falso.

Isso não é religião verdadeira, elas não ligam com O Criador. Ou seja, igrejas que agem assim, não seguem a CRISTO. São aquelas que JESUS advertiu, falsos profetas, e Ele os repreenderá no final dizendo que nunca os conheceu.

Essas são igrejas cujos líderes, disfarçadamente, pois não parece, seguem os motivos de Judas. Esse apóstolo reclamou em voz audível, para que todos ouvissem, do desperdício de Maria ao derramar um frasco de perfume de 300 denários nos pés de JESUS. Quanto foi que ela gastou, ou melhor, que ela investiu? Pelo salário mínimo no Brasil, de R$380,00, um denário valeria R$13,00, logo, se fosse no Brasil, ela teria gasto a soma de R$3.900,00. Não é pouco dinheiro, é bastante!

O que motivou Judas a essa observação? Cobiça! Esse apóstolo daria um bom empresário para comercializar a salvação. Ele enriqueceria vendendo ilusões com a Bíblia aberta na mão.

Mas qual foi o motivo de Maria ao derramar o ungüento nos pés de JESUS? Gratidão. Pense bem, dias atrás o seu irmão foi ressuscitado. Lembra que tempos antes JESUS se hospedou em sua casa, e ela O ouvia enquanto Marta servia? Dessa vez, Marta estava lá, servindo outra vez (não aprendeu a lição), Lázaro, que deveria estar no túmulo, estava vivo, também presente ali, e Maria, percebeu-se diante de um homem capaz de devolver a vida. Ela percebeu em JESUS O Salvador da humanidade. Ela entendeu o significado de ter JESUS em sua casa. Viu-se como uma pecadora diante do Salvador. Portanto, quem pôde devolver a vida a Lázaro, poderia devolver a vida a outros, todos que quisessem. Nada para ela era mais importante do que estar com JESUS. Ela gastou uma pequena fortuna para honrar a quem poderia dar-lhe nada menos que a vida eterna! E quanto vale a vida eterna? Um frasco de perfume? Não tem preço.

Enquanto isso, Judas era movido por outros motivos: o de querer tudo de bom daqui da Terra e também herdar a vida eterna. Essa é a fórmula das igrejas cujos "donos" as fundam para se enriquecer. Acha que eles não desejam a salvação? Desejam sim, e como Judas, querem também dinheiro, para si. Eles ouvirão a severa sentença: "apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniqüidade."

  1. Terça-feira: O modelo do trovão

Ora, imagine-se andando com JESUS, indo para Jerusalém. Então JESUS lhe pede para ir à frente e conseguir hospedagem entre os samaritanos. Mas eles são severos e hostis, e negam o pouso. Como reagiria?

Pois bem, Tiago e João ficaram indignados. Foram relatar o fato a JESUS, certamente o fizeram do modo que gerasse revolta em JESUS. Devem ter pensado, JESUS vai vingar-Se. Então, querendo agradar a JESUS, foram propondo, perguntando a Ele se queria que eles mandassem descer fogo do Céu para consumir os samaritanos.

Já imaginou se nós reagíssemos assim toda vez que a nossa pregação pela salvação das pessoas resultasse em negativas. Já teríamos eliminado a maioria dos seres humanos! Não é esse o caminho. Nós devemos alcançar o plano da salvação às pessoas, se elas não querem, a justiça final cuidará desse assunto, não nós.

Ou seja, compete-nos cuidar de nossa vida. Se outros não querem seguir, afaste-se deles, e deixe-os seguirem seus caminhos. Assim é até na igreja. Se há pessoas que não atendem às admoestações, e preferem continuar vivendo sua vida sem fazer as reformas necessárias, deixe-as viver dessa maneira. Mas continue dando o seu exemplo de verdadeiro cristão, pois fora da igreja é pior, bem pior. A igreja é como um hospital. Há doentes que colaboram, e seguem as recomendações do tratamento. Estes ficarão bons. Mas há outros que recusam o tratamento. Se não querem mesmo mudar de vida, deixe-os em paz, logo eles morrerão. A opção é deles mesmos.

Mas não deixe de orar por eles, e tendo oportunidade, de fazer algo pela salvação deles.

  1. Quarta-feira: O modelo de Pedro arrependido

Cada um dos doze apóstolos serve de modelo, mesmo que aproximado, a algum de nós. Inclusive Judas. Esse serve de modelo como não seguir a JESUS. Judas é modelo negativo daqueles que não se arrependem. Ele demonstra o final deles. Muitos tiram a sua vida, outros morrem para sempre.

Pedro é outro modelo. É aquele discípulo determinado, impetuoso e sempre decidido, pronto para dar respostas imediatas. Essas características são excelentes se submissas a DEUS, e, como em todos os outros casos, são um desastre se controladas pela própria pessoa.

Vamos estudar o caso de Pedro quando negou conhecer JESUS por três vezes. Ora, ele era tão determinado a apoiar JESUS que não se imaginava fracassando. A sua determinação se originava de seu íntimo, mas faltava uma humilde submissão a JESUS. A determinação era boa, porém, destituída de uma entrega do indivíduo a Quem dependia para viver. Logo, a força para cumprir a determinação se limitava àquela que Pedro possuía, que, como todo ser humano, era bastante limitada.

Pedro pensava que com sua determinação e força de vontade conseguiria seguir a JESUS pelos lugares e situações mais penosas. Grande engano! Ao esse discípulo encontrar-se sob as condições de julgamento de JESUS, ficou perplexo. Sentindo medo e vergonha ao mesmo tempo, negou saber quem era JESUS e que era seu seguidor. Pedro estava decepcionado com JESUS. Como é que aquele homem tão poderoso não fazia nada contra aquela gente maldosa que o prendeu? E Pedro também estava com medo, poderia também ser preso. Ele esqueceu que JESUS dissera várias vezes que Ele seria morto pela humanidade, isso incluía os seus discípulos. E Pedro, sempre tão corajoso, dessa vez perdeu toda a coragem. Não entendia o que se passava ali, pois sempre que JESUS falava ele ouvia e entendia suas palavras conforme o seu plano para JESUS. Aliás, assim agiram todos os discípulos, incluindo Judas, e até João.

Decepcionado e com medo, Pedro observava o que se passava. Enquanto isso, foi pego de surpresa. Na situação em que se encontrava, estava totalmente despreparado para uma reação ao uma criada lhe dizer que ele também era um dos que estavam com JESUS.

Atente só ao seguinte: antes as multidões apreciavam estar com JESUS, afinal, Ele era interessante para eles. Agora, que estava preso, nas mãos das autoridades, até uma criada ousava falar contra JESUS e seus seguidores. E Pedro disse que não entendia o que ela estava falando. Mas, por via das dúvidas, antes que a inoportuna criada continuasse falando, segundo Pedro, o que não devia, preventivamente retirou-se dali. No entanto, em outro lugar, outra criada o interpelou e disse a mesma coisa. Então Pedro foi mais duro e enfático, dizendo que nem conhecia o tal homem, cujo nome parecia nem saber qual era.

Logo a seguir, vieram a ele pessoas que ali estavam reafirmando o que as duas criadas já haviam dito, que ele era um deles. Aí Pedro perdeu a paciência e a compostura. Diz o relato que ele começou a praguejar e a jurar, querendo convencer a todos que não conhecia esse homem. Pedro nem ousava pronunciar o nome de JESUS. No entanto, todas essas pessoas haviam visto Pedro sempre junto a JESUS, e afinal, fora ele quem afirmara segui-Lo onde quer que fosse.

Vamos aprender aqui umas lições.

ð        quando tudo vai bem, todos, aparentemente são amigos e aliados, mas, muitos são oportunistas e aproveitadores, como aqueles que só queriam as bênçãos de JESUS;

ð        muitas vezes, como Pedro e como todos os seus discípulos, temos os nossos planos e metas, em lugar dos planos e metas de JESUS, por isso, quando a realidade se torna mais intensa, é bem fácil a decepção com o nosso Salvador;

ð        o Reino de DEUS é radicalmente diferente dos reinos da Terra, por isso, precisamos aprender a diferenciar um do outro;

ð        no Reino de DEUS vale a lógica do amor, que requer pessoas humildes como cidadãos, nos reinos desse mundo, vale a lógica do ódio, que produz cidadãos que buscam poder, prestígio e riquezas materiais;

ð        todos nós, para sermos salvos, precisamos ser transformados, isto significa, ser modificados por aqu`Ele que nos projetou.

Como Pedro, afinal, começou a ser transformado? Após a ressurreição, JESUS encontra um Pedro arrependido, envergonhado de seu passado. Agora era um Pedro que ganhou nojo do que ele era. Sentia a necessidade de ser outro Pedro, de ser transformado. Queria entregar-se a JESUS. Agora ele sabia que a sua determinação de seguir JESUS, unicamente com suas forças, não resistia a primeiro teste. Assim, viriam novos fracassos.

Três vezes JESUS perguntou a Pedro: tu Me amas? Uma vez para cada negação. Pedro não foi repreendido por JESUS, ele foi perdoado. Foi para perdoar que JESUS morreu. Daquilo que Pedro sentia tanta vergonha, medo e repulsa, daquilo agora dependia o perdão de seu passado, para poder ter a vida eterna. Agora ele entendeu de vez! Pedro sentiu-se humilhado pelo que fez a Quem o amava tanto. Foi ali que Pedro tornou-se outro homem, outro discípulo, pois ali recebeu a incumbência de cuidar do rebanho.

  1. Quinta-feira: O modelo de fuga

Aqueles homens que estiveram com JESUS por 3,5 anos foram privilegiados. Quantas vezes me passou no pensamento o desejo de ter sido um deles. De qualquer maneira, nós, desses últimos dias, também somos privilegiados. Eles viram JESUS operando maravilhas que só o Criador é capaz, nós não O veremos fazendo sinais, mas veremos os sinais, como eles. Ou seja, não veremos JESUS, mas os sinais, estes veremos. Assim como por meio dos discípulos se fizeram maravilhas, assim, por nosso meio, também grandes maravilhas se farão.

E o que aconteceu a eles no momento da crise? Fugiram. Eis o alerta. Há uma forte crise a nossa frente, também fugiremos? Não sejamos como Pedro que garantiu permanecer ao lado de JESUS não importa o que acontecesse. Não só fugiu, além disso, negou conhecê-Lo.

Como foi que fugiram? Talvez fosse melhor dizer, eles O abandonaram. De três deles sabemos o que fizeram. Judas, que O traiu, ainda tentou dissuadir JESUS de ser sacrificado, não conseguindo, fugiu para se enforcar. Pedro, que O negou, fugiu, chorando, para o Getsêmani. João, o discípulo amado, ficou por ali, tanto que JESUS o encarregou de cuidar de Sua mãe Maria. Mas João não, permaneceu ao lado de JESUS, solidário com seu Mestre, dando o seu apoio e defendendo-O. Os demais discípulos se tornaram discretos ausentes.

Por quê os discípulos agiram assim? Vejamos as possibilidades:

ð        não aprenderam os ensinamentos de JESUS sobre a necessidade da Sua morte, motivo pelo qual se tornou ser humano;

ð        eles estavam interessados em outro objetivo, o deles, de JESUS Se tornar rei dos judeus;

ð        inclusive queriam cargo com Ele;

ð        tudo o que JESUS ensinava sobre a Sua missão, entendiam conforme suas idéias pré-concebidas (e erradas);

ð        chegando o momento da verdade sobre JESUS, tiveram medo do que pudesse acontecer a eles;

ð        o ambiente era estranho, não estavam ali em ação agentes humanos, mas todos os poderosos agentes espirituais do mal coligaram-se com os homens;

ð        isso tornava o ambiente terrível e moralmente negro, algo parecido como será após o fechamento da porta da graça;

ð        parecia que JESUS tinha perdido, de um momento para outro, todo aquele poder que todos os dias demonstrava ter, a agora, tornou-se estranhamente submisso aos piores inimigos;

ð        a população, sempre muito beneficiada por JESUS, agora gritava palavrões apavorantes contra o grande Mestre (influência dos demônios em ação);

ð        por não terem entendido os ensinamentos de JESUS sobre como seriam Seus últimos momentos como guerreiro contra satanás, sobre como seria essa última batalha d'Ele, sobre a necessidade d'Ele morrer, e como morreria, ficaram desconcertados com a sucessão dos acontecimentos, e perderam completamente a segurança em relação ao futuro;

ð        então, todos eles O abandonaram, cada um do seu jeito.

Resumindo, responda: por quê eles fugiram? Estavam despreparados para a situação. A expectativa deles era outra. Quando a rápida sucessão de fatos, todos em direção contrária a expectativa deles se desencadeou, apavoraram-se e perderam a capacidade de sustentação de suas estruturas emocionais. Eles ficaram apavorados com algo que deveriam saber. Enquanto eles deveriam permanecer no mínimo solidários com aqu'Ele que veio para os salvar, e que para isso deveria morrer vitorioso, ao contrário, O abandonaram totalmente. Ele teve que enfrentar a batalha decisiva sem o amparo moral de ninguém. Isso aumenta a dimensão da vitória de JESUS, por outro lado, nos serve de alerta quanto ao nosso comportamento quando vier a perseguição final. Se hoje não desenvolvermos uma experiência com JESUS, é bem provável que nos ocorra o mesmo. Só que dessa vez, abandonar JESUS é o mesmo que optar pela morte eterna.

E o que é experiência com JESUS? É ter conhecimento posto em prática. Em resumo, vigiar (estudar para saber), orar e trabalhar.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Para seguir o Mestre deve haver, naturalmente, harmonia de pensamento e de ação. Não se pode seguir o Mestre em desacordo com Ele. Aliás, nem mesmo se pode seguir mestres da Terra em desacordo com eles. Ou há harmonia entre os pensamentos do Mestre e os nossos pensamentos, entre as ações do Mestre e as nossas ações, ou não O estaremos seguindo.

O que isso quer dizer? Não significa que devemos a todo tempo cumprir ordens d'Ele. Nós somos seres livres, temos racionalidade para tomarmos nossas decisões por iniciativa própria. E é esse o ponto em que devemos nos habilitar a seguir o Mestre: termos os mesmos critérios de pensamento e de ações que Ele possui. Assim estaremos vivendo em harmonia como Ele vive e seremos felizes, saudáveis e bons cristãos. Viveremos em harmonia entre nós.

Ou seja, é tudo uma questão de adoção dos princípios de vida que são necessários para que sejamos bem sucedidos na vida social, econômica e principalmente espiritual, ou ainda, para que tenhamos a vida eterna.

Que princípios são esses que nos colocam em harmonia com nosso Criador e entre todos nós? Estamos acostumados de saber que são os Dez Mandamentos. A Lei é completa, é a Lei do Amor, que nos ensina os procedimentos essenciais para amarmos a DEUS e ao nosso próximo como a nós mesmos. Eis, então, o elemento fundamental para sermos discípulos de JESUS: amar a DEUS e amar o nosso próximo, como desejamos também ser amados por DEUS e pelos nossos semelhantes.

escrito entre:   28/01/2008 a 1º/02/2008 - corrigido em   06/02/2008

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/


 

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO

APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (Apocalipse 22:20-21).

Pense nisto!