Lição da Escola Sabatina - Nº 10 – Desvios no discipulado
Você já estudou a sua Bíblia hoje?
Durante a semana, de 1º a 8 de março, vamos estudar a lição de nº 10. Você tem a oportunidade de conhecer como Deus, o nosso Criador, utiliza para ensinar o Seu povo. Eu lhe convido a passar pelo resumo dos principais temas e faço a seguinte sugestão: Confia no SENHOR! Ele tem o melhor método para nos conduzir até a vida eterna.
Desvios no discipulado |
A Lição em poucas palavras...
Texto-chave: Lucas 9:51-56
Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Os Filhos do Trovão
A. Ao estilo de Elias, Tiago e João se ofereceram para fazer descer severa e generosamente fogo do céu sobre os samaritanos. Não é de surpreender que Jesus os tenha chamado de Filhos do Trovão. O que mais esse apelido pode indicar sobre o temperamento deles? O que esse fato sugere sobre a disposição de Jesus de trabalhar conosco, apesar de nossas falhas?
B. O que o oferecimento dos discípulos revela sobre sua atitude severa e crítica para com os pecadores?
II. Sentir: Misericórdia pelos malfeitores
A. Comente como o zelo mal dirigido, mesmo por uma boa causa, pode produzir mais dano que bem.
B. Como podemos mostrar misericórdia e graça para as pessoas sem apoiar suas convicções?
C. O discipulado não é apenas um chamado para algo novo mas para algo antigo. A Bíblia diz que Jesus nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Pensando nisso, como Jesus nos transforma de filhos do trovão em filhos de Deus?
III. Fazer: Bem-aventurados os misericordiosos
A. Os discípulos abusaram da história de Elias para justificar sua vingança. Como somos culpados de ignorar ou torcer teimosamente a Palavra de Deus?
B. Como devemos tratar os que nos ofendem? O que a resposta de Jesus a Tiago e João nos ensina?
Resumo: Nosso primeiro trabalho como discípulos é levar as pessoas à misericórdia de Jesus e deixar para Ele o julgamento das pessoas.
VERSO PARA MEMORIZAR: "Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?" (Jr 12:5). |
LEITURAS DA SEMANA: 1Rs 18; Mt 26:56; Lc 9:51-56; Jo 6:1-15; 12:1-6; 18:1-11; 21:15-19
Prévia da semana: Que advertência devemos aprender da busca dos discípulos pelo poder político? Que lições Judas tem para nós? O que existia por trás da vontade de Tiago e João de destruir os que haviam rejeitado Jesus? O que podemos aprender da precipitação e do arrependimento de Pedro? Por que, depois de ter visto tanto, todos os discípulos abandonaram Jesus na hora de Sua maior necessidade?
O modelo do poder
1. Que lição Jesus deixou sobre o uso do poder político pelos Seus discípulos? Jo 6:1-15
Muito embora, evidentemente, o propósito de Jesus na Terra não fosse tornar-Se rei terrestre, é claro que o exercício do poder político terrestre não deve ser comparado com a obra do discipulado. Uma coisa é reconhecer que Deus pode pôr as pessoas no poder, ou que pode usar as pessoas no poder; outra é achar que o exercício do poder político é a própria obra de Deus. Nada no Novo Testamento apresenta esse modelo de poder do evangelho. Infelizmente, até mesmo Seus discípulos mais próximos perderam este ponto importante: "Os discípulos unem-se à multidão em declarar que o trono de Davi é a legítima herança de seu Mestre. É a modéstia de Cristo, dizem, que O faz recusar essa honra. ... Tomam ansiosamente providências para executar seu desígnio." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 378. Confiando na ansiosa expectativa e no entusiasmo da multidão, eles tentaram tomar Jesus à força e fazê-Lo rei sobre a nação (Jo 6:14, 15). Isso era discipulado a seu modo. Em reação a essa tentativa, Jesus despediu a multidão, enviou os discípulos a cruzar o lago e foi sozinho para o monte a fim de orar.
Mesmo em nível mais pessoal, de que maneiras podemos abusar da religião e utilizá-la para nossos fins egoístas? |
O modelo da cobiça
Leia João 12:1-6 e, depois, responda às seguintes perguntas:
2. Que simbolismo existe no ato de Maria? Em outras palavras, como ele representa as atitudes do verdadeiro discípulo de Cristo? Veja também Mt 13:46; Fp 3:8.
3. O que essa história nos diz sobre a importância dos motivos de nossas ações?
4. Os textos dizem que Lázaro ressuscitado estava à mesa com eles. Por que esse fato torna as ações de Judas ainda mais repugnantes, indicando como ele estava cego ao próprio pecado?
Como você pode estar certo de que a ganância não é o motivo que está envenenando seu papel como discípulo de Cristo? E se você descobriu algum motivo impuro, como obter a purificação dele? |
O modelo do trovão
5. Que razões os discípulos teriam para reagir de forma tão impulsiva? Lc 9:51-56 Em outras palavras, o que eles ouviram Jesus dizer, ou que outros exemplos do Antigo Testamento eles podem ter tido, para reagir dessa forma? Veja, por exemplo, Gn 6, 7; Mt 8:12; 13:42; Mc 6:11.
6. O que podemos dizer sobre a personalidade e o caráter de Pedro? Jo 18:1-11. Agora compare com Mateus 26:69-75.
7. O que Jesus pode fazer por Seus discípulos que, arrependendo-se de seus erros, não abandonam Cristo? Jo 21:15-19
"Aí se dá uma lição a todos os seguidores de Cristo. O evangelho não transige com o mal. Não pode desculpar o pecado. Os pecados secretos devem em segredo ser confessados a Deus; mas o pecado público requer pública confissão. ... Dando provas de arrependimento, deve o discípulo remover a injúria, tanto quanto esteja ao seu alcance. ... Três vezes negara Pedro abertamente o Senhor, e três vezes tirou Jesus dele a certeza de seu amor e lealdade, insistindo naquela penetrante pergunta, seta aguda ao seu ferido coração. Jesus revelou perante os discípulos reunidos a profundeza do arrependimento de Pedro, e mostrou quão completamente humilhado se achava o discípulo outrora jactancioso." – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 811, 812.
Você fez promessas jactanciosas, só para, vez após vez, falhar no seu cumprimento? O que você pode aprender da história de Pedro para não desistir? |
O modelo da fuga
"Então, os discípulos todos, deixando-O, fugiram" (Mt 26:56).
8. Folheie rapidamente um Evangelho, qualquer Evangelho. Que coisas surpreendentes Jesus disse e fez à vista de Seus discípulos? Quanta prova incrível Ele lhes deu a respeito de quem Ele era? Depois de examinar cuidadosamente esses incidentes, examine o texto de hoje. Que mensagem terrível, até mesmo de advertência, podemos tirar desse episódio para nós mesmos?
Medite em tudo o que Jesus fez para você: as promessas, a esperança, os dons que lhe deu, as mudanças feitas em sua vida, as evidências para sua fé, tudo por meio de Cristo. Como podemos evitar os enganos dos discípulos? |
Estudo adicional
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 364-380, 437, 438, 547-551, 559-565, 809-817; Atos dos Apóstolos, p. 539-543.
"O amor ao dinheiro no coração de Judas crescia com o exercício de suas inteligentes capacidades. Sua habilidade prática em finanças, se exercida, iluminada e modelada pelo Espírito Santo, teria sido de grande valia para a pequena igreja e, pela santificação de seu espírito, ele teria tido compreensão clara e discernimento correto para apreciar as coisas divinas. Mas os planos da prática mundana eram constantemente valorizados por Judas. Não havia nenhum pecado de revolta de sua parte, mas suas espertas intrigas, o espírito egoísta e avarento que tomou posse dele, finalmente o levaram a vender seu Senhor por uma pequena soma. ...
"Judas esteve com Cristo em todo o período de ministério público do Salvador. Teve tudo o que Cristo lhe poderia dar. ... Tivesse ele buscado ser uma bênção, em vez de um homem questionador, crítico e egoísta, o Senhor o teria usado para avançar Seu reino. Mas Judas era um especulador. Pensava que poderia administrar as finanças da igreja e, por sua esperteza no negócio, auferir algum lucro. Tinha o coração dividido. Amava o louvor do mundo. Recusava abrir mão do mundo em favor de Cristo. Nunca submeteu a Cristo seus interesses eternos. ... Judas era uma fraude religiosa." – Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1.101, 1.102.
Perguntas para consideração
1. Se discípulos são seguidores, os que seguem suas próprias idéias e programas ainda são discípulos? Pense nesta pergunta e em sua resposta.
2. Em que outros modelos de discipulado sob pressão você pode pensar, e que lições podemos aprender deles?
3. Embora possamos achar em Pedro alguém que saltava à frente muito rapidamente, só para tropeçar e cair, quais são os perigos de ser muito cauteloso? Como podemos ir muito longe em sentido oposto? Pense sobre isso e traga alguns pensamentos para a classe. Ao fazer assim, pense em sua igreja local como um todo. Sua igreja é muito pronta para saltar à frente do Senhor, ou tende a ser muito tímida para seguir a guia do Senhor? O que vocês podem fazer, como classe, para ajudar sua igreja a alcançar o equilíbrio correto?
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Você ainda pode acompanhar um comentário excelente da lição com os autores:
Bruce Cameron - http://www.portal.netium.com.br/iasdsf/noticias1.htm
Escola no Ar - http://www.escolanoar.org.br/
Gilson Nery - http://www.oestadio.com/escola_NCCcomentario.shtml
Sickberto Marks - http://www.cristovoltara.com.br/
Boas compras e bons estudos!
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