sexta-feira, 18 de abril de 2008

Estudo nº 04 – A sabedoria de Seus ensinos

Estudos da Bíblia: Segundo trimestre de 2008 - Semana de 19 a 26/04/2008

Tema geral: Maravilhoso JESUS

Estudo nº 04 A sabedoria de Seus ensinos

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Recomenda-se antes estudar a lição original e depois esse comentário

 

Verso para memorizar: "Maravilhavam-se da Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Marcos 1:22).

 

  1. Introduçãosanto sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

Vamos entender a diferença do modo de ensino dos escribas e o de JESUS. Os escribas eram mestres monótonos e acadêmicos, seus ensinamentos era de difícil compreensão. Falavam para os letrados, queriam que todos percebessem a sua cultura e formação. Eles eram frios e sem poder do convencimento, muito menos de persuasão. Faltava algo aos escribas: os ensinamentos deles não apontavam para alguma solução aos problemas de seus ouvintes. Ou seja, pelos escribas era difícil encontrar o caminho da vida eterna.

JESUS era simples nas palavras, falava de modo que entendessem, ilustrava com parábolas, e se dirigia aos corações das pessoas. Ele atingia a essência das lutas do povo, de suas aflições, de seu estado de sofrimento. Ele os curava, e resolvia os seus problemas. Aliás, Ele era um do povo, veio do povo e vivia com o povo. Ele tornou-Se a esperança de liberdade para o povo.

As palavras de JESUS se refletiam nas mentes do povo, e de todos os seus ouvintes. Eram palavras que pareciam adivinhar o que se passava no interior da alma dos ouvintes. Mas elas não eram adivinhação, de fato, JESUS falava tirando as pessoas de seus lugares de dor e apontando para a vida eterna. JESUS conhecia o sofrimento das pessoas, Ele sofria junto com elas.

Mas o mais especial era o seguinte: JESUS era, sem dúvida, um homem, um ser humano, mas, em Suas palavras, quem ali falava era DEUS. Daí vem o poder dessas palavras. Muito bem escolhidas, explicavam aos corações o que nunca entenderam com clareza. Era o poder de DEUS falando.

Assim será a igreja após a sacudidura, bem perto do final. Por volta do decreto dominical haverá uma fortíssima sacudidura na igreja de CRISTO. O joio será sacudido fora, hoje o joio está tendo a oportunidade de sentir o amor de CRISTO por ele, e de se converter. É enorme o número de pessoas que se batizaram mas ainda não receberam o ESPÍRITO SANTO. Elas precisam da oportunidade de se salvarem. Mas há um tempo determinado para que a igreja seja purificada do joio, ou seja, daqueles que, mesmo estando dentro da igreja, não querem ser transformados pelo poder de DEUS. Esse tempo é muito próximo do final. Então, tal como JESUS, os que permanecerem falarão como se fossem DEUS. Eles terão o poder do ESPÍRITO SANTO, e agirão do mesmo modo poderoso como JESUS agia. Aí, em pouco tempo, a grande tarefa de evangelizar o mundo será concluída.

 

  1. Primeiro dia: O maior sermão (Mateus 5 a 7)

No dia de hoje a lição nos desafia a uma tarefa, de certa forma, impossível: sintetizar o sermão da montanha em um só dia! Que sermão foi aquele! De minha parte, tenho um sonho. Talvez seja meio bobo, mas espero realizá-lo, bem breve. É pedir a JESUS, já lá na Nova Terra, que repita aquele sermão. Creio que Ele atenderia. Sabem por que penso pedir isso a Ele? Queria sentir duas coisas muito especiais: sentir como eles, que ouviram o sermão se sentiram naquele tempo, e apreciar a profundidade desse sermão da boca de quem o pronunciou. Como nunca mais vou esquecer nada, quero relembrá-lo por toda a eternidade, e com muita freqüência.

Esse sermão apresenta os requisitos da cidadania celeste, para aqueles que desejam ser salvos. Ele começa com a necessidade de sermos humildes e termina com a possibilidade da perseguição e injúria aos que se tornam à imagem de JESUS, conforme orientou no Seu sermão.

Quais são esses requisitos? A humildade, o choro por causa das perplexidades da vida, a mansidão, a fome e a sede de justiça, a misericórdia, a limpeza (ou pureza) de coração e ser pacificador. Estes, pelo nome de JESUS, seriam muitas vezes perseguidos e injuriados, mas foi prometido que eles terão grande galardão nos Céus. Pois bem, o que vale mais, ter uma vida folgada aqui nessa terra por algumas décadas ou ter uma vida deliciosa nos Céus pela eternidade. Ora, se for o caso, prefiro sofrer por alguns anos mas não perder o que JESUS prometeu. Vai ser bom demais depois que Ele voltar outra vez.

Nesse sermão JESUS enfatizou no perdão e reconciliação. Para haver reconciliação, precisa o arrependimento, e o perdão. Ele explicou que somos o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13 a 16). Ele disse que veio obedecer a lei (Mateus 5:21 a 30). Aí ele seguiu promovendo a reconciliação entre os irmãos (Mateus 5:21 a 30). Disse que olhando para uma mulher com intenções impuras, já estaria cometendo adultério (isso satanás sabe bem, ou será por que ele cria as modas para que os homens caiam tão facilmente em adultério, aliás, até mesmo dentro da igreja...) (Mateus 5:31 e 32). Ele segue admoestando que se formos obrigados por alguém a fazer algo, que o façamos e ainda dobremos o que ele nos obrigou (Mateus 5:38 a 42). E aí Ele foi fundo, disse para que amássemos nossos inimigos e que orássemos por eles (Mateus 5:43 a 48). Então ensinou a orar, dizendo que perdoemos assim como somos perdoados (Mateus 6:5 a 15).

Ou seja, em tudo isso transparece o perdão. Ele orientou sobre a vida correta para termos, já aqui mesmo, uma sociedade melhor. Mas, caso pecássemos, e, se somos falhos, isso pode acontecer com freqüência, temos o perdão. Devemos então perdoar, pois os que nos ofendem precisam dele, assim como nós precisamos ser perdoados por DEUS.

Sobre os inimigos, o interessante é o seguinte. Pelas palavras de JESUS, podemos ter inimigos, mas, da nossa parte, não devemos ser inimigo de ninguém. JESUS teve inimigos, e não poucos, mas perdoou a todos, Ele não alimentava sentimentos de inimizade para com nenhum de Seus inimigos. É assim que devemos ser também nós.

 

  1. Segunda-feira: O que Ele ensinou sobre DEUS

Foram-se quatro mil anos de pecado. Durante esse tempo, a raça humana fez uma imagem de DEUS que não mais correspondia a realidade. E essa imagem ainda persiste hoje, mas, ao lado dela, temos a revelação de JESUS. Podemos saber como DEUS é se entendermos essa revelação, e teremos surpresas bem agradáveis.

O que pensavam ser DEUS naqueles tempos? Ou os deuses pagãos que muitos adoravam? Eles eram cruéis, exigentes, vingativos, faziam guerras, eram dominadores. Enfim, em nada eram diferentes dos próprios pecadores. Aliás, muitos deles eram, de fato, seres humanos. Ou seja, na mitologia deles esses deuses eram assim como se imaginavam os seus criadores, na realidade, nem sequer existiam esses deuses. Os deuses pagãos não passam de imaginação na mente de criaturas, que idealizam sobre si deuses que refletem as características próprias das criaturas. Ora, são deuses criados pelas criaturas em vez de criaturas criadas por deuses. Pura fantasia!

E qual era o conceito de DEUS entre os judeus? Cheio de regras, detalhista nas exigências, muito misterioso e que se vinga, pois certas doenças vinham, segundo pensavam, por causa de pecados. Era o caso dos leprosos.

E que conceito de DEUS JESUS ensinou? Um Pai que nos chama por filhos (Mat. 5:8 e 9); que ama as crianças e deseja que elas se acheguem a Ele (Mat. 18:5, 6, 10; 19:13 e 14); que deseja ser adorado de uma maneira autêntica, não artificial, ou seja, em espírito e em verdade (João 4:22 a 24). JESUS era conhecido dos homens, eles sabiam como Ele era. Por isso Ele disse: "Eu e o Pai somos Um" (João 10:27 a 30). Ali JESUS revelou que Ele estava servindo de exemplo de como DEUS, O Pai era.

JESUS revelou Um DEUS que nos é íntimo, que nos busca, que nos ama, e que deseja salvar a nossa vida. Vimos em JESUS Um DEUS que tem zelo pelos mais frágeis, como as crianças, e também os idosos e os doentes. Vimos n'Ele Um DEUS cheio de amor pela raça caída, não exigente, mas Um que se entrega para morrer pelos que ama, tamanho o Seu amor.

 

  1. Terça-feira: O que Ele ensinou sobre o perdão (Mat. 6:12 a 14)

Vamos iniciar a meditação de hoje pelo pecado contra o ESPÍRITO SANTO? O que acham, é um assunto que assusta a muitos. O que é esse pecado que não tem perdão? É o único que jamais será perdoado. Como podemos saber se já não estamos nessa condição?

Como é o ESPÍRITO SANTO que atua em nós para nos arrependermos e então desejarmos o perdão, aqueles que não se importam com as mensagens do ESPÍRITO de DEUS aos poucos ingressam na condição desse pecado fatal. Não é de uma hora para outra que uma pessoa comete esse tipo de pecado. Ele apenas se torna real quando a pessoa não sente mais nenhum desejo de perdão, ou seja, ela nem sequer acredita que precisa do perdão, e nem acredita mais em pecado. Ou então, acha que pecado não é algo grave. Ela passa a viver despreocupadamente em relação a sua própria vida futura, e em relação a vida dos outros. Ela influi no sentido a que outros também caiam nessa condição. O perdão existe, foi garantido na cruz, mas ela é que não o quer. CRISTO morreu por ela, mas ela não tem nenhum desejo de ser perdoada, portanto, para ela aquele sofrimento e morte foram inúteis.

Pois o que mais JESUS ensinou a respeito do perdão? Ele disse: ai daquele pelo qual o Filho do homem fosse traído, ou seja, Judas, para trair a JESUS teve que resistir por muitos anos ao chamado de amor do mestre. Quando decidiu trair, e essa foi uma decisão, não um descuido, ele já estava na condição de pecado contra o ESPÍRITO SANTO. As palavras de exortação de JESUS nele não fizeram mais nenhum efeito.

E aqueles que fazem tropeçar os pequeninos, ou seja, os mais fracos na fé, os menos experientes? Estes agem como pessoas em avançado processo no pecado contra o ESPÍRITO SANTO.

Como é essa história? Existe uma caminhada em direção a esse tipo de pecado? Felizmente não se comete esse pecado de um momento para ao outro, é uma seqüência de decisões de resistência às admoestações, vindas do ESPÍRITO SANTO, por meio da Bíblia, dos sermões, dos conselhos, etc., que sistematicamente vão sendo desprezadas.

Quer um exemplo prático de caminhada, ou de resistência contra o ESPÍRITO SANTO, que a princípio parece algo inocente, mas que é como brincar com fogo? Tomemos o caso da prática de muitas pessoas crentes que assistem filmes inconvenientes. Isso é tão grave assim? Talvez nem tanto, mas, o resistir a parar com essa prática a torna-a tão vulgar e normal que a sensação de que isso esteja errado vai desaparecendo. Com o tempo a pessoa nem mais se importa com esse erro. A sua mente está sendo contaminada com mensagens e cenas que não combinam com o caráter de um cidadão do Reino de DEUS. Mas ela não se importa. Essa pessoa já cometeu o tal pecado fatal? Certamente ainda não, mas está no caminho, pois a ela é mais fácil, com o tempo, não se importar mais com a sua vida espiritual, nem com a dos outros. A sua influencia passa a ser negativa na igreja, e ela não se importa com isso. O que pode acontecer é ela, aos poucos, não se importar mais com a sua salvação, nem com a de seus semelhantes. Aí estará chegando no ponto de, talvez ainda ir à igreja, mas apenas como um compromisso social, não mais espiritual. Então estará em situação extremamente perigosa. Esse foi o caso de Judas. Até o final esteve ao lado de JESUS, mas não fazia parte daqueles que estavam sendo transformados pelo Salvador. Judas era um corpo estranho entre os discípulos, embora estivesse entre eles, não era um deles. Assim hoje é possível ser membro da igreja, mas não fazer parte dos que estão sendo preparados para a vida eterna.

Por isso JESUS disse que, ao um irmão nosso pecar contra nós, devemos ir falar com ele, para que se arrependa. Devemos ir lá na intenção da reconciliação, via o perdão. O arrependimento é só um passo necessário para o perdão e reconciliação. O motivo para falar com o irmão sempre deve ser para buscar colocar tudo em ordem. Assim evitaremos que esse irmão, aos poucos, vá se aproximando do pecado contra o ESPÍRITO SANTO. E, noutra ocasião, ele fará o mesmo conosco, evitando que nós trilhemos esse caminho. Se agirmos assim todos estaremos zelando pela vida de todos, e certamente correremos menor risco de morrermos eternamente

Ora, a diferença entre a vida e a morte, entre o perdão e o não perdão, entre não pecar e pecar contra o ESPÍRITO SANTO é só uma: arrependimento. Quem se arrepende de seus pecados, que não se preocupe, não corre o risco de não ser perdoado, jamais. Mas quem tende a resistir ao arrependimento está em situação de perigo, de um dia chegar ao ponto de não se interessar mais pelo perdão.

 

  1. Quarta-feira: O que Ele ensinou sobre a humildade (Mateus 20:25 a 28)

JESUS disse que ser o maior é ser servo de todos (cf. Mat. 18:1 a 6). Como pode alguém ser grande, e ao mesmo tempo, ser servo de todos, e não dominar sobre ao menos uma pessoa? Ao menos humanamente isso é uma contradição sem solução.

O Mestre disse mais: que entre nós, quem quer tornar-se grande, esse deve aprender a servir. E quem quer ser o primeiro, seja servo dos demais. E justificou: porque o Filho do homem não veio para ser servido, e sim, para servir (Mat. 20:25 a 28). Isso deve ser alguma brincadeira do Mestre, assim como os seres humanos também dizem coisas sem sentido. Afinal, não é possível ser grande sendo servo dos outros. Para ser grande precisa estar acima, não abaixo.

E ele foi avançando em seus ensinamentos. E foi também esclarecendo. Disse que, quem dirige (ou pastoreia), não seja ganancioso nem cuide de obter obediência por constrangimento (I Ped. 5:1 a 4). Ora, aqui aparece algo parecido com hierarquia, não é mesmo? Então há os que dirigem e os que são dirigidos, os que são líderes, e os liderados. Nesse caso, será que não há os que estão em posição de serem servidos e os demais, em posição de servirem?

Vamos aprender algumas coisas, que vistas superficialmente, tornam-se contraditórias. Ora, nós não devemos esperar que JESUS, também DEUS, viesse aqui nos ensinar o que já sabíamos, certo? Nem, tão pouco, nos ensinar o que estamos acostumados a praticar mas que não dá certo e não funciona. Ser maior no sentido de exercer poder sobre os semelhantes sem resultar em encrenca e conflitos. JESUS não viria ensinar o que estamos cansados de saber que não dá certo. O ensinamento d'Ele seria outro, bem superior.

Reveja as recomendações que o Mestre deu no parágrafo acima que cita I Ped. 5:1 a 4. E sabe qual justificativa Ele deu para essas recomendações? O dirigente deve liderar espontaneamente, de boa vontade. E o dirigido deve agir da mesma forma, de boa vontade. E em Mat. 23:1 e 5 a 12 Ele faz a explicação mais importante: nós somos todos irmãos, por isso, devemos ser servos entre nós, não podendo haver dominadores nem dominados. Somos uma família, a família humana. Aqueles que são salvos, são uma família em JESUS, o nosso irmão maior. E nos amamos uns aos outros. Como então, algum de nós poderia se fazer maior que os demais, e dominar sobre os restantes? Fazendo isso, este dito líder estará tornando o grupo todo à semelhança do que acontece no império de satanás. Lá sim, um domina e exerce força sobre o outro. Aliás, é por isso que lá não se entendem, e lutam entre si, e se destroem mutuamente. É por isso que seus reinos não subsistem, e são substituídos a cada pouco, pois, desejando sempre ser maior que os outros, enfrentam outros líderes rivais que perseguem semelhante propósito.

Entre nós, aqueles que estão revestidos de liderança devem ser mais humildes que os liderados. E precisam saber ser capazes de liderar seu grupo. Veja bem o seguinte: no império de satanás é fácil tornar-se um dominador. Basta desenvolver a capacidade de dominar pela força, e fazer com que os outros façam o que nós queremos. Mas no reino de DEUS não é bem assim. Nele, para sermos líderes, devemos aprender a servir. Isso quer dizer, deveremos ser capazes de contribuir para resolver os problemas de todos os nossos liderados, assim como JESUS fez! Por isso, é melhor que, aos recebermos um cargo na igreja, por exemplo, que com humildade criemos um ambiente onde todos participam e se expressam, e que, em conjunto, todos cheguem ao consenso do que deve ser feito e como fazer.

Para ser servo de todos, como JESUS orientou, só mesmo DEUS. Esse sim, é o único capaz de servir a todos. Esse tem o poder e a capacidade para fazer isso. Ele foi o único capaz de, por exemplo, morrer por todos e depois ressuscitar. Alguém aí é capaz de fazer algo semelhante? Alguém aí é capaz de curar os enfermos? Ou de ressuscitar algum falecido? Nós só somos capazes de liderar até certo limite, e isso ainda nos é impossível sem o poder de DEUS e sem os seus princípios de liderança. Por isso, quem deseja ser grande, torne-se capaz de servir, que é bem mais difícil do que apenas dominar pela força.

A igreja, para receber o poder do alto, o derramamento do ESPÍRITO SANTO, antes deve funcionar sob o estilo de liderança que JESUS ensinou: todos servos de todos, todos ajudando-se mutuamente nas respectivas necessidades. A verdadeira grandeza não é ser capaz de dominar, algo fácil de se fazer, pois basta ter algum tipo de poder superior aos demais. A grandeza que JESUS pregou é capacitar-se na ajuda aos semelhantes e na contribuição ao convívio social onde todos os irmãos alcancem qualidade de vida material e espiritual. A grandeza da Terra é destrutiva, por isso ela não é grandeza na realidade, mas a do Céu é construtiva. Por isso ela é grandeza de verdade, por meio dela todos são auxiliados a melhorarem suas condições de vida em todos os aspectos.

 

  1. Quinta-feira: O que Ele ensinou sobre a graça – e fé

O que é graça? É algo que necessitamos muito, que não temos, mas que desejamos, porém, não merecemos e que nos é dado sem que possamos fazer algo para merecer, ou seja, nos é dado de graça. A salvação é algo assim. O perdão é outro dom dado de graça. A transformação de nossa natureza também. A fé é mais um dom que nos é dado de graça. A recriação idem. A vida eterna mais outra coisa dada de graça. Há dons dos quais devemos participar, como é o caso da fé. Ela é um dom que nos capacita a cremos e a confiarmos em DEUS, mas nos compete o desejo que esse dom seja desenvolvido em nós. Todas essas coisas que recebemos gratuitamente, que se chamam graça, são possíveis a nós porque JESUS foi morto na cruz. Lá Ele conquistou o direito de nos dar o que não merecemos.

Alguns exemplos de graça. Veja a lista abaixo:

ð       Pedro, andando sobre o mar, teve medo e ao afundar, gritou por socorro, o Mestre o socorreu na hora, o socorro veio de graça;

ð       Todos os trabalhadores, independentemente da hora que chegaram, receberam o mesmo salário, tanto aqueles que vieram por primeiro quanto os que vieram por último, todos eles puderam depois comprar os suprimentos para as necessidades de suas famílias, isto também é graça;

ð       A mulher pecadora que ungiu JESUS teve os seus pecados perdoados, o perdão é dado gratuitamente;

ð       O filho pródigo já havia recebido tudo o que tinha direito, mas, ao desperdiçar tudo e retornar, foi adotado outra vez como filho, embora não merecesse mais, foi a graça de ser outra vez feito filho;

ð       A mulher adúltera deveria ser apedrejada, mas porque estava arrependida, foi perdoada, a libertação do apedrejamento pelo perdão foi de graça.

            A graça está a disposição de todos. É só ir lá e pegar. Mas como podemos pegar a graça? Por meio da fé. A fé é como um recipiente que podemos utilizar para nos apropriarmos da graça. Digamos que precisemos de perdão de algum pecado que cometemos. Não importa se foi grave ou não, necessitamos da mesma forma. Como podemos obter esse perdão? É bem fácil, é só pedir. E depois que pediu, creia que está perdoado pois se não crer, não será perdoado. Esse crer vem da fé. E a fé é um dom de DEUS, assim como a graça.

            E o que é fé? A fé compõe-se de dois ingredientes: o crer (convencimento sobre algo, por exemplo, que JESUS existe, que Ele é bom, que nos perdoa, que nos pode transformar, que JESUS de fato morreu por nós, que essa morte é suficiente para nos libertar da morte eterna, etc.) e o confiar (que é ser capaz de se entregar a JESUS e deixar que Ele faça por nós o que desejar). Ora, o crer, por sua vez, está composto de outros dois ingredientes: o conhecer, isto é, ter informações seguras sobre DEUS, JESUS, a verdade, o plano da salvação, etc., e o entender, isto é, saber explicar o conhecimento que obteve para poder de fato crer. Quem recebeu algum conhecimento mas não o entendeu, não é capaz, por exemplo, de confiar, portanto, não pode ter fé. Se tiver fé, não será outra coisa senão presunção, algo sem fundamento. Para se ter fé, e confiar, é necessário crer em algo que conhecemos e que entendemos. Pois bem, tudo isso vem de DEUS, porém, só se desenvolve em nós se sentirmos a necessidade de ter fé, de desejar a graça, e de sermos libertos do pecado. Essa é a nossa parte.

 

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Entendemos, para finalizar esse estudo, deixar excelentes recomendações sobre como obter a graça e não perder a vida eterna. Para isto, escolhemos um trecho do Espírito de Profecia, muito esclarecedor sobre o que devemos e o que não devemos fazer, se desejamos ser salvos. Vide o texto abaixo:

"Aquele que se julga são, que pensa ser razoavelmente bom e se satisfaz com o seu estado, não procura tornar-se participante da graça e justiça de CRISTO. O orgulho não sente necessidade, fechando, pois, o coração a CRISTO e às bênçãos infinitas que Ele veio dar. Não há lugar para JESUS no coração dessa pessoa. Os que são ricos e honrados aos próprios olhos, não oram com fé, para receberem a bênção de DEUS. Presumem estar cheios, por isso se retiram vazios. Os que sabem que não se podem salvar a si mesmos, nem de si praticar qualquer ação de justiça, são os que apreciam o auxílio que CRISTO pode conceder. São eles os pobres de espírito, aos quais Ele declara bem-aventurados." (EGW, O maior discurso de CRISTO, 7).

 

escrito entre:   15/03/2008 a 21/03/2008 - corrigido em   21/03/2008

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/


A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO

APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (Apocalipse 22:20-21).

Pense nisto!

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