Lição 03. Segundo trimestre. 12 a 19 / 04 / 008
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
A realidade de Sua humanidade
Desde o passado eterno após a pré-história da eternidade, que Cristo Se tornou o Pensamento de Deus tornado audível, e, por este motivo que Ele passou a ser denominado Verbo ou a Palavra de Deus, diz a Bíblia: "No princípio era o Verbo" ( João 1:1, e isto indica esta época e Este Deus Unigênito no seio ( ao lado ) do Pai neste passado eterno, exercendo funções como Revelador dos pensamentos de paz a nosso respeito ( Jr. 22:11 ), elaborados no conselho de paz (Zac. 6:12-13, na tradução Al Rev. Corg de 1995 ), a partir ou no qual este Deus Unigênito, Preexistente por Si Mesmo desde todas "as eternidades," após a pré-história desta eternidade, foi Gerado, no sentido de Ser empossado e Nomeado como sendo o Filho de Deus, a partir deste conselho e concilio quando nasceu no Universo o conceito de Filho em relação a Esta Divindade em relação a Outra Divindade, que neste mesmo aspecto, foi, também, "Gerada", ou considerada, Nomeada e Empossada como sendo O Pai Celestial Deste Filho. Ver com muita reverência e espírito de humildade e adoração, Heb. 1:5, observando a palavra: "novamente" do verso 6, a qual indica que este Serei por Pai e Ele Me Será por Filho, remonta ao passado eterno em relação a época em que já existiam os anjos. Esta palavra, novamente ( Segunda vez, trad. Fig. ), indica a segunda vez em ralação a primeira em que Ele foi gerado ou proclamado Filho e Deus Pai Deste Deus Filho por nomeação e note que existe uma ordem do Pai para que todos os anjos de Deus adorem Este Deus Unigênito, agora, também, gerado filho do Homem. Esta conexão contextual focaliza Jesus no período do passado eterno após a pré-história da eternidade, quando Este Deus Unigênito começou a descer do Seu pedestal em Sua escala descendente neste plano de redenção do Seu Universo e particularmente e especialmente, da humanidade caída; foi neste passado eterno que Este Deus Unigênito foi, segundo as palavras de Heb. 1:6, introduzido no mundo ( neste primeiro caso, no mundo Universal ) como o Deus Unigênito gerado, ou seja, Empossado ou ainda, Nomeado o Filho de Deus Primogênito por ser este caso o primeiro e o Único em todas as histórias de todas as eternidades. O profeta Miquéias focaliza este tempo quando fala de Suas origens eternas e desde os dias da eternidade; Miq. 5:2, e, Isaias nos fala da Sua pré-existência na pré-história da eternidade, quando diz que Ele é o Pai da eternidade. Isa. 9:6., aspecto este já apresentado em meu comentário das lições 01 e 02 da semana passada.
Verso para memorizar: È preciso que se diga que, no processo da encarnação, a divindade atributos, de Cristo não se tornou humana e que, a humanidade de Cristo, por sua vez, não se tornou divindade; Foi a Pessoa de Deus que Se tornou humana, Esta Pessoa-Deus é que Se tornou Humano, ou seja, passou a possuir uma outra natureza, a natureza humana; essencialmente falando, aquela estrutura física gerada no ventre de Maria, não se tornou divina, digo melhor, não se tornou divindade. Comparar com M. Esc. 1,408:3.
A natureza divina de Cristo identificada com a Sua divindade, não é referente a Uma Pessoa a parte de Sua Pessoa; em Cristo existiam duas naturezas e não duas Pessoas. A Pessoa de Cristo era e é a Mesma de toda a eternidade no passado eterno, na eternidade presente e, será eternamente, no futuro. A divindade que não morreu na Cruz, de que se fala no Espírito de Profecia, não é referente a Uma Entidade Pessoal, mas sim a Sua divindade atributos, que, em se tratando de Um Deus Todo Poderoso, não sabemos exatamente o que seja. Uma coisa podemos ter certeza, não foi uma entidade Pessoal que sobreviveu por ocasião da Sua morte e durante o período de Seu sepultamento, neste período, a Pessoa de Deus feito Homem, se encontrava Morto e inconsciente na sepultura. A Divindade Pessoa, ao Se desligar, por Si Mesmo, de Sua divindade atributos, morreu; em outras palavras: Ao Se esvaziar completamente de Sua divindade, a Pessoa de Deus morreu, e, isto é assim, porque não existe um Deus Vivo sem a Sua divindade. Assim como o ser humano sem espírito está morto, assim também, Deus sem a Sua divindade está morto.
É preciso deixar bem estabelecido o seguinte: Foi a Pessoa de Deus que Se fez carne (João 1:14, mas a Sua natureza, Seus atributos, Sua divindade, não se fizeram carne, ou seja, não se tornaram em humanidade, a divindade da Pessoa de Deus se manteve intacta, nem um til ou jota foi alterado nesta natureza divina, ou divindade. Eis os textos inspirados sobre este assunto:
"A divindade não se tornou humana, e o humano não foi deificado pela fusão das duas naturezas." Mens. Esc. 3, 131:2. "Tão infinitamente grande que era a Majestade do Céu, e, contudo, desceu tão baixo, sem perder um átomo de Sua dignidade e glória." Mens. Esc.1:253:1.
Observação oportuna: Precisamos ser extremamente cuidadosos e reverentes, quando lidamos com este santíssimo assunto Deste Maravilhoso Deus feito Homem, não devemos admitir que Ele uma vez feito Homem, passou a possuir as mesmas paixões da nossa natureza humana e caída, Ele foi tentado em tudo como nós ( cem vezes mais forte que nós, Mens.Esc.3, 136:3 ), mas por tentações externas e não por Sua natureza Humana. Veja TS 1, 220:3 e, Meditações Matinais de 1965, de Ellen White, pág. 258. Note mais esta declaração inspirada: "Cristo não possuía a mesma deslealdade, corrupta e decaída que nós possuímos, pois então Ele não poderia ser um Sacrifício perfeito." Mens. Esc. 3, 131:2.
Note o seguinte: Nem a natureza humana de Cristo é referente a uma entidade pessoal, nem, tão pouco, a Sua natureza divina é referente a uma entidade pessoal, pois se assim fosse, Ele seria composto de duas Pessoas; estas naturezas eram partes de uma Pessoa, ou seja, o Grande Deus Encarnado; este aspecto é de importantíssimo valor para compreendermos o fato de ter sido morto na Cruz, não apenas parte daquele Ser, mas sim a Sua Pessoa como Pessoa; quanto as tentações, Esta Pessoa foi tentada "VIA" natureza humana que existe em Sua Pessoa, e não por Sua natureza humana; foi a Pessoa de Deus feita homem que foi tentado através de Sua natureza humana e não a Sua natureza em si mesma; a Pessoa de Deus Se fez carne e não a Sua divindade, para que houvesse possibilidade de ser tentado e, conseqüentemente, possibilidade de cair em tentação e sofrer a pena de perdição e ruína eterna, ou seja, o salário do pecado que é a morte eterna sem ressurreição.
Em resumo:
1 – A divindade não se tornou humana. M.Esc. 3:131:2.
2 – A humanidade não se tornou Deus. M. Esc. 3,131:2.
3 – A Majestade ( Pessoa )do Céu é que Se tornou humana, sem deixar de Ser Deus. M.Esc. 3,140:5;DTN 639:6,640:1.
4 – Resultado: Deus ( Pessoa ) com duas naturezas.
Do livro em andamento intitulado, Cristologia de eternidade a eternidade de autoria de Gilson Nery.
A virgem Maria dentro do contexto da encarnação do Verbo Eterno:
A natureza humana do Verbo Eterno não foi criada por Maria em processo natural de gestação, mas por um milagre operado diretamente pela Divindade, a Bíblia diz que o Verbo Se fez não foi feito. Repito que Maria não é, na realidade, a mãe biológica do Filho do Homem, em se tratando das Suas origens reais e em seu aspecto criativo, como são todas as mães em geral; ela não pode pretender o direito de mãe como todas as demais mães, por este motivo; ninguém, portanto, pode, legitimamente, lhe conceder este direito, a não ser que negue a origem divina do Verbo Eterno e o fato de que Este Verbo tenha, por Seu Próprio poder divino, o poder do Pai Celestial e do Espírito Santo, operado em Maria e Se fazendo carne em seu ventre; note mais uma vez este fato inconteste: Foi o Verbo Eterno que Se fez carne e não Maria que tenha feito o Verbo encarnado e, não devemos esquecer que a própria Maria foi uma criação do Verbo Eterno, foi Ele que criou Maria e não Maria que criou o Verbo.
Cristo foi e é o Único Ser Humano nascido absolutamente incontaminado pelo veneno do pecado, porque a Sua gestação não operou-se por processos naturais. Na gestação do Filho do Homem não foi possível a contaminação oriunda dos seus ancestrais humanos, porque o Elemento que fecundou o óvulo de Maria, era de origem divina, e o Elemento que operou neste processo, foi a Pessoa do Espírito Santo, portanto, tanto o Elemento fecundante como a Pessoa responsável pelo processo, eram absolutamente divinos sem nenhum vestígio de humanidade. A Divindade atuando de maneira absoluta em uma célula humana de Maria, contaminada, naturalmente, pelo pecado, impediu que esta contaminação se transmitisse para o Feto do Filho Homem em formação em seu ventre. Não foi, portanto, Maria que nasceu isenta da contaminação do pecado, mas sim a ação divina em neutralizar os efeitos espirituais do pecado Neste Embrião divino em Seu processo de humanização. Esta preservação somente foi possível porque a Divindade em Pessoa esteve presente diretamente e Pessoalmente neste processo e não houve absolutamente, nenhum contribuição sexual humana ou qualquer outra contribuição humana ativa paterna humana ou materna, estes elementos humanos não existiram na genética do Verbo Eterno Filho do Homem Jesus Cristo, situação esta que não aconteceu com a gestação de Maria, ela teve mãe e um pai humano biológicos como todos os seres humanos em geral e em toda a história da humanidade. Assim é que Cristo nasceu totalmente incontaminado do veneno do pecado e, naturalmente, sem propensões para pecar; a Sua natureza divina durante o gestação no ventre de Maria contaminada pelo pecado, tinha absoluto domínio sobre o elemento humano de Maria contaminado pela lei da hereditariedade no que diz respeito a pecaminosidade própria de todo ser humano depois do pecado. A Divindade em Pessoa atuando no ventre de Maria, repeliu todos os vestígios de pecaminosidade existente nela e em seus ancestrais. A contribuição de Maria neste processo foi passiva e não ativa e, consistiu em contribuir em sentido passível, para que o Grande e Todo Poderoso Deus tivesse a possibilidade de ser tentado; em certo sentido, a sua contribuição, neste caso, ao invés de ser positiva, foi negativa, em relação a obra de Cristo como redentor do mundo, pois esta contribuição O colocou em risco de ceder a tentação e colher o salário do pecado que é a morte eterna. Maria, portanto, não pode ser uma redentora juntamente com Cristo porque ela foi o instrumento que serviu para por em risco a própria vida do Redentor. As vitórias de Cristo durante toda a Sua vida terrestre, não dependeram de Maria, mas sim do Poder de Deus o qual Jesus Cristo buscava diariamente dia e noite, e, como Redentor, Resgate e expiação de pecadores, Cristo é um Redentor e Expiação de pecadores Único e Absoluto, assim sendo, é também, Único e Absoluto em Sua obra como Sumo Sacerdote, Intercessor, Mediador nas regiões Celestiais; nestes aspectos, Cristo, NADA TEM COM MARIA. João 2:4.
Por que a igreja dogmatiza sobre a imaculada conceição de Maria? Resposta: Porque a igreja analisa e teoriza os recursos divinos sob pontos de vistas da lógica humana; ora, nós estamos informados pela Palavra de Deus que a lógica humana jamais poderá definir os caminhos da Divindade, basta ler Isa. 55:8 e 9 para saber disto. Pela lógica humana o Verbo Eterno não poderia ser gerado no ventre de um ser humano contaminado pela pecaminosidade hereditária, sem ser contaminado por esta contaminação. Esta lógica, no entanto, nega o poder da Santíssima Trindade em poder preservar o Verbo Eterno da contaminação hereditária durante o processo de Sua gestação operado e processado pelos Três Soberanos do Universo, e, note bem que, contraditoriamente a esta sua lógica, TRANSFERE ( A IGREJA TRANSFERE ), ESTE PROCESSO PRESERVADOR DO PODER DA DIVINDADE PARA A GESTAÇÃO E O NASCIMENTO DE MARIA, DOGMATIZANDO SOBRA ESTE PONTO DE VISTA. É preciso notar que este dogma da imaculada conceição de Maria, é uma declaração e afirmação oficial e dogmática da igreja de que a Divindade Toda Poderosa e Onipotente, pôde preservar Maria, desde a sua gestação e nascimento, da contaminação hereditária e pecaminosa, MAS NÃO PÔDE PRESERVAR O VERBO ETERNO DESTA HEREDITARIEDADE PECAMINOSA DE APENAS, VEJA BEM, DE APENAS O LADO MATERNO; em outras palavras: Na gestação e nascimento de Maria, Deus teria preservado-a de ambos os lados, materno e paterno, mas, no caso do Verbo Eterno, Ele não pôde fazê-lo. ?!?
Das implicações espirituais e morais da doutrina e dogma da imaculada conceição de Maria.
A igreja não pode negar, e não nega, que os pais de Maria foram seres humanos pecadores por hereditariedade, afirmam, no entanto, que Maria foi concebida sem a contaminação da hereditariedade natural a todo descendente de Adão, ao passo que, no caso da gestação do Verbo Eterno, isto, dizem, não seria e não foi possível e, ao afirmar isto, a igreja quebra a sua própria lógica dogmática sobre o processo gestação do Verbo preservado de hereditariedade pecaminosidade no ventre de um ser contaminado desta contaminação. Deus não seria justo e de caráter transparente se, depois do pecado, tivesse gerado um ser humano incontaminado pela pecaminosidade natural desta descendência pecaminosa; somente o Verbo Eterno poderia ser gerado biologicamente e divinamente falando neste sentido, porque Ele foi, é e sempre será absolutamente incontaminado e sem um ínfimo da natureza pecaminosa. Somente Ele não precisou ser purificado em nenhum aspecto por Ser Um Ser Santíssimo e de absoluta pureza e isso inerentemente e desde todas as eternidades.
Se Deus, em Sua santidade e justiça, pudesse, depois do pecado, suscitar seres descendentes de pecadores, sem nenhuma espécie de contaminação pecaminosa, Ele certamente teria feito, não apenas com uma pessoa, mas com todas as gerações de filhos de Adão e Eva pecadores, e, neste caso, esta pecaminosidade teria ficado somente com os nossos primeiros pais, e, que maravilha, não teria sido este nosso mundo e sua história, povoado somente por seres santos e imaculados concebidos sem pecado; este processo de imaculada conceição de todos os filhos de Adão e Eva, teria poupado milhões de vidas humanas de se perderem e, que maravilha, quando da vinda do Messias para morrer por estas pessoas, todos, vejam só, todos O teriam aceito como o Messias, que os salvaria com Sua morte, por um processo retroativo ( segundo ensina a igreja, teria ocorrido com Maria ) de efeitos de remissão do sacrifício de Cristo sobre todos; todas as gerações do futuro, teriam vindo a existência, também, sem a hereditariedade pecaminosa de Adão e Eva e, note que maravilhoso teria sido: não teríamos tido em nossa história, os grandes massacres de seres humanos, as torturas promovidas pela "santa" inquisição, no período da idade média, os grandes e monstruosos pecadores da história, Nero e outros monstros desta história. Não teriam existido as guerras que ceifaram milhões de vidas, não teríamos tido a primeira e segunda guerras mundiais, por exemplo, com suas funestas conseqüências e, finalmente, toda a humanidade seria salva no Reino eterno de Deus sem nenhuma exceção. A contaminação pecaminosa teria ficado apenas com os nossos primeiros pais, por terem sido os que originaram aqui neste mundo, a história do pecado, ou quem sabe, teriam sido, também, beneficiados por este processo, e, por uma questão de lógica ( a lógica da igreja ), até mesmo estes teriam sido atingidos por este processo, pois pelos efeitos retroativos do sacrifício remidor e redentor do Messias, teriam sidos preservados da contaminação pecaminosa e, teriam, assim como diz a igreja, como ocorreu com Maria, sido mantidos imaculados por terem sido gerados e nascidos, por este processo desta suposta imaculada conceição depois da história do pecado, e, neste caso, note que absurdo e que blasfêmia: Deus teria cometido o sanguinário e monstruoso pecado de omissão, por ter em Suas mãos um processo justo e eficaz de preservação de pecaminosidade para Maria e não para todos os demais seres humanos e, o pior dos piores desta barbaridade sem nome, Este Deus ( nós não cremos assim, é a igreja que ensina ) depois de Se omitir de tão maravilhoso recurso de preservação para toda a humanidade e limitado apenas para Maria, lançaria estes pecadores em um inferno eterno para ali sofressem eternamente, tendo Este Deus, em Suas mãos, recurso mais que suficiente para tê-los gerados concebidos sem a pecaminosidade, por efeitos retroativos do sacrifício da Cruz de Cristo para um período de 4.000 anos antes da Cruz e depois da Cruz, com muito mais possibilidades, teriam nascidos imaculados como Maria e jamais teriam sido condenados a perdição eterna e, muito menos, ao tormento eterno do um fogo eterno da infernal doutrina do inferno.
Hebreus 9:15, nos informa, de fato, que os efeitos remidores e expiatórios da Cruz de Cristo, são retroativos no tempo e na história e, em todas as gerações; este texto, no entanto, não nos diz nada sobre a possibilidade de geração ou gestação e nascimento por processo de imaculada conceição após o pecado para ninguém, pelo contrario, esta passagem bíblica fala-nos de remissão de pecados, o que, naturalmente, é referente a remissão de pecadores e não do pecado em si mesmo. O sacrifício de Cristo não remiu o pecado em si mesmo, este sacrifício condenou o pecado ( Rom. 8:3 ) e, remiu pecadores, isto é, aqueles que aceitaram esta remissão. A teologia deste texto ( Heb. 9:15 ), é contraria ao dogma da imaculada conceição de Maria, porque fala dos efeitos retroativos do sacrifício de Cristo na história, nos pecadores e não, propriamente dito, do pecado em si, o pecado foi condenado e não remido e, mesmo que esta posição da igreja estivesse certa, este recurso expiatório no sentido de isenção de pecaminosidade durante a gestação e nascimento de Maria, teria sido extensível, não apenas a Maria mas a todos os seres humanos, conforme já comentado acima e, neste caso teríamos, como apresentado acima, todas as gerações de pecadores, purificados e imaculados desde o ventre, e por que Deus não optou por este processo? Se Deus não o fez, é porque em Sua justiça e santidade, não poderia ter feito e, como vimos, se Ele tivesse feito isso apenas para Maria, teria cometido um hediondo pecado de omissão e, naturalmente Ele deixaria de ser o Deus de justiça, santidade e amor que Ele é. Em Prov. 3:27-28 lemos:"Não negues um benefício a quem precisa dele, se estiver nas tuas mãos concedê-lo. Não digas ao teu próximo: vai e depois volta, amanhã te darei, quando lhe podes dar logo." Tradução da difusora bíblica dos missionários Capuchinhos de Portugal, oitava edição de 1978. Será que Deus age em contradição direta com aquilo que Ele Mesmo ensina? Se Ele pudesse, em Sua justiça e santidade, conceder logo de imediato uma imaculada conceição após a história do pecado a um ser humano, poderia, naturalmente, fazê-lo a todos os demais, ainda mais considerando-se que com este processo, estaria evitando uma história negra de pecados e pecadores em Seu Universo e salvo da morte eterna todos sem nenhuma exceção, porque, como dissemos, todos teriam nascido com disposição e santidade suficiente para aceitar os ensinamentos divinos, todos teriam aceito o Messias em Sua primeira vinda e todos estariam qualificados para herdarem o Reino de Deus. Deus teria negado um tão grande benefício de salvação eterna a todos os descendentes de Adão e Eva, se tivesse em sua mão poder fazê-lo? O texto citado acima ( Prv. 3:27-28 ) nos informa que Este Deus não teria negado este beneficio maravilhoso a esta humanidade. Seria um absurdo fabuloso admitir uma tremenda e bárbara omissão por parte de Um Deus de amor e misericórdia, e se Ele tivesse cometido uma tão bárbara omissão ( eu tenho absoluta certeza que isso não ocorreu ), neste caso não seria um Deus Justo e Santo pois teria cometido este tremendo e bárbaro pecado de omissão, uma omissão que teria levado milhões de milhões de infelizes pecadores a infelicidade eterna. O dogma da imaculada conceição de Maria, portanto, coloca a Pessoa de Deus nesta situação, é uma perniciosa doutrina que depõe contra o Seu caráter santo, justo e amoroso e que tem como principal objetivo a salvação dos pecadores e, deu provas disso Se sacrificando na Cruz. A Cruz, portando, é o maior argumento contra esta absurda doutrina e dogma de uma imaculada conceição para apenas um ser humano e não para todos igualmente. Citação do livro Mariologia de autoria de Gilson Nery, em andamento.
Parte de domingo. Na presença do mistério. ( Tim. 3:16 ).
Perg. 01, item 05 – Fil. 2:5-11. Note este detalhe assombroso e misterioso: Na carreira descendente Deste Deus em busca dos Seus inimigos para salvá-los, uma criatura Sua, o querubim cobridor ( Ezq. 2813-17; Isa. 14:12-14, nas traduções TEB e a Bíblia de Jerusalém ), se iniciou em uma carreira ascendente em uma tentativa de subir ao nível da soberania do Deus Altíssimo; Aquele que habita na eternidade em um alto e santo lugar ( Isa. 57:15 ), desceu, desceu e desceu, para habitar com o contrito e abatido de espírito para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos; estes fenômenos se constituem, segundo a revelação inspirada, os dois grandes mistérios da história do grande conflito entre o bem e o mal, ou seja, o mistério da Piedade ( I Tim.3:16 ), e o mistério da impiedade ( II Tes. 2:7 ), este último pode ser definido no comportamento de seres criados tentando subir, subir e subir e quererem ser como Deus, igual a Deus; e, por incrível que possa parecer, existiu, em nossa história humana, seres humanos que tentaram subir até mesmo ao um nível mais alto do que a soberania do Altíssimo, quando mudaram a Sua lei, alterando-a e ostentando ao mundo que possuem autoridade para isso. A escalada descendente do Soberano do Universo se iniciou no passado eterno após a pré-história da eternidade, quando Um dos Soberanos que compõem a Divindade Triúna reunida em um conselho de paz, decidiu descer, descer e descer até as mais baixas partes da terra para buscar os Seus próprios inimigos com o objetivo de salvá-los e conceder-lhes a felicidade eterna.
Parte de segunda feira. Então surgiu o conflito.
Este conflito a respeito da divindade de Jesus possuiu dois aspectos semelhantes ao conflito sobre a divindade Dele que surgiu no passado eterno após a pré-história da eternidade quando surgiu no Universo o conceito de "Filho" de Deus" para Uma das Pessoas da Divindade que foi investida como Tal, quando o Universo começou a conhecer o Deus Unigênito, como O Filho de Deus, gerado, ou, designado no Conselho de paz ( Zac. 6:12-13, trad. Al.Rev.Corrg. de 1995 ), neste passado eterno. É importante observar um pequeno detalhe de dimensões cósmicas neste conflito inicial deste passado eterno, note este detalhe: Deus tinha gerado fisicamente falando, um filho angelical e querubim de extraordinária beleza e, também de extraordinário poder e sabedoria e o colocou em segundo lugar em Seu governo do Universo logo depois do Seu Filho, o Deus Unigênito e, como assistente imediato Seu junto ao Seu Trono dentro do Seu Santuário; note estas palavras da inspiração:"Tu és querubim, cobrindo com as asas a untura ( palavra relacionada com o ato de ungir ); Eu te concedi que estivesses no monte do Santuário de Deus e que passeasses no meio das pedras afogueadas." Ver Ezq. 28:14. Ob. Pedras afogueadas, pelo menos em nossa gemologia, são as pedras denominadas de Opalas, ou ainda, pedras de fogo, que deixam transparecer que possuem fogo em seu interior e que mudam de cor conforme a posição em relação a luz, são lindas e preciosas; como não seriam as opalas lapidadas pelo Próprio Deus!!! Sobre o texto de Ezq. 28:14, leia-o, na tradução Trinitária de 1883.
Partindo de uma lógica e de um raciocínio puramente racional concebidos por mentes finitas, mesmo considerando a mente de um anjo sem pecado, o filho de Deus, ou seja, o querubim gerado biologicamente e fisicamente falando e em se tratando do anjo de luz denominado por Lúcifer ( Isa. 14:12;trad. Trinitaria ), este anjo, portanto, era filho de Deus, tanto quanto "O Filho de Deus, também "gerado,"( no caso, não fisicamente e não literalmente falando ); por que então a marcante e o excepcional trato diferenciado para um e não para o outro? Por que Jesus Cristo tinha a primazia sobre todos podendo até mesmo ser adorado como Deus o era, e o outro não? A revelação nos informa que todos estes aspectos e detalhes deste assunto foram largamente e pormenorizadamente, esclarecidos pelo Próprio Deus, o Pai Celestial em concilio especialmente convocado para a definição destas questões e, toda a dúvida foi eliminada das mentes de todos os anjos, inclusive as de Lúcifer. Ver Pat.Prof. 16:3 até a pág. 25; o problema básico, no entanto, foi que a dúvida foi, depois, alimentada e cultivada e, este procedimento gerou a inveja, a cobiça e o orgulho em uma mente criada com perfeição, pureza e santidade; este foi o início de todos os conflitos, toda a problemática girou e gira até hoje, em torno da Pessoa do Filho de Deus, e, partir da encarnação, também, Dele como Filho do Homem, o Senhor Jesus Cristo; mesmo para aqueles que O aceitam como Deus e como Homem, não aceitam que Ele poderia ter fracassado caindo em pecado e ter sofrido a condenação da lei, ou seja, a perdição eterna; e, assim é que, negando este fato e possibilidade, estão negando, em certo sentido, que Ele tenha vindo em carne, porque, ele somente poderia ser tentado e vencido pela tentação e assim, ser condenado a morte eterna, se a Sua encarnação tiver sido total e não parcial, SE CRISTO NÃO PUDESSE CAIR EM TENTAÇÃPO E SOFRER A CONDENAÇÃO DA LEI, QUE É A MORTE ETERNA, SEGUE-SE QUE ELE NÃO TERIA VINDO EM CARNE, E ASSIM ENTÃO, COM ESTA NEGATIVA ESTÃO CRENDO APENAS PARCIALMENTE NESTA VERDADE REFERENTE AO FATO DE TER CRISTO VINDO EM CARNE.
Perg. 02 – Resposta cima.
Parte de terça feira. Ele tomou a nossa natureza.
Perg. 03 – O Deus Unigênito feito Homem que habitou entre nós, precisava dormir; tinha sede; fome; cansava-Se; perturbava-Se; era tentado em tudo como nós ( Heb. 4:15 ) e, poderia ter sido Vencido pela tentação caindo assim em pecado e ter sofrido a condenação eterna da morte eterna. Comparar com DTN 1153 e 103:1. É estranho que quase ninguém faça destaque destes fatos tão importantes da vida terrestre Deste Deus-Homem, plenamente Deus e plenamente Homem! NÃO SERIA ISTO UMA NÃO CRENÇA DE QUE JESUS CRISTO TENHA VINDO EM CARNE, COMO ADVERTIU O APÓSTOLO JOÃO EM SUA EPÍSTOLA? João 4:1-3.
Parte de quarta feira. Para sentir nossas dores. Heb. 4:15-16.
Perg. 04 – Note o seguinte:
Jesus Se fez Filho de Deus, no passado eterno.
Jesus Se fez um Arcanjo no passado eterno.
Jesus Se fez Anjo ( O Anjo do concerto ) no passado eterno.
Jesus Se fez Menor do que os anjos depois, na eternidade contemporânea.
Jesus Se fez carne no período durante a eternidade contemporânea.
Jesus Se deixou condenar como sendo o pior criminoso da história da humanidade, sendo, no entanto, absolutamente inocente.
Jesus Se deixou passar pela morte como o pior de todos os pecadores, sem ter cometido um ínfimo sequer de pecado.
Foi neste sentido e a partir deste contexto que a Bíblia diz que Ele foi aperfeiçoado (Heb.5:8-9); noutras palavras: foi pela consumação de todos estes atos que Ele foi consumado como nosso Holocausto expiatório e, como nosso Sacerdote e Sumo Sacerdote; nestes aspectos e nestes sentidos, é que a Bíblia diz que Ele foi aperfeiçoado.
Heb. 5:9 – Salvação para os obedientes? Cristo Salva os pecadores do pecado e da condenação da lei, para que sejam obedientes, é neste sentido que Ele é causa de salvação para todos os que Lhe obedecem.
Parte de quinta feira. Uma solidariedade eterna.
Que tal se disséssemos: Um sacrifício eterno? Este é um dos aspectos do Evangelho em que ele é eterno; nós teremos durante toda a eternidade a demonstração eterna do amor de Deus nas sete marcas, ou seja, nas sete regiões do corpo da Divindade-Humana: Na Sua cabeça; no Seu lado esquerdo; nas Suas mãos; nos Seus pés e nas Suas costas, pela ordem:
1 – Na cabeça
1 – Na região do coração
1 – Na mão direita
1 – Na mão esquerda
1 – No pé direito
1 – No pé esquerdo
1 – Nas Suas costas marcadas e feridas pelas chicotadas dos soldados romanos.
São sete regiões no corpo da Divindade, que estarão marcadas para toda a eternidade e que falarão eternamente do infinito amor Deste Deus Maravilhoso, Forte e Pai da eternidade. Comp. com Zac. 13:6. Isso tudo, sem falar do fato maravilhoso, assombroso e extremamente emocionante, da alteração na estrutura física do corpo da Divindade para toda a eternidade, e, isso é muito mais que solidariedade, isto é amor extremamente extravagante, impossível de ser exprimido em vocabulário humano ou dos anjos, somente o Espírito Santo é capaz de fazê-Lo. Comp c/ I Cor. 2:10,11 e Rom. 8:26.
Pág. 39, em perguntas para reflexão, item 02.
Cristo teve alguma vantagem para enfrentar o pecado? Resp. Cristo teve 100 vezes mais desvantagens, porque as tentações que vinham até Ele, eram 100 vezes mais fortes do que as nossas (Veja Mens.Esc.3,136:3) "e, tem mais," quando Ele passou por aqui, Ele somente tinha uma chance e, nós temos 70X7X chances, ou seja, temos chances ao infinito enquanto houver graça para a humanidade. O próprio fato Dele Ser Divino, possuir a divindade, ou seja, ser Ele Próprio a Divindade, possuindo assim poder para neutralizar toda manifestação do mal sobre Si, era para Ele uma tentação. Ver DTN 671:4 e 5; cap. Perante Anás e o tribunal de Caifáz. Oitava Edição.
Pág. 39, em transformação, item 02 – A Bíblia diz que sem derramamento de sangue não há remissão. Ver Heb. 9:22. O exemplo moral e ético de Cristo como Homem, reivindicou o caráter de Deus e Sua lei, mas somente e unicamente pelo Seu sangue derramado na Cruz e a Sua morte vicária pelos pecadores é que Ele pode salvar.
Que a realidade da humanidade de Cristo e a Sua divindade, nos traga a realidade da nossa salvação agora e no futuro próximo, a nossa viagem através do cosmo e a nossa moradia eterna na Cidade Eterna. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.
Estado de S. Paulo. Brasil.
Classe Universitários
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