Estudos da Bíblia: Segundo trimestre de 2008 - Semana de 24 à 31/05/2008
Tema geral: Maravilhoso JESUS
Estudo nº 09 – A ternura de Seu amor
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Recomenda-se antes estudar a lição original e depois esse comentário
Verso para memorizar: "Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36).
- Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade
JESUS ao vir a este mundo teve que enfrentar uma situação curiosa. E esse é outro assunto que deveremos nos aprofundar na eternidade. Ele, JESUS, um dos membros da Trindade, tomou a decisão de vir como ser humano a este mundo. Isso é um tipo de separação que para nós, humanos, ainda é mistério. Ao nascer aqui, JESUS tornou-Se duas pessoas, pois DEUS Ele sempre foi e nunca deixaria de ser. É impossível DEUS morrer, ou mesmo deixar de existir por algumas horas, dias ou anos. DEUS nunca muda, nem teve início nem jamais terá fim. Ele é eterno desde o passado infinito, e será eterno para o futuro infinito. Com Ele serão eternas as criaturas que Ele trouxe à existência, desde que permaneçam com Ele, no Seu amor.
Quando o "verbo se fez carne" isso foi JESUS que Se tornou um ser humano. No entanto, continuou sendo DEUS, embora, não usasse, para proveito próprio, os poderes divinos. Mas o que desejamos destacar agora é a separação que essa decisão provocou no Céu. Sabemos que a Lei de DEUS fundamenta-se a partir do princípio do amor. Eles, os membros da Trindade, se amam tanto que, mesmo sendo três, são como um só, ou melhor, são um só. Então, pense um pouco: como separar um deles para se tornar uma pessoa humana? Essa separação deve ter sido uma violência emocional sobre Trindade celeste.
Mas há o outro lado. Por que decidiram esta separação? Porque havia outro apego, que eles não conseguiram resolver de outra forma: amavam suas criaturas. O amor pelas criaturas que pereciam era tão grande que superou o amor entre eles. Então, pela força do amor, admitiram a separação e o risco que ela implicava, para salvar as criaturas.
JESUS estando nesta Terra, tanto quanto amava o DEUS Pai, e o DEUS ESPÍRITO SANTO, e na mesma intensidade amava os seres humanos. Esse foi o amor que Ele veio revelar aos humanos, em contraposição à campanha de satanás de que DEUS era um tirano. JESUS provou para o Universo que, de fato, o mandamento que nos deu, de amarmos o nosso próximo como a nós mesmos vem da experiência entre os membros do trio celeste. Eles amam as suas criaturas como se amam a si mesmos. Esse amor foi exposto a nós, e chegou ao seu auge numa situação dramática. Satanás e seus agentes fizeram o que de mais cruel foi possível fazer para romper a ligação de amor entre JESUS e O Pai e entre JESUS e os seres humanos. Não conseguiu. Por isso saiu derrotado, para sempre. Não há nada nesse Universo que possa romper o amor que DEUS tem por seus filhos, nada mesmo!
O amor de JESUS era movido pelos sentimentos de Seu coração pelas pessoas. Ele sentia forte atração por elas, isso é empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, e sentir como ela sente. E foi assim porque aquele amor que torna a Trindade Um só foi o mesmo que fez JESUS amar até a morte as suas criaturas, e perdoá-las incondicionalmente. Portanto, só não seremos salvos se rejeitarmos esse amor. É a única possibilidade, que, infelizmente, será a decisão de muitos. O que fazer nesses casos? Após a decisão consciente contra o amor de DEUS, não há o que fazer, senão deixar que morram em sua rebeldia.
- Primeiro dia: Pela mulher apanhada em adultério (João 8:2-11)
A história da mulher apanhada em adultério parece ser uma daqueles casos em que situam a maioria: alguém que caiu nessa vida por sedução de adultos degradados que buscam satisfazer suas fantasias secretamente. Uma questão causa curiosidade e indignação ao mesmo tempo: se ela foi apanhada em flagrante adultério, onde estava o homem que com ela adulterava? Ou ela estaria adulterando sem mais ninguém? Precisava haver uma segunda pessoa. Mas eles só trouxeram a mulher, não o homem. Que mal intencionados eles foram, não acha assim também?
Vê-se que essa era uma tentativa, não de cumprir a lei, mas de pegar JESUS em uma armadilha, para ter do que acusá-lo. Se JESUS permitisse o apedrejamento, perderia a Sua popularidade, e se não permitisse, seria acusado de incitação contra a lei de Moisés. Aparentemente, não havia saída para JESUS. Mas a saída estava neles mesmos. Ou seja, JESUS escreveu os pecados de cada um deles na areia. E deveriam ser coisas secretas e que não desejavam divulgação. A princípio dá a entender que eles nem se davam o trabalho de ler o que JESUS escrevia, pois insistiam na resposta de JESUS. A mulher, diante de JESUS, cabisbaixa, poderia estar lendo o que JESUS escrevia. Ela certamente estava curiosa para saber o veredicto de JESUS. Ela achava que seria condenada a morte e executada ali mesmo. Ao Ele escrever na areia, ela deve ter-se interessado em saber o que o Mestre escrevia. Era para ela, ou para aqueles homens?
Como insistissem na resposta de JESUS, que até o momento não pronunciara uma palavra, Ele Se levanta e, com autoridade, declara: "aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra" (João 8:7). Ou seja, aquele cujos pecados não estivessem escritos na areia estava autorizado a dar início à execução da mulher. Ele abaixou-Se outra vez para continuar escrevendo. Aí, ao que parece, é que foram ler o que escrevia. E para a decepção dos acusadores, eram os pecados deles mesmos, que tentavam esconder. JESUS sabia de tudo! Que horror, seus nomes estavam sendo revelados com seus pecados. O mais velho, envergonhado de ter sua reputação revelada, saiu depressa, no que foi seguido pelos demais. Talvez ali houvesse algum deles que tenha abusado da mulher... Poderia ser apedrejado junto com ela! Ou, ali estavam coisas secretas, bem nojentas, que precisavam continuar sendo secretas. Sabem como é, que todos pensem sermos pessoas de elevada distinção moral! Que ninguém descubra o que realmente somos. Devem ter pensado algo assim.
Perceba o contraste: eles queriam que a mulher fosse apedrejada. Na verdade, parece que nem era isso. Se a mulher 'ainda estivesse em boas condições' pode até ser que algum deles tivesse planos de se deliciar com ela, e assim, não quisesse o apedrejamento. Isso é provável. Mas, como todos eles queriam motivo para a condenação de JESUS, valia a tentativa, pois, a eles parecia que nessa questão pegariam JESUS de qualquer maneira. Achavam-se muito inteligentes, e, quando viram, foram traídos pelos seus próprios pecados. Por isso foram embora antes que a situação se virasse contra eles, antes que outras pessoas descobrissem o que ali aqu'Ele que sabe de tudo, escrevera. Vamos que lá pelas tantas as pedras fosse movidas contra algum deles? Vamos que a sociedade descobrisse suas vidas íntimas, cheias de podridão? Vamos que JESUS 'desse com a língua entre os dentes', e sabendo de seus pecados, tomasse as dores da mulher, e os condenasse
Dessa maneira JESUS defendeu a mulher, defendeu ela de quê? Ora, vê-se nas entrelinhas do relato bíblico que essa era uma mulher que não queria mais continuar em tal vida. Mas a sociedade daquela época, assim como a de hoje, dificultava a reintegração da mulher à vida digna e pura.
Os acusadores foram embora. Então JESUS faz duas patéticas perguntas à mulher? "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?" ela respondeu: "ninguém, Senhor". JESUS então pronunciou as palavras mais surpreendentes e inesperadas pela mulher: "Nem Eu, tão pouco, te condeno; vai e não peques mais." (João 8:10 e 11).
Ora, isto, por certo era o que ela tanto desejava, parar de ser prostituta. Mas, para parar com essa vida necessitava de duas coisas: o perdão, e um incentivo de que deveria mudar. Ou seja, ela necessitava de não ser mais condenada pela opinião pública, precisava de uma palavra segura, como a de um mestre da lei, de que, mudando de vida, seria aceita por DEUS. Quando JESUS, O Mestre, lhe disse que pudesse ir embora e não pecar mais, foi o que ela fez. Esses casos de pecadores que não querem mais continuar pecando são sempre assim. São fáceis de resolver, basta que se sintam perdoados e que tenham incentivo para deixarem de pecar, e que seja aceitos por algum grupo de bons amigos.
Tempos atrás vi uma reportagem de um canal de televisão entrevistando prostitutas. Oito em cada dez queriam sair dessa vida, mas não conseguiam por vários motivos. A nossa função, como verdadeiros seguidores de CRISTO, é encorajar essas pessoas a deixar de seus pecados, sejam quais forem, e mudarem de vida. A melhor maneira de fazê-lo é, como JESUS, amá-las de verdade. E demonstrar isso a elas.
- Segunda-feira: Pelas crianças (Mateus 19:13, 14)
Crianças, em sua inexperiência, pureza, sensibilidade e imaturidade, não sabem das coisas dessa vida. Elas vivem nesse mundo como se fosse em outro mundo. Elas são fáceis de serem enganadas. Facilmente tornam-se vítimas de adultos maldosos, como são os pedófilos. Elas sofrem maus tratos incríveis, que as marcam para toda a vida, se não forem mortas. Atualmente a violência infantil domestica no Brasil, a mais comum, varia entre 7% a 10% das crianças, conforme a cidade, segundo pesquisa realizada pela USP. No Brasil são em torno de 10 milhões de crianças, pro ano, a sofrerem algum tipo de agressão. O caso de Isabela, jogada do sexto andar, e até esse momento a polícia tem os pais como fortes suspeitos, tornou-se uma caso que atraiu a atenção de todo brasileiro. Foi algo terrível, uma criança de apenas cinco anos, ser morta de maneira tão cruel. E se foi o pai quem a atirou para a morte, pensando já estar morta, esse caso torna-se sintomático de nossa sociedade falida quanto ao respeito pelas crianças.
E como JESUS tratava as crianças? Certa vez quanto algumas mães traziam crianças para mostrá-las a JESUS, os discípulos, não valorizando os pequeninos, tentaram impedi-las. JESUS ficou triste com isso, e pediu que deixassem vir a Ele as crianças. Ele deu uma justificativa impressionante: "porque dos tais é o reino dos céus." Ou seja, a pessoas tais como as crianças a salvação está garantida.
As crianças nos servem de exemplo. Se formos puros, simples, honestos, sem malícia como são as crianças novinhas, então teremos alcançado a transformação necessária para sermos cidadãos em um reino onde todos se amam. Como é que se poderia impedir as crianças de se achegarem a JESUS, se elas já estavam na condição de pureza para serem salvas?
- Terça-feira: Pela família de Lázaro (João 11:5)
Na casa de Maria, Marta e Lázaro, JESUS costumava hospedar-Se quando passava por Betânia. Ele gostava de estar ali, amava esses três irmãos. Você gostaria de ser um dos que hospedavam JESUS ao passar por sua cidade? Seria bom, não é mesmo?
Numa das ocasiões
O que JESUS estava querendo dizer? Que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de DEUS" (Mat. 4:4). Ou seja, havia um alimento mais importante que aquele que Marta estava tentando oferecer. Esse alimento era o que JESUS estava oferecendo.
E tem mais, aqueles que optassem pelo alimento espiritual de JESUS, e se deliciassem dele, não só obteriam a vida eterna como também, no momento certo, obteriam o alimento para o corpo físico, como Ele providenciou por duas vezes a milhares de pessoas. Isso quer dizer, quem dá prioridade ao alimento espiritual terá o alimento físico, mas quem opta pelo alimento físico, perde o espiritual.
Marta tinha optado pelo alimento físico. De certa forma, ela estava concorrendo com JESUS. Enquanto Ele oferecia o alimento para a vida eterna, ela oferecia o alimento para uma vida passageira. Esse alimento JESUS também poderia suprir no momento da necessidade. Daí que se tornou necessário chamar atenção de Marta sobre o seu equivoco. No entanto, o modo como JESUS fez isso foi brando. Ele defendeu Maria, e nem sequer proibiu Marta de continuar realizando a sua tarefa. Foi até delicado com ela, embora ela estivesse enganada. Isso significa equilíbrio ao tratar dos problemas dos seres humanos, ou os problemas que eles criam. É, no entanto, necessário lembrar que Ele era bem duro com aqueles que, sabendo de sua posição errada, e sendo líderes do povo, não admitiam essa posição. Ele era brando com o povo, mas nem tanto com os líderes do povo, no caso daqueles que estorvavam a salvação do povo, como veremos melhor na parte de quinta-feira.
- Quarta-feira: pelos inimigos (Mateus 5:44)
JESUS, em nenhum momento demonstrou ódio pelos inimigos, ou por qualquer pessoa que lhe tenha feito mal. Pelo contrário, Ele morreu também por eles. Antes de morrer, orou ao Pai que perdoasse a seus algozes, pois eles não sabiam o que estavam fazendo. Ele disse assim: "Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem."
Imagine a seguinte situação. JESUS, que sempre fez o bem a todos, e nunca prejudicou a ninguém, sendo continuamente perseguido pelas autoridades eclesiásticas do país. Por qual motivo? Por que maldade, se Ele nunca praticou alguma? Ele foi perseguido porque fazia o bem, e o fazia em grande intensidade. É assim neste mundo.
Se você faz o bem, mas em pequena intensidade, não espere oposição. Mas se o fizer de modo que venha a chamar atenção de pessoas ciumentas, que querem o foco de luzes para elas, prepare-se, a oposição virá. Vai haver alguém, por algum motivo, que procurará lhe fazer mal ou denegrir seu trabalho. Esse alguém provavelmente será manipulado por satanás, que tem interesse em neutralizá-lo em suas boas ações. E, se você não souber perdoar, como JESUS soube, então caiu no jogo de satanás. É isso que ele quer. Mesmo que continue fazendo o bem, na intensidade de sempre, ou até mais, estará falhando num ponto básico, a incapacidade de perdoar, ponto onde JESUS foi vencedor, e exemplo para todos nós.
Foi Ele que disse: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:44). Ele fez uma comparação, dizendo que as pessoas do mundo amam os seus amigos, e isso é normal. Diferente é amar também os que nos fazem mal. As pessoas do mundo retribuem na mesma moeda, o bem pelo bem, o mal pelo mal. Mas aqueles que desejam ser cidadãos do reino do Amor, estes precisam desenvolver a nobre capacidade de perdoar a todas as pessoas, desejem elas ou não o perdão, mereçam ou não.
Agora vem uma questão que perturba a muitas pessoas, e cria alguma confusão. Suponha que tenha sofrido uma ofensa grave, algo como uma fofoca que prejudicou a sua reputação na sociedade, e no entanto é tudo falso. Porém, a fofoca foi tão bem engendrada que fica difícil a você provar a sua inocência, se bem que é inocente. Você perdoa a essa pessoa ou não perdoa? Eis a questão! E os seus sentimentos, o que fazer com eles?
O que fazer? Um cristão que deseja ser perdoado (veja a oração do "Pai nosso", em Mateus 6:9 a 15), precisa ser um perdoador, não importa o prejuízo que levou e que continue levando. Aí que muitos confundem sentimento com perdão. Dizem, "mas eu não consigo perdoar, isso me dói muito, sinto-me prejudicado(a)". Essa situação é bem comum, e precisa ser bem compreendida, pois não há nada errado quanto aos sentimentos, mas há erro se não perdoar.
Não confundir sentimento com perdão, e também não as conseqüências do mal feito com perdão. Se você perdoar, vai sentir em seu íntimo o alívio de estar em paz com DEUS. Se conseguir fazer a reconciliação com quem lhe ofendeu, isso é muito bom. Porém, se não conseguir, perdoe mesmo assim, pois estará em paz com DEUS. No entanto, aqueles sentimentos de dor, talvez de nojo, ou de perda, etc, esses não desaparecem por ter perdoado. E isso não quer dizer que não seja capaz de perdoar. Uma coisa é o perdão, outra são as conseqüências, as seqüelas do mal que sofreu. São duas coisas distintas.
Portanto, perdoe em todas as circunstâncias, como JESUS perdoou na cruz. E assim como JESUS perdoou, mas foi crucificado igual, e porque perdoou não deixou de morrer, assim você, em muitas situações, talvez não seja correspondido(a) pelo perdão que deu. Se a pessoa quiser continuar sendo inimiga de você, fazer o quê? Ao menos não seja você inimiga dela, e esteja em paz com DEUS. "Aquele que se acha em paz com DEUS e seus semelhantes, não se pode tornar infeliz. Em seu coração não se achará a inveja; ruins suspeitas aí não encontrarão guarida; o ódio não pode existir. O coração que se encontra em harmonia com DEUS partilha a paz do Céu, e difundirá ao redor de si uma bendita influência. O espírito de paz repousará qual orvalho sobre os corações desgostosos e turbados pelos conflitos mundanos" (EGW, O maior discursos de CRISTO, 28).
Estar em paz com DEUS é uma ciência, não deste mundo. É a ciência de como levar as pessoas a desejarem abandonar o pecado. E isso requer, muitas vezes, a capacidade de perdoar. Por exemplo, se uma pessoa lhe fez mal, como verdadeiro cristão, deve sempre estar disposto a ajudar a essa pessoa a deixar de praticar essa maldade. Se ela não quer corresponder, a sua parte foi feita, a dela, que não foi feita, é ela que terá que responder perante o Juiz, quando for inquirida. "Quem quer que seja que, pela serena, inconsciente influência de uma vida santa, revelar o amor de CRISTO; quem quer que, por palavras ou ações, levar outro a abandonar o pecado e entregar o coração a DEUS, é um pacificador" (EGW, O maior discurso de CRISTO, 28). É importante analisar o que é um pacificador, nesse debate sobre perdoar. É a pessoa que sempre está agindo, por influência, por atos ou por palavras, no sentido de levar pessoas a deixarem de pecar. Entre essas pessoas estão as que nos ofenderam.
Analise bem lendo e relendo as duas citações anteriores, de EGW. Falam de um que está em paz com DEUS e com seus semelhantes. Estar em paz com DEUS depende de estar em paz com o semelhante. Porém, isto não quer dizer: (a) que todos os semelhantes estejam em paz com você, (b) e que deixem de continuar existindo sentimentos desagradáveis em conseqüência do que esse semelhante lhe fez. Aqui o que importa é que você esteja em paz com ele, ou seja, que o tenha perdoado. Mas se ele não se importou com o perdão, isso é problema dele. E, quanto a você, aqueles sentimentos de dor, que ainda sente, se perdoar, diminuirão mais rapidamente, até um dia chegarem a uma estado mínimo, ou até desaparecerem por completo. Porém, sem perdão, eles ficam sempre fortes e perturbando, até criando condições para o aparecimento de doenças, e talvez nunca desapareçam.
Outra situação é com relação ao ofensor, quando ele se arrepende, e sente necessidade do perdão. Se é perdoado, criam-se as condições para a reconciliação, e essa é a situação desejável pelo Céu. Se o ofensor arrependido for perdoado, restabelece-se a amizade entre os dois, e são criadas as condições para uma completa reconciliação, o que é desejável pelo Céu. E se ele não for perdoado, mas desejar o perdão, com o tempo, se sentirá psicologicamente mais confortável pelo arrependimento, mesmo que o ofendido tenha-se recusado a perdoar. Nesse caso, precisa parar de se condenar, pois, se DEUS o perdoou, e esse perdão, mediante arrependimento é certo, mesmo que não tenha sido perdoado por aquele que ele ofendeu, deve ele mesmo se perdoar e viver em paz com DEUS, e sentir-se em paz com quem ele ofendeu, e orar por ele, pois não quer perdoar.
Essa é, e, resumo, a bela e vital ciência do perdão!
- Quinta-feira: Por Israel (Mateus 23:37)
Até o dia de hoje, estudamos que JESUS era brando com os pecadores. Mas nem sempre foi assim. Hoje estudaremos que Ele também foi muito duro com alguns pecadores, embora nesses momentos, no tom de suas palavras apareciam sentimentos de amor. Ele foi fulminante com alguns daquele tempo. Reprisaremos algumas expressões que Ele usou (Mat. 23:33): "hipócritas", "justos por fora, mas por dentro túmulos caiados", "serpentes, raça de víboras", "como escapareis da condenação eterna"? Ele os chamou de "guias cegos", "insensatos e cegos", "cegos", "guias cegos", "fariseu cego" (Mat. 23:16, 17, 19, 24 e 26). Esses guias espirituais do povo ainda "matariam alguns", "crucificariam outros", "açoitariam outros até dentro das sinagogas" e "os perseguiriam de cidade em cidade" (Mat. 23:34). Eles ainda fariam tudo isso no futuro! Curiosamente JESUS, o Senhor, foi até brando com satanás, ao este disputar com Ele o corpo de Moisés, que viera para ressuscitar e levar para o Céu. Mas com estes líderes, Ele foi fulminante. Ele alertou que sobre eles cairia o sangue dos mártires do passado, que seus pais, também líderes espirituais, perseguiram e mataram, desde o justo Abel. Estes continuavam a obra de maldade de seus antepassados, e ainda fariam coisas assim, até eles e seu templo serem destruídos, no ano 70 dC, onde "não ficaria pedra sobre pedra".
Mas que palavras são estas? Por que Ele foi tão diplomático com muitos, mas tão duro e direto com outros?
Analisemos com quem JESUS foi durão: com os líderes religiosos da época, sucessores de líderes do passado que já faziam o mesmo. Ele conhecia a malícia deles (Mat. 23:18), eles dizem uma coisa mas fazem outra (Mat. 23:3). No púlpito, eram um tipo de adoradores, fora dele, bem outro tipo. Incoerentes entre o que diziam e o que faziam. Portanto, falou JESUS, façam o que eles dizem, mas não o que eles fazem (Mat. 23:3). Estes, achando-se os donos da verdade, nem mesmo respeitavam o Salvador. Mantinham a sua conduta incoerente, sem alteração, mesmo sabendo que estavam errados. Eram exibidos, orgulhosos, querendo aparecer, sempre sentando-se nos primeiros lugares (cf. Mat. 23:5 a 7). E o que é pior, induziam o povo a erro, transmitindo-lhe o seu estilo de vida depravado. A tal ponto influenciavam o povo aos maus caminhos que este, enganado, pensava que seguir a DEUS era fazer como faziam estes ditos líderes. E o que é ainda pior, também tentavam jogar o povo contra JESUS, e tentavam matar JESUS, eliminar o Salvador. Assim como seus antepassados já fizeram com os profetas enviados por JESUS. Foram coisas assim que os seus pais, outros lideres do passado, fizeram, apedrejando e matando os profetas. O tempo todo o Senhor tentava, por todas as formas possíveis, ao longo dos séculos anteriores, reunir Seu povo sob Sua proteção e bênçãos, como a galinha junta seus pintinhos debaixo de suas asas, mas esses líderes e seus pais não o quiseram, nem o permitiram (cf. Mateus 23:37). Eles combateram cruelmente os enviados do Senhor no passado, assim como no tempo de JESUS esses líderes, com os quais JESUS foi durão, O combatiam ferozmente.
Por fim, na época do cativeiro babilônico, após muitas tentativas, o Senhor deu mais 490 anos para que os filhos de DEUS, que Ele elegera e formara, se decidissem, afinal a quem definitivamente queriam servir, se a DEUS, que os constituiu como povo peculiar, ou se a satanás, que tentava escravizá-los destruí-los. Foi o que satanás fez com o Reino do Norte, os israelitas, que de tanto rejeitarem ao verdadeiro DEUS, por meio de seus líderes, sempre se inclinando aos ídolos pagãos, até que sucumbirem perante o império Assírio, um império pagão. Assim satanás queria eliminar os de Judá, restante do povo eleito. E o fazia por meio de quem? Por meio dos líderes espirituais dos próprios judeus! Isso é admissível?
Ao cabo desse tempo de 490 anos, o próprio Senhor viera para uma última tentativa, de os conquistar para Si. O tempo todo, nos séculos anteriores, os pais deles, dos líderes nacionais do tempo de JESUS, não aceitaram as exortações dos profetas. Agora, eles, finalmente estavam rejeitando o último recurso, o convite do próprio Senhor JESUS, que enviara aqueles profetas. Nesses casos, que palavras JESUS poderia ter dito a eles, descendentes daqueles que há séculos O rejeitavam, e sabiam bem o que estavam fazendo? Poderia JESUS dizer a eles: 'queridos, vão e não pequem mais'? Não poderia, eles já estavam condenados pelos seus duros corações, pois sabiam que JESUS era o Messias, no entanto, mesmo assim não O aceitavam. Sabiam disso assim como os seus pais sabiam que aqueles profetas que mataram eram enviados da parte do Senhor. Assim mesmo, estes escribas e fariseus do tempo de JESUS trabalhavam contra Ele. E também trabalhavam no sentido do desencaminhamento do povo menos informado das verdades bíblicas, tentando separar o povo do Salvador. Eles, portanto, eram conscientes agentes de satanás, e estavam dispostos a arruinar a missão salvadora de JESUS. Mereciam tratamento brando? O que você acha? Ainda assim, as palavras de JESUS eram ditas num tom de dor, não de ira.
Nos últimos dias, tal situação se repetirá. Falsos líderes estão, hoje mesmo, introduzindo mundanismo na igreja, à semelhança daqueles escribas e fariseus. JESUS está observando tudo. Será que Ele agora deixará de ser durão como foi naquele tempo? Ou Ele apelará para o que já anunciou, uma forte sacudidura, para purificar a igreja a fim de prepará-la para o alto clamor, com o derramamento do poder do ESPÍRITO SANTO, para a realização da obra final? Veja só estas palavras, também duras, do Senhor, por meio de sua profetiza: "Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a orientação do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos." (Test. P/ Min. E Ob. Ev., 300). "O grande derramamento do Espírito de Deus, que ilumina o mundo inteiro com a Sua glória, não se dará sem que tenhamos um povo esclarecido, que saiba por experiência própria o que significa ser colaborador de Deus. Quando nossa consagração ao serviço de Cristo for completa e de todo o coração, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito; mas isso não ocorrerá enquanto a maior parte dos membros da igreja não forem cooperadores de Deus. Ele não pode conceder o Seu Espírito quando o egoísmo e a condescendência pessoal são manifestados; quando prevalece o espírito que, se transformado em palavras, corresponda às palavras de Caim: 'Sou eu guardador do meu irmão?' Gên. 4:9." (E Recebereis Poder, 310)
É de se pensar, não é mesmo? Que cada um pense em si.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Queremos sugerir a leitura e releitura do texto de EGW, de sexta-feira. Um resumo desse texto poderia ser: equilíbrio e brandura. Quando o Salvador precisava denunciar a atitude prejudicial de alguém, Ele o fazia com delicadeza, mesmo tendo que falar com firmeza e
JESUS via em todas as pessoas alguém para salvar. Ele queria mesmo salvar essas pessoas. Para Ele, eram todas candidatas para a vida eterna, filhas d'Ele, por criação e por redenção. Algumas, eram fáceis de serem conquistadas, pois eram pessoas humildes, outras, bem difíceis, pois eram arrogantes, e se viam como corretas, que não necessitavam de conselhos, muito menos de mudar a sua vida. Mas a todas elas, com mais vigor ou com palavras normais, ele Se comunicava com amor, visando sempre o mesmo objetivo: salvar.
escrito entre: 20/04/2008 a 25/04/2008 - corrigido em 25/04/2008
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
Prof. Sikberto Renaldo Marks – marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – RS, Brasil – Visite o site: http://www.cristovoltara.com.br/
A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
APOCALIPSE (14:6-7) - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Eu convido você a se tornar um mensageiro do SENHOR, ajudando a divulgar a Palavra de Deus. Leia mais a sua Bíblia. Procure colocar em prática os Seus mandamentos. Você será transformado pelo Espírito Santo. Preparar-se-á cada vez mais para a breve volta de Jesus. Certamente levará mais alguém aos pés do nosso Senhor e Salvador. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. (Apocalipse 22:20-21).
Pense nisto
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