segunda-feira, 30 de junho de 2008

Dr. Desmond Ford

Dr. Desmond Ford

 

 (Deixou a IASD) (Informação foi do Pr. Ron Allen em 25/11/2005) http://www.goodnewsunlimited.org/

Hoje aposentado, Desmond Ford é Ph.D., nasceu em Queensland, Austrália, viveu e trabalhou no E.U.A. Foi professor e ministro do evangelho durante cinqüenta anos. Depois de sua conversão para o adventismo, começou a escrever temas religiosos e escreveu vinte livros e numerosos artigos subseqüentemente. Trabalhou como um pastor nas igrejas locais durante vários anos. Completou Bacharelado em Teologia na Faculdade de Avondale na Austrália em 1958; Mestrado em Teologia Sistemática na Universidade Andrews em 1959; o Ph.D. em Retórica sobre as Epístolas de Paulo, em Michigan, E.U.A., em 1961; e outro Ph.D. em escatologia na Universidade de Manchester, Inglaterra, em 1972. Foi cabeça do departamento de religião na Faculdade de Avondale na Austrália durante mais de dezesseis anos. Fazia parte do Comitê de Pesquisa Bíblica Adventista na Austrália e os E.U.A.

Em agosto, 1980, 111 administradores, estudantes e doutores da IASD se encontraram durante uma semana para discutir sobre seu ponto de vista contrário ao Juízo Investigativo. Decidiram o seu futuro, no Colorado.

Um entusiasta ávido, Ford voou o equivalente a mais de cinco vezes ao redor do mundo estando nos países Inglaterra, Irlanda, Noruega, Suécia, Finlândia, Alemanha, Rússia, África do Sul, Filipinas, Tailândia, Nova Zelândia, e Canadá, mais viagem extensa dentro do E.U.A. É considerado perito em escatologia.

A controvérsia do Dr. Desmond Ford começou num encontro: O fórum Adventista, reunido no campos do Pacific Union College, em 27 de outubro de 1979. (ele ali estava como empréstimo para esta instituição da Divisão Australiana e do Avondale College, onde tinha sido o chefe do Departamento de Teologia). Ele, naquela ocasião, apresentou o tema: 'O juízo Investigativo, marco Teológico ou Necessidade Histórica?'.

Embora relutasse em apresentar suas convicções sobre o santuário no fórum, ele permitiu ser persuadido a fazê-lo, expondo suas crenças concernentes ao juízo investigativo no santuário celestial e como elas diferiam das posições comumente aceitas pelos ASD.

Não se sabia, então, a proporção que assumiria este encontro diante do Adventismo. Os pontos de vista do Dr. Desmond Ford podem ser traçados em referências a cerca de 35 anos atrás. No tempo quando ele era ainda um anglicano.

Nesta situação ele se interessou nos ensinamentos Adventistas, e neste mesmo tempo ele começou a ler os escritos de EGW.

Simultaneamente ele estava estudando o Livro de Hebreus, e já nesta época ele pensou, ao ler Hebreus 9, que isto era diferente do que os ASD diziam. 'Eles tem problema aqui', arrazoou consigo mesmo.

Nestas circunstâncias acontece o discurso do Dr. Ford.

Neste seu discurso ele ataca a doutrina distinta do santuário quando duvida:

(1) Da validade do princípio dia/ano no entendimento do tempo em profecia.

(2) Do ensinamento que no contexto de DANIEL 8:14 são os pecados dos santos que Têm maculado o santuário; e ainda duvida da necessidade de sua purificação.

(3) Da tradução da palavra Hebraica Nisdaq em Dn. 8:14, ou seja, purificação.

A maior tese do Dr. Ford foi que o dia da expiação está ligado intimamente a Hb. 9 e 10, e que quando estes capítulos parecem falar do aparecimento de Cristo na presença de Deus no lugar santíssimo na sua ascensão, em 31 A. D., claramente aponta para o início do antítipo dia da expiação - e que este evento não envolve a obra do juízo investigativo.

Segundo Dr. Desmond Ford não há juízo investigativo começando em 1844 como afirma os ASD e os escritos de EGW.

O que aconteceu em 1844, segundo ele, foi o surgimento do povo Adventista para proclamar o evangelho em sua plenitude, assim que todos que ouvirem serão julgados por sua resposta a mensagem do evangelho.

O tradicional entendimento Adventista de 1844, com sua mudança do ministério de cristo passando do lugar santo para o santíssimo do santuário celestial, é para Dr. Ford caracterizado como um doutrina baseada na mudança geográfica ou mobiliada do trono de Deus, com o que não concorda.

Para apoiar sua posição ele relacionou algumas referências de EGW que segundo ele, ensinam claramente que Cristo foi direto ao santíssimo na sua ascensão.

Quando tais citações foram submetidas a um cuidadoso estudo, percebeu-se que ele as tinha usado para o contexto e em contradição direta a posição de EGW.

Ford usou estas declarações para indicar unicamente que nosso livre acesso ao pai através de cristo em sua ascensão não tinha nenhum problema. Porém usar estas passagens para negar a clara posição da própria EGW sobre 1844 e o começo da 2ª fase do ministério sumo-sacerdotal de Cristo, isto é, torná-los fora do contexto é inadimissível.

Este aberto desafio do Dr. Ford a posição longamente defendida pela igreja de Dn. 8:14 e o juízo investigativo, bem como suas implicações de seu ponto de vista sobre a função e ensinos de EGW, criaram uma agitação nos círculos Adventistas.

Como a insatisfação cresceu, o Dr. Jack Cassel, diretor geral do Pacific Union College (PUC), e do Dr. Gordon Nadgwick, diretor acadêmico, aconselharam-se com os líderes denominacionais em Washington, D.C., em 28/11/1979, num encontro da liderança da Pacific Union Conference e a administração do Pacific Union College, não pela C. G.

Esta consulta com líderes denominacionais resultou em que Dr. Ford foi convidado a se ausentar de suas responsabilidades de ensino no PUC. Para se dedicar à pesquisa e escrever seus pontos de vista para uma apresentação a uma comissão de estudo a ser estabelecida pela C.G.

Em 20/12/1979, a Adventist Review, Publicou que o Dr. Ford foram dados 6 meses para fazer a pesquisa para explicar através de um trabalho a doutrina do santuário. O plano incluía a apresentação de seus estudos a eruditos da Bíblia, professores e líderes denominacionais, que se encontrariam periodicamente com Dr. Ford.

A finalidade desta comissão era para ver se alguma evidência Bíblica fora, talvez, esquecida, a qual requeria atenção da igreja.

Dr. Ford e família mudaram para Washington, onde a C.G. colocava um escritório a sua disposição, e abria os arquivos do White Estate e ajuda de secretária.

Durante os primeiros 6 meses de 1980 ele produziu um documento de 6 capítulos de aproximadamente 1.000 páginas.

A comissão de 14 membros, constituída em sua maioria de especialistas em teologia Bíblica e sistemática, liderada pelo Dr. Richard Hammil se encontraram três vezes com Dr. Ford: 4 e 6 de abril, nos escritórios da C. G., em Washington, D.C.; 29 e 30 de maio e 15 e 16 de junho, ambas na Andrews University. A função desta comissão era exclusivamente de aconselhamento.

Esforços foram feitos para ajudar Dr. Ford em sua exegese, uso de fonte e conclusões. Além das sugestões orais, Dr. Hammil pediu ao grupo de eruditos que apresentassem comentários escritos para cada seção do manuscrito, o quê aconteceu.

Quando porém o manuscrito final do Dr. Ford saiu, foi um desapontamento total para comissão, pois não houve nenhuma aparente mudança de qualquer posição teológica. Depois de se encontrarem com o Dr. Ford por 50 horas, durante cujo tempo foram feitas numerosas sugestões escritas e orais. Destas ele não acatou a simples sugestão, o que fez foi acrescentar mais argumentos para manter sua posição original. Esta inflexibilidade e imutabilidade de Dr. Ford pareceu dar a impressão de uma atitude de Inerrância.

Em seguida o material foi enviado a uma grande comissão de 125 membros previamente apontados para rever o documento. Isto ocorreu no dia 1 de julho de 1980. Este grupo foi convidado a encontrar-se nos dias 10 a 15 de agosto de 1980, no acampamento jovem de Glalier View da associação do Colorado situado a 292 metros de altura nas montanhas Rockies.

Dos 125 convidados 114 se fizeram presentes. As faltas se deram por motivo de enfermidade e outras razões. Pr. Neal Wilson, disse que naquele momento muitos fiéis irmãos estavam jejuando e orando para que Deus dirigisse esta reunião especial.

Ficou declarado que Dr. Ford não estava sendo avaliado mas sim suas idéias. E cada participante fosse honesto e dissesse, sinceramente, o que pensava. E acrescentou que todos tinham imunidade neste encontro.

Organização de Trabalho - A comissão foi dividida em 7 grupos de aproximadamente 16 pessoas. Os delegados foram distribuídos pelos grupos de tal forma que estes tivessem representantes de todas as áreas: eruditos, professores, pastores, administradores.

Os trabalhos começavam as 8:30 h. e continuavam até à tarde as 15:30 h., os delegados estudavam a Bíblia oravam, levantavam questões e sugeriam respostas. O estudo das questões giravam em torno de quatro áreas: A natureza da profecia, a purificação do santuário e o juízo investigativo no AT; a purificação do santuário e o juízo investigativo no NT; a função dos escritos de EGW em matéria de doutrinas.

Todos os grupos estudavam e respondiam as mesmas questões, cada dia, sobre os tópicos acima relacionados. E pela tarde os secretários dos grupos de estudo liam seus relatórios nas sessões plenárias.

Houve marcada unanimidade, e qualquer um podia perceber que o Espírito Santo estava conduzindo as conclusões. Como o que estava sendo analisado não era o homem, mas suas idéias, por isso o encontro não incluía tempo para Dr. Ford falar. Porém alguns delegados solicitaram a liderança dar a Dr. Ford responder a perguntas em público. Eles sentiram que se esta oportunidade não lhe fosse oferecida para defender suas idéias pessoalmente, alguns membros e líderes poderiam atender mal a situação.

Assim mais de uma hora na 3ª feira, 4ª feira e 5ª feira foi estabelecida em sessão plenária para Dr. Ford classificar suas idéias e responder perguntas. Nestas ocasiões apelos públicos diversos foram feitos dentro de um espírito cristão de respeito e cortesia.

As noites foram dedicadas a respostas especiais relacionadas com o tema: Dr. William Shea, 'Daniel e o julgamento'; Dr. Fritz Guy ' Implicações Teológicas'; Bert Haloviak apresentou uma sinopse da pesquisa doutoral de Roy Adams, 'Pioneiros, Panteístas e Progressistas'; A. F. Ballenger e 'Caminhos divergentes para o Santuário'.

Às 16h da 6ª feira, 15 de agosto as reuniões terminaram, sem se conseguir que Dr. Desmond Ford acatasse a posição doutrinária da IASD, defendida por este representativo grupo da igreja. Desta forma se encerraram os trabalhos da comissão de revisão do santuário.

No dia 2/9/1980, a comissão consultiva do presidente da C. G. (Prexad) analisou cuidadosamente a situação do Dr. Ford sob 4 aspectos:

(1) A falta de clareza, suas ambigüidades, sua falta de concisão em suas respostas poderiam facilmente se tornar causa de conflitos futuros e relacionamento administrativo infeliz.

(2) A comissão de revisão do santuário rejeitou seus argumentos sobre santuário celestial, juízo investigativo e função de EGW na igreja como nas distintas crenças destas áreas, a despeito de sua carta afirmar o contrário.

(3) Dr. Ford não aceitou nenhum conselho individual ou das comissões que estudaram seu caso. Além disso, falhou no senso de sua responsabilidade porque o efeito de suas palestras e da distribuição ampla de seus escritos e fitas têm causado divisões dentro da igreja em diversos continentes.

(4) Embora Dr. Ford ter garantido que só trabalhava para garantir a unidade da igreja, ele tem tomado atitudes subversivas para o bem-estar da igreja.

(5) À luz destes fatos a 'Prexad' recomendou a Divisão Australiana que fosse dado ao Dr. Ford a Oportunidade de uma retirada voluntária das funções de ensino e do ministério pastoral, neste caso suas credenciais se tornaram inválidas.

Todo esse ocorrido serviu apenas para reafirmar mais ainda o tema do santuário como doutrina pilar.

E foi assim que a IASD superou mais uma crise.

Um dia o Dr. Ford (Australia) escreveu uma carta ao Dr. Richard Davidson (Andrews University), implorando para que desistisse da doutrina do santuário, para que não gastasse tempo defendendo uma doutrina que segundo ele não existe. Na Austrália, 50% dos pastores não crêem no Santuário Celestial. Houve um encontro com 50 pastores no centro da Austrália. O Dr. Davidson só tinha uma hora para falar sobre o assunto e procurou fazer o melhor. Depois alguns pastores falaram que nos últimos 15 anos não se falara mais sobre o assunto. O Dr. Davidson disse ter visto lágrimas descendo. Muitos disseram que a partir daquele momento podiam voltar a acreditar nesta doutrina. Começa a haver um movimento de retorno ao santuário. Ford agora é aposentado e está novamente na Austrália, e está animado para destruir a mensagem do santuário. Mesmo assim o Dr. Davidson o considera irmão na fé. Pois foi ele que ensinou a doutrina da justificação pela fé e como ter certeza sobre a salvação. Diz dever muito a ele. Querer que volte novamente a falar desses assuntos com o mesmo poder.

 

FONTE: http://www.osantuario.com.br/ford.php



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