sexta-feira, 6 de junho de 2008

Estudo nº 11 – O poder de Sua ressurreição - Comentário Sikberto Renaldo Marks

Estudos da Bíblia: Segundo trimestre de 2008

Tema geral: Maravilhoso JESUS

Estudo nº 11 O poder de Sua ressurreição

Semana de   31/05 a 07/06/2008

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

marks@unijui.edu.br

Fone/fax: (0xx55) 3332.4868 - Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Estude a sua lição junto com esse complemento

Verso para memorizar: "Eu Sou aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos" (Apoc. 1:18).

  1. Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

As grandes religiões têm, com orgulho, cada uma delas, as tumbas com os restos mortais de seus líderes fundadores. O nosso fundador também morreu, e a tumba d'Ele está em algum lugar. No entanto o fundador do cristianismo não está lá. Ele saiu dela vitorioso sobre a morte, e está vivo para sempre. Ele nem chegou a cheirar mal, antes disso, ressuscitou e vive para sempre. JESUS deve ter ficado na tumba, morto, por algo em torno de umas trinta horas.

O que significa uma tumba vazia? Que não há ninguém lá! A tumba vazia de JESUS simboliza duas coisas para nós. Primeira, o nosso líder venceu a morte, saiu vivo dela. Segunda, da mesma maneira, pela vitória d'Ele, também nós podemos vencer a morte.

Quantos sítios mortais, por ocasião da segunda vinda, ficarão vazios! Outros sítios um dia desaparecerão junto com seu conteúdo. De um momento em diante, não haverá mais tumbas, nem restos mortais. Mas, aquelas tumbas que ficarem vazias por ocasião da segunda vinda, na purificação do planeta pelo fogo desaparecerão vazias. Outras, no entanto só ficarão vazias no final do milênio. Mas a história de seu conteúdo será diferente. As que ficaram vazias antes do milênio, aqueles que nelas estiveram, viverão para sempre. As que ficarem vazias após o milênio, seus ocupantes, em harmonia com satanás, mais uma vez se revoltarão contra DEUS. Estes, mesmo vivos, serão consumidos para sempre.

É hoje o tempo de decidir como será o nosso futuro. É bem possível que nem cheguemos a ocupar uma tumba. Mas, se nos entregarmos ao nosso Salvador, uma coisa é certa, com Ele viveremos pelos séculos dos séculos. Foi para isso que Ele saiu da tumba com vida, e a deixou vazia para sempre. Um dia a tumba de JESUS será destruída, mas Ele não estará nela, assim como nós não estaremos na nossa tumba.

  1. Primeiro dia: A história da ressurreição – I (Mat. 27:62 a 66)

A história da morte de JESUS é repleta de fatos injustos. As injustiças e incompreensões começam desde cedo, em Sua pregação, (ver Lucas 4:16 a 30), quando o inimigo tentava matar JESUS por blasfêmia. Ele havia dito que se cumpriram as Escrituras com a vinda do Messias, que era Ele. Os presentes, Seus patrícios, tentaram, por causa dessa declaração, matá-Lo. Ele escapou dentre eles, e foi embora, ali não mais voltou.

Ora, o que mais poderia satanás encontrar em JESUS que servisse de argumento para tirar-Lhe a vida, senão por declarações de que era o Filho de DEUS, o Messias prometido? Era exatamente essa verdade que satanás não queria que fosse revelada. Além disso, os judeus, zelosos, não admitiam que alguém blasfemasse. Eles se ofendiam intensamente diante de alguma blasfêmia. Estavam aí os ingredientes para insuflar a população contra JESUS: acusá-lo de ter blasfemado.

Ao longo de Sua vida, tentaram os líderes religiosos encontrar algum deslize em JESUS, para O condenar. Eles queriam algum motivo que servisse de elemento para matá-Lo. Perceba o seguinte, não queriam prendê-Lo por algum tempo, só se contentavam com Sua morte. Procuravam motivos para condená-Lo, porém, por mais de três anos não encontraram nada. A vida de JESUS era vigiada dia e noite, em busca de algo incriminador. Que vida difícil Ele teve, não acha? Os seus inimigos sempre de olho n'Ele.

Os líderes religiosos, já não mais se contendo, naquela noite de quinta para sexta-feira, prenderam-No mesmo sem ainda terem alguma razão. O que você acha a respeito dessa forma de se prender uma pessoa: sem alguma acusação que sirva de motivo? JESUS mesmo disse: sempre estive em vosso meio, no templo, e entre o povo, e fazia o bem, qual a razão de Me prenderem? Não havia.

Chegaram ao cúmulo de levar JESUS a julgamento, e ainda não havia uma acusação. Um julgamento sem acusação, você já viu isso? Durante o julgamento procuravam, desesperadamente, alguma testemunha falsa, para acusar JESUS de algo falso (ver Mat. 26:59). Precisavam de alguma acusação para condená-Lo à morte. Enfim, apareceram duas testemunhas que falaram uma meia verdade, e essas são mentiras que servem para condenar, pois podem ser interpretadas conforme se deseja. Disseram que Ele afirmara que poderia destruir o Templo e reedificá-lo em três dias (Mat. 26:61). Mas não disseram que Ele Se referia a Seu corpo. Nisso JESUS Se estaria passando por DEUS, ou seja, seria uma blasfêmia, se Ele mesmo não fosse DEUS. JESUS não Se referia ao Templo de Jerusalém, mas a Seu corpo, que morto num dia, ao terceiro ressuscitaria. Imediatamente o sumo sacerdote, alterado e furioso que já estava, clamou ter Ele dito uma blasfêmia (assim como foi lá em Nazaré (Luc. 4:16 a 30). Acharam o motivo, falso obviamente.

Mas, e as testemunhas a favor de JESUS? Não se deram oportunidades para que estes se manifestassem em Sua defesa. Alguém poderia bem ter explicado o que Ele na verdade havia dito. Outros poderiam ter testemunhado a respeito de Seus muitos milagres, das ressurreições, das multiplicações de alimentos, das curas de cegueira, lepra, paralisia, etc. Mas nem sequer alguma testemunha do que Ele fazia de bom fora convocada. Pelo contrário, o sacerdote após uma acusação por ele aceitável, teve pressa em dizer: "blasfemou, que necessidade mais temos de testemunhas?" (Mat. 26:65). E ai da pessoa que aparecesse e espontaneamente se manifestasse a favor de JESUS. Os soldados certamente o fariam calar. Aqueles soldados romanos, que deveriam manter a ordem e proteger a todos, inclusive a JESUS que estava como réu, pelo contrário, esbofetearam o réu, e cuspiram nele, e o injuriavam. Como é que, nessas condições, os humildes seres humanos beneficiados por JESUS teriam coragem de defendê-Lo? Era na verdade uma armação satânica, ali o ambiente estava determinado: condenar JESUS a morte, e impedir qualquer manifestação em defesa d'Ele. Era um julgamento unilateral, pré-definido e sumário, que só aceitava acusação, não a defesa. Foi um julgamento sem valor legal algum, sem legitimidade, porém, resultou em sentença e execução. É assim que funciona a justiça de satanás: odiosa vingança contra algo que ele nem sofreu.

A primeira acusação contra JESUS, no início de Sua carreira, foi também a que O condenou: dizer que era DEUS. Ele foi morto por ter revelado a principal verdade, DEUS entre os homens, Ele era o Messias. Poderiam tê-Lo condenado por exemplo, por ter curado no sábado, por ter expulso os vendedores do templo, e até por ter chamado os líderes de túmulos caiados e serpentes venenosas, mas isso não lembraram. Satanás queria condenar JESUS pela razão mais importante de Sua missão: ser DEUS entre nós. É óbvio, que depois de fracassar com a ressurreição do Messias, satanás tentou desviar o povo de DEUS, tirando a santidade do sábado e introduzindo o domingo pagão entre os cristãos. E, astuto como sempre, tal como o motivo para matar JESUS, agora satanás passa a usar a própria ressurreição como motivo para mudança do dia que JESUS santificou. Assim, ao menos desviaria o povo de adorar a DEUS conforme Este deseja, conforme Ele estabeleceu. Mas, curiosamente, de certa forma até bem estranha, o domingo, dito santo por aqueles que dissimuladamente combatem JESUS, até serve de atestado de Sua ressurreição, pois o próprio inimigo, por esse estratagema, admite ter JESUS ressuscitado! A explicação da santidade do domingo não é a ressurreição? Mesmo assim, não serve de modo algum como justificativa de ser o domingo o dia santo, DEUS nunca fez essa mudança.

JESUS foi condenado e morto pela verdade central de Sua missão, vir a este mundo e como Filho de DEUS, tornado homem, salvar a humanidade. Foi condenado pela Sua missão, que cumpriu na íntegra.

Qual a evidência mais significativa na lição de hoje para comprovar a ressurreição de JESUS CRISTO? É curioso, mas essa evidência não procede daqueles que foram aliados de JESUS, e nem de Seus inimigos, mas sim, dos soldados romanos, que se haviam aliado aos inimigos de JESUS.

Às 15 horas da tarde, JESUS clamou e entregou o Seu espírito (respiração) a DEUS, quem o deu a Ele. O véu do templo foi rasgado de alto a baixo, evidenciando ser obra de algum anjo. Houve um terremoto, as rochas fenderam-se e os sepulcros abriram-se.

Então vem uma exclamação que atesta quem acabou de morrer. O centurião e seus soldados disseram: "verdadeiramente este era Filho de DEUS." Eles associaram os fenômenos da natureza que se manifestavam desde o meio-dia. Foram pessoas pagãs que atestaram ser JESUS um DEUS. Isto é bem significativo.

Mas o que disseram os líderes religiosos daquele tempo? No outro dia, era sábado, eles dirigiram-se até Pilatos, e disseram a ele que, "aquele embusteiro", referindo-se a JESUS, teria dito que ressuscitaria ao terceiro dia. Portanto, providências se faziam necessárias para que os seus discípulos não viessem à noite e roubassem o seu corpo, e saíssem a dizer: Ele ressuscitou. Pilatos lhes deu uma escolta para guardarem a sepultura até domingo. E ainda por cima, selaram a pedra contra a rocha, para que ficasse atestado que, ao terceiro dia, dela ninguém teria saído. Mantendo-se o lacre, ficava provado que JESUS não ressuscitou, pois ao sair, teria que romper o lacre. Entendeu isso? Eles estavam providenciando uma prova de que JESUS não cumpriria a Sua promessa de ressuscitar. Preste atenção, é exatamente aí que reside a maior prova de Sua ressurreição. Isto veremos amanhã.

Que JESUS foi sepultado, isso é evidente. José de Arimatéia foi até Pilatos para pedir o corpo de JESUS. Este certificou-se de que estava morto. Um soldado já havia espetado JESUS com sua lança, verificando que já estava morto. Então, às pressas, o sepultaram no túmulo novo do próprio José de Arimatéia. Apenas O tiraram da cruz, talvez limpassem o corpo, e, enrolando-o num lençol, o depositaram da tumba. Não deu tempo para o ritual do embalsamamento, pois chegava a hora sagrada do sétimo dia da semana, o sábado. Nesse dia JESUS sempre havia descansado, conforme o Seu próprio mandamento. Assim, também em Sua morte, Ele descansou nesse dia, conforme o Seu costume em vida, e seus discípulos fizeram o mesmo.

E a pergunta sobre a maior evidência da ressurreição? Hoje demos uma introdução à resposta. Amanhã ela se completará.

  1. Segunda-feira: A história da ressurreição - II

A mentira tem pernas curtas, diz um ditado popular. Ontem vimos que os líderes da nação chamaram JESUS de embusteiro. Isso denuncia suas intenções. Eles odiavam a popularidade de JESUS, que Ele nem procurava ter. Aliás, JESUS detestava ser famoso, as pessoas é que O faziam assim. Por outro lado, os líderes se enfureciam de ciúmes por causa da fama de JESUS. Cada vez mais o povo seguia JESUS, e cada vez menos, ouvia aqueles líderes.

Lembra com que argumentos eles O prenderam? Com nenhum argumento! Depois de preso é que procuraram testemunhas falsas para encontrar motivo de O matar. JESUS foi preso e ninguém sabia porque. Nem mesmo quem mandou prendê-Lo possuía algum motivo concreto, senão o ódio e o ciúme. E esse é um ponto importante para termos certeza de que Ele ressuscitou.

Como foi que tudo aconteceu. Entrou o primeiro dia da semana, e pouco depois, desceu do Céu um anjo em sua plena glória, que iluminou o jardim. Houve um terremoto. Os guardas caíram como mortos. O anjo removeu a pedra, e JESUS ressuscitou.

Agora perceba algo bem estranho: quem foi que, dentre os seres humanos, testemunhou a Sua ressurreição? Só os inimigos! Ali estavam os guardas romanos. E ali estavam também todos os demônios e o próprio satanás. E dois anjos celestiais, o que guardava a tumba, e o que veio nesse instante.

É bem curioso, que romanos declararam ser Ele Filho de DEUS, e romanos testemunharam a Sua ressurreição, ao vivo. Mas os seus discípulos, que deveriam conhecer as profecias e Seus ensinamentos, e que deveriam estar aguardando a ressurreição, não estavam ali. Pelo menos não se pôde dizer que eles O roubaram da tumba...

Então os guardas foram até a cidade relatar aos líderes religiosos sobre o fantástico ocorrido. Mas esses líderes, duros de coração, subornaram os guardas com grande soma de dinheiro, certamente dinheiro santo, vindo das ofertas dos adoradores. Aqueles que sem causa chamaram JESUS de embusteiro, agora continuavam dominados pelo ódio e ciúme, e por isso subornaram os romanos para que ficassem quietos em relação ao que testemunharam, e que dissessem que os discípulos roubaram o corpo. Ora, se fosse assim, porque não mandaram os soldados vasculhar por tudo em busca desse corpo? É porque assim ficaria provado que essa era outra mentira.

É interessante notar o seguinte: a mesma autoridade militar que admitiu ser JESUS Filho de DEUS, relatou aos sacerdotes que Ele havia ressuscitado. Essa é a maior prova da morte de JESUS e de Sua ressurreição. Estes guardas teriam todos os motivos de não admitirem tais verdades, se não percebessem ser verdadeiras. Eles só não pregaram a verdade da ressurreição porque aceitaram suborno, erram corruptíveis.

A posição dos líderes era contraditória. Eles haviam chamado JESUS de embusteiro. Como agora iriam admitir a ressurreição? Se o fizessem, caria o seu prestigio diante daqueles que conseguiram enganar, e que fizeram gritar: crucifique-O! Aqueles que pagaram Judas para trair JESUS agora pagavam soldados para se aliassem à mentira deles, e se calassem sobre a verdade.

Como o dinheiro compra a consciência das pessoas! Mas há algo aqui que é impossível esconder: JESUS apareceu aos discípulos e lhes disse que voltaria outra vez. Eles creram, e pregaram essa verdade ao mundo todo. E quem crer será salvo, pois Ele ressuscitou, os romanos O viram ressuscitar.

A prova é dupla, a tentativa de silenciar a notícia da ressurreição e o anúncio dessa notícia pelo mundo todo, até os nossos dias, quando todos saberão que Ele vive e que voltará bem logo!

  1. Terça-feira: Capacitou o movimento (Atos 3:14-16)

Agora nos surge outra pergunta intrigante: como é que ignorantes homens, parte deles humildes pescadores, todos pessoas comuns do povo, de um dia para outro tornaram-se gigantes na pregação, na oratória, na liderança de um movimento que passou a crescer fantasticamente e envolver o mundo todo? Como foi que tudo isso aconteceu?

Após a morte de JESUS, mesmo Ele tendo aparecido a eles, alguns decidiram largar tudo e voltar à vida anterior. Pensavam em ir pescar. Ainda não se sentiam protegidos pelo poder de Seu Mestre, mesmo já O tendo visto vivo.

Mas, Ele os reuniu pela última vez. Falou algumas palavras e deu uma ordem, que ficassem reunidos por dez dias. Nesses dias, uniram-se fraternalmente como uma só pessoa. O ESPÍRITO SANTO estava ali capacitando-os para a missão deles: pregar a salvação ao mundo todo. Eles passaram a se amar, e não mais como antes, a disputar postos de poder. Agora eram como Seu mestre. No décimo dia receberam o poder, e desse dia em diante, ninguém mais poderia segurá-los. Eles saíram a pregar, e hoje estamos aguardando para bem breve a volta de JESUS.

Se JESUS não tivesse ressuscitado, quem teria enviado o poder para fazer o que fizeram? Eles pregaram sobre a ressurreição. Bem aquele motivo que satanás usou para apagar a voz de JESUS, que Ele era DEUS, serviu também de motivo para eles saírem ao mundo e pregar a todos: JESUS foi morto e ressuscitado, e vai voltar para buscar para a vida eterna a todos que n'Ele crerem.

  1. Quarta-feira: Proveu autoridade para testemunhar (filip. 3:7 a 10)

Toda a ênfase da pregação dos apóstolos estava fundamentada na verdade da ressurreição de JESUS. Aliás, o cristianismo tem a ressurreição como plataforma básica, de onde se pode crer que Ele retornará outra vez. Caso JESUS não tivesse ressuscitado, a segunda vinda seria inviável, e a fé seria inútil. É o que dizia Paulo em suas pregações. Aliás, se Ele não estivesse vivo, a pregação não se teria expandido ao mundo todo, nem se teria mantido até os nossos dias.

Os discípulos e apóstolos criam de verdade na ressurreição. Eles viram JESUS vivo, falaram com Ele, apalparam suas feridas, e receberam suas promessas. Agora eles estavam entusiasmados com o ocorrido, entendiam as razões da morte de JESUS, e receberam poder para pregar a verdade e a novidade: Ele ressuscitou, subiu ao Céu e retornará outra vez. É o que ainda pregamos, e pelos sinais sabemos que já estamos no contexto global dos eventos finais que são: leis opressoras, decreto dominical, alto clamor, principalmente estes.

Os seguidores de JESUS não só pregavam, mas faziam os mesmos sinais de poder que JESUS fez. Eles operavam maravilhas humanamente impossíveis de explicar. Faziam-nos pelo poder daquele que ressuscitou. Ele precisava estar vivo para que os seus seguidores fizessem tais milagres. Esse poder não estava nos homens e mulheres, mas recebiam de JESUS.

Mesmo assim, com evidências e provas do poder vindo de JESUS vivo, os principais líderes do Templo não queriam admitir seu erro, de ter matado JESUS. É que eles erraram sabendo que estavam errando, sabiam quem haviam matado. Do mesmo modo, os grandes líderes globais religiosos de hoje estarão sabendo que, ao emitirem leis que levam a perseguição do povo de DEUS, que este é o povo que adora do modo como o Criador deseja, mas, mesmo assim, como aqueles do tempo de JESUS, combaterão esse povo nos dias finais.

Os principais líderes religiosos do povo mandaram prender a Pedro. Aliás, eles prenderam muitos pregadores que anunciavam a ressurreição. Eles prendiam essas pessoas pelo mesmo motivo que JESUS foi morto: estavam pregando que JESUS era DEUS, que apesar de ter sido morto, ressuscitou, e que voltará outra vez.

Imagine uma pregação assim! Ora, já mataram JESUS porque, segundo eles, blasfemava dizendo ser DEUS. Agora, em vez de Um dizer isso, eram uma dúzia de pessoas. E logo já não era mais apenas esse número, mas centenas. E depois a quantidade de pregadores cresceu para milhares. Quando se quer acabar com algum movimento, a estratégia sempre é silenciem o líder. Dessa vez essa estratégia resultou num efeito contrário, os liderados quase desistiram, mas depois que receberam poder do líder que ressuscitou, eles inundaram o mundo inteiro com o que Ele lhes ensinara.

E aqueles líderes espirituais? Estes insistiram em dizer que JESUS era um embusteiro, e que agora seus seguidores mantinham a mentira. Mas, quanto mais eles combatiam os seguidores de JESUS, mais estes se multiplicavam, a ponto dos seus inimigos perderem completamente o controle da situação. E no ano setenta, os líderes espirituais, e seu Templo, onde ainda insistiam em manter o sistema de sacrifícios que apontava para JESUS, foram todos mortos, e seu Templo destruído sem que sobrasse uma pedra sobre a outra. Ele nunca mais foi reerguido. Séculos mais tarde, naquele lugar, os muçulmanos construíram uma mesquita. Mas vejam só, tempos depois, pelo poder sedutor do inimigo de DEUS, os líderes religiosos romanos dos cristãos restabeleceram o sistema de sacrifícios agora inútil, na forma da missa e sua eucaristia, e dizendo que a Lei fora abolida, mas que o sacrifício continuava. Inverteram os fatos, pois o que fora abolido na verdade foi o sistema de sacrifícios, não a lei. Milhões de pessoas crêem nesse engano. Nos cabe, como povo de DEUS, esclarecer esses fatos ao mundo todo, pois é a base da verdadeira adoração. Se Ele foi obediente à Lei até à morte, poderia-se acreditar que, assim que ressuscitasse, daí em diante não seria mais necessário a obediência ao descanso sabático? Toda aquela humilhação e sacrifício para nada? Obedecendo até o último segundo para logo a seguir alterar ou anular a Lei? Como é fantástico o poder do inimigo em leva milhões de pessoas a crerem numa falsidade, em lugar da óbvia verdade.

O poder para enganar do astuto satanás é imenso.

  1. Quinta-feira: Certeza de nossa ressurreição (I Cor. 15:20)

Hoje (08-05-2008), exatamente um pouco antes de escrever esse comentário, recebo a notícia do falecimento do Pr. Ataliba Huff. E o comentário que devo fazer hoje é sobre a "certeza de nossa ressurreição". Sempre que alguma pessoa de nosso círculo perde a vida, nos lembramos com maior intensidade das promessas de JESUS, que Ele virá outra vez, e que nos tornará imortais. Nós viveremos para sempre, e nunca mais passaremos pela experiência amarga de ter que morrer, ou de ter que ver outros morrerem, e enterrá-los.

Mas como podemos ter essa certeza, de, se morrermos, um dia, JESUS nos devolver a vida? Pois bem, nessa semana estivemos estudando sobre as evidências dos fatos que ocorreram com JESUS. Isso é interessante e importante. Mas não podemos esquecer do principal. Você já notou que os escritos da Bíblia sempre partem do pressuposto de que tudo o que nela está escrito é verdadeiro? Já notou que a Bíblia não se preocupa tanto em deixar provas da veracidade do que registra, embora essas provas possam ser encontradas indiretamente? É, a Bíblia registra os fatos e apresenta as promessas como algo de que não se tem necessidade de duvidar. Tenho percebido isso em todos os textos do livro sagrado.

O que quer dizer isso? É o seguinte: a maior força de convicção para aceitarmos os escritos da Bíblia não vem de provas nem de evidências, mas da fé. É pela fé que nem mesmo temos necessidade de evidências, embora elas existem não devam ser negligenciadas. Podemos usar as evidências para, por exemplo, dar estudos a pessoas com dificuldades de aceitar certos pontos. Mas a fé é superior a tudo o mais que nos possa dar indicativos de certeza sobre os relatos bíblicos.

E o que é a fé? É um dom que DEUS dá para as pessoas que as capacita de crerem no que Ele afirma. Fé é a capacidade de aceitar os relatos bíblicos como verdadeiros e dignos de confiança, sem necessidade de comprovações. Vamos a um exemplo que pode ajudar a entender a fé. Suponha que lhe contem uma história fantástica. Seja, por exemplo, uma história de pescador (geralmente mentirosas, não é assim?). Uma pessoa lhe conta que um dia, caminhando com seus amigos na mata, à beira de um riacho, encontraram uma formação em forma de um pequeno lago, uma parte em que o córrego de água se alargava. Ali dentro havia muitos peixes. Então fecharam a entrada e a saída do lago e a turvaram. Os peixes, traíras, subiam à superfície e assim eram arremessados para fora pelas pessoas dentro do lago. Dessa maneira pescaram, sem anzol, uns 18 peixes de bom tamanho. Você acreditaria numa história dessas, se não viu e se não há como provar os fatos? Acredita ou não? Vai acreditar dependendo de quem estiver relatando! Se a pessoa tiver crédito, for alguém que jamais mente, que adquiriu direitos de confiabilidade, então você acredita. A propósito, essa história é verídica!

Então, de onde vem a fé? Vem de DEUS. E Ele merece ou não credibilidade quanto ao que afirma? Ele cumpre o que promete? Sim. Cumpriu no passado? Sim. Ele tem poder para fazer o que promete? Sim. Tem tudo isso, e de sobra, Ele é infinito. Em caso de uma afirmação de algo por parte de pessoa de absoluta confiança, nós cremos, quanto mais, então, poderemos crer em DEUS!

Ou seja, podemos crer nas seguintes palavras: "estive morto, mas eis que estou vivo tendo as chaves da morte e do inferno" (Apoc. 1:18); "os mortos ouvirão a voz do Filho de DEUS, e os que ouvirem, viverão" (João 5:25); "tragada foi a morte pela vitória" (I Cor. 15:51).

Podemos crer nessas palavras? Se conhecemos quem as disse, podemos sim.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

"Eu Sou a ressurreição e a vida" disse JESUS, ao sair do túmulo onde fora colocado. Essa é certamente a proclamação mais importante para nós, mortais, que cremos em JESUS. Ela vem de outra declaração feita por JESUS, e que está escrita em João 10:18): "tenho poder para a dar [a vida], e poder para tornar a tomá-la."

JESUS, nascido homem, era também DEUS. E como tal, assumiu a forma de existência em duas pessoas: DEUS e homem. Como DEUS, não poderia morrer, mas como homem sim, pois nasceu mortal. Ele veio assim ao mundo para lutar com a morte e seu dono, satanás. O poder e a glória (talvez fosse melhor dizer: a sua forma de se impor) de satanás está na morte. O poder de DEUS está na vida. É onde se manifesta Seu mais impressionante atributo, criar do nada, seres vivos. Não só porque Ele vive eternamente como porque é capaz de criar seres vivos e de ressuscitar aqueles que morreram.

Compare os dois poderes, o de satanás e o de DEUS. Qual a diferença? DEUS realmente tem poder, mas satanás tem pouco poder se comparado com DEUS. Aliás, o poder de satanás, comparado ao de DEUS, é ínfimo. Portanto, para satanás conseguir alguma coisa, precisa apelar para o medo, e só assim será respeitado. O poder dele está em simplesmente destruir o que DEUS fez. Ou seja, ele mata os seres humanos, animais e vegetais; ele destrói a natureza; ele contamina com pestes e doenças; ele desequilibra o clima, e assim por diante. O que ele é capaz de fazer, só faz porque outro, antes dele, realmente construiu alguma coisa, e fez existir. Aqui nesse mundo, DEUS faz, e satanás desfaz.

Mas não será sempre assim. Todos os poderes de satanás, que na verdade se fundamentam a partir do que DEUS fez, outros poderes ele não tem. E mesmo esses, que ele usa, não pertencem mais a ele, JESUS os tirou de satanás quando morreu e ressuscitou. Agora satanás ainda pode fazer o que quer, mas não para sempre. Ele tem seus dias contados, e vai perder tudo no momento em que JESUS decidir que deva perder.

Pelo fato de JESUS ter sido fiel à Sua lei até a morte, teve direito moral e legítimo de ressuscitar a Si mesmo, e adquiriu o direito de ressuscitar a quem Ele desejar. Ora, quem é capaz de depor a Sua vida, e de reavê-la a Si mesmo, pode facilmente ressuscitar outros, para viverem e nunca mais morrerem.

O Pr. Ataliba certamente é um deles. Cremos nisto? Além de todas as evidências, é uma questão de fé. E fé, para cada um de nós, é algo como uma prova da veracidade do que vem pelo futuro antecipadamente anunciado.

escrito entre:   03/05/2008 a 08/05/008 - corrigido em   08/05/2008

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/



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