7 a 14 de junho |
O poder de Sua ressurreição |

A Lição em poucas palavras...
Texto-chave: João 11:25
O ALUNO DEVERÁ...
Compreender: Que houve verdadeiramente uma ressurreição literal, visível de Jesus, e muitos foram testemunhas desse evento.
Sentir: Reacender a gratidão a Jesus pela promessa da vida eterna.
Fazer: Consolar-se uns aos outros com a esperança da ressurreição por vir.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Quão autêntica foi a ressurreição?
A. Todos os eventos que cercam a ressurreição de Jesus dão evidência indisputável de sua ocorrência.
B. A fé cristã depende da validade da ressurreição.
II. Ele ressuscitou
A. Os testemunhos de milagres e o testemunho ocular dos apóstolos confirmam o Salvador ressuscitado.
B. Além dos discípulos, muitas pessoas foram testemunhas da ressurreição de Cristo.
C. Pelo poder do Espírito Santo, os discípulos espalharam as boas-novas do Senhor ressuscitado.
III. A ressurreição e a vida
A. Muitos foram devolvidos à vida quando Jesus ressuscitou. Essas pessoas foram vistas por amigos e parentes, que também deram testemunho do Salvador ressuscitado.
B. Por causa da ressurreição de Jesus, nós também temos a esperança da ressurreição. Se não fosse assim, a morte seria o fim de todos nós.
C. Sem a ressurreição, o plano de salvação seria inútil.
Resumo: A ressurreição de Cristo foi um evento real, testemunhado por muitos, inclusive pelos discípulos. Pelo fato de Jesus ter ressuscitado, nós, também, temos a esperança da ressurreição.
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Jó 18, 19 |
Verso para Memorizar: 'E aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos' (Ap 1:18). |
Leituras da semana: Mt 27:62-66; Lc 24:36-39; At 3:14-16; 1Co 15; Fp 3:7-10.
Com a aproximação da Páscoa, uma professora enviou seus alunos para examinar a natureza em torno da escola. Ela deu a cada um uma caixinha com a tarefa: Trazer na caixa alguma coisa que fosse símbolo da vida. Quando as crianças voltaram, cada caixa foi aberta, uma de cada vez. A primeira caixa continha uma borboleta, que voou para longe quando o recipiente foi aberto. Outras continham folhas. Outras, tinham ramos de plantas. Mas uma caixa que ela abriu estava vazia.
'Que bobo!' exclamou um estudante. 'Alguém não fez a tarefa!'
Naquele ponto, Filipe, um menino com Síndrome de Down, falou mais alto: 'Esta é a minha caixa'.
'Bem, Filipe', o mesmo menino continuou, sem receio, 'você não entendeu a tarefa!'
'Não', respondeu Filipe, confiantemente. 'A tumba estava vazia!'
Naquele dia, Filipe se tornou membro respeitado do grupo. Ele morreu não muito depois disso, e em seu enterro todos os alunos da classe levaram para o funeral uma caixa vazia, em honra de seu colega falecido.
Sim, realmente, a tumba estava vazia! E nessa tumba vazia achamos a grande esperança de todos os cristãos, em todos os lugares. Nesta semana, vamos estudar essa esperança, encontrada na ressurreição de Jesus Cristo.
Ano Bíblico: Jó 20, 21 |
A história da ressurreição – I (Mt 27:62-66)
Diversos eventos podem ser descritos como centrais ao cristianismo, entre eles a encarnação, a cruz, e a segunda vinda. Mas, de certo modo, a ressurreição triunfa sobre eles todos, mesmo sobre a cruz, que exaltamos na lição da semana passada. Pois sem a ressurreição, nada mais importa. Realmente, quando falamos sobre a morte de Jesus, incluímos logicamente a ressurreição. É a doutrina central da fé cristã.
Entre todas as religiões mundiais, o judaísmo e o cristianismo são as únicas duas que defendem o conceito da ressurreição, como tal; e só o cristianismo a tem como doutrina central. Só o cristianismo foi fundado na crença de que sua figura central realmente ressuscitou. Os quatro Evangelhos cobrem esse evento extraordinário, e contam a história com uma franqueza que a faz totalmente crível.
1. Que fatos adicionais acrescentam credibilidade à história da ressurreição?
a. Mt 27:50-53 | b. Mt 27:54-56 |
c. Mt 27:57-61 (compare Mc 15:42-47) | d. Mt 27:62-66 |
As ocorrências aqui mencionadas são todas públicas. Pela data em que o Evangelho de Mateus foi escrito (antes de 70 d.C.), ainda haveria testemunhas oculares vivas para confirmar ou para refutar esses relatos. E, se fossem falsas, a liderança religiosa estabelecida não teria qualquer interesse em permitir que essas afirmações passassem sem um desmentido: a cortina do templo sendo rasgada 'de alto abaixo'! (Certamente, alguns daqueles que ministravam no complexo naquele dia teriam visto algo); o terremoto teria sido percebido por todos na região imediata; a ressurreição de um morto e seu aparecimento a muitos na cidade (que razão o escritor poderia ter para inventar um detalhe desses?); o testemunho do centurião romano e seus soldados; o lacre na tumba; a colocação de uma guarda especial; a lista continua. Esses são eventos concretos, relacionados sem qualquer defesa ou desculpa especial.
Ano Bíblico: Jó 22–24 |
A história da ressurreição – II (Lc 24:36-39)
Na lição de ontem, começamos a estudar uma lista de passagens dos Evangelhos que descrevem eventos ligados à morte de Jesus, que em sua naturalidade direta e sem floreios recomenda a credibilidade da história da ressurreição. Em seguida, estão mais algumas passagens do mesmo teor.
2. Compare as descrições da ressurreição de Jesus. Que pontos-chave todas elas têm em comum? Mt 28; Mc 16; Lc 24:10-44
Embora a lista acima não inclua João, os quatro Evangelhos contam a ressurreição em consideráveis detalhes. Por quê? O que existe de tão importante para nossa fé na ressurreição?
'A fé histórica da Igreja concorda com Paulo: 'Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé' Todas as outras doutrinas cristãs dependem da proclamação da ressurreição: o significado do Natal está no fato de que a criança que nasceu é aquele Homem que Deus ressuscitou dos mortos; a sexta-feira santa não seria nada mais que o aniversário de um martírio, a menos que o falecido seja aquele que ressuscitou novamente; a instituição da Ceia do Senhor na Igreja teria sido inconcebível, se o Senhor não tivesse sido conhecido dos fiéis ao quebrar o pão' (Alan Richardson, ed., 'Resurrection of Christ', A Dictionary of Christian Theology, p. 290).
Nos textos de hoje, vemos o poder da ressurreição de Jesus, tanto física quanto espiritualmente. Ele rompeu as correntes da sepultura; os selos romanos se romperam; a sepultura foi arrombada. E Ele declara hoje: 'Sou aquele que vive; estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!' (Ap 1:18, NVI). O que você diria se alguém lhe pedisse que dissesse em até dez palavras o que a ressurreição significa para você? |
Ano Bíblico: Jó 25–28 |
Capacitou um movimento (At 3:14-16)
Como uma crença tão estranha como a ressurreição de um profeta assassinado poderia se espalhar por um império pagão como o de Roma se não tivesse crédito? Por que um grupo de pescadores e coletores de impostos, contra todas as probabilidades, iria inventar uma história dessas? E se a tivessem inventado, como iriam acreditar tão fortemente nela a ponto de estarem preparados não só a abandonar a família e os amigos para defendê-la, mas a dar a própria vida pela causa do que proclamavam como o Cristo ressuscitado?
A prisão, o julgamento e a execução de seu Mestre deixou esses seguidores arruinados, traumatizados, derrotados. Desiludido, o antigo círculo íntimo começou a retornar aos antigos padrões, recuar às rotinas costumeiras (e eles mesmos contam a história). Só os ouvimos falando em ir pescar (o antigo sustento da maioria deles); mas também deve ter havido muita preocupação por parte dos que não eram pescadores, como Mateus e Simão o Zelote, imaginando aonde ir, o que fazer em seguida.
Agora, pense em algumas semanas mais tarde, no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes (At 2). Quando Pedro pregou de improviso seu sermão pentecostal, referiu-se a Jesus como alguém vivo, ressuscitado e exaltado diante do Pai divino. A surpreendente declaração de que Jesus estava vivo despertou seus ouvintes. 'Que faremos, irmãos?' eles responderam (At 2:37).
E a ênfase na ressurreição não foi uma moda passageira para esses primeiros crentes, uma novidade efêmera a ser abandonada quando algo melhor aparecesse. Ao contrário, a ressurreição se tornou o elemento central da pregação apostólica, com Pedro e os outros apóstolos voltando repetidamente a ela em seus discursos.
3. Em que outras ocasiões os apóstolos fizeram menção ao Cristo ressuscitado? At 3:11-16; 4:8-12; 7:54-56; 17:29-31. Por quê?
'Para a mais antiga pregação cristã, é a ressurreição que aponta Jesus como o Cristo, o Filho de Deus. ... É aí que começa Seu reinado como Messias, quando... volta para o Céu e dá início à era da Glória' (Interpreter's Dictionary of the Bible, v. R-Z, p. 44).
Escrevendo aos Filipenses, Paulo falou em querer conhecer Cristo e o poder de Sua ressurreição' (Fp 3:10). O que você acha que significa isso? Como podemos experimentar, hoje, o poder da ressurreição em nossa vida? (Veja, por exemplo, Jo 3:3; Rm 6:1-12.) |
Ano Bíblico: Jó 29–31 |
Proveu autoridade para testemunhar (Fp 3:7-10)
Vemos o poder da ressurreição no ministério dos apóstolos. As palavras de Pedro para o homem coxo estão solidamente ancoradas em um Salvador ressuscitado: 'Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!' (At 3:6). 'Então, quando o povo se demonstrou surpreso e maravilhado pelo milagre, Pedro lhes lembrou o julgamento e a morte de Jesus (vs. 13, 14) e começou a se mover em direção às boas-novas, sua meta desde o começo: 'Vocês mataram o autor da vida, mas Deus O ressuscitou dos mortos' (v. 15, NVI). E, disse Pedro, foi pelo poder liberado por Sua ressurreição que o homem inválido foi posto para andar. 'Pela fé no nome de Jesus, o Nome curou este homem. A fé que vem por meio dEle lhe deu esta saúde perfeita' (v. 16, NVI).
Apesar desse milagre espetacular, Pedro foi preso e chamado a responder por esses acontecimentos incomuns: 'Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?' (At 4:7). Diante de um convite desses, Pedro recorreu ao que estava rapidamente se tornando seu tema favorito, a ressurreição de Jesus: 'Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em Seu nome é que este está curado perante vós' (v. 10).
Portanto, em três ocasiões separadas, até agora, Pedro se concentrou como um raio laser na ressurreição de Jesus como a fonte de seu poder para testemunhar. De fato, a própria pregação de Cristo apontava para Sua ressurreição (At 5:40-42).
'A convicção de que Jesus continuava a viver transformou os cerca de uma dúzia de seguidores desconsolados de um líder morto e desacreditado em um dos grupos mais dinâmicos na história humana. Lemos que desceram línguas de fogo sobre eles. Homens que não eram pregadores se tornaram eloqüentes. Eles explodiram por todo o mundo greco-romano, pregando o que veio a ser chamado o evangelho, mas que literalmente significa as Boas Notícias. Começando em um cômodo de segundo piso em Jerusalém, eles espalharam sua mensagem com tal fervor que em sua própria geração ela germinou em cada cidade importante da região' (Huston Smith, The Illustrated World's Religions, p. 215).
Leia em 1 Coríntios 15, o grande tratado de Paulo sobre a ressurreição. Qual é a importância dessa verdade para a fé cristã? Em outras palavras, quanto depende dela? Você tem queridos que faleceram? Que seções em particular do tratado de Paulo lhe trazem maior conforto? |
Ano Bíblico: Jó 32–34 |
Certeza de nossa ressurreição (1Co 15:20)
Não importando quão claro seja o Novo Testamento sobre a ressurreição literal e corporal de Jesus, alguns teólogos liberais, presos a um mundo puramente científico de visão racionalista, argumentam que a ressurreição não foi real. Ao contrário, dizem que a ressurreição deve ser vista como um mito, metáfora de uma nova vida ressuscitada que podemos ter aqui e agora, se e quando aceitarmos, em comunidade, o ensino moral de Jesus.
Por mais agradável que pareça, esta é uma visão baseada no pensamento humano, e não no claro ensino da Palavra de Deus, que é sumamente clara e inequívoca sobre a ressurreição literal de Cristo.
Para nós, não existe perigo em utilizar a ressurreição como uma metáfora, desde que tomemos a Palavra de Deus pelo que ela diz; e ela é explícita sobre a ressurreição completamente literal de Jesus. E uma vez que estejamos de acordo em aceitar a ressurreição, podemos, por nós mesmos, abrigar a esperança que nos oferece em face da morte. Não importa o que nos aconteça nesta vida, temos a esperança de que, como Jesus ressuscitou, também nós havemos de ressuscitar. A promessa da ressurreição nos ajuda a manter tudo o mais em sua perspectiva.
4. Que promessas temos da nossa própria ressurreição? Jo 5:25-29; Jo 11:23-26; 1Co 15:51-58; Ap 1:18
A ressurreição de Jesus trouxe três certezas: (1) que nosso destino está seguro em Jesus (1Pe 1:3-5); (2) que a morte é um inimigo vencido (1Co 15:20-22); e (3) que o poder está disponível para compartilharmos essa notícia fantástica com outros (Jo 14:12; At 1:8).
Como a esperança e a promessa da ressurreição devem nos ajudar a manter na perspectiva apropriada nossa vida aqui e as coisas que nos acontecem? Imagine como seria a vida se você não tivesse essa esperança! |
Ano Bíblico: Jó 35–37 |
Estudo adicional
'Sobre o fendido sepulcro de José, Cristo proclamara triunfante: 'Eu sou a ressurreição e a vida.' Essas palavras só podiam ser proferidas pela Divindade. Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. São dependentes depositários da vida de Deus. Do mais alto serafim ao mais humilde dos seres vivos, todos são providos da Fonte da vida. Unicamente aquele que é um com Deus, podia dizer: 'Tenho poder para a dar [a vida], e poder para tornar a tomá-la' (Jo 10:18). Em Sua divindade, Cristo possuía o poder de quebrar as algemas da morte' (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 785.)
'Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha do chefe da sinagoga e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade. Ressurgidos, estavam ainda sujeitos à morte. Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte nem experimentarem a dor' (Ibid., p. 786).
Perguntas para reflexão
1. Examine outra vez 1 Coríntios 15, a principal defesa teológica da ressurreição no Novo Testamento. Siga os argumentos de Paulo em favor desse ensino cristão básico. Por que esses textos têm pouco nexo se você acreditar que os mortos justos vão imediatamente para o Céu por ocasião da morte? Como nossa compreensão do estado dos mortos é confirmada por esses textos? O que torna a promessa da ressurreição tão importante para nós, adventistas do sétimo dia, com nossa visão do estado dos mortos?
2. Pense nesta pergunta, e então leve sua resposta para a classe: Que diferença faria na sua vida se você acreditasse que tudo termina para sempre na morte?
Respostas sugestivas às perguntas da Lição:
Pergunta 1: a. o véu do Templo se rasgou de alto a baixo. b. os circunstantes reconheceram que aquela morte possuía um significado especial. Aquele era Filho de Deus. c. José de Arimatéia se dirigu a Pilatos, pedindo o corpo de Jesus. d. Os principais sacerdotes pediram uma escolta para a sepultura de Jesus.
Pergunta 2: Os Evangelhos são coerentes, mas não repetitivos: O aparecimento dos anjos, o pavor dos soldados, Seu repetido aparecimento diante de muitos, Sua ascensão.
Pergunta 3: Na cura do paralítico, perante os sacerdotes, no apedrejamento de Estêvão, no Areópago.
Pergunta 4: Todo o Novo Testamento está repleto de promessas: 'todos os que se acham nos túmulos… sairão'; 'os mortos ressuscitarão incorruptíveis'.
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