sexta-feira, 6 de junho de 2008

Lição 10 - O significado de Sua morte - Comentário GILSON NERY

Lição 10. Segundo trimestre. 31 / 05 a 07 /06 / 008

Comentários de Gilson Nery

Esc. Sabatina.

 

O   s i g n i f i c a d o   d e   S u a   m o r t e

 

Não pode existir nenhum significado redentivo e expiatório na morte de Cristo se esta se limitasse apenas a uma dimensão da Sua Pessoa, ou seja, a dimensão humana da Sua morte. Precisamos corrigir urgentemente este erro teológico e fatal. A morte expiatória e redentiva do Cordeiro de Deus ocorreu em três dimensões, ou seja, como Deus, como Filho de Deus e como Filho do Homem, naturalmente que não podemos entender todos os processos que Deus usou para conseguir realizar tamanha  e tão maravilhosa proeza, mas isso não significa que Deus pelo Seu Espírito, não revele coisas maravilhosas destes processos Seus, aos pesquisadores sinceros, do Seu plano de redenção. I Cor. 2:9-10. Não nos é possível equacionar a Pessoa de Deus ou os Seus caminhos eternos ( Isa. 55:8-9 ), mas foi Ele Próprio que a Si Mesmo Se equacionou em nossa dimensão humana, em nosso tempo e espaço, e, com base neste contexto, nós seres humanos temos o privilégio, como nenhum outro espécime no Universo tem, de reverentemente penetrar nos arcanos divinos; a Palavra de Deus diz: "Tendo ousadia para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, Heb. 10:19, e, mais: "Invoca-Me e Eu te responderei e te anunciarei coisas grandes e inacessíveis que tu não conheces." Jr. 33:3. Bíblia de Jerusalém. É somente quando nos despimos das sandálias de nossos pés ( Exd. 3:5 ) e, quando estas forem substituídas pela preparação do Evangelho da paz  ( Ef. 6:15 ), que estaremos habilitados para ter acesso a coisas grandes e inacessíveis dos mistérios do Evangelho Eterno. Ef. 6:19; Rom. 16:25-26.  A morte do Cordeiro de Deus apenas em Sua dimensão humana, como Filho do Homem, não tem significado nenhum em aspectos expiatórios e redentivos, estamos informados de que anjos se ofereceram para morrer pela humanidade e, que não foram aceitos porque apenas Alguém igual a Deus poderia fazer expiação com Sua morte, de seres pecadores. PP 51:2;59:2;62:4 e Hist da Red. 48:2. É partindo deste contexto que posso afirmar que, apenas em Sua dimensão humana, a morte de Cristo não teria significado expiatório ou sentido redentivo. Declaro, afirmo e repito: A morte expiatória do Cordeiro de Deus ocorreu em Suas três dimensões, ou seja, como Deus, como Filho de Deus e como Filho do Homem; é a incredulidade em um Deus Onipotente e Todo Poderoso, que levanta a questão: Como que Deus pode morrer visto ser Ele Imortal e Autor da vida? Note o seguinte: Este Deus que a Escrituras dos profetas, dos apóstolos e revelações adicionais nos apresentam, é Especialista em realizar coisas impossíveis por amor as Suas criaturas; Deus não pode morrer por ato de outrem, nem mesmo por ato de Seus Companheiros de Divindade, mas Ele pode, por Si Mesmo, depor a Sua vida e tornar a tomá-la de volta, e, isso ficou bem claro nas palavras de Cristo em João 10:17-18; a Bíblia diz que Deus aniquilou-Se até a morte ( Fil. 2:5-8 ) para aniquilar o império da morte ( Heb. 2:14 ) e, nos libertar da morte eterna para a vida eterna. João 3:14-16.

Aqueles que afirmam que a Pessoa de Deus não morreu na Cruz, estão ensinando que na Cruz ocorreu o inverso da encarnação do Verbo, ou seja, uma desencarnação,  e, que na ressurreição teria ocorrido outra encarnação por um processo diferente do primeiro que foi o Verbo ter-Se tornado carne no ventre de um ser humano, e, o pior de tudo, estão ensinando que Esta Pessoa-Deus, durante partes daqueles três dias, entre a morte e a ressurreição, Se encontrava algures, ou seja, em algum lugar como Pessoa Viva, que neste caso, ( Deus me livre de crer assim ) teria simulado uma morte que, na realidade, teria sido impossível ocorrer e, neste caso, o cristianismo teria pregado, durante estes dois mil anos, uma morte expiatória que, na realidade, nunca existiu de fato, porque teria sido apresentado ao mundo um sacrifício do Criador da vida, apenas em Sua dimensão humana, ficando assim intocável a dimensão Divina Deste Ser como Pessoa, a Divindade Pessoa como Tal, não teria sido atingida pela morte, e, assim sendo, todo aquele cenário da Cruz teria sido uma grande farsa. Quando a revelação nos informa que na Cruz a divindade não morreu, não está focalizando a Divindade Pessoa, mas a divindade atributos que pode ser escrita com letra minúscula; Pode se afirmar que atributos são abstratos e assim sendo estariam fora de cogitação da inspiração o está se referindo a estes, mas, eu pergunto: Em se tratando da Divindade Pessoa, será que os Seus atributos de Onipotência, Onisciência e Onipresença, são tão abstratos assim? É verdade que nenhum ser criado pode definir e explicar Deus ou, o que seja exatamente os Seus atributos divinos, mas, por outro lado, afirmar que estes sejam referentes a uma entidade Pessoal que tenha se separado do Filho do homem por ocasião de Sua morte na Cruz, voltando ao terceiro dia para o corpo morto lá na sepultura trazendo-O a vida, é ensinar uma teologia da farsa que deve ter feito muito mal a humanidade no sentido de neutralização de uma grande parte do poder do Evangelho; Precisamos pregar Um Deus Todo Poderoso dotado inerentemente, de qualidades de Onipotência, Onisciência, Onisciência e de imortalidade, também, inerente, mas, também, que Este Deus teve e tem a capacidade de esvaziar-Se e aniquilar-Se a Si Mesmo até o ponto de separar-Se momentaneamente, destes Seus atributos divinos para poder morrer e pagar a nossa dívida, a nossa quase impagável dívida, e, que, teve poder para mesmo depois de morto, retomar a Si estes atributos e ressuscitar ao terceiro dia; a grande pergunta que sempre surge ao pregarmos estas verdades maravilhosas do Evangelho Eterno da história da Redenção é: Como que Um Ser totalmente morto em todas as dimensões de Sua Pessoa, pôde acionar os Seus atributos de divindade e tornar a viver? A resposta mais inteligente e mais coerente a esta pergunta é: NÃO SABEMOS! Mas a nossa ignorância não neutraliza os feitos da Divindade. Ao meu ver, Este Deus Unigênito vem Se organizando e planejando todos estes detalhes dos Seus caminhos e dos Seus passos nesta história da Redenção, desde o passado eterno e, especialmente este detalhe de como depois de Sua morte, acionar estes Seus atributos e tornar a viver; Quem sabe se Ele teria organizado tudo de tal forma que tudo se processasse automaticamente dentro de um tempo específico com base em Seu cronômetro divino que se acionaria por si mesmo e por providência Deste Deus, no tempo certo e que, no caso, foi no terceiro dia da ressurreição?!?

Qual a participação do Pai Celestial na auto ressurreição de Cristo? São mais de vinte textos que afirmam que o Pai Celestial ressuscitou a Cristo dentre os mortos; mas, em que sentido Deus o Pai Celestial ressuscitou a Cristo dos mortos? Cristo tinha ou não possibilidades para de Si Mesmo Se auto ressuscitar? Merece ou não credito as Suas palavras sobre o Seu poder de Se auto ressuscitar registradas em João 2:19 e 10:17-18? Saiu Ele do sepulcro pela vida que tinha em Si Mesmo ou não? DTN 753:2 e 754:1. Era Ele ou não era, em Si Mesmo, a ressurreição e a vida? João 11:25. Todas estas perguntas podem ser respondidas afirmativamente  sem forçar nenhuma declaração sobre a participação do Pai Celestial na ressurreição do Seu Companheiro de Divindade que levou o golpe da espada da lei. Zac. 13:7. A participação do Pai Celestial na ressurreição do Seu Companheiro de eternidade, foi a de Assistente Atento ao desenrolar dos acontecimentos referentes ao acontecimento inédito na vida Deste Deus "Filho" ao Se auto ressuscitar. Endossando e dando a Sua total aprovação no desenrolar do acontecimento desta auto ressurreição, o Pai Celestial dava a Sua participação; ali estava Ele Vigilante sobre o maravilhoso acontecimento da auto ressurreição Daquele que é a ressurreição e a vida, Daquele que tem a vida original não emprestada, não derivada, que em Sua divindade possui o poder de quebrar as algemas da  morte. Citarei um exemplo bíblico do que ocorreu neste experiência da Sua auto ressurreição: Em João 3:22, é nos dito que Jesus batizava, mas no  capítulo 4 versos 1 e 2, está bem claro que Jesus não batizava mas sim os Seus discípulos. Por que então o primeiro texto afirma que Jesus batizava se Ele não batizava? Resposta: Jesus batizava estando presente no ato batismal e dando o Seu total apoio, sancionando aquele ritual instituído por Ele Mesmo, neste sentido Ele, embora nunca tivesse batizado alguém, batizava dando o Seu apoio com a Sua presença. O mesmo aconteceu na auto ressurreição de Cristo, o Pai Celestial como Assistente Atento e dando o Seu total apoio aquela obra prima da ressurreição, neste sentido, ressuscitou Cristo dos mortos, embora Ele não tenha feito isto literalmente falando, mas sim o Próprio Cristo Jesus que lançou mão de Sua divindade onde havia e há todo o poder de romper os laços da morte, saindo da sepultura pela vida que havia em Si Mesmo, conforme os textos citados acima.

 

Verso para memorizar: Cristo desceu da Sua Corte Celestial onde era servido e adorado por todos, para servir, ser escarnecido e cuspido no rosto e ser condenado como o pior de todos os criminosos a uma morte separado de Deus e de todos e pagar o preço do resgate de cada ser humano nascido neste mundo ou os que ainda irão nascer um dia.

 

Parte de domingo. Nascido para morrer.

 

Perg. 01 – Ele foi predestinado por Si Próprio para Se tornar Homem, nascer, morrer, ressuscitar e ministrar os méritos de Sua morte a humanidade.

Perg. 02 – Mesmo estando predestinado por Si Próprio para morrer, Ele poderia desistir desta predestinação e voltar ao Seu Trono e, isso sem comprometer a Sua transparência de caráter, porque em nenhum aspecto que se possa imaginar, Ele não teve nenhuma parceria com o pecado; eu crio que quando Ele deu a Sua Palavra e fez o juramento de que viria pagar o preço do resgate da humanidade, esta cláusula sobre a hipótese de desistência da Sua parte, já estava incluída antecipadamente neste plano e compromisso feito desde a eternidade.

Sobre a nota da perg. 02, devemos dizer: Pela fé entendemos estes mistérios. Heb. 11:3.

 

Parte de segunda feira. Como aconteceu. ( Mt. 27:45-46 )

 

Perg. 03 – Esta é a sombra da Cruz para a qual precisamos ir todas as vezes que cairmos em pecado, mas, o que não devemos fazer é permanecer nesta sobra da Cruz, mas, partindo desta sombra, adentrarmos com ousadia santa e santa reverência, os portais do Santuário Celestial onde Jesus Cristo Se encontra vivo, trabalhando por nós e fazendo as Suas orações intercessórias 24 horas por dia, por nós; precisamos nos lembrar sempre que Cristo não está mais na Cruz, esta é apenas um fato histórico passado, ao passo que no Santuário Celestial Ele é um Sacerdote atual presente e ativo, vivendo para interceder por cada um de nós. Foi por ter ficado apenas à sombra da Cruz e ter esquecido do Santuário Celestial, que a igreja construiu e encheu  o mundo de cruzes e crucifixos de todos os tamanhos e, acabou esquecendo do Santuário Celestial e, construiu o Santuário de Roma com o seu sumo pontífice romano. É verdade que jamais poderemos entrar no Santuário Celestial sem primeiro passar pela Cruz, mas, também, é verdade que jamais devemos permanecer à sombra da Cruz sem entrar neste Santuário e ali permanecer para sempre. Amém!

Nota da perg. 03 – Note bem o seguinte: Todos os Judeus que viveram e vivem após a Cruz de Cristo e que persistiram e ainda persistem nos mesmos caminhos da incredulidade dos seus pais a respeito de Cristo como o Messias das profecias da Bíblia hebraica, são tão culpados como os seus ancestrais que crucificaram a Cristo e pediram que o Seu sangue caísse sobre eles e seus filhos e deram preferência a Barrabás e a César, um criminoso corrupto e um imperador pagão também, criminoso e corrupto, e, nesta caso, a estupidez teológica será absolver este rebeldes; Cristo não os absolveu. Leia João 3:18,19,36;19:15 e Mt. 27:20,22,25.

 

Parte de terça feira. O que Ele realizou. I

 

Perg. 04 – Na Cruz foi realizada uma expiação e uma redenção sem retoques; no Santuário Celestial, a aplicação desta realização a todos os seres humanos. Somente Cristo crucificado? E o Cristo ressuscitado e o Cristo Ministro do Santuário Celestial? E, também, o Cristo vindo nas nuvens dos Céus para buscar o Seu povo? Para respostas a estas perguntas, basta ler as cartas de Paulo, os Evangelhos e as demais Escrituras para verificarmos que não podemos pegar ao pé da letra certas declarações das Escrituras.

 

Parte de quarta feira. O que Ele realizou. II.

 

O que Ele está realizando ainda em Seu Santuário Celestial, por mim e por você, é muito importante que se mencione.

Perg. 05 – Fomos reconciliados por Deus quando éramos inimigos Seus para que pudéssemos aceitar esta Sua reconciliação e para que passemos a ser Seus amigos. João 15:15. Esta reconciliação teve a sua origem no passado eterno, foi ratificada na Cruz e ministrada no Santuário Celestial pelo ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal do Deus Unigênito feito Homem, Jesus Cristo.

 

Parte de quinta feira. A segurança do Universo.

 

A segurança do Universo se encontra nas mãos glorificadas do Deus Homem Jesus Cristo; são os raios brilhantes que brilharão eternamente dos sinais dos cravos de Suas mãos que mantém e manterão a segurança eterna do Universo. Ver. Hab. 3:4; Zac. 13:6.

Perg. 06 – A Cruz deveria ter se tornado o símbolo central do cristianismo, associada ao Santuário Celestial, e, nunca desassociada como ocorreu na história do cristianismo. Sem a morte, ressurreição e ministério Sacerdotal e Sumo Sacerdotal de Cristo no Santuário Celestial, nada existe a não ser condenação e morte eterna.

Pág. 127, em resumo: A salvação de Cristo inclui até mesmo aqueles que ainda não tem fé, para que tenham fé, isto é assim porque a fé é dom de Deus a toda a humanidade e este dom em si mesmo e, em certo sentido,  significa salvação.

 

Que a morte, ressurreição e as orações intercessórias de Cristo signifique para nós salvação agora e a garantia absoluta de que os nossos nomes jamais serão riscados do livro da vida do Cordeiro. Amém!

  

Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.

E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.

Estado de S. Paulo. Brasil.

 Classe Universitários

www.oestadio.com/escola.shtml

FONTE: http://www.oestadio.com/escola_NCCcomentario.shtml



Receba GRÁTIS as mensagens do Messenger no seu celular quando você estiver offline. Conheça o MSN Mobile! Crie já o seu!