14 a 21 de junho |
A eficácia de Seu ministério sacerdotal |

A Lição em poucas palavras...
Texto-chave: Hebreus 8:1
O ALUNO DEVERÁ...
Perceber: Que o santuário terrestre representava o plano divino de salvação e apontava para o santuário celestial e o ministério de Jesus no Céu.
Sentir: A paz de crer que Jesus está intercedendo por ele no santuário celestial.
Fazer: Decidir comparecer com ousadia junto ao trono da graça de Deus a fim de obter perdão.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. O plano de salvação
A. O santuário terrestre foi estabelecido para representar o plano divino de salvação.
B. Cada aspecto do santuário terrestre tinha um significado especial e apontava para o ministério de Jesus.
C. A morte de Jesus suprimiu a necessidade dos rituais e cerimônias do santuário terrestre. Isso foi indicado pelo rasgar do véu interior, que dividia o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.
II. Sumo Sacerdote celestial
A. Depois da ressurreição, Jesus Se tornou nosso Sumo Sacerdote celestial.
B. Jesus e Seu ministério no santuário celestial substituíram o tabernáculo terrestre, o sacerdócio terrestre, os sacrifícios animais e os rituais diário e anual.
C. Por causa do único sacrifício de Cristo – uma vez por todas – agora, podemos achegar-nos "confiadamente" junto ao trono da graça onde está assentado o Santíssimo.
Resumo: O ministério sumo-sacerdotal de Cristo não tem barreira de tempo. Era relevante nos dias da primeira igreja do Novo Testamento e ainda se aplica ao nosso tempo. Por Seu ministério, todos os que vão a Jesus podem ter acesso a Deus, o Pai.
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Jó 38–42 |
Verso para Memorizar: 'Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus' (Hb 8:1). |
Leituras da semana: Êx 25:8; Mt 27:50, 51; At 7:54-56; Hb 6:19, 20; 7:23-28; 8:1, 2; 9
'Não muito depois da Criação... nossos primeiros pais caíram em pecado. ... Após essa crise terrível, a primeira preocupação de Deus foi a restauração humana e a segurança eterna do Universo. A morte de um membro da Divindade – uma contingência já determinada na presciência e no conselho de Deus (veja Ap 13:8) – foi o único meio para esse fim.'A fim de assegurar a participação e cooperação humana nesse objetivo supremo, depressa Deus Se dispôs a informar sobre o plano aos nossos primeiros pais. Ao mesmo tempo, Ele empregou um recurso de ensino para chamar perpetuamente a atenção deles e das gerações sucessivas' (Roy Adams, The Sanctuary, p. 17, 18). Esse recurso, evidentemente, foi o serviço do santuário.
O santuário se tornou o centro da adoração hebraica e, em suas atividades e rituais, apontava aos suplicantes as realidades cósmicas da salvação humana em um Messias vindouro (veja Hb 9) e o ministério de Jesus no santuário celestial. Nesta semana, vamos estudar esse santuário celestial e o ministério de Cristo nele.
Ano Bíblico: Sl 1–9 |
Indicadores do antigo tabernáculo (Êx 25:9, 40)
Moisés foi orientado a construir o tabernáculo de acordo com o modelo que Deus lhe mostrara no Monte Sinai (Êx 25:9, 40). E enquanto o bom senso nos afasta da conclusão de que cada tábua e prego do tabernáculo (e mais tarde do templo) tinha significado teológico, devemos, ainda assim, considerar com toda a seriedade a função didática do sistema do santuário do Antigo Testamento. Mas não temos muitas informações sobre o significado dos simbolismos. De fato, na maioria dos casos, não há nenhuma. Mas, ajuntando o pouco que achamos no Antigo Testamento com o que temos no Novo, podemos chegar a uma compreensão razoável do significado global de certos aspectos fundamentais do sistema do antigo santuário e seu ritual, que apontam para além deles mesmos, para uma realidade maior, como:
1. O sacrifício da manhã e da tarde (Êx 29:38-42; Nm 28:1-6)
2. Os pães da proposição e o candelabro (Êx 25:23, 30, 31, 37)
3. O ritual do dia da expiação (Lv 16; Hb 9:1-12)
4. As vestes do sumo sacerdote (Êx 28:6-21)
Os sacrifícios da manhã e da tarde simbolizavam 'a consagração diária da nação a Jeová, e sua constante necessidade do sangue expiatório de Cristo' (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 352). Muitas referências ao pão no Novo Testamento parecem sugerir que o pão no tabernáculo/santuário apontava no futuro para Cristo (veja, por exemplo, Mt 26:26; Jo 6:48-51). 'Tanto o maná como o pão da proposição apontavam para Cristo, o pão vivo, que sempre está na presença de Deus por nós' (p. 354). Semelhantemente, os candelabros parecem apontar para aquele que disse: 'Eu sou a luz do mundo' (Jo 8:12). 'Aquelas pedras semipreciosas do peitoral [do sumo sacerdote]... levam os nomes das tribos de Israel, sugerindo, diz Ellen G. White... que, enquanto Cristo, nosso sumo sacerdote, apresenta Seu sangue perante o Pai, Ele leva sobre o peito o nome de cada coração arrependido e crente' (Roy Adams, The Sanctuary, p. 38; compare com Patriarcas e Profetas, p. 351).
Ano Bíblico: Sl 10–17 |
Todos os indicadores levavam a Ele
1. Qual é o significado de João chamar Jesus de 'Cordeiro de Deus'? Jo 1:29
O tabernáculo do deserto foi o centro da adoração dos israelitas por centenas de anos. E enquanto Israel permaneceu fiel a Deus, o povo considerou esse edifício sagrado como o lugar de salvação, o lugar de expiação entre Deus e Seu povo. As manifestações sobrenaturais que acompanharam a dedicação da estrutura (veja Êx 40:34, 35) haviam fixado profundamente essas impressões naqueles que as haviam testemunhado.
No entanto, a demonstração notável da presença de Deus na dedicação do templo não deu nenhuma idéia do futuro turbulento do edifício. Completamente destruído pelo exército babilônico, mais tarde, ele foi reconstruído, embora não ao padrão de seu esplendor anterior. Mas esse foi o templo que Jesus conheceu, o que recebeu Seus passos. E quando Jesus morreu em uma cruz, fora de Jerusalém, em uma sexta-feira à tarde, dois mil anos atrás, foi no lugar santo desse mesmo templo que a cortina se rasgou misteriosamente em duas, de alto a baixo (Mt 27:51).
'Era a hora do sacrifício da tarde. O cordeiro, que representava Cristo, fora levado para ser morto.' Mas a Terra tremeu e, 'com ruído rompeu-se de alto a baixo o véu interior do templo, rasgado por mão invisível, expondo aos olhares da multidão um lugar dantes pleno da presença divina.' De uma só vez, aquele lugar em que 'habitara o shekinah' e 'manifestara Deus Sua glória sobre o propiciatório' estava agora aberto à visão pública! 'O santíssimo do santuário terrestre não mais era um lugar sagrado'. Então, de modo dramático, Ellen G. White descreve: 'Tudo era terror e confusão. O sacerdote estava para matar a vítima; mas o cutelo caiu-lhe da mão paralisada, e o cordeiro escapou. O tipo encontrara o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Fora feito o grande sacrifício. ... Era como se uma voz viva houvesse dito aos adoradores: Agora têm fim todos os sacrifícios e ofertas pelo pecado. O Filho de Deus veio, segundo a Sua palavra' (O Desejado de Todas as Nações, p. 756, 757).
Muitos cristãos, hoje, confiam na reconstrução do templo em Jerusalém como sinal do fim. Mesmo que esse templo seja reconstruído, e os sacrifícios sejam retomados, por que esses sacrifícios não teriam eficácia no trato do problema do pecado? |
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