sábado, 5 de julho de 2008

Estudo nº 02 – “Tudo para com todos” Paulo prega para o mundo - Comentário Sikberto Marks

Estudos da Bíblia: Terceiro trimestre de 2008

Tema geral:  Mensageiros da esperança

Estudo nº 02    "Tudo para com todos" Paulo prega para o mundo

Semana de    05 a 12/07/2008

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Você pode encontrar esse comentário com 4 semanas de antecedência em: www.cristovoltara.com.br

 

Verso para memorizar: "Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (I Cor. 9:22)

 

  1. Introduçãosanto sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

Paulo era mesmo um homem de palavras polêmicas. Essa frase é uma delas. Há tempos atrás assistia um programa de televisão evangélico, onde se discutia o uso de recursos para pregar a mensagem ao povo. Havia ali três pastores de três denominações diferentes. Eles diziam que valia recorrer a qualquer método para salvar pessoas para o reino de DEUS. E usaram como justificativa essa frase de Paulo.

Mas, o que Paulo quis dizer com essa frase? Por exemplo, para os dias de hoje, em que devemos anunciar o evangelho ao mundo todo, para todas as gentes, que significado essa frase tem para nós? No caso de traficantes, devemos nos tornar um deles, para então pregar a verdade a eles? Ou de pedófilos, devemos participar das práticas deles com o mesmo intuito? Ou, seja lá, o caso de pessoas imorais; de ladrões; de pessoas de maus costumes, e assim por diante.

Creio que devemos cuidar de não interpretar esse trecho ao pé da letra, pois, não há registros de que Paulo tenha seguido a sua própria declaração dessa maneira. Às vezes o modo de escrever quer retratar uma ênfase mas sem ser aquilo que está escrito.

Nessa semana veremos que a maleabilidade de Paulo foi no modo como ele falava, como organizava a sua mensagem. Fazia isto para que os diferentes públicos que o ouviam, pudessem entender o que queria transmitir. Foi no modo como se expressava, as ilustrações que ele utilizava que era o "fiz-me tudo para com todos...", e nada além disso. Ele não se contaminou para descontaminar seus ouvintes. Ele não se corrompeu para tornar puros os seus ouvintes. Ele não se tornou um filósofo para conquistar os filósofos gregos. Ele não se tornou pagão para conquistar os pagãos. Ele, no entanto, falava de tal maneira que estes diferentes públicos pudesse entender a sua mensagem com facilidade.

 

  1. Primeiro dia: Paulo encorajado para a missão

satanás é muito inteligente e esperto, mas não é DEUS. O inimigo é um grande estrategista, porém, perde todas diante de DEUS. Os seus planos, aparentemente infalíveis e muito bem arquitetados, sempre resultam em fracasso.

Veja o que ele conseguiu com a primeira perseguição contra os judeus cristãos, no tempo de Saulo. Muitos desses cristãos fugiram para outras cidades. Lá eles anunciaram o evangelho, e dessa forma, a pregação se acelerou mais com a perseguição do que seria sem ela. Na verdade satanás deu uma aparente ajuda, embora as ajudas dele são desnecessárias. Na verdade o inimigo não estava ajudando, é DEUS, em Sua infinita inteligência que transforma os ataques de satanás em bênçãos. Foi sempre assim.

Dessa maneira que o evangelho chegou a cidade de Antioquia. E, para a ironia dos fatos, Saulo, que havia participado da perseguição que resultou na formação de um grupo de crentes nessa cidade, foi convidado por Barnabé, um poderoso pregador, para ajuda-lo a dar continuidade a evangelização de Antioquia. Nessa cidade que pela primeira vez os seguidores de CRISTO foram chamados cristãos.

Paulo aqui é um exemplo contundente do poder de DEUS. Embora a forte perseguição por parte dos agentes do inimigo, ele, um desses agentes, foi o responsável pelo estabelecimento do evangelho numa cidade onde ainda não havia cristãos. Portanto, Paulo, mesmo combatendo a CRISTO, estava servindo de instrumento de salvação de muitos. Isso acontecia de uma maneira indireta, pois não era exatamente o que Paulo pretendia. Depois, ele foi completar o trabalho, então sendo aliado de CRISTO. Algumas das estrelas que terá em sua coroa virão do tempo em que ele era inimigo dos cristãos. Curioso isso. Aliás, haverá muitos salvos na Nova Terra que lá estarão pela ação de inimigos de CRISTO, e, esses inimigos, muitos deles que nunca se tornaram aliados como foi o caso de Paulo, lá não estarão. Isso é bem curioso, mas uma vez estando lá, veremos muitas histórias incríveis do poder de DEUS.

Então, em retribuição aos judeus que enfrentavam severa fome, os de Antioquia lhes enviavam suprimentos para sobreviverem ao flagelo. Eles receberam dos judeus a vida eterna, agora, lhes agradeciam dando-lhes um pouco do que tinham para aqueles suportarem os maus tempos de seca.

 

  1. Segunda-feira: Tudo para com todos

"Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (I Cor. 9:22).

Carece repetir a pergunta, mas de outra maneira. Paulo, que era tão zeloso para com detalhes da Tora, teria ele agora mudado tanto para tornar-se um liberal afim de conquistar o mundo para CRISTO? Ou, estaria ele sendo dotado do poder do ESPÍRITO SANTO, para que seu trabalho fosse bem sucedido? Ele sacrificaria os seus princípios de fé para conquistar pessoas para esta fé? Devo agora fazer uma afirmação vital para o evangelho: se DEUS necessitasse de tais concessões, é óbvio que satanás se sairia vencedor. Ou seja, se para salvar precisa enganar as pessoas, então o enganador seria um dos mais bem sucedidos pregadores para CRISTO. Teríamos que assistir a escola dele para tirar as pessoas dele, e leva-las para CRISTO. Mas é isto que, infelizmente, muitos hoje estão fazendo.

Vamos fazer uma reflexão importante. Precisamos repensar nossa estratégia de missão. O objetivo da igreja é bem claro: salvar pessoas para o reino de DEUS. Temos o objetivo, e, para cumpri-lo, sempre se necessitam de metas. Um conjunto de metas alcançadas resulta em atingir o objetivo.

E quais são as nossas metas, ou alvos, que é a mesma coisa? É um só, o número de batismos. Quando a meta é só uma, confunde-se com o objetivo. Ou seja, cumprida a meta está cumprido o objetivo. Mas sabemos que batizar não é a única coisa que devemos fazer para salvar. Precisamos crescer no conhecimento das verdade, na santificação, na obra da evangelização, e assim por diante. Portanto, precisamos de mais de uma meta, um conjunto delas, para por meio destas metas buscar contemplar o nosso grande objetivo. Que metas seria essas? Uma delas continuaria sendo o alvo de batismos. Outra, o crescimento real das igrejas. Outro, a proporção do envolvimento dos membros na obre missionária. Outro, o quanto os membros estudam sobre a verdade, que inclui principalmente as nossas lições da Escola Sabatina, mas que ainda não é visto como um algo que faz parte do objetivo geral. Ainda outro é a preservação ou conservação dos membros na igreja. Outro até poderia ser relacionado a operação resgate, bastante esquecida. E assim vai, um conjunto de alvos que no todo nos indicam se estamos ou não estamos alcançando nosso objetivo.

Devemos fazer-nos tudo para com todos, afim de salvar ao menos alguns. Isto significa agir como Paulo, criar estratégias diferentes para com públicos diferentes, e assim, conquista-los mais facilmente. Senão vejamos. Em Antioquia Paulo valeu-se de uma linguagem bem diferente da que ele usou em Listra. Na primeira cidade os seus ouvintes era judeus. Assim, Paulo fez uma reflexão história de seu próprio povo, como ele foi guiado por CRISTO, O Senhor, e, recentemente, como esse Senhor foi entregue pelos líderes de seu povo para ser morto na cruz. Eles entenderam essa explicação, pois lhes era familiar.

Mas em Listra Paulo não usou o sermão que já havia decorado. Ele elaborou outro discurso, e bem diferente. Lá eram pagãos. Ao Paulo e Barnabé curarem um paralítico, o povo da cidade intentou trazer-lhes oferendas, pois pensaram ser eles algum deus. E já estavam providenciando a veneração dos dois. O que você acha, se Paulo fizesse aquela pregação que fez em Antioquia? Não entenderiam nada, e entre os mistérios que assim falasse, mais ainda os venerariam como deuses.

Então nessa cidade Paulo falou bem diferente. Ele não se tornou um idólatra, nem permitiu que o idolatrassem. Mas ele se tornou como um deles na compreensão dos fatos. Ele disse assim: "somos homens como vocês, sujeitos a semelhantes sentimentos." E explicou que pregavam a existência do DEUS que fez o Céu e a Terra, o mar e todas as coisas que neles existem, o DEUS que manda a chuva, dá os frutos, a fartura e a alegria.

Ora, eles criam em vários deuses que providenciavam essas coisas. Portanto, Paulo, sábio, disse que veio falar a respeito do DEUS que providencia isso tudo, e a cura do paralítico era a evidência de que esse DEUS realmente possuía tal poder. Foi então que se interessaram para ouvi-los. Paulo fez-se tudo ali para se comunicar com esse público, e, mais uma vez, deu certo.

 

  1. Terça-feira: Testemunho para os filósofos

O mais famoso episódio da capacidade de adaptação de Paulo foi entre os filósofos gregos. Chegando a Atenas, encontrou-se na terra dos grande pensadores. Ele ficou atento aos símbolos desse povo. Descobriu logo que criam em vários deuses, como todos os pagãos. Então começou a pregar entre o povo. Logo a sua pregação chamou a atenção dos filósofos, sempre atraídos para um bom debate com outros homens inteligentes. Não demorou para que o chamassem para saber que novidades era essas que ele estava dizendo. Alguns, que não entendiam o que ele dizia, o chamaram de tagarela.

Sabem o que ele disse ao ser indagado sobre a sua nova filosofia? Ele admirou-se deles terem vários deuses, e em grande estilo de um orador eloqüente, coisa que os gregos valorizavam bastante, informou-os que veio falar a respeito do DEUS desconhecido. Havia uma estátua em homenagem a esse DEUS, que não conheciam, e ele queria ensinar a respeito desse DEUS. Assim, também os filósofos deram ouvidos a Paulo, pois lhes falaria sobre um assunto que eles já haviam até feito um monumento. Outra vez Paulo estava 'em casa'.

E o que Paulo não fez. Não se referiu às escrituras. Se o tivesse feito, teria 'ofendido a ignorância' e também fechado as portas para mais ensinamentos. Essa é uma estratégia recomendável hoje para falar às pessoas de ciência. Podemos, para eles, iniciar estudando profecias, que são incrivelmente precisas e preditivas, algo que os cientistas valorizam muito.

 

  1. Quarta-feira: Mensagem na Colina de Marte

Na cidade de Atenas, para onde Paulo foi pregar, havia uma região de 163 metros de altura, chamada Acrópole, onde os gregos construíram muitos templos. Ao norte se encontrava o centro cívico e a praça do mercado, a Agora. Ali eles comercializavam seus produtos. Também era ali que eles discutiam os assuntos políticos e outros, que eram de interesse geral. Esse era , portanto, um centro cívico para a realização de concílios e grandes reuniões, bem como onde ocorriam as reuniões do tribunal superior grego.

Paulo percorreu esses lugares e observou tudo com atenção. Informou-se sobre questões importantes relacionadas aos deuses gregos e como realizavam o culto. Também buscou conhecimento sobre a filosofia grega. E foi na praça do mercado que ele deu início a suas pregações sobre JESUS (Atos 17:17), que ele apresentou aos gregos como o deus desconhecido (Atos 17:23).

Havia no Aerópago um altar destinado ao deus desconhecido. A história desse altar é curiosa. Epimênides, poeta do século 6 a. C., explicou aos atenienses que uma severa peste que os assolava vinha do fato deles não estarem agradando um deus diferente de todos os que já adoravam, e desconhecido de todos. Esse poeta sugeriu que construíssem vários altares na Colina de Marte. E construíram também um altar ao deus desconhecido. A ele ofereceram muitos sacrifícios, a praga passou. Com o passar do tempo, os altares foram derrubados, restando apenas o que foi erigido ao "deus desconhecido". Eles acreditavam que existia um deus assim, e Paulo, descobrindo a história, aproveitou para lhes falar a respeito desse DEUS. As escavações ainda não encontraram esse altar, mas, em Pérgamo foi encontrada uma inscrição idêntica a que se refere Atos dos Apóstolos.

Paulo não atacou a idolatria dos gregos. Também não a defendeu. Manteve-se neutro ele relação a ela. Mas, usando de persuasão, conquistou a curiosidade e a confiança deles para lhes apresentar o verdadeiro DEUS, e lhes esclarecer, gradativamente, que a adoração deles era inócua. Como sempre, nem todos creram em Paulo, porém, também não criaram obstáculos a sua pregação nesse lugar, o que certamente ocorreria se Paulo confrontasse os seus erros. Por outro lado, houve ali alguns que creram em Paulo e se tornaram cristãos.

 

  1. Quinta-feira: O método de Paulo na fundação de igrejas

Paulo diz em Rom. 15:19 (e 2 Tim. 4) que estendeu sua ação missionária desde os arredores de Jerusalém até o Ilírico. Esta era uma região montanhosa situada a noroeste dos atuais países balcânicos, além da Dalmácia. Hoje fica na Albânia e Iugoslávia. Ele fez um trabalho, digamos, espalhado. Sua ação missionária não se caracterizava por fundar grupos e igrejas umas próximas das outras. Pelo contrário, ele fundava comunidades de cristãos distantes entre si. Além disso, Paulo permanecia no local até ver o grupo fortalecido na fé, e depois disso, ele retornava ao local ou enviava outros para os fortalecer, de tempos em tempos. Ele não abandonava os recém conversos para ver o que sobra dos que foram batizados. Essa foi a sua estratégia.

Por quê Paulo agia assim? Em primeiro lugar, porque ele queria que a abrangência da pregação envolvesse rapidamente o mundo todo. Criando novas comunidades ou igrejas distantes umas das outras, em lugares estratégicos (entroncamentos de estradas, portos, cidades de grande porte, cidades comerciais e de grande fluxo de pessoas), e deixando-os fortes, estas igrejas, por si, fariam a pregação ao seu redor. Assim, em pouco tempo, o evangelho seria anunciado pelo mundo todo.

Aliás, foi assim que também trabalharam outros discípulos, embora nem de longe na mesma intensidade de Paulo. Atualmente, a nossa estratégia deve ser um pouco diferente. Já estamos espalhados pelo mundo todo. Faltam, é verdade, alguns países, e algumas regiões bem populosas. No entanto, onde já estamos espalhados, devemos ir aos redores, e anunciar aos de perto. E uma forma bem interessante de fazer isso é organizar pequenos grupos que preparem duplas missionárias para irem às casas dar estudos sobre a Bíblia. É importante que duas providências sejam o objetivo de todos os membros do povo de DEUS: a consagração ao Senhor por meio do trabalho, e o envolvimento de todos. Aqueles que ainda não estão envolvidos de alguma maneira na ação missionária, saibam que existe uma enorme quantidade de alternativas de fazer alguma coisa, e a partir disso, ir aumentando a sua participação. Se tivermos esses dois pontos por diretrizes, em pouco tempo JESUS volta e nós seremos libertos dessa situação dramática em que estamos.

 

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Cabe ler com atenção o estudo adicional, onde aparecem preciosas citações de Ellen G. White. Vamos apenas destacar algumas expressões e depois nos ater um pouco sobre a persuasão, na qual Paulo era Mestre.

EGW recomenda que evitemos a provocação do preconceito ao expormos a verdade. Isso é vital, para não matar essa verdade na mente de quem nos ouve. Assim se provocará resistência. Por exemplo, dizer a um espírita que a crença dele pertence ao dragão é uma ofensa que pode até criar motivo para interpelação judicial, além dele nunca mais querer nos ouvir. Dizer a um católico que o seu líder maior representa a besta não se pode fazer, isso ele deverá descobrir pelos estudos, gradativamente. A verdade muitas vezes assusta, outras vezes dói muito, ou então choca as pessoas. Imagina se você é de uma igreja tradicional desde seus bisavós. E, de uma hora para outra chega alguém em sua casa que você não conhece, e abre a Bíblia, e prova, sem condições de ser contestado tamanho o poder das provas dele, que sua igreja está pregando mentiras, e que é falsa, e que DEUS não está com ela. Isso é loucura, não acha. Alguém aí gostaria de ser tratado assim? Nem pensar!

Não devemos ter apenas um único método de anunciar a verdade. Devemos variar conforme o local, a oportunidade, as pessoas, suas crenças, seu conhecimento sobre a verdade, sua formação acadêmica, e assim por diante. Tenho um exemplo meu. Não sou grande coisa em relação a Paulo, por isso, essa lição vai me ajudar muito. Sou professor em curso de Administração de Empresas (e não sou pastor, nem teólogo). Numa das disciplinas, ao concluí-la, dou uma palestra sobre a Nova Ordem Mundial. Nela trato de profecias, das união das igrejas, da Globalização, da formação do poder da tríplice aliança, etc. Porém, isso é feito de uma forma interessante, para se ver como foi a utilização das informações ao longo da história para governar e tomar decisões. Os pontos que tem a ver com profecias, são tocados bem de leve, de passagem, sem mencionar a Bíblia. O enfoque é o ponto de vista da administração, e aí, nada de mal ou ofensivo. Pois bem, já foram vários os alunos que depois vieram dizer que era isso mesmo, pois agora prestavam atenção aos fatos. Um dia eles entenderão as razões desses fatos todos, e talvez isso facilite a sua aceitação de CRISTO como Ele deseja.

Falemos um pouco sobre persuasão. Há duas maneiras para se fazer uma pessoa mudar de idéia. Uma é pelo convencimento, outra pela persuasão.

Convencer uma pessoa é provar que o ponto de vista dela está errado, e que precisa mudar. Ela será derrotada em seus argumentos, pois os nossos argumentos, no caso corretos e mais fortes, a deixaram sem alternativa, senão aceitar a derrota. Mas, geralmente acontece o seguinte: era perdeu o debate, mas, dificilmente mudará sua posição, pois sente-se muito mal pela derrota.

Por sua vez, persuadir é diferente. Não há confronto. É mais demorado. O ponto de vista da outra pessoa, mesmo errado, é respeitado. Aos poucos, falando com cuidado, vai-se mostrando outro caminho, que na verdade ela irá descobrindo, e que ela mesmo entenderá ser sua descoberta. É mostrar uma alternativa boa para a pessoa, conduzindo-a a descobrir esse caminho, e sem que se crie confronto. É bom estudarmos sobre a persuasão. Não é possível aprofundar nesse comentário.

Vamos a um exemplo. Um escritor estava por terminar outro livro. Ele planejava concluir num feriadão que está se aproximando. Porém, a esposa e a filha queriam nesse feriadão ir para a praia. E agora? A filha queria argumentar e convencer o pai a mudar de idéia. Mas, a esposa, esperta, foi pelo caminho da persuasão.

Ela chegou até ele para ajudar em sua tarefa. Ela estava verdadeiramente interessada que ele fizesse um bom trabalho. Então expôs o seu plano. Nem que ele mereceria um lugar bem agradável para redigir o capitulo final. Um lugar com uma vista bonita, muita natureza, uma limonada sempre por perto, sentindo uma brisa reconfortante. Ele ficou interessado. Mas, perguntou, como fazer isso? Ela disse, podemos todos ir a uma praia adequada para esse fim. Compraríamos uma tenda, e embaixo dela, ele escreveria. Ao que ele acrescentou: era isso que eu precisava, até posso, vez por outra, dar um mergulho para refrescar a cabeça. A esposa disse assim, e eu e tua filha daremos todo apoio para que tudo esteja adequado. Ele gostou da idéia, aliás, todos gostaram.

Que tal se ela fosse pela via do convencimento. Seria mais ou menos assim: há quanto tempo não vamos a praia? Precisamos ir nesse final de semana. Deixa o teu livro para mais tarde. Vem com a família. Precisa trabalhar até nos feriados? E coisas assim. É quase certo que haveria resistência.

Pois bem, Paulo foi mestre na persuasão, ou seja, na arte de estar do lado da pessoa que ele queria ensinar a verdade. Ele, como se poderia dizer, nunca ofendia a ignorância.

 

escrito entre:   02/06/2008 a 06/06/008 - corrigido em   06/06/2008

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.

 

FONTE: www.cristovoltara.com.br



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