Jesus era amoroso em Suas abordagens diante do errante, mas não deixava de ser firme e direto diante dos que relutavam. Esta foi a razão que O levou a expor os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas. Estava falando pela última vez, no templo, de forma pública. Era a oportunidade de arrependimento. A palavra hipócrita pode ser entendida como manifestação de fingidas virtudes. Assim, ao olhar o coração daqueles líderes religiosos, Ele censurou pelo menos dezesseis tipos de fingimento.
Esta classe mantinha aparência de santidade, mas por trás daquela capa, estava escondida uma vida escura, suja, manchada pelo pecado. A religião será o meio pelo qual o pecador encontra o caminho para a libertação e o poder para ser vencedor, ou será apenas uma capa de aparente santidade a fim de poder continuar no pecado, dando a impressão de que foi liberto? Se Jesus aparecesse pessoalmente em cada uma de nossas igrejas para expor de forma pública os fingidos, como seria?
Nos dias de Cristo, a hipocrisia trancava o caminho de muitos que desejavam conhecer o plano da salvação. Vamos relacionar a palavra hipocrisia com testemunho. O Dr. Daniel Rode em seu livro "Crescimento, Chaves para Revolucionar sua Igreja", na página 31, enfatiza que o "testemunho" é o método de Cristo por excelência para a evangelização do mundo.
Consideremos o que Deus espera de cada pessoa que aceita Sua mensagem: "Nessas pessoas inteiramente convertidas, tem o mundo um testemunho do poder santificador da verdade sobre o caráter humano. Por intermédio delas, Cristo dá a conhecer ao mundo Seu caráter e Sua vontade" (Ellen G. White, Evangelismo, p. 316).
Nas páginas 31 e 32 de seu livro, Rode comenta sobre a existência de uma poderosa armadilha que tem envolvido muitos cristãos, provocando uma das piores enfermidades da igreja: a síndrome de João (Ap 3:17). Devido a essa situação, indivíduos pensam que se tornaram os donos da verdade, superiores a seus irmãos, defensores da ortodoxia cristã, aspectos supérfluos, verificação de aspectos exteriores na vida das pessoas, detalhes da vida dos outros, preocupação com a hortelã, o endro e o cominho modernos, mas geralmente desprezando o importante na vida religiosa: a justiça, a misericórdia e a fé.
Os "ais" que Jesus proferiu, na verdade foram expressões de tristeza. Os líderes haviam pervertido a religião, e nada pode ser mais triste e deletério do que essa forma de perversão. Há uma expressão conhecida como "Corruptio optimi pessima', que significa: "a corrupção dos excelentes é a pior". Esse era o problema nos dias de Jesus. Não havia testemunho convincente e o caminho à salvação era obstruído. "Vocês não entram e não deixam os outros entrarem". Jesus sofria com o dano que estes escribas e fariseus hipócritas causavam aos outros e com o inevitável juízo que estavam trazendo sobre si mesmos (R.V.G. Tasker, Mateus - Introdução e Comentário, p. 209).
"Iremos a juízo pela própria atmosfera que irradiamos; pois isso é vital, e está influenciando pessoas para o mal ou para o bem. ..." (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], 90).
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