quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lição 4 – O Filho de Deus Entre Nós - Comentário Casa Publicadora Brasileira

III. Expondo os hipócritas
Jesus era amoroso em Suas abordagens diante do errante, mas não deixava de ser firme e direto diante dos que relutavam. Esta foi a razão que O levou a expor os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas. Estava falando pela última vez, no templo, de forma pública. Era a oportunidade de arrependimento. A palavra hipócrita pode ser entendida como manifestação de fingidas virtudes. Assim, ao olhar o coração daqueles líderes religiosos, Ele censurou pelo menos dezesseis tipos de fingimento.
 Esta classe mantinha aparência de santidade, mas por trás daquela capa, estava escondida uma vida es­cura, suja, manchada pelo pecado. A religião será o meio pelo qual o pecador encontra o caminho para a libertação e o poder para ser vencedor, ou será apenas uma capa de aparente santidade a fim de poder continuar no pecado, dando a impressão de que foi liberto? Se Jesus aparecesse pessoalmente em cada uma de nossas igrejas para expor de forma pública os fingidos, como seria?
Nos dias de Cristo, a hipocrisia trancava o caminho de muitos que desejavam conhecer o plano da salvação. Vamos relacionar a palavra hipocrisia com testemunho. O Dr. Daniel Rode em seu livro "Crescimento, Chaves para Revolucionar sua Igreja", na página 31, enfatiza que o "testemunho" é o método de Cristo por excelência para a evangelização do mundo.
Consideremos o que Deus espera de cada pessoa que aceita Sua mensagem: "Nessas pessoas inteiramente convertidas, tem o mundo um testemunho do poder santificador da verdade sobre o caráter humano. Por intermédio delas, Cristo dá a conhecer ao mundo Seu caráter e Sua vontade"  (Ellen G. White, Evangelismo, p. 316).
Nas páginas 31 e 32 de seu livro, Rode comenta sobre a existência de uma poderosa armadilha que tem envolvido muitos cristãos, provocando uma das piores enfermidades da igreja: a síndrome de João (Ap 3:17). Devido a essa situação, indivíduos pensam que se tornaram os donos da verdade, superiores a seus irmãos, defensores da ortodoxia cristã, aspectos supérfluos, verificação de aspectos exteriores na vida das pessoas, detalhes da vida dos outros, preo­cupação com a hortelã, o endro e o cominho modernos, mas geralmente desprezando o importante na vida religiosa: a justiça, a misericórdia e a fé.
Os "ais" que Jesus proferiu, na verdade foram expressões de tristeza. Os líderes haviam pervertido a religião, e nada pode ser mais triste e deletério do que essa forma de perversão. Há uma expressão conhecida como "Corruptio optimi pessima', que significa: "a corrupção dos excelentes é a pior". Esse era o problema nos dias de Jesus. Não havia testemunho convincente e o caminho à salvação era obstruído. "Vocês não entram e não deixam os outros entrarem". Jesus sofria com o dano que estes escribas e fariseus hipócritas causavam aos outros e com o inevitável juízo que estavam trazendo sobre si mesmos (R.V.G. Tasker, Mateus - Introdução e Comentário, p. 209).
"Iremos a juízo pela própria atmosfera que irradiamos; pois isso é vital, e está influenciando pessoas para o mal ou para o bem. ..." (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], 90).

 



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