Estudos da Bíblia: Quarto Trimestre de 2008
Tema geral: A doutrina da Expiação
Estudo nº 06 – Expiação em símbolos - I
Semana de 1º a 8/11/2008
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina
Com a atenção dos leitores: CRISTO está perto de voltar! Veja comentários sobre fatos proféticos em www.cristovoltara.com.br
Verso para memorizar: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de CRISTO" (I Pedro, 1:18, 19).
- Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
No antigo sistema de sacrifícios eram oferecidos animais para obtenção de perdão dos pecados. Mas esse sistema era só simbólico, ilustrativo e didático. Não valia nada para perdoar pecados. Se JESUS não viesse morrer, todos aqueles sacrifícios teriam sido vãos. Nenhum pecado se teria perdoado. Aqueles sacrifícios eram para manter na mente das pessoas que haveria um verdadeiro sacrifício, que seria eficaz, por isso, seria um só, não milhares e milhares.
O animal utilizado para a ilustração geralmente era um cordeiro. Teria que ser um animal, que possuía sangue e vida e sentimento, e também um animal manso. Um tipo de animal que retratasse o mais próximo possível o verdadeiro sacrificado, JESUS. Sangue teria que ser derramado. E por quê sangue? Porque nele está a vida, que se perde com o pecado. Por isso a oferta de Caim não se poderia aceitar, não era um sacrifício e nem havia derramamento de sangue. E não havia sentimento nem de dor nem de submissão. Plantas não tem cérebro. Como dizem, nada a ver com JESUS.
No ato de trazer um animal reconheciam que pecaram. Isso é importante, ter noção do que fez, e assumir. Sabiam que alguém deveria dar a vida para que se pudesse perdoar aquele pecado. Teria que haver morte, ou não seria justiça, e sim, impunidade.
Reconhecer o pecado não é suficiente. Deve haver arrependimento e confissão. Arrependimento quer dizer que a pessoa não queria ter feito aquilo que fez. Ela bem que gostaria mudar o passado. Implica em que não deseja mais fazer outra vez. Envolve pesar, remorso pelo que aprontou.
Confissão é declarar o mal que fez. É assumir perante DEUS o que fez. É admitir, revelar, auto incriminar-se.
Em tudo isso o pecador deve ter conhecimento de que será de fato perdoado. Isto quer dizer, deve confiar em DEUS, ter certeza de que o perdão será concedido, e que será restabelecido outra vez à vida eterna.
- Primeiro dia: Expiação e sacrifícios animais
O que é expiação? Poucos sabem o que é, mas é fácil se saber. É a morte de um ser pelo outro, sendo esse outro pecador, de tal maneira que esse outro deixe de ser pecador, e tenha os seus pecados perdoados.
E como é feita a expiação? Também é bem fácil. É pelo derramamento do sangue do ser que morre pelo pecador. O sangue é derramado até que esse ser perca a sua vida.
E por que deve ser derramado sangue? Porque no sangue está a vida da carne (Lev. 17:11), e na justiça de DEUS, em caso de pecado, se requer vida não consegue sobreviver por muito tempo. Pecar é romper com os princípios do amor que mantém criaturas ligadas ao Criador. Ocorre a separação. A vida se torna impossível. E o pior de tudo é que o pecador nada conseguem fazer para retornar à condição anterior, só DEUS pode resolver isso. A expiação é a troca da vida de quem não pecou pela vida de quem pecou. E a vida está no sangue, por isso, quem não pecou precisa derramar o seu sangue pela pessoa pecadora.
Veja bem, JESUS, o Cordeiro de DEUS, aquele único cujo sangue seria aceitável para libertar os pecadores da morte, começou a derramar Seu sangue no Getsêmani, quando ainda orava e clamava a DEUS. Depois, ao ser flagelado com os açoites, derramou mais sangue. Dessa vez foi muito sangue. Então veio a coroa de espinhos, que fez sair mais sangue do corpo de JESUS. Depois a cruz a lhe esfolar os ombros, e mais sangue era derramado. E por fim, os pregos na cruz, e mais sangue se derrama. Assim foi até que, tendo derramado o Seu sangue, não podendo mais manter a vida porque Lhe faltava o sangue, seu coração não suportando mais, explodiu, e Ele morreu. Ao o soldado cravar a lança no corpo de JESUS, não havia mais sangue para ser derramado. Só um pouco de água. Havia derramado a Sua vida no pó, pois nós somos pó, viemos do pó e por nos termos tornado pecadores, nos tornamos pó. Foi no pó que JESUS derramou Seu sangue, para nos dar a vida, e nos restaurar do pó.
Os sacrifícios de animais eram apenas simbólicos, ilustrativos, como sabemos. Eles iniciaram logo após ocorrido o pecado. O primeiro sacrifício foi DEUS mesmo quem fez. Com a morte dos animais Ele providenciou peles em forma de roupa para Adão e Eva se cobrirem (Gen. 3:21). Ocorreram as primeiras mortes em todos os tempos, embora Adão e Eva já fossem mortais. Depois temos o relato dos sacrifícios de Abel e Caim (Gen. 4;3-5). O sacrifício de Abel foi aceito, pois o simbolismo estava perfeito, havia o essencial, derramamento de sangue de um ser vivo. Já o sacrifício de Caim não pôde ser aceito, pois como oferecera cereais, não houve derramamento de sangue, e não retratava o que ocorreria com JESUS ao morrer por nós. Este não poderia ser um sacrifício para perdão.
- Segunda-feira: Pecado e impureza
Do livro de Levítico podemos aprender como DEUS trata a impureza, contaminação, doença, sujeira, focos de doença, contágios e doenças contagiosas, objetos ou pessoas com possibilidade de transmissão de doenças, como se achegar perante DEUS, riscos de se contaminar com doenças ou espiritualmente, zelo pelas coisas santas, pelo lugar santo, pelo templo de DEUS, e assim por diante. A contaminação pode ser por micro organismos como espiritual, ou ambas. A pureza refere-se a vitalidade física e também espiritual. Por exemplo, pode-se referir a uma doença contagiosa ou não, assim como a informações ou cenas que rebaixam o estado moral da pessoa.
Nas leis levíticas, que eram rigorosas, se tratava dessas questões: como lidar em casos de algum tipo de contaminação ou impureza. Havia sempre uma regra de como proceder em cada tipo específico de impureza, contaminação ou imundícia. Era para preservar Israel como um povo puro e com vitalidade, quase imune aos contágios e doenças, bem como um povo espiritualmente exemplar.
Hoje temos a reforma da saúde para buscarmos ser saudáveis, principalmente para termos vitalidade e assim entender as mensagens do ESPÍRITO SANTO para nós, nesses dias finais. Temos a reforma do sábado, que é para recebermos o selo de DEUS, e nos separarmos da imundícia espiritual desse mundo, e sermos verdadeiros mensageiros da esperança de vida eterna na qual cremos.
Quando aqui na Terra iniciou o povo de DEUS, Ele teve que ensiná-los a viverem com higiene. Por exemplo, eles iriam atravessar o deserto, pura arreia. Eles estavam tão aviltados em termos de cuidados com a higiene e a saúde que a maioria deles não saberia o que fazer no momento das necessidades fisiológicas. Certamente defecariam na superfície, atraindo moscas e outros micro organismos, criando condições para pestes. Assim DEUS lhes ensinou o que os gatos já sabiam há muito tempo, enterrar os seus dejetos. E muitas outras coisas DEUS lhes ensinou para se manterem saudáveis. Em especial, lhes ensinou como se purificarem em caso de contaminação física, e mais especialmente, como realizar a purificação espiritual. O auge dessa purificação ocorria anualmente, no dia da expiação, que era para a purificação do templo do Senhor. Esse estudo começa a nos abrir possibilidades para o nosso preparo para a vida eterna, nesses dias em que devemos dar exemplo ao mundo do que é um cidadão da cultura celeste.
- Terça-feira: Os sacrifícios
Todos os seres humanos, a partir de Adão e Eva Rom. 5:12) pecaram (Rom. 3:23), e não há um sequer que não tenha pecado desde o princípio da Terra. Todos necessitam da glória de DEUS (Rom. 3:23) se quiserem ser salvos. Assim, como somos todos pecadores, todos precisamos pedir que sejamos perdoados, e pedir também que não pequemos mais. Essa era a motivação do sistema de sacrifícios. Se o sacerdote pecasse, precisava oferecer sacrifício; se a congregação toda pecasse, precisava oferecer sacrifício; se um príncipe (líder do povo) pecasse, precisava oferecer sacrifício; se qualquer pessoa pecasse, também precisava oferecer sacrifício.
Ou seja, todos pecam mas havia para esses todos possibilidade de se redimirem. Para tanto, um animal deveria ser oferecido. Sempre deveria ser um animal novo, recém adulto, sem defeito físico, sem manchas, para representar bem ao Senhor JESUS CRISTO, que era puro, perfeito, e sem mácula. Era assim para representar que não fomos resgatados por ciosas corruptíveis (que podem degenerar ou envelhecer) mas pelo sangue de CRISTO (em quem há a vida eterna, que não envelhece nem deteriora).
Todos os pecados possíveis e imagináveis podem ser perdoados. A única condição para isso é que o pecador queira o perdão. Então, se perderão muitos que apenas cometeram pecados que nós consideramos insignificantes. Estes não se interessaram em querer o perdão. Também não se interessaram em vencê-los, e em não praticá-los mais. Outros, terríveis pecadores, que a sociedade mandou matar de tão maus que eram, mas que se arrependeram, serão salvos. E não é ironia nem contradição, é que a salvação está ao alcance de todos.
Pode até, por exemplo, acontecer de um pedófilo de bebês (existem sim) e que matava após seus atos, ser salvo porque se arrependeu. E pode acontecer que o pai ou a mãe da criança vítima se perca, porque não se arrependeu de alguma coisa até insignificante. Essas surpresas teremos lá na Nova Terra, e veremos histórias parecidas a essa ao longo do milênio, quando examinarmos os livros.
Que nesses livros não conste a nossa história, que não fique lá o registro: perdido porque não quis deixar apenas um minúsculo pecado. Que não seja por pecado pequeno nem por grande que venhamos a nos perder. Seria uma tragédia, pois, após a salvação garantida, após termos o conhecimento da verdade, ainda assim perder a vida eterna, aí já é demais, não acha?
- Quarta-feira: Remoção do pecado/impureza
Vamos tentar elaborar uma breve seqüência de fatos e atos no ritual da purificação dos pecados. Parece um tanto complicado, mas nem tanto assim. É que se estuda pouco esse assunto. Gosto muito de um livro de M. L. Andreasen, "O ritual do santuário", bem didático e de fácil compreensão para nós que somos leigos em teologia. Consegue-se na internet. Vamos ver o que acontecia naqueles tempos:
a) Uma pessoa chamada Joel (nome fictício), que fazia parte do povo de Israel, descuidou-se, e foi mal educado com a sua esposa. Isso é um pecado, como tantos outros. Embora socialmente considerado pequeno, era pecado, e ele precisava morrer. Mas poderia ser liberto da morte. E como?
b) Ele pediu perdão a sua mulher pelo que lhe fez. Mas isso não bastava. Por esse ato, e em todos os pecados, Joel havia ofendido a DEUS, que ama aquela mulher, e não quer que ela seja assim tratada. Precisava acertar as contas com DEUS.
c) Toma um animal, um cordeiro sem nenhum defeito, e, triste com o que fez, vai com o animal até o santuário.
d) Lá chegando, fala ao sacerdote que havia pecado, e que queria ser purificado do pecado. Então se inicia o ritual, quando chega a sua vez, pois sempre havia muitos fazendo isso.
e) Joel pega o seu manso e querido cordeiro e diante da porta do Tabernáculo, no altar, coloca a mão sobre a cabeça do animal e confessa o seu pecado, ou seja, diz o que fez e declara estar arrependido. Por esse ato o pecado dele era transferido simbolicamente para o animal a ser sacrificado (morte que substituía a de Joel).
f) Com a outra mão, munido de uma faca, mata o animal (às vezes era o sacerdote que matava).
g) Então o sacerdote toma um pouco de sangue desse animal. Com isso o pecado que estava no animal, em seu sangue, é levado pelo sacerdote, que é o mediador. Em certos casos o sacerdote em vez de tomar o sangue contaminado com o pecado devia comer da carne do animal, também contaminado com pecado, e por esse meio, ele, sacerdote, passava simbolicamente carregar os pecados do pecador.
h) O sacerdote tomava daquele sangue numa pequena tigela, e entrava no lugar santo. Ali aspergia com os dedos o sangue diante da cortina que separava do lugar santíssimo. Fazia isso bem em frente da arca do conserto, onde estavam as Dez Mandamentos, que Joel havia desobedecido. Fazia o mesmo nas pontas do altar. Dessa maneira simbolicamente o pecado de Joel, que havia passado para o animal, agora estava depositado no altar e dentro do Tabernáculo.
i) Assim esses pecados era transferidos para o altar e para o lugar santo. Eles ali ficavam sendo acumulados durante um ano, contaminando, em últimas instâncias, o santuário. Isso é símbolo do livro que está no Céu, onde nossos pecados são anotados, o que contamina de verdade o santuário onde está a Lei e o Trono de DEUS.
Você pode ler a respeito desse ritual no livro "CRISTO em Seu santuário" p. 35 ou em Patriarcas e Profetas, p. 354. Pode também aproveitar para ler sobre o ritual da expiação em Patriarcas e Profetas, p. 356. Vale a pensa ler, síntese muito bem redigida e de fácil compreensão.
Então, no dia da expiação, o que acontecia? Um resumo curto pode explicar de modo bem fácil.
j) O sumo sacerdote, dentre dois bodes, sacrificava um pelo Senhor. Esse representava CRISTO. Tomava do seu sangue e entrava até o lugar santíssimo. Ali fazia expiação (purificação) pela congregação toda. Ou seja, purificava o santuário no lugar santíssimo, no lugar santo e no altar de fora, dos pecados que o povo cometeu durante todo ano. Tudo era purificado (antes ele mesmo já havia oferecido sacrifício por ele e sua família, para que não morresse aparecendo impuro diante de DEUS).
k) Na volta, fora do santuário, diante dele, tomava o bode para satanás (bode emissário), e colocando as mãos sobre a cabeça dele, confessava todos os pecados do ano sobre ele. Depois esse bode era levado vivo para o deserto para ali morrer com os pecados nele. Esse bode não derramava sangue pois, por representar satanás, são serviria para perdoar pecados, apenas, devia ser castigado por ter feito o povo pecar.
l) Então toda a congregação estava outra vez purificada de seus pecados daquele ano.
m) Em resumo o sistema requeria o seguinte: que o pecador acertasse sua vida com a pessoa ou as pessoas que prejudicou, e com DEUS. Para que isso pudesse ser aceito, JESUS deveria morrer. E satanás, o causador de tudo, deveria ser também castigado. O castigo de satanás, que ainda está no futuro, nada vale para perdoar algum pecado, essa é a parte que ele merece por ter feito as pessoas pecar.
Agora, tente pesar um pouco que paralelos esse ritual todo tem com o ritual real, que aconteceu com JESUS. Isso ainda iremos estudar, mas é bom esforçar-se, trocar idéias, e ir aprendendo para conhecer bem esse assunto vital para a nossa vida eterna. Uma pergunta para meditar: por que o bode para DEUS era sacrificado e o bode emissário era remetido ao deserto?
Em resumo a sucessão de transferências dos pecados era assim:
Do pecador para o animal (Lev. 1:4; 5:5)
Do animal para o sacerdote (Lev. 6:26; 10:17)
Do sacerdote para o Santuário (Lev. 4:5; 10:18)
Do Santuário para JESUS, o Cordeiro de DEUS (Lev. 16:5-10 e 15-19)
Do Santuário para Satanás (Lev 16:5-10 e 20-27)
- Quinta-feira: Outros sacrifícios
Hoje estudaremos algo sobre mais três ofertas: os holocaustos, as ofertas pacíficas e as ofertas de cereais.
Os holocaustos eram ofertas de animais inteiramente queimados, por isso também chamadas de ofertas queimadas, de aroma agradável ao Senhor. Toda oferta era entregue ao Senhor. Tratava-se dos dois sacrifícios diários, da manhã e da tarde, e de outros sacrifícios voluntários que poderiam ser motivados por votos feitos, ou ofertas voluntárias. O ofertante podia levar um novilho, uma ovelha, um cordeiro, rolas ou pombos, segundo decidisse. Não se relacionavam diretamente com pecados, mas fazia parte da expiação.
As ofertas pacíficas eram de três tipos: gratidão, voto ou ato voluntário (como as anteriores). Eram ofertas de louvor por graças que DEUS deu, proteção, guia, etc. Vinham de um coração alegre por pertencer ao povo de DEUS. Também se usavam em inaugurações, como no templo de Salomão.
As ofertas de cereais, ou manjares, constantes de frutos da terra, eram um reconhecimento da completa dependência de DEUS quanto a vida. Geralmente traziam farinha, azeite, cereais, vinho, sal e incenso. Um ato de mordomia. Apenas uma pequena parte era queimada sobre o altar, o restante pertencia ao sacerdote. Era coisa santíssima. As ofertas queimadas significavam inteira consagração e dedicação, enquanto as ofertas de cereais, ou de manjares, significavam o reconhecimento da soberania divina e a mordomia do ser humano. Não eram ofertas em razão de pecados e pedido de perdão. Uma dependência de DEUS, o Senhor superior, que dá a vida e todas as coisas.
Essas ofertas, como diz Andreasen, "não suplicavam nenhum favor; tributavam louvor a DEUS pelo que Ele havia feito, e exaltavam o Seu nome por Sua bondade e misericórdia para com os filhos dos homens" (ANDREASEN, M. L. O ritual do santuário. CPB, 1983).
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Por quê tantos sacrifícios? Eram dois sacrifícios rituais por dia, mais os oferecidos pelos pecados, além de outros sacrifícios. Seriam muitos por dia, e muitos milhares por ano.
Até o tempo de Moisés havia um tipo de sacrifício, aquele feito pelo pecado. Mas ele era eventual. Com Moisés DEUS deu instruções para um sistema de sacrifícios, com vários tipos, como estamos estudando. E paralelamente havia sete momentos por ano com grandes ajuntamentos de todo o povo. Eram as festas de Israel.
Tudo isso possuía um motivo central: apontar para a morte intercessora de CRISTO na cruz. E teria que ser, como já vimos, morte com derramamento de sangue. Ou seja, seria uma batalha até bem curiosa, um confronto em que satanás e JESUS, ao se enfrentarem, mostrariam a todos as suas respectivas naturezas e caráteres.
Satanás ficou sabendo que a sua conquista não fora assim tão bem sucedida. Ou seja, na verdade ele, pelo que fez a Adão e Eva, atraiu sobre si ainda maior motivo para DEUS o enfrentar com muito mais vigor. Se satanás não tivesse feito nossos primeiros pais caírem, por certo DEUS o eliminaria em algum tempo no futuro, mas agora ele teria que enfrentar a JESUS, e seria morto num lago de fogo. A sua situação piorou muito. É sempre assim quando, em vez de nos voltarmos a DEUS, nos afastamos d'Ele.
Outro objetivo do sistema de sacrifícios era manter a mente das pessoas do povo de DEUS ligada a seu Criador. Ou seja, havia uma promessa certa de esperança para a libertação da morte eterna. O sistema de sacrifícios era um ritual diário para manter essa ligação, assim, possibilitando um tipo de comunhão entre o ser humano e DEUS. Mas como se possibilitava essa comunhão? Ao ser o pecador purificado, mesmo que simbolicamente, ele estava perdoado, o que permitia que lhe fosse permitido moradia ao redor do Tabernáculo, fazendo parte do povo de DEUS. Ao contrário, pecadores que não se arrependiam, no dia da expiação deveriam ser eliminados do povo. Isso simboliza que, pelo perdão dos pecados providenciado na cruz, verdadeiramente todos aqueles que aceitarem esse perdão, poderão outra vez entrar em comunhão perfeita com DEUS, morando nas moradas que Ele preparou, e que já estão a nossa espera. Assim que JESUS retornar, teremos acesso a tudo o que DEUS tem preparado para nós, coisas que jamais poderíamos hoje imaginar, como diz em I Cor. 2:9.
escrito entre: 25/09/2008 a 02/10/008 - corrigido em 02/10/2008
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
FONTE: www.cristovoltara.com.br/