sábado, 25 de outubro de 2008

Lição 5 - Expiação anunciada - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto-chave: Isaías 53:5

O aluno deverá...

Conhecer: Que Deus reiterou Sua promessa de salvação geração após outra.
Sentir: Confiança de que Suas promessas são cumpridas.
Fazer: Continuar apegando-se à idéia: "Grande é a Tua fidelidade."

Esboço do aprendizado

I. Deus escolheu o lugar (Gn 22:1-12; 2Cr 3:1; Dn 9:24-27)

A. Abraão foi solicitado a fazer o inconcebível sacrifício de seu filho. Como Abraão se sentiu quando Deus lhe deu essas instruções? Compare Gn 22:1-12 com 2Cr 3:1. Quem escolheu o local? Que eventos ocorreriam nesse local? O que este fato lhe diz sobre a maneira de Deus esclarecer Seu plano ao longo dos séculos?
B. Daniel recebeu a profecia de tempo do primeiro advento (Dn 9:24-27). Por que Deus escolheu esse tempo e esse lugar para revelar Seu plano?

II. Os transgressores e o Reparador da aliança (Êx 24:3; 32:31, 35)

A. No Monte Sinai, Deus fez uma aliança com os israelitas, e eles logo a violaram (Êx 24:3). Que "bezerros de ouro" permitimos que existam em nossa vida?
B. Moisés intercedeu diante de Deus pela redenção dos israelitas; ele até se dispôs a sacrificar a própria vida (Êx 32:32). Embora Deus houvesse perdoado os transgressores da aliança, as conseqüências foram muito dolorosas (Êxo. 32:35). Quando existe perdão do pecado, por que ainda deve haver conseqüências? Como este fato fortalece nossa convicção em um Deus amoroso?

Resumo: Embora possamos ser transgressores da aliança, Deus nos atrai continuamente de volta a Seu Reparador da aliança, Jesus.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Motivação
Por que esta lição é importante para mim?

Sem esperança, a vida não seria nada mais que uma escuridão interminável. A esperança nos encoraja a crer que as coisas podem melhorar. Todos temos esperança – poucas esperanças, grandes esperanças, esperanças a curto prazo e esperanças a longo prazo. A esperança do cristão está na promessa divina de redenção. Nossa esperança não está em nós mesmos mas naquelas promessas que Deus fez. É importante ajudar a classe a entender claramente que sua fé deve estar no que Deus fez e não no que eles fazem. Convide a classe a expressar suas esperanças. Pergunte por pequenas esperanças, grandes esperanças esperança a longo prazo, esperanças pessoais, esperanças para a igreja – o campo é enorme.

Pergunte como eles vêem o papel de Deus no cumprimento de suas esperanças e como isso pode acontecer. Existem esperanças impossíveis? Você pode convidar um membro da classe que teve uma esperança pessoal cumprida para falar sobre isso.

Compreensão

Compreensão
O que preciso conhecer da Palavra de Deus?

Comentário bíblico

Gênesis 3:15 pode ser entendido como o DNA da Bíblia. Note que duas forças foram trazidas à nossa atenção: a divina e a do inimigo. Ambas têm seguidores associados. O fim das forças demoníacas é a destruição. Nesse ato, as forças divinas são feridas. Observe cuidadosamente como as idéias desse verso se desenvolvem. A "descendência da serpente" são aqueles filhos de Eva que, abandonando Deus, caíram sob a influência do diabo. Continua na Terra o conflito que teve início no Céu entre Cristo e Satanás.

Note como Jesus, em Seus ensinos, fala sobre o mal:

1. Em Mateus 23:33 Jesus denuncia aqueles que se opõem aos propósitos de Deus como "serpentes, raça de víboras!"

2. Em João 8:44, Ele declara: "Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos".

3. Em 1 João 3:7-10, é exposta a identidade dos que pertencem a Deus e dos que se identificam com o diabo.

Não existe nada de inevitável com a salvação. Não somos levados pelas correntezas para o Céu ou para o inferno; nós é que escolhemos nosso destino. O poder da escolha nos foi dado: somos nós que precisamos exercitá-lo. Afinal, se não houvesse livre escolha, como Deus poderia ser justificado ao condenar os perdidos? No fim, todos os poderes do mal serão destruídos. A promessa é clara. A semente da mulher destruirá de uma vez por todas a serpente, e o mal nunca mais surgirá. A expiação de Cristo é mais que o perdão; é poder e cura. Na cruz, Jesus derrotou os poderes do mal (Cl 2:15; Hb 2:14, 15). Ele morreu para destruir o diabo e nos libertar (Tg 4:7). Nossa submissão a Deus nos habilita a resistir e derrotar o diabo, embora ele deseje nos destruir (1Pe 5:8, 9). Pelo poder da expiação de Cristo, podemos vencê-lo (Rm 16:20). A destruição de Satanás é certa. A única pergunta que resta é sobre qual será nosso destino final, vida eterna ou perda e destruição eterna? Um exclui o outro.

Ellen White destacou o poder e propósito da expiação quando escreveu: "Com o pecado, a semelhança divina ficou obscurecida, sendo quase que totalmente apagada. Enfraqueceu-se a capacidade física do homem e sua capacidade mental diminuiu; ofuscou-se-lhe a visão espiritual. Tornou-se sujeito à morte. Todavia, o ser humano não foi deixado sem esperança. Por infinito amor e misericórdia, foi concebido o plano da salvação, concedendo-se um tempo de graça. Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá-lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, mente e espírito para que se pudesse realizar o propósito divino da sua criação – tal deveria ser a obra da redenção" (Educação, p. 15, 16).

Aplicação

Aplicação
Como posso pôr em prática as informações que obtive?

Adão pecou com os olhos abertos. "Adão não foi iludido" (1Tm 2:14). Ele escolheu deliberadamente seguir Eva em pecado. Freqüentemente, na vida, reagimos às situações, em vez de refletir sobre elas. Por que seria muito melhor pensar cuidadosamente sobre as coisas antes de nos apressarmos a julgar e agir?

Se desejamos vencer o diabo e suas tentações, devemos entender que a vitória sobre o pecado não acontece por acaso. Derrotamos o pecado em nossa vida quando entendemos que ele pode ser derrotado. Não somos impotentes. O diabo pode ser vencido, mas temos uma parte a desempenhar. Devemos nos ligar com o poder imensurável da expiação de Cristo (Ef 1:15-21). Quando tentados pelo pecado, temos que fazer a decisão de não sucumbir. Claro, não podemos fazer isso por nós mesmos; precisamos do poder de Deus, mas temos que tomar a decisão de reivindicar esse poder.

Existem princípios básicos que se aplicam a todos os níveis da vida. Aprendemos fazendo. Para a vida cristã, há princípios semelhantes. Se aplicarmos esses princípios, descobriremos que eles funcionam. Se falharmos em praticá-los, nada de significativo vai ocorrer em nossa vida cristã. De fato, finalmente, nos afastaremos de nossa experiência com Jesus. Embora essas verdades sejam reais, o problema não é de conhecimento, mas de aplicação.

Pense nisto: Por que não praticamos o que sabemos? Como experimentamos o poder salvador de Jesus em nossa vida? Talvez essa pergunta suscite discussão e resistência porque existe muita confusão na mente das pessoas entre ser salvo pela graça e viver pela graça.

1. Se passássemos uma hora por dia assistindo à televisão e 15 minutos em estudo da Bíblia e oração, que influência nossas devoções teriam sobre a vida? A proporção é quatro a um em favor da televisão.

2. Se nunca falarmos aberta e positivamente sobre nossa experiência de salvação, como poderemos influenciar as pessoas de nosso círculo familiar e amigos?

Transformação

Transformação
Em que áreas minha vida vai mudar?

Pense cuidadosamente na verdade profunda do Verso Para Memorizar de hoje. Reflita em Gênesis 3:15. Na descrição de Isaías, vemos parte do significado na frase "tu Lhe ferirás o calcanhar".

Os sofrimentos de Cristo foram suportados, não por Ele mesmo, mas por toda a descendência de Adão – por nós. Seus sofrimentos são nossa paz, nossa cura, nossa redenção. Quando olhamos para nós mesmos, vemos os problemas da vida. Quando olhamos para Jesus, vemos a solução da vida.

A salvação anunciada em Gênesis tem uma aplicação pessoal. Foi por mim que Ele morreu. E tem uma aplicação universal. Isaías a apresenta, verbalizando o desejo do Senhor para a humanidade no capítulo 45:22.

A um custo infinito para Si mesmo, Jesus abriu o caminho da fuga da escravidão e do poder do pecado humano. Ele anseia que entremos naquela vida de liberdade e paz. Ele nos chama: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados" (Mt 11:28). "Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós" (Rm 5:8). Peça que a classe medite no significado e na verdade e realidade deste verso.