A Lição em resumo
Texto-chave: Romanos 3:25
O aluno deverá...
Conhecer: Que Cristo escolheu morrer em nosso lugar.
Sentir: Que Ele não foi coagido – Ele entregou a vida por livre e espontânea vontade.
Fazer: Aceitar alegremente a reconciliação de uma relação interrompida entre nós e Deus.
Esboço do aprendizado
I. Reconciliação, redenção, justificação: Inestimável (Gl 4:4, 5; Tt 2:14)
A. Se, no primeiro advento, Cristo tivesse vindo em alguma forma diferente da de um bebê em uma manjedoura, como este fato afetaria a reação do povo para com Ele? Ele poderia ter alcançado os desterrados e oprimidos?
B. Depois de uma relação ser interrompida, qual é a melhor parte para buscar a reconciliação? Explique sua resposta.
C. Cristo fez a escolha de morrer em nosso lugar. Expresse seus sentimentos sobre essa decisão, especialmente se considerar qual teria sido nosso destino se Ele não houvesse feito assim.
D. Qual é a definição de "justificação"? Apesar de nossa certeza de justificação, se a reivindicarmos a Jesus pela fé, por que temos tanto problema para ter essa certeza?
II. O amor foi o motivo impelente (1Jo 4:8)
A. Qual imagem da salvação tem mais significado para você? Por quê? Se você tivesse três minutos para levar alguém a Cristo, como usaria esta imagem?
B. Existem aspectos do ato de salvação que você tem mais dificuldades em aceitar do que outros? Por quê?
Resumo: A decisão de Cristo de morrer por nós nos une a Ele de um modo que nenhum outro dos seres celestiais pode entender nem experimentar.
Ciclo do aprendizado
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Como você explicaria a neve a alguém que nunca a viu? Pode ser uma descrição científica ou pode ser uma narração vívida de como uma pessoa se sente, ou como fica a paisagem quando a neve cobre tudo. Se você cresceu em um clima em que havia freqüentes nevascas, então, pode contar aos outros uma história de sua experiência com a neve. Suas lembranças podem ser nostálgicas; elas podem envolver a lembrança de dificuldades associadas com um evento significativo com a neve.
Como suas tentativas de descrever a expiação a um menino de doze anos de idade devem ser semelhantes à de explicar a neve a alguém que vive em um clima tropical? Nas Escrituras, que descrição da expiação afeta mais sua compreensão e o compele a responder?
Convide três membros de sua classe a descreverem as imagens que vêm à sua mente ao pensar em neve. Então, discuta com o grupo como a neve e o pecado estão relacionados nas Escrituras (veja Sl 51:7; Is 1:18).
![]() | Compreensão |
Comentário bíblico
I. Comunicando a salvação na linguagem dos perdidos
"A comunicação é uma via de duas mãos", afirma alguém. Outro diz: "A comunicação é uma troca de idéias". Outra pessoa pode acrescentar sua opinião à discussão dizendo: "Comunicação é a construção de relações entre duas pessoas". Use um dicionário para definir a palavra comunicação. Como essa definição se compara com as declarações acima?
O que Jesus estava tentando comunicar quando veio viver a salvação em meio à humanidade? Como sua resposta a esta pergunta se relaciona com o diálogo acima sobre comunicação?
Pense nisto: Para que aconteça a instrução ou sejam trocadas idéias, precisa haver alguém com informações fidedignas a compartilhar e outra pessoa que esteja disposta a ouvir. Quando Cristo veio a este mundo para partilhar a história da salvação, alguns O receberam alegremente, outros ouviram e O rejeitaram, e ainda outros esperaram para mais tarde ouvir falar de Sua salvação. Leia com o grupo João 1:12. Aqueles que O receberam tiveram um dom inestimável. Comente sobre os outros dois grupos. Sendo modernos discípulos de Cristo, como podemos alcançar esses dois grupos com a mensagem?
II. A linguagem da salvação
Paulo recomenda a salvação a Timóteo usando estas palavras: "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1Tm 1:15). Leia com sua classe 1 Timóteo 1:1-17. Comente como esse texto se relaciona com a declaração de que "prefiro ser um sermão a pregar"?
Compare e contraste: No continente norte-americano, os colonos europeus encontraram os índios americanos. Havia diferenças de cultura, experiência e idioma. Essas diferenças provocaram muitos desafios e injustiças. Algumas dessas barreiras foram vencidas quando os imigrantes aprenderam a entender os índios americanos.
Certa vez, alguém comparou a tentativa de Deus de comunicar a salvação à humanidade com alguém tentando falar a "língua das formigas". O que seria necessário para "falarmos" com as formigas e pedir-lhes que não estraguem nossos piqueniques invadindo os alimentos? Pense em Romanos 3:19-26. Como podemos "demonstrar" a salvação à nossa família, aos vizinhos e colegas de trabalho?
III. Histórias de salvação: vencendo o abismo pós-moderno
As Escrituras são formadas por 66 livros. As narrativas da Palavra de Deus representam Seu impacto nas vidas pessoais.
Vivemos em um mundo com sua própria mentalidade e visão. "Talvez nosso engano mais freqüente no evangelismo seja começar onde estamos, com nossos interesses, e não onde eles estão" (George G. Hunter III, How to Reach Secular People, p. 102). Este é um ponto muito importante. Na tentativa de alcançar os outros, especialmente as pessoas de mentalidade secular, com muita freqüência temos que ser bastante cuidadosos para não imaginar que elas estão começando onde estamos AGORA. Você não vai muito longe com alguém se lhe disser: "Bem, a Palavra de Deus diz isso e aquilo" se essa pessoa nem tiver certeza de que Deus existe.
As histórias e metáforas das Escrituras apresentam exemplos de como nossa experiência pessoal com Cristo pode influenciar os corações. Nossa jornada peculiar pode ser compartilhada enquanto Deus nos leva a alguém que somos dotados especificamente para alcançar.
Compare e Contraste: Quando Paulo tentava ganhar os judeus para Cristo, começava seu diálogo com uma discussão a respeito da lei, aquilo que estabelecia sua percepção de identidade (veja Romanos 2:1-19). Quando João falava em nome de Jesus, usava os conceitos de luz e amor (veja 1Jo 1:5-7 e 1Jo 4:7-11).
Comente a diferença de cada abordagem. O que podemos aprender do exemplo deles?
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Pergunta para reflexão
As Escrituras usam muitas metáforas para comunicar o que Deus procura oferecer a Seus filhos caídos. Faça em classe uma lista dessas metáforas. Escolha uma metáfora para explorar mais detidamente. O que o conceito de "história da redenção" nos diz sobre Deus? O que aprendemos sobre Seu caráter? Seu amor? Sua paciência? Sua ira?
Aplicações à vida diária
1. Os filhos são uma fonte de sabedoria muito simples e direta. Quando alguém lhe perguntou o que aprendera sobre Jesus na Escola Sabatina, uma menina do jardim-da-infância disse: "Jesus é como um abraço". Ela vinha de uma família dividida. Ela descobriu que Jesus podia ajudá-la nas ocasiões de perturbação em seu lar. Que outros tipos de imagens você imagina que as pessoas usam para expressar o que Jesus significa para elas?
2. Convide os membros de sua classe a contarem o que torna Jesus real e pessoal para eles. Peça que contem uma história de sua vida. Encoraje-os a compartilhar seu testemunho a um colega de trabalho.
Testemunhando
Leiam juntos 2 Coríntios 5:18-21. Que lhes parece viver esta descrição de discípulo de Jesus Cristo? "De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio" (2Co 5:20). Pesquise a descrição de embaixador nas Escrituras. Elabore um plano de ação para sua classe incluindo atividades concretas que vocês executarão como embaixadores, partilhando com alguém a salvação de Deus.
![]() | Transformação |
Pense nisto: João insiste com os discípulos de Jesus: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1Jo 4:7). Como seria se seguíssemos completamente essa advertência? Considere João 17:20, 21. Como grupo, escolham uma atividade prática, viável de ação missionária que demonstre amor a alguém da comunidade. Marque uma data.
Depois do evento, avalie como foi recebido. Como vocês comunicaram o que estavam tentando fazer? Em que sentido o impacto de seu ato de generosidade foi maior do que vocês esperavam?
Planeje com oração seu próximo projeto missionário, empregando o que vocês aprenderam no primeiro. Elabore um calendário para sua classe da Escola Sabatina que inclua atividades mensais. No fim do ano, discuta sobre o impacto que seu ministério intencional de evangelismo provocou na classe e na comunidade. Planeje multiplicar esse efeito compartilhando com a igreja o testemunho de sua classe.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic942008.html