Lição 6 - Expiação em símbolos – II - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto-chave: Salmo 132:7
O aluno deverá...

Conhecer: Como pecadores, precisamos de uma transfusão de sangue.
Sentir: A alegria de estar bem com Deus (expiação).
Fazer: Lidar seriamente com o problema do pecado em nossa vida.

Esboço do aprendizado

I. Expiação no santuário (Levítico 16)

A. Que atributos dos serviços do santuário durante o Dia da Expiação você acha confortantes? Perturbadores? Por quê?
B. Que implicações tem para nós hoje o fato de que o santuário era o centro da vida em Israel? Explique sua resposta.

II. Deveres sacerdotais (Êx 28:9-12, 29; Nm 27:21; 28:3-8; Dt 1:5-9; 4:25, 26, 34, 35)

A. Qual era a importância do papel do sacerdote ao executar os deveres diários no templo?
B. Qual é a importância de ter um sacerdote em nossa própria casa?
C. Será que sentimos suficiente horror do pecado em nossa vida?

III. Dia da Expiação (Levítico 16)

A. O Dia da Expiação era um dia de alegria ou de terror para os israelitas? Nos negócios da vida, podemos manter os olhos em Cristo como nosso sumo sacerdote? Se perdermos esse enfoque, que risco vamos correr?
B. A purificação dos pecados é necessária para termos paz com Deus. O que nos impede de lembrar aquela sensação de paz e nos atrai novamente para o pecado?

Resumo: O Dia da Expiação é algo positivo. É o início de uma eternidade com Deus.

Ciclo do aprendizado

Motivação Por que esta lição é importante para mim?

Símbolos podem significar coisas diferentes para pessoas diferentes. O dia sete de setembro é o Dia da Independência do Brasil. Mas também é o dia em que Portugal perdeu uma de suas colônias. Para os cristãos, o Natal é uma celebração do nascimento de Jesus, mas para os não cristãos é apenas um feriado familiar. É uma questão de perspectiva. Uma bandeira pode ser símbolo de liberdade para uns e símbolo de repressão para outros. Símbolos são como sombras. São semelhanças, lembranças, ajudas para se entender, mas não são a realidade. Deus entendeu que necessitamos dos símbolos, tanto individual como coletivamente. Os símbolos são um modo de nos cativar, obter a atenção, nos ajudando a compreender Deus mais corretamente, e nos atrair a uma relação mais íntima com Ele. Jesus nos é apresentado nas Escrituras sob um amplo espectro de símbolos: Pedra, Pastor, Caminho, Porta, Luz, etc.
Peça que a classe leia a descrição do Dia da Expiação em Levítico 23:26-32. Compare essa celebração com a descrição de Moisés sobre como as outras festas deviam ser celebradas (Lv 23:8, 14, 21, 25, 36). O que este fato lhe diz sobre o significado do Dia da Expiação?

Compreensão O que preciso conhecer da Palavra de Deus?

Comentário bíblico

Levítico 16, 23:27-32, Números 29:7-11 e Êxodo 30:10 mencionam os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação: um holocausto diário; um novilho para a oferta pelo pecado e um carneiro para o holocausto pelo sacerdote; dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para o holocausto pelo povo; e para o dia, um novilho, um carneiro, sete cordeiros, como oferta queimada, e um cordeiro como oferta pelo pecado. Tanto o sistema sacrifical do Antigo Testamento como o Dia da Expiação apontavam para a morte de Jesus e seus benefícios e implicações para o pecador. Examine as implicações do sacrifício de Jesus nos textos seguintes:

Hb 9:14 – Servir ao Deus vivo
Hb 10:10 – Santificados
Hb 10:19-25 – Confiança para nos aproximar de Deus; purificação da consciência culpada; esperança
1Jo 1:7, 9 – Andar na luz; purificação do pecado
Tt 2:14 – Purificados e redimidos.

Peça que a classe reflita sobre os aspectos em que esse ministério foi diferente do que acontecia no Dia anual da Expiação. Lembre-se de que havia diferença entre os serviços diários e o serviço anual do Dia da Expiação.
Mediador. No antigo Testamento, o sacerdote cumpria o papel de mediador pelo pecador durante o ano. No Dia da Expiação, o sumo sacerdote e a cerimônia envolvidos destacavam a terrível realidade do que está envolvido no plano de salvação. No serviço do santuário temos um modelo da realidade da expiação. A ênfase nos serviços anuais destaca duas coisas: (1) Onde está a responsabilidade pelo pecado; (2) Se muitas pessoas se perderão, por que se perderão? Em Cristo, Deus fez provisão para a salvação de todos (Jo 3:16, 17).
A palavra mediador só é usada seis vezes no Novo Testamento, e em quatro casos ela se refere a Jesus. Em Hebreus 8:6, somos informados de que o ministério e a mediação de Jesus são superiores, pois estão fundamentados em uma nova aliança. Hebreus 9:15 ainda explica as implicações da mediação de Jesus.
Peça que a classe explique como a certeza de que Jesus é um Mediador infalível ilustra que Ele pode nos salvar completamente (veja Hb 7:24, 25). A mediação do sumo sacerdote no Dia da Expiação trata da responsabilidade pelo pecado. Como podemos obter confiança na mediação de Jesus? Por que ainda precisamos de Jesus como nosso mediador? Não acabou tudo na cruz?
Olhe para um tema importante do livro de Hebreus. Ele se concentra em Jesus como nosso sumo sacerdote celestial. Jesus está no Céu, fazendo algo em nosso favor agora. Essa é uma verdade central no plano de salvação.
Por que os cristãos sabem tão pouco sobre isso, considerando a importância que lhe é dada no livro de Hebreus? Por que nós, adventistas, colocamos tanta importância no tema de Jesus como Sumo Sacerdote no santuário celestial?

Aplicação Como posso pô em prática as informações que obtive?

Perguntas para consideração
1. Na página 757 de O Desejado de Todas as Nações, Ellen G. White descreve os eventos no templo em Jerusalém quando Jesus exclamou "Está consumado" e morreu na cruz. O véu interior do templo se rasgou de alto a baixo, deixando o Santíssimo à vista de todo o povo. "O sacerdote estava para matar a vítima; mas o cutelo caiu-lhe da mão paralisada, e o cordeiro escapou. O tipo encontrara o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Estava feito o grande sacrifício. Achava-se aberto o caminho para o santíssimo. Um novo, vivo caminho estava para todos preparado. Não mais necessitava a pecadora, aflita humanidade esperar a chegada do sumo sacerdote. Daí em diante, devia o Salvador oficiar como Sacerdote e Advogado no Céu dos Céus." O que essa grande esperança e promessa significa para nós, pecadores necessitados de graça?
2. Alguns acreditam que, um dia, o templo de Jerusalém será reconstruído e os sacrifícios de animais serão retomados. Mesmo que isso aconteça, por que essas cerimônias seriam sem sentido em termos de salvação humana?
3. O sistema do Antigo Testamento era repugnante porque o pecador participava ativamente da morte de uma criatura viva. Por causa da morte de Jesus, não suportamos essa cerimônia medonha. Imagine se, cada vez que pecasse, você tivesse que sair e matar um animal inocente! Existe o risco de considerarmos uma coisa normal o sacrifício de Jesus? O que precisamos fazer para apreciar nossa necessidade do sacrifício expiatório de Jesus e ir a Ele diariamente?
4. Como o conhecimento dos símbolos da expiação no Antigo Testamento nos ajuda a entender melhor a realidade do Novo Testamento e as verdades cruciais que ele ensina sobre o plano da redenção? Peça que os membros de sua classe digam que símbolos significam mais para eles e por quê.
5. O papel dos sacerdotes no Antigo Testamento era o de mediadores. Esse papel foi substituído pelo papel de Cristo no Céu. Comente as semelhanças e as diferenças entre o papel do pastor moderno e do sacerdote. (Veja Ml 3:7; 2Co 5.) Como se ajusta o papel do indivíduo nesse quadro (1Pe 2:9)?

Transformação Em que áreas minha vida vai mudar?

Perto do fim da Segunda Guerra Mundial, um fotógrafo captou cinco fuzileiros navais e um paramédico da Marinha levantando a bandeira americana na Batalha de Iwo Jima. Imediatamente, o retrato fez dos soldados heróis e símbolos emotivos que mais tarde se tornaram um livro best-seller e um filme clássico: Bandeiras de Nossos Pais. Foi o símbolo de um tempo específico. Os símbolos do santuário no Antigo Testamento eram apropriados para aquele tempo e para aquele povo. Embora ainda os apreciemos e possamos aprender lições deles, eles não são o tipo de símbolos que escolheríamos hoje. Desafie a classe a pensar em novos símbolos que os ajudem a explicar o sacrifício de Jesus às pessoas que eles conhecem.
Peça à classe que considere em oração, durante a próxima semana, o desafio de Ellen White à página 83 de O Desejado de Todas as Nações: "Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus".

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FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic742008.html

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