6 a 13 de dezembro |
Benefícios da expiação |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses |
Verso para Memorizar: "Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hebreus 7:25). |
Leituras da semana: Rm 8:34-39; 1Co 15:16-18; Ef 1:3; Cl 1:16, 17; Hb 7:25; 1Pe 3:21, 22; 1Jo 1:9
Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:34-39)
Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. (1 Cor. 15:16-18)
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, (Efés. 1:3)
pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Col. 1:16-17)
Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)
a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes. (1 Ped. 3:21-22)
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9)
Pensamento-chave: Examinar a obra sacerdotal de Cristo no santuário celestial a fim de mostrar que é parte de Sua obra de salvação em nosso favor.
A finalidade da cruz não é ameaçada pela obra indispensável de intercessão de Cristo por nós no templo celestial. Sem Ele, a riqueza infinita da graça não estaria à nossa disposição como dom de Deus. O crente recebe a plenitude do poder redentor da cruz por intermédio da intercessão de Cristo. Todos os benefícios da cruz estão à nossa disposição pela fé em Seu sacrifício expiatório.
"Olhai para Mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra" (Is 45:22).
Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. (Isa. 45:22)
Essa é a mensagem da morte de Cristo na cruz. E essa eficácia redentora está à nossa disposição pela obra de intercessão de Cristo. Nesta semana, vamos examinar os maravilhosos benefícios do ministério sumo-sacerdotal de Cristo a fim de entender melhor a graça salvadora de Deus.
Ano Bíblico: 2Ts |
Ressurreição e ascensão
O significado doutrinário da ressurreição corporal de Cristo é de extrema importância, porque sem ela não existe perdão dos pecados, não existe salvação nem esperança de vida eterna.
1. Como Paulo relaciona a expiação com a ressurreição de Jesus? 1Co 15:16-18
Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. (1 Cor. 15:16-18)
Resposta Sugestiva - Pergunta 1: Se Cristo não houvesse ressuscitado, Seu sacrifício não teria sido de nenhum valor.
A morte de Cristo não teria qualquer poder de expiação ou perdão se não tivesse sido seguida pela ressurreição do Senhor. Conseqüentemente, não devemos restringir a obra expiatória de Cristo a um único evento dentro do plano divino de salvação. A cruz e a ressurreição são duas partes inseparáveis da obra de redenção.
2. Como você explicaria a íntima relação entre a ressurreição, a ascensão e a obra de intercessão de Cristo? 1Pe 3:21, 22; Rm 8:34-39
a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes. (1 Ped. 3:21-22)
Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:34-39)
Resposta Sugestiva - Pergunta 2: A ressurreição e ascensão de Jesus tornaram possível que Ele assumisse a função de nosso intercessor no Céu.
Jesus levou para o Céu nossa natureza humana glorificada, abrindo assim os portais do Céu para a raça humana. Sua ressurreição e ascensão significam, primeiro, que Ele completou a obra que viera fazer na Terra (Jo 17:4, 5; 19:30).
Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. (João 17:4-5)
Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. (João 19:30)
Segundo, por Sua ressurreição e ascensão, Cristo uniu permanentemente a Deus aqueles que exercerem fé em Sua morte sacrifical. Nenhum poder do Universo pode separá-los de Deus. Visto que Cristo removeu a barreira do pecado, o amor de Deus fluirá constante e eternamente para Seu povo. Terceiro, a ascensão de Cristo testemunha também que Sua vitória na cruz sobre os poderes do mal foi final. Depois da ascensão, Ele foi empossado como co-regente com Deus, assentando-Se à Sua direita, e "a Ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes" (1Pe 3:22, NVI; veja também Hb 10:12, 13).
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. (Heb. 10:12-13)
Ele permanecerá com o Pai até que Seus inimigos Lhe sejam sujeitos. Então, Ele retornará para salvar aqueles que estão esperando por Ele (Hb 9:28), consumando assim Sua obra de salvação (Fp 2:10, 11; Ap 17:14).
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. (Filip. 2:10-11)
Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele. (Apoc. 17:14)
Que esperança a ressurreição de Cristo lhe oferece? Isto é, como Sua ressurreição nos garante que a morte não precisa ser o fim? Se for o fim, a quem você pode culpar se não a si mesmo? Por que não fazer agora as escolhas que podem poupá-lo do maior erro de sua vida? |
Ano Bíblico: 1 Timóteo |
A intercessão de Cristo e a expiação
3. Qual é a relação entre o sacrifício expiatório de Cristo na cruz e Sua intercessão no santuário celestial? Hb 7:25; 1Jo 1:9; 2:1, 2; 4:10
Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25)
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9)
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (1 João 2:1-2)
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. (1 João 4:10)
Resposta Sugestiva - Pergunta 3: A intercessão de Cristo é efetuada mediante os méritos que Ele conquistou por Sua morte sacrifical.
A morte e a ressurreição de Cristo tornam possível a intercessão de Cristo diante do Pai. A intercessão de Cristo significa que o pecado e a culpa humanos não são irrelevantes diante do Senhor no Céu. Unicamente pela obra de Cristo por nós é que recebemos os benefícios de Sua morte sacrifical. A culpa e o pecado continuam a ser parte da experiência humana à vista de Deus. Isso torna o papel de nosso Mediador diante do Pai um elemento indispensável no plano de salvação.
Na Bíblia, a intercessão de Cristo diante do Pai nunca está separada de Seu sacrifício expiatório. O sacrifício foi oferecido em favor da raça humana, mas seu poder perdoador continua a ser efetivo no interesse daqueles que, em resposta ao convite do Espírito, se arrependem e são convertidos. O perdão é mediado de Deus a nós por Cristo (Ef 4:32).
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Efés. 4:32)
Mas também é em Cristo que o arrependimento alcança o coração humano (At 5:31).
Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. (Atos 5:31)
Também é eficaz para o perdão dos pecados cometidos pelos crentes depois da conversão, porque mesmo depois da conversão, o pecado pode nos atacar. Nesses casos, João diz que temos um advogado que pode nos representar diante de Deus e por quem podemos ser perdoados (1Jo 2:1, 2).
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (1 João 2:1-2)
Talvez seja por isso que Hebreus 2:17 usa o verbo "fazer propiciação" no tempo presente, sugerindo que a obra de Cristo de reconciliação continua em Seu ministério sumo-sacerdotal.
Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. (Heb. 2:17)
Isso significa que, embora Cristo haja obtido salvação para todos na cruz, em Sua obra como Mediador no santuário celestial, Ele está aplicando os benefícios da cruz aos que crêem nEle. Sem a intercessão de Cristo no santuário celestial, a eficácia da expiação e o poder da cruz não estariam disponíveis aos pecadores. Sua intercessão está fundamentada na cruz. Essa intercessão não é um suplemento ao Calvário mas é, de fato, o desdobramento do significado do poder perdoador de Deus, um descerramento da profundeza e do permanente poder reconciliador de Sua morte sacrifical.
Você pecou, mesmo depois de ter aceito Jesus como seu Salvador? Neste caso, que conforto você obtém por saber que Cristo está intercedendo pelo perdão de Deus em seu favor no Céu? Por que é tão importante termos esse conhecimento? |
Ano Bíblico: 1 Timóteo |
Intercessão de Cristo no santuário celestial
4. O que Cristo está fazendo por nós como nosso mediador no Céu? Jo 16:23, 24; At 5:31; Ef 1:3; 2:18; Hb 1:2; 4:16; 13:20, 21
Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. (João 16:23-24)
Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. (Atos 5:31)
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, (Efés. 1:3)
porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. (Efés. 2:18)
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. (Heb. 1:2)
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4:16)
Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém! (Heb. 13:20-21)
Resposta Sugestiva - Pergunta 4: Intercede pelas nossas orações, concede bênçãos, abre-nos o acesso ao Pai, concede misericórdia e graça.
Se a morte de Cristo não pode ser separada da ressurreição, também não devemos separar a entronização e intercessão depois da ressurreição. O propósito futuro da ressurreição foi Sua entronização como nosso Sumo Sacerdote. Jesus terminou Sua obra sacrifical na cruz e está agora trabalhando como Rei e Sacerdote no santuário celestial. O movimento que partiu da humilhação e alcançou a exaltação indica um desenvolvimento adicional de Sua obra como Redentor. Isso não afeta a finalidade de Sua morte expiatória sacrifical (Hb 10:12) mas, ao contrário, revela mais benefícios dela.
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, (Heb. 10:12)
Cristo começou Sua obra intercessora logo depois da entronização, e esse evento teve um impacto direto sobre a igreja. Como resultado dessa obra de intercessão, "os filhos de Cristo, que lutam e se afadigam na Terra, são 'agradáveis... no Amado' (Ef 1:6).
para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, (Efés. 1:6)
Perante os anjos celestiais e os representantes dos mundos não caídos, são declarados justificados" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 834). Essa justificação objetiva dos seguidores de Cristo no Céu foi acompanhada imediatamente pelo derramamento do Espírito. Jesus prometeu aos discípulos pedir ao Pai outro Consolador (Jo 14:16, 17), e no Pentecostes Pedro interpretou o derramamento do Espírito Santo como indicação de que Cristo começara Sua obra intercessora em favor daqueles que nEle crerem (At 2:33).
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. (João 14:16-17)
Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. (Atos 2:33)
As boas-novas são que Jesus ainda está trabalhando em favor de Seu povo. Pedro declarou que Cristo deve permanecer no Céu "até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo por meio dos Seus santos profetas" (At 3:21, NVI). Existem profecias que ainda precisam ser cumpridas, e então, a obra de Cristo diante do Pai vai terminar. A restauração final ainda está no futuro; a obra de intercessão de Cristo está levando a ela. Ainda estamos vivendo dentro da história da salvação, entre a ascensão e Sua volta. O tempo entre esses dois eventos é preenchido por Sua intercessão e o cumprimento da missão da igreja.
Leia Apocalipse 8:2-5. Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos. E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. (Apoc. 8:2-5) O que significa essa imagem? Mais importante, que esperança esses versos, que fazem referência a Cristo como nosso Mediador celestial, lhe oferecem, quando às vezes você pensa que Deus não aceita suas orações? |
Ano Bíblico: Tt |
Intercessão de Cristo e a preservação da vida
5. Como a intercessão de Cristo no santuário celestial afeta o mundo natural? Jo 3:35; Cl 1:16, 17; Hb 1:3
O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos. (João 3:35)
pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Col. 1:16-17)
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, (Heb. 1:3)
Resposta Sugestiva - Pergunta 5: Ele sustenta todas as coisas e nEle tudo subsiste.
Provavelmente, a Terra seria tão devastada quanto Marte se não fosse a cruz de Cristo e a Sua intercessão diante do Pai. Como já foi indicado, o pecado teve um efeito negativo sobre o mundo natural; A Terra se tornou uma expressão da natureza rebelde do pecado. Mas Deus não abandonou o mundo natural. O salmista diz: "O Senhor é bom para todos, e as Suas ternas misericórdias permeiam todas as Suas obras" (Sl 145:9).
O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras. (Sal. 145:9)
A maneira de o Senhor fornecer o alimento da Terra é interpretada como uma revelação do amor de Deus.
Se existe um elemento particular da criação de Deus que o pecado ameaça diretamente é o fenômeno misterioso da vida em nosso planeta. Por amor, Deus decidiu preservar a vida que criou, apesar de sua contaminação pelo pecado. Paulo diz: "Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28).
pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. (Atos 17:28)
A preservação de nossa vida não é resultado de leis mecânicas trabalhando independentemente de Deus: "O organismo físico do homem acha-se sob a supervisão de Deus, mas não é como um relógio, que é posto em movimento e deve continuar por si mesmo. O coração bate, pulsação sucede a pulsação, uma respiração segue a outra, mas o ser todo se acha sob a supervisão de Deus. ... Cada batida do coração, cada respiração, é a inspiração daquele que soprou nas narinas de Adão o fôlego de vida – a inspiração do Deus sempre presente, o grande EU SOU" (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 9). Embora os pecadores mereçam a morte, sua vida natural é preservada pela graça de Deus, possibilitada pela cruz. Paulo e Barnabé disseram a alguns pagãos: "[Deus] mostrou Sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria" (At 14:17, NVI). Ele faz "crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão" (Sl 104:14).
Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, (Sal. 104:14)
Tudo isso é totalmente imerecido por Suas criaturas e é expressão da graça amorosa de Deus em Cristo (Mt 5:45; Lc 6:35).
para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. (Mat. 5:45)
Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. (Luc. 6:35)
A bondade de Deus não é limitada àqueles que O servem; alcança cada ser humano.
Ano Bíblico: Filemon |
A intercessão de Cristo e a obra do Espírito
A fim de entender melhor a natureza dinâmica da graça, normalmente, os teólogos falam em graça comum e graça santificadora. Sob a perspectiva adventista, graça comum é a disposição amorosa de Deus, manifesta para com os pecadores na preservação da vida no planeta e na obra do Espírito no coração humano, nos chamando ao arrependimento, confissão e conversão. Graça santificadora normalmente é entendida como a obra do Espírito no coração da pessoa que aceitou Cristo como Salvador. A morte de Cristo na cruz liberou uma atmosfera de graça que cerca o planeta: "No dom incomparável de Seu Filho, Deus envolveu o mundo todo numa atmosfera de graça, tão real como o ar que circula ao redor do globo. Todos os que respirarem esta atmosfera vivificante hão de viver e crescer até à estatura completa de homens e mulheres em Cristo Jesus" (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 68). Isso é graça comum, disponível a todos os que decidem aceitá-la para si mesmos.
6. Que promessa fez Cristo aos discípulos, e qual era a função desse dom? Jo 14:16, 17; 16:8-11; Rm 8:9-14
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. (João 14:16-17)
Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. (João 16:8-11)
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Rom. 8:9-14)
Resposta Sugestiva -Pergunta 6: Conceder outro Consolador para nos mostrar o pecado e o caminho para Cristo.
Jesus disse aos discípulos que depois de Sua partida, Ele lhes enviaria o Espírito e que o Espírito convenceria "o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8).
Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: (João 16:8)
Isso é graça comum. É tarefa do Espírito tornar os pecadores completamente cientes de seu pecado, culpa e separação de Deus. Ao mesmo tempo, Ele lhes aponta a cruz de Cristo como única saída de sua situação desesperada. Sem essa obra do Espírito, a cruz se torna ineficaz. Mas é justamente por causa da cruz que o Espírito está ativo no mundo, apontando Jesus constantemente aos pecadores para sua salvação.
A graça não é irresistível; isto é, os seres humanos podem rejeitá-la, e muitos o fazem. Dificilmente a graça seria graça se fosse forçada sobre as pessoas. O Senhor respeita a liberdade de Suas criaturas; nada prova isso melhor que a cruz.
Ano Bíblico: Hb 1–3 |
Estudo adicional
"O Salvador apresenta a virtude de Sua intercessão diante do Pai, e Se empenha no ofício de intercessor pessoal. Proclamando-Se como nosso intercessor, Ele deseja que saibamos que Ele põe Seus méritos e eficácia no incensário de ouro, para que as possa oferecer com as orações sinceras de Seu povo. Então, como é essencial orar muito; pois ao ascenderem nossas orações ao trono de Deus, elas são combinadas com a fragrância da justiça de Cristo. Nossa voz não é a única a ser ouvida. Antes de alcançar o ouvido de Deus, ela se mistura com a voz de Cristo, a quem o Pai sempre ouve" (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 7, p. 166).
"Mas, enquanto Jesus permanece como intercessor do homem no santuário celestial, a influência repressora do Espírito Santo é sentida pelos governantes e pelo povo. Essa influência governa, ainda, até certo ponto, as leis do país. Não fossem estas, e a condição do mundo seria muito pior do que ora é. Conquanto muitos de nossos legisladores sejam ativos agentes de Satanás, Deus também tem os Seus instrumentos entre os principais homens da nação. O inimigo incita seus servos a que proponham medidas que estorvariam grandemente a obra de Deus; mas estadistas que temem o Senhor são influenciados por santos anjos para que se oponham a essas propostas, com argumentos irretorquíveis" (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 610).
Perguntas para consideração
1. Se Deus nos ama e enviou Seu Filho para morrer por nós, por que ainda é necessário que Jesus atue como intercessor diante do Pai?
2. Revise o livro de Hebreus. O que ele nos diz sobre a realidade e importância da intercessão de Cristo por nós no Céu?
3. Como a realidade da intercessão de Cristo no Céu responde à pergunta: O que Jesus tem feito todos estes anos desde a ressurreição?
Resumo: Depois da ressurreição e ascensão, Cristo continua Sua obra de salvação intercedendo no santuário celestial. De lá, Ele intercede por bênçãos materiais para preservar a vida do planeta. Como nosso intercessor, Ele aplica todos os benefícios de Sua expiação na cruz em favor dos que respondem ao convite do Espírito para achar nEle seu Salvador.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic1142008.html