sábado, 3/1/2009 › Introdução O mundo vive hoje sob diversas ameaças! Todos estão muito assustados com tudo o que está acontecendo, desde as tragédias naturais como furacões devastando cidades que nunca tinham passado por fenômenos parecidos, até tempestades que deixam milhões de pessoas desabrigadas. Isso, para falar de algumas ocorrências simultâneas, e, em paralelo, crises na produção de alimentos e na expectativa de dias difíceis para a humanidade, sucumbindo às conseqüências da modernidade e de suas falácias. Parece até um contra-senso: enquanto a evolução tecnológica dá grandes esperanças de conforto para a humanidade, a "involução natural" deixa de cabelo em pé aqueles que estudam o futuro.
É nesse contexto que vivemos um momento bastante adequado para a atuação dos futurólogos e das pessoas que se apressam a trazer notícias sobre o futuro, quando as pessoas estão ávidas por saber como será o próximo capítulo da história da qual somos os protagonistas e platéia ao mesmo tempo. Deus, em Sua infinita sabedoria, fez saber o rumo da história a algumas pessoas a quem Ele confiou a mensagem de advertência e de salvação. Na antiguidade, quando as coisas não iam bem, Deus sempre proveu o seu povo de informações para manter-lhes a fé viva e vibrante. Apesar de as pessoas sempre demonstrarem curiosidade quanto ao futuro, Deus sempre dá a mensagem necessária para o tempo presente em dose suficiente para não deixar morrer a esperança no futuro e a certeza da sua direção em todas as coisas. Pense: "Deus tem também falado à raça decaída por meio de escolhidos instrumentos humanos, a quem, mediante visões e sonhos, comunicou o conhecimento de Seu propósito. Esses mensageiros de Sua vontade têm sido conhecidos como homens santos, ou profetas, separados pelo próprio Senhor para a obra especial de receber e comunicar à humanidade a verdade do Céu." Vida e ensinos, pág. 237. Desafio: Devemos prestar atenção em como Deus se comunica com o Seu povo. Se não estudarmos a esse respeito, como discerniremos a mensagem e o mensageiro? domingo, 4/1/2009 › Patriarca e Profeta Israel foi designado como o povo de Deus. Até que Moisés surgisse, passaram-se muitos anos, e o povo de Israel passou pela experiência de viver no Egito por 400 anos. Parecia que havia sido abandonado em terra estranha até que Deus novamente mostraria ao mundo quem era o seu Deus e todos veriam o Seu poder manifestado de forma inconfundível em favor daquele que era o Seu povo. Foi nesse contexto que surgiu Moisés, o pai da paciência. Não apenas o primeiro profeta em Israel, mas Moisés foi um ícone da comunicação de Deus com o Seu povo. Foi o único a conversar com Deus em uma comunhão única de interação com Ele. Após ficar 40 dias em reunião com o criador do Universo, Moisés resplandecia em sua face os sinais da glória de Deus. Ninguém, além de Moisés teve essa experiência de comunicação com Deus. A história do relacionamento de Deus com o Seu povo tem em Moisés um marco. Moisés foi um profeta de muito significado na história do povo de Deus. Se Abraão foi o pai do povo de Israel, Moisés foi o seu libertador. Não apenas um libertador da escravidão do Egito, como também aquele que intercedera em seu favor diante de Deus. Por isso, Estêvão, em seu último discurso, apresentado em Atos 7, assim refere-se a ele: "Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim." Atos 7:37. Paulo, em Atos 26:22 refere-se a Moisés de forma distinta: "Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer". A forma como ele se refere a Moisés, qualifica-o como um profeta especial.
Pense: "Depois da dispersão de Babel, a idolatria tornou-se novamente quase universal, e o Senhor deixou afinal os empedernidos transgressores que seguissem seus maus caminhos, enquanto escolheu a Abraão, da linhagem de Sem, e o fez guardador de Sua lei para as gerações futuras. Abraão tinha crescido em meio de superstição e paganismo. Mesmo a casa de seu pai, pela qual o conhecimento de Deus tinha sido preservado, estava a entregar-se às influências sedutoras que os rodeavam, e "serviram a outros deuses" (Jos. 24:2) em vez de Jeová. Mas a verdadeira fé não devia extinguir-se. Deus sempre preservou um remanescente para O servir. Adão, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Sem, em linha ininterrupta, preservaram, de época em época, as preciosas revelações de Sua vontade. O filho de Terá se tornou o herdeiro deste sagrado depósito. A idolatria acenava-lhe de todo o lado, mas em vão. Fiel entre os infiéis, incontaminado pela apostasia prevalecente, com perseverança apegou-se ao culto do único verdadeiro Deus. "Perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade." Sal. 145:18. Ele comunicou Sua vontade a Abraão, e deu-lhe um conhecimento distinto das exigências de Sua lei, e da salvação que se realizaria por meio de Cristo. ... Confiando na promessa divina, sem a menor garantia exterior de seu cumprimento, abandonou o lar, os parentes e a terra natal, e saiu, sem saber para onde, a fim de seguir aonde Deus o levasse." Patriarcas e Profetas, pág. 125 e 126. Desafio: Como é possível reconhecer de forma tão clara a orientação de Deus para a sua vida? segunda-feira, 5/1/2009 › O primeiro profeta de Israel Israel foi designado como o povo de Deus. Até que Moisés surgisse, passaram-se muitos anos, e o povo de Israel passou pela experiência de viver no Egito por 400 anos. Parecia que havia sido abandonado em terra estranha até que Deus novamente mostraria ao mundo quem era o seu Deus e todos veriam o Seu poder manifestado de forma inconfundível em favor daquele que era o Seu povo. Foi nesse contexto que surgiu Moisés, o pai da paciência. Não apenas o primeiro profeta em Israel, mas Moisés foi um ícone da comunicação de Deus com o Seu povo. Foi o único a conversar com Deus em uma comunhão única de interação com Ele. Após ficar 40 dias em reunião com o criador do Universo, Moisés resplandecia em sua face os sinais da glória de Deus. Ninguém, além de Moisés teve essa experiência de comunicação com Deus. A história do relacionamento de Deus com o Seu povo tem em Moisés um marco. Moisés foi um profeta de muito significado na história do povo de Deus. Se Abraão foi o pai do povo de Israel, Moisés foi o seu libertador. Não apenas um libertador da escravidão do Egito, como também aquele que intercedera em seu favor diante de Deus. Por isso, Estêvão, em seu último discurso, apresentado em Atos 7, assim refere-se a ele: "Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim." Atos 7:37. Paulo, em Atos 26:22 refere-se a Moisés de forma distinta: "Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer". A forma como ele se refere a Moisés, qualifica-o como um profeta especial.
Pense: Moisés foi repreendido por Deus pela sua falta de paciência, tanto que não entrou na Terra Prometida por isso. Apesar disso, foi considerado o homem mais paciente da história. Desafio: O que isso me ensina a respeito do relacionamento de Deus com o homem? terça-feira, 6/1/2009 › Profetas em Israel Através de Moisés, Deus havia inaugurado uma nova era em seu plano de relacionamento com o homem. Com o êxodo (libertação dos hebreus da escravidão egípcia), Deus constitui uma nação, organizada por família, os 12 filhos de Jacó, que recebem todos a sua atribuição e os recursos para cumprir cada qual o seu papel. Além de dividir de forma organizada o povo, e dar a cada família uma tarefa, segundo a habilidade de cada uma, Deus estabelece, através de Moisés, um concerto ou aliança com o povo. Mais do que um profeta, Moisés foi também o estadista que praticamente fundou o judaísmo. Ele fez o seu trabalho e, depois dele, Deus já havia estabelecido quem ocuparia o seu lugar. Assim foi durante muito tempo, enquanto o povo de Israel precisou, Deus sempre esteve ao seu lado tentando fazer com que eles O buscassem de todo o coração e pertencessem a Ele. Na sua aliança, estabelecida através de Moisés, havia muitas bênçãos prometidas ao povo como nação, e através desse povo Deus pretendia mostrar ao mundo a grandeza e a nobreza do Seu caráter. Para manter um contato permanente com o povo, Deus sempre providenciou um canal. Mesmo depois de Josué, sempre era possível encontrar um profeta em Israel. Cada profeta tinha uma personalidade própria e o seu papel era determinado por Deus. Alguns ficaram famosos pelo grau de influência que tiveram no destino do povo. Apesar de diferentes, todos eram preparados por Deus para o seu trabalho, para cumprir o papel que Deus determinava. Nem todos foram fiéis, como mostra o caso de Balaão, por exemplo. Mas isso também mostra o caráter de escolha pessoal que predominava. A mensagem era divina, mas o profeta humano. quarta-feira, 7/1/2009 › Profetisas em Israel É bem conhecida a forma como a mulher era tratada nos tempos bíblicos, e até hoje ainda as mulheres orientais têm um tratamento diferente daquele dos homens em várias áreas. As dificuldades enfrentadas por uma mulher no passado para conseguir cumprir qualquer papel que não fosse ligado às atividades de manutenção da casa e com o cuidado dos filhos eram muito maiores. Apesar destas diferenças, na Bíblia a mulher encontra lugar de destaque. Lá encontramos a descrição de mulheres importantes que atuaram no papel desde mãe até rainha, passando pelo papel de líder espiritual e profetisa. Seja qual for o seu papel, a habilidade com que conduz os seus propósitos são fator de destaque. Exemplos bíblicos são encontrados na história de Mirian (Êx 15:20), Débora (Jz 5), Hulda (2Rs 22:14-20; 2Cr 34:20-28), e todas estas na difícil posição de profetisa. Não havia limites para a coragem e a disposição de algumas delas como Débora e Hulda. Esta última teve a glória de participar de forma decisiva em batalha contra um exército inimigo. Pense: "No passado, o Senhor operou de modo maravilhoso através de mulheres consagradas que se uniram à Sua obra com os homens a quem Ele havia escolhido como Seus representantes. Deus usou mulheres para obter vitórias decisivas. Algumas vezes, em tempos de emergência, Ele as trouxe para a linha de frente e atuou por meio delas para salvar muitas vidas." Medicina e Salvação, pág. 60. Desafio: Não há limites para aquele que deposita em Deus a sua confiança. quinta-feira, 8/1/2009 › Profetas do Novo Testamento Não há muitas referências a profetas específicos do novo testamento. Entre estes que são claramente apresentados como tais há dois nomes cujo tratamento é especial. João Batista e João, o apóstolo amado e autor do livro do Apocalipse. Os dois, que por coincidência, são charás, tiveram participação também especial no quadro de profetas. João porque foi o profeta privilegiado que foi enviado para preparar o terreno (Mateus 11:10) para a chegada de Jesus e o apóstolo João foi incumbido de apresentar a revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1) para os dias finais e os dias vindouros, colocando em palavras algumas referências ao que será o futuro dos salvos. Ambos tiveram o privilégio de testemunhar em vida o cumprimento de relatos de profetas que vieram antes deles como Jeremias e Isaías que profetizaram sobre Jesus (Luc. 4:16-19). Eles testemunharam as maravilhas e profecias de Jesus. Puderam ver também cumprirem-se algumas profecias de Jesus a respeito de Si mesmo. O Novo Testamento é escrito por um grupo de aproximadamente 10 autores diferentes, todos eles apóstolos de Jesus ou do círculo de apóstolos. Mateus, João, Pedro e Paulo foram apóstolos; Tiago e Judas eram irmãos de Jesus; Marcos era associado na redação de seu Evangelho com Pedro; Lucas era associado de Paulo no trabalho missionário. O autor de Hebreus, se não for Paulo, é alguém que se situava no círculo apostólico (Hebreus 2:3-4). Assim, todo o Novo Testamento está ligado aos apóstolos de Jesus, que tinham sido especialmente designados por ele como porta-vozes autorizados.
Pense: Que tornou grande a João Batista? Ele cerrou a mente à massa de tradições apresentada pelos mestres da nação judaica, abrindo-a à sabedoria que vem do alto. Antes de João nascer, o Espírito Santo testificou a seu respeito: "Será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo. ... E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante dEle no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos; com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto." Luc. 1:15-17. Desafio: Em que aspecto eu posso ser grande diante de Deus? sexta-feira, 9/1/2009 › Estudo Adicional Em se tratando de falha humana nos homens de Deus, veja os seguintes textos A pena da inspiração, fiel a sua tarefa, conta-nos os pecados em que caíram Noé, Ló, Moisés, Abraão, Davi e Salomão, e que mesmo o forte espírito de Elias sucumbiu ante a tentação durante sua terrível prova. A desobediência de Jonas e a idolatria de Israel são fielmente relatadas. A negação de Cristo por parte de Pedro, a viva contenda entre Paulo e Barnabé, as falhas e fraquezas dos profetas e dos apóstolos, todas são expostas pelo Espírito Santo, que descerra o véu do coração humano. Ali se acha diante de nós a vida dos crentes, com todas as suas faltas e loucuras, o que visa uma lição a todas as gerações que os seguissem. Houvessem eles sido isentos de fraquezas, teriam sido mais que humanos, e nossa natureza pecaminosa desesperaria de atingir nunca a tal grau de excelência. Vendo, porém, onde eles lutaram e caíram, onde se animaram outra vez e venceram mediante a graça de Deus, somos animados e induzidos a avançar e passar por cima dos obstáculos que a natureza degenerada nos coloca no caminho. Testemunhos Seletos - Volume 1, pág. 438 Pense: A experiência de Daniel como estadista no reino de Babilônia e da Medo-Pérsia revela a verdade de que um homem de negócios não tem que ser necessariamente um homem ardiloso e astuto, mas pode ser um homem instruído por Deus em cada passo. Daniel, primeiro-ministro dos maiores reinos da Terra, foi ao mesmo tempo profeta de Deus, recebendo luz de celestial inspiração. Um homem sujeito às mesmas paixões que nós, é descrito pela pena da Inspiração como isento de falta. Suas transações de negócios, quando submetidas às mais apurada fiscalização dos seus inimigos, foram consideradas sem falha. Ele foi um exemplo do que cada homem de negócios pode tornar-se quando o seu coração é convertido e consagrado, e quando os seus motivos são retos à vista de Deus.
Desafio: Os textos acima não são um incentivo à prática da infidelidade ou de falhas, mas uma mostra de como Deus trata aqueles que apresentam em sua vida o compromisso que têm com Ele, apesar de suas falhas. |