Estudo adicional
Leia Ellen G. White, O Grande Conflito: p. 551-562: "Oferece o Espiritismo Alguma Esperança?" e p. 635-652: "O Livramento dos Justos".
Durante os primeiros anos, muitos de nossos pioneiros se tornaram desequilibrados na pregação da lei. Consequentemente, escreveu Ellen White em 1890: "Como um povo, pregamos a lei até que ficamos secos como as colinas de Gilboa, que não tinham orvalho nem chuva. Devemos pregar Cristo na lei" (Review and Herald, 11 de março de 1890). Na sessão da Conferência Geral de Minneápolis, em 1888, E.J. Waggoner e A.T. Jones fizeram isso. A ênfase de sua mensagem era "afirmar a verdade de que a única maneira de se obter a justiça é por meio de uma fé viva no Cordeiro de Deus, cujo sangue foi derramado na cruz do Calvário como propiciação pelos pecados do mundo. Ninguém pode entrar no reino de Deus sem ser vestido com vestes imaculadas da justiça de Cristo. Essas vestes não podem ser compradas com prata nem ouro nem obtidas por boas obras. Essa mensagem foi uma convocação para tornar Cristo e Sua justiça o centro de toda a nossa vida e nossa pregação. Ela colocou ênfase especial na justiça pela fé como uma experiência pessoal e real, em lugar de mera teoria" (A.V. Olson, Through Crisis to Victory 1888-1901, p. 35). Waggoner também ensinava que a obediência da humanidade nunca pode satisfazer à lei de Deus, que a justiça imputada de Cristo é a única base de nossa aceitação por Deus, e que precisamos constantemente da cobertura da justiça de Cristo, não só para nossos pecados passados. Ellen White apoiou Waggoner fortemente. Ela chamou suas apresentações de "mensagem preciosa" (Testemunhos Para Ministros, p. 91).
Perguntas para consideração
Pense na ideia de que a guarda do sábado é uma expressão do descanso que temos em Cristo, de que nossa salvação está baseada em Suas obras por nós, não nas nossas próprias obras. Como essa compreensão nos ajuda a responder à acusação espúria de que, guardando o sábado, estamos negando o evangelho da graça de Deus?
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2009.html
Aplicação do estudo
O que seríamos, nós, adventistas, sem Ellen G. White? Que crenças teríamos? Como interpretaríamos a Bíblia? Pois bem, aqui vai uma possibilidade de algumas crenças que nós teríamos, nessa hipótese: creríamos numa alma imortal, como todas as demais igrejas crêem, pois não descobriríamos o erro nem iríamos querer, sem um "assim diz O Senhor" remar contra a maré, contra a maioria. Também estaríamos santificando o domingo, pelos mesmos motivos. No mínimo esses dois erros nós seríamos semelhantes aos demais cristãos. Mas também não teríamos as orientações sobre a reforma da saúde nem seríamos capazes de entender os fatos proféticos desses dias finais, certo?
E mais uma coisinha. Certamente creríamos na justificação pelas obras, ou, nas principais doutrinas, teríamos grandes conflitos de pensamento entre nós, pela falta da palavra de profeta. A justificação pela fé, por exemplo, foi uma defesa de Waggoner e Jones, pastores jovens, em contraposição da ênfase na lei que vinha sendo dada, pelos pastores veteranos. A polêmica foi resolvida pela palavra de Ellen G. White, dizendo estarem os dois pastores com a razão. Dúvida resolvida. E não foi apenas essa questão a ser resolvida pela palavra de profeta, outras mais houve. Hoje temos doutrinas corretas, das quais não se pode mais duvidar. Todas as nossas doutrinas têm o aval profético.
Essa é a pergunta, o que seríamos sem a profetisa Ellen G. White? É certo que não seríamos a última igreja, com as doutrinas da verdade bíblica restabelecidas.
FONTE: www.cristovoltara.com.br
› Estudo Adicional
Quem já fez trilha sabe a importância dos sinais! Se você não estiver atento para interpretá-los e conseguir descobrir, através deles, a rota da trilha, não conseguirá atingir o seu alvo. A caminhada cristã também é cheia de surpresas! As subidas e descidas muitas vezes nos cansam e, ao longo da caminhada descobrimos que existem alguns sinais que não foram colocados pelo autor da trilha. Estão ali para nos desviar.
Devemos estar bem decididos quanto ao rumo e ao destino que queremos atingir. Para isso precisamos de motivação e de disposição para que não sejamos pegos de surpresa e percamos o rumo. As promessas de Deus cumprem esse papel de nos dar ânimo e alimentar em nós a esperança. A comunhão com Deus através da oração vai nos ajudar e nos capacitar para interpretar corretamente os sinais.
Muitos desses sinais, quando foram dados, não foram amplamente revelados. Isso ocorreu, por exemplo, com o profeta Daniel, para quem Deus havia dado uma visão que ele não entendera. Veja: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará. [...] Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas? Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão. (Daniel 12:4;8-10 – grifo acrescentado)
Em sua bondade, Deus proveu recursos para atender às nossas necessidades espirituais ao longo do caminho, e deu-nos um guia que deve ser utilizado para indicar qual o rumo correto. Ele nos provê alguns sinais que nos dão segurança quanto à direção que estamos tomando. "Chegamos ao período predito nessas passagens. É chegado o tempo do fim, as visões dos profetas acham-se reveladas, e suas solenes advertências nos mostram a vinda de nosso Senhor em glória como próxima, às portas." O Desejado de Todas as Nações, p. 235.
Temos o privilégio de receber de Deus as revelações do tempo do fim, as quais estamos vendo cumprirem-se diante dos nossos olhos.
Pense: "O próprio Salvador deu sinais de Sua vinda, e diz: "Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Lucas 21:31". O Desejado de Todas as Nações, p. 234.
Desafio: "Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." Se bem que não saibamos a hora da volta de nosso Senhor, podemos conhecer quando está perto. "Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios." I Tess. 5:4-6. O Desejado de Todas as Nações, p. 235.