segunda-feira, 2 de março de 2009

Lição 10 - A mensagem dos profetas - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto chave: 1 Timóteo 4:16

O aluno deverá...

Conhecer: As doutrinas-chave, reveladas pelos profetas bíblicos e afirmadas por Ellen G. White.
Sentir: O desejo de entender melhor os ensinamentos da Bíblia.
Fazer: Compartilhar com outros esse conhecimento.

Esboço

I. Salvação (Rm 3:21-28)

A. Como podemos nos assegurar de que a justiça pela fé continua no coração da missão de nossa igreja?
B. Leia Hb 9:1-8. O que Deus revelou a Moisés sobre o plano da salvação? O que Hebreus 8:1, 2 revela sobre a obra contínua de salvação? Por que podemos ter certeza sobre o juízo?

II. Doutrinas distintivas adventistas (Jo 11:11-14)

A. Como nossa compreensão sobre a imortalidade condicional (a alma dorme), com ênfase na ressurreição, lhe trouxe esperança e conforto?
B. Leia Apocalipse 14:9-11. Como você se sente em saber que Deus vai destruir os ímpios até serem consumidos, em vez de deixá-los queimando eternamente, como alguns cristãos creem?

III. Bendita esperança (Mt 24:24-31)

A. Como a expectativa a respeito da volta de Jesus deve influenciar nossa maneira de viver?
B. Como podemos manter viva essa esperança com o passar do tempo? O que você pode fazer para partilhar com os outros esse conhecimento?
C. Como a Bíblia e os escritos de Ellen G. White nos ajudam a viver no "tempo de espera"?

Resumo: Embora os adventistas sejam caracterizados por essas doutrinas importantes, sempre afirmamos que a Bíblia é nosso único credo e que somos o povo do Livro. Embora profetas não-canônicos possam fornecer pensamentos úteis quanto ao entendimento da Bíblia, esta deve ser o único fundamento em que repousa nossa doutrina e fé.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus nos chama para tomar uma posição decisiva em Seu favor no grande conflito entre o bem e o mal.

Absalão, filho desafeiçoado do rei Davi, estava decidido a derrubar o pai e firmar-se como rei. A conspiração havia tomado impulso, e Absalão havia conquistado partidários por todo o reino. Seus planos estavam avançando rapidamente, e ele parecia estar destinado a dar um golpe bem-sucedido no governo de Davi. Nessa conjuntura crucial, um mensageiro não mencionado chegou a Jerusalém para advertir Davi sobre a conspiração de Absalão. Davi agiu decididamente quando ouviu a mensagem de advertência e, em tempo, suas ações levaram à derrota de Absalão e seus rebeldes (Veja 2Sm 14:25–18:18).

Os cristãos estão envolvidos em uma batalha muito maior, um conflito cósmico entre Cristo e Satanás. Ao longo dos séculos, os profetas foram incumbidos de dar uma mensagem não só de advertência como também de esperança. Essa mensagem desmascara a conspiração de Satanás e seus seguidores rebeldes e nos chama a tomar posição decidida. A mensagem profética que Deus colocou em nossas mãos oferece salvação e libertação. Deus oferece o privilégio de nos unirmos a Suas fileiras no esforço de derrotar o inimigo da vida, mas Ele deixa conosco essa escolha.

Comentário Bíblico

Compreensão

Compreensão

I. Justificação pela fé (1Rs 8:46-51; Rm 3:21-28; 4:1-11; 5:12)

Na oração de Salomão, apresentada na dedicação do templo, ele mencionou a fraqueza e a força do pecado sobre a humanidade. Da forma como ele as expressou, nossa única esperança não é o esforço humano para vencer a tentação, mas o perdão que o Deus misericordioso oferece livremente ao pecador. O fundamento de Seu apelo não é uma suposta bondade natural do homem, mas o fato de que Deus nos escolheu como Sua possessão especial.

Mil anos mais tarde, Paulo afirmou o mesmo: nossa transgressão é perdoada quando confiamos em Deus e no sacrifício que Deus ofereceu por meio de Jesus para pagar o pecado. Nossa obediência nada é além de trapos imundos, em comparação com o caráter imaculado de Cristo. Até mesmo Abraão, o pai do povo judeu, foi aceito por Deus antes de adotar obedientemente o símbolo da obediência, que em seu tempo era a circuncisão. Igualmente, nossa obediência está arraigada no fato de que Deus nos aceita, como demonstra Seu perdão.

Pense nisto: Qual dos seguintes motivadores é o mais forte para levar você a obedecer a Deus: (1) o medo de que Deus o castigue ou o exclua do Céu se fizer alguma coisa errada, OU (2) apreciação pelo perdão que Deus lhe oferece às Suas próprias contas?

II. O santuário (Hb 9:1-8)

O santuário do Antigo Testamento não era um fim em si mesmo (Hb 9:9) mas uma ilustração que apontava para o ministério de Cristo. O sangue dos animais sacrificados não podia realmente produzir perdão; nem podia prover escape do juízo que todos os seres humanos merecem (veja Rm 6:23). Quando Cristo entrou o Lugar Santíssimo do santuário celestial, Ele obteve nossa salvação, não com o sangue de animais mas com Seu próprio sangue. O juízo, a penalidade, a sentença que legalmente nos pertencia, foi, ao contrário, pronunciada contra Ele. Ele morreu, e nós fomos libertos! (Veja Hb 9:13-28.)

Pense nisto: Estamos vivendo no tempo do fim, a hora profética de juízo que precede imediatamente a volta gloriosa do Senhor. Durante esse tempo, qual deve ser nossa principal preocupação? Melhora moral? A misericórdia incomparável de Deus em tomar sobre Si mesmo a condenação que legalmente é nossa? Minha herança espiritual depende de meus esforços para melhorar a vida ou da morte de Cristo em meu lugar? A magnitude da misericórdia de Deus explica a severidade das advertências dadas aos que não tiram proveito dela? (Veja Hb 10:26-29, 37-39.)

III. O sábado (Êx 20:1-17; Tg 2:10, 11; 1Jo 5:2-3; Ap 14:12)

A importância da guarda do sábado está arraigada na criação e na redenção, duas ações supremas de Deus na história humana. O sábado é parte da história da criação (veja Gn 2:1-3), e o quarto mandamento, registrado em Êxodo, nos conclama a adorar no sétimo dia, porque Deus criou o mundo. Porém, em Deuteronômio 5:12-15, o quarto mandamento nos conclama a adorar porque Deus nos livrou da escravidão por Seu poder maravilhoso. A adoração prestada a cada sábado nos lembra que fomos criados em amor e não somos um amontoado de células que evoluíram casualmente. Também nos lembra que Deus nos tirou da escravidão do pecado e que nEle podemos descansar com segurança.

Pense nisto: Às vezes, os guardadores do sábado observam esse dia de diferentes maneiras, despertando controvérsia dentro da igreja. Como os temas do descanso e a comemoração da criação e redenção orientam nossa prática da guarda do sábado? (Nota: Êx 16; Ne 13:15-22; Is 58:13, 14; Lc 4:16; Jo 5:1-18.)

IV. O estado dos mortos (Sl 146:4; Ec 9:5, 6; Jo 5:28, 29; Jo 11:11-14; At 2:34; 1Tm 6:16.)

Pense nisto: Primeiramente, leia 1 Coríntios 15:12-23; então, comente o seguinte: De acordo com Paulo, não existe ressurreição nem vida eterna à parte de Cristo. Ele diz que, se Jesus não houvesse ressuscitado, seríamos responsáveis por nossos pecados e pela penalidade do pecado, que é a morte (Rm 6:23). Mas, e se Paulo estiver errado e houver outra  maneira de obter a vida eterna (por exemplo, a teoria da alma imortal), o que isso significa sobre a necessidade de Cristo para a libertação da morte?

V. A segunda vinda (Mt 24:5, 24-31; Ap 1:7; 19:11-21; 1Ts 4:16, 17)

 "Os termos habituais do Novo Testamento para a segunda vinda de Cristo são parousia, 'presença', 'brilho excessivo'; epiphaneia, 'aparecimento', 'aparecer'; e apokalupsis, 'revelação'. Parousia aparece comumente nos papiros aplicando-se à visita de um imperador ou rei. ... Epiphaneia ocorre frequentemente no grego clássico para descrever o aparecimento glorioso dos deuses pagãos. ... Apokalypsis é usado para representar o 'aparecimento' ou 'revelação' de Cristo em Sua segunda vinda" (Seventh-Day Adventist Bible Dictionary, p. 999).

Pense nisto: Que preparação você faria se o presidente de seu país prometesse visitar sua casa e levar você para uma nova casa permanente em um paraíso tropical? Como essa promessa afetaria sua atitude sobre sua auto-estima ou a perspectiva com que você enfrentaria os problemas da vida?

Aplicação

Aplicação

Escolha alguém da classe para representar um ateu. Alguém que seja analítico e tenha algum conhecimento das posições ateístas seria um candidato ideal. O papel dos outros membros da classe será apresentar os ensinos recapitulados nesta lição e fazer uma forte "defesa da fé" a partir deles. Considere a necessidade humana de propósito, significado, redenção, amor e longevidade. Como os ensinos sobre justiça pela fé, o santuário, o sábado, a morte e a vinda de Cristo fornecem respostas para nossas necessidades humanas? Permita que o "ateu cético" tenha bastante tempo para refutação. Desafie a classe a fornecer as respostas válidas às objeções.

Testemunhando

Convide os membros da classe a contar experiências da vida real sobre a mensagem estudada nesta lição. Tome tempo para orar sobre os obstáculos que podem surgir no caminho de alguém que seja atraído para a mensagem da fé em Cristo.

Transformação

Transformação

Pense nisto: Moisés registrou a história de Balaão nos capítulos 22 a 24 do livro de Números. Realmente, Balaão não queria transmitir a mensagem divina de esperança a Israel porque preferia ganhar a recompensa por amaldiçoar seu povo. Porém, Deus só lhe deu uma mensagem de bênção. Mais tarde, Balaão foi morto pelos israelitas, e seu epitáfio declara que ele fazia qualquer coisa para ganhar dinheiro. Deus nos confiou uma mensagem profética de esperança para nosso tempo. Estamos tão absorvidos em ganhar dinheiro e as coisas desta vida que negligenciamos nosso chamando para partilhar essa mensagem? Comente o que vocês poderiam fazer neste mês para transmitir fielmente a mensagem.


 

FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2009.html