domingo, 22 de março de 2009

Lição 13 - Confiança no dom profético - Auxiliar da Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto Chave: 2 Crônicas 20:20

O aluno deverá...

Conhecer: Podemos confiar na Bíblia para obter entendimento.
Sentir: O desejo de estudar mais profundamente a Palavra de Deus.
Fazer: Exaltar a Bíblia e os escritos de Ellen G. White.

Esboço

I. Respondendo ao desapontamento (Lc 24:13-27)

A. Como esta experiência se parece com a dos nossos pioneiros? Como a Bíblia e a direção profética ajudam o povo a se manter nas crises?
B. Que significado têm as aparições mira­culosas de Jesus aos discípulos? Como esses milagres se relacionaram com Sua exposição das Escrituras?
C. Por que as Escrituras eram tão importantes para os discípulos e também aos nossos pioneiros? Leia Jo 5:39. Como Ellen G. White ajudou a exaltar Jesus como o tema central de nossa denominação?

II. Respondendo aos críticos (Mt 23:28-31)

A. Como você se sente quando as pessoas atacam os escritos da Bíblia ou de Ellen G. White? Como devemos responder aos críticos?
B. Como você cresceu na compreensão da Bíblia e de Ellen G. White? Como foi essa jornada? Como sua nova compreensão pode beneficiar os outros?

III. Respondendo ao futuro (At 1:6)

A. Em que áreas você pessoalmente precisa de mais entendimento? Como nossa denominação precisa crescer em entendimento?
B. Por que devemos ser como os bereanos (At 17:11)? Como podemos nos assegurar de que a Bíblia continua sendo o fundamento de nossa doutrina e prática?

Resumo: Sempre haverá críticos da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White. Jesus exaltou as Escrituras, e as Escrituras apontam para Ele. Ellen G. White também dirige nossa atenção a Jesus. Podemos confiar no futuro por causa do que a Bíblia revela sobre Cristo.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus nos assegura que podemos ter completa confiança nas verdades proféticas de Sua Palavra.

Em 20 de dezembro de 1995, 159 pessoas pereceram quando o Voo 965 da American Airlines colidiu próximo de Cali, Colômbia. A causa foi um computador de administração de voo programado incorretamente. É muito sério pensar que os instrumentos das aeronaves podem preservar a vida ou provocar a morte. O piloto deve ser capaz de confiar nos instrumentos da aeronave; do contrário, podem acontecer desastres.

Quando um avião entra no centro de uma tempestade, o piloto não mais vê o solo nem o horizonte e pode sofrer de "desorientação espacial". Os pontos de referência que guiam nossos sentidos não mais podem ser vistos, e a percepção se torna incerta. Porém, se o piloto confiar plenamente nos instrumentos para revelar a localização do avião, este pode guiar sua aeronave ao destino. Não é de admirar que os instrutores de voo destaquem a importância de confiar nos instrumentos e lê-los corretamente!

Pense nisto: A vida é nosso veículo desde o nascimento até a eternidade. Os escritos proféticos, registrados nas Escrituras, são nosso instrumento de guia. Quando voamos, colocamos mais confiança em nossos sentidos ou em nosso instrumento de guia?

Comentário Bíblico

Compreensão

Compreensão

I. Autoridade bíblica (Lc 24:13-27, 45; At 1:6, 10:9-16, 44-48)

Embora os membros da primeira igreja recebessem as mensagens dos apóstolos como tendo origem divina, eles não agiram despidos de senso crítico. As mensagens mais recentes eram comparadas fielmente com os registros mais antigos da revelação divina, as Escrituras hoje conhecidas como Antigo Testamento. Havia muitos falsos mestres alegando ter novas revelações por meio de sonhos. Caso os primeiros cristãos não tivessem provado essas reivindicações em comparação com o padrão da revelação aceita (1Jo 4:1), provavelmente, a igreja teria se desintegrado antes do terceiro século.

Pense nisto: Leia os versos seguintes e, então, responda às perguntas: At 17:11; 1Ts 2:13; 2Pe 1:19-21; 3:15; Jd 8; Ap 1:1-3.

  1. Quem foi o originador das mensagens transmitidas pelos profetas?
  2. Como os primeiros crentes receberam as mensagens transmitidas pelos apóstolos?
  3. Com que alguns cristãos compararam as mensagens mais recentes apresentadas pelos apóstolos?
  4. Qual era a fonte alegada da mensagem e da autoridade dos falsos mestres?

II. Na Palavra (Pv 2:1-6; Is 34:16; Mt 4:4; At 17:11; Ap 1:3)

O estudo apropriado da Bíblia é abrangente, envolvendo todos os conselhos de Deus (At 20:27). Cuidado com o mestre que ama Paulo mas odeia Tiago! Deus não cometeu nenhum engano em Suas mensagens nem na escolha dos autores. O próprio Jesus exemplificou esse enfoque das Escrituras. Como Jesus, Timóteo foi instruído nas Escrituras desde a infância. Paulo, prisioneiro e aguardando a morte, ainda estudava. Portanto, como é importante um estudo sistemático da Bíblia ao longo da vida!

Pense nisto: Leia também Lc 24:27, 32; Jo 5:39; 20:30, 31; 2Tm 3:14, 15; 4:13. Qual é a mensagem central das Escrituras? O que essa mensagem sugere sobre a importância do estudo da Bíblia? Quão cedo na vida deve a pessoa começar a aprender a mensagem? Como a Bíblia nos fortalece contra a tentação?

III. Apontando para Jesus (Sl 16:9, 10; 41:9; Is 53:4-6; Mq 5:2; Mt 1:21; 22:45; Lc 4:18, 21; Jo 5:39, 46; 8:56; Ap 21:4)

Alguns livros apontam para a vida bem-sucedida. Outros oferecem paz e satisfação. Alguns afirmam trazer alívio da culpa e da vergonha. Ainda outros prometem sucesso e fama pessoal.

Pense nisto: Por que a Bíblia aponta simplesmente para Jesus?

IV. O sangue dos profetas (Mt 23:28-31)

Pense nisto: Leia Mateus 21:33-39, 45. Quem é representado pelo dono da casa na parábola? Quem é representado pelos servos? Quem é representado pelo filho? O que revela o tratamento dado pelos servos maus sobre a atitude deles para com o dono da casa? No fim, qual foi o resultado do mau tratamento dado pelos servos? O que a nossa maneira de tratar os profetas revela sobre nossa atitude para com Deus e Seu Filho?

V. O Dom e os milagres (Mt 4:24; 14:14-21; Lc 24:13-27; Jo 2:1-11, 11:1-45)

Leia também Êx 7:10, 11; Is 8:20; At 12:21-24.

A operação de milagres não é evidência certa de que alguém fala em nome de Deus. O milagre de Arão transformando um bordão em serpente foi imitado pelos mágicos do faraó. Nem o falar eloquente representa o barômetro pelo qual devemos medir a verdade. Eloquência e orgulho levaram Herodes à morte, mas a Palavra de Deus cresceu. No entanto, existe um metro para medir as manifestações e declarações dos nossos dias: "a lei e o testemunho". Se uma pessoa diz algo que contradiz as Escrituras, sua condição é pior que a de um túnel sem saída.

Pense nisto: Que diretrizes bíblicas Deus nos deu para a interpretação das Escrituras? Como podemos tratar os textos bíblicos que são difíceis de entender? Que orientação a Palavra de Deus nos oferece nesses casos?

Aplicação

Aplicação

Parábola dramatizada: Leia o diálogo a seguir e, depois, comente.

Cético: Ah! Então, você realmente pensa que fala com outro ser inteligente todo esse tempo?
Crente: De fato, eu creio.
Cético: Então, você só fala, e sua voz sobe como por mágica ao céu para ser irradiada a alguém que aguarda ansiosamente seu chamado?
Crente: Exatamente.
Cético: Bem, sua ingenuidade é comovente, mas, realmente, não é tempo de pôr os pés no chão?
Crente: Bem, como você explica o fato de que eu ouço uma voz no outro lado sempre que chamo?
Cético: Cada vez?
Crente: Bem, com muita frequência – e deixo uma mensagem em outras ocasiões.
Cético: Verdade? Bem, estou certo de que é confortante crer que realmente existe alguém do outro lado que ouve e se importa com você e responde quando você chama – mas isso é só confundir desejo com realidade.
Crente: Confundir desejo com realidade!
Cético: Não estou dizendo que é ruim. Alguns nunca se livram da "chupeta". Então, se isso o faz sentir-se melhor e mais seguro, não vou contra – para sua fantasia!
Crente: Não se trata de fantasia.
Cético: Só um pouco de imaginação. ... Diga-me, você alguma vez viu ou tocou?
Crente: Ver ou tocar? Você sabe que a resposta é não; mas lá em cima, além do que podemos ver com nossos olhos, existe algo que é real. Li isso contado por pessoas que realmente viram e tocaram por si mesmas antes de perder de vista a subida para o céu.
Cético: Contos de fadas, contos de fadas. ... Onde está a prova? Além das alegações de alguns sonhadores visionários em quem não se pode confiar, você não tem nada. Sua confiança está baseada em uma falsa esperança.
Crente: Então, como você explica o livro? Por que tantas pessoas teriam os nomes no livro se, como você diz, essa comunicação não existisse?
Cético: Mentiras, mentiras, mentiras! Seu mundo invisível desafia a razão. Para mim, se não posso ver, tocar, segurar e explicar, não é real. Quem raciocina concorda com isso. Você só ficou por muito tempo debaixo de lavagem cerebral. Eu seria bobo se cresse em telefone por satélite!
Discuta: Embora não possamos ver os satélites, não vacilaríamos em usar um telefone por satélite. Então, por que é tão difícil crer que existe um Deus invisível? Ele já foi visível na pessoa de Jesus, que subiu ao Céu. Ele recebe nossas mensagens e nos comunica esperança. Não existe evidência abundante, embora Ele seja invisível?

Transformação

Transformação

Atividade: Peça que a classe elabore uma lista de coisas de que as pessoas dependem regularmente. As respostas podem incluir coisas como família, banco, carro, companhia telefônica ou sistema de transporte, fontes de notícias, eletricidade ou outras utilidades, semáforos, previsão do tempo, amanhecer e pôr-do-sol. Pergunte aos membros da classe por que depositam confiança nessas coisas. Às vezes, admitimos essas coisas como naturais porque acontecem com plena regularidade? Como reagimos quando falha alguma coisa que normalmente é confiável? Quando existe interrupção ocasional da eletricidade ou do telefone, ficamos zangados e deixamos de usar o telefone ou um aparelho elétrico? Durante essas breves interrupções, dizemos: "Eu sabia! Não existe isso de eletricidade. Eu devia saber melhor. Tudo foi uma invenção da minha imaginação"? Aplique esses princípios à nossa relação com Deus e o dom profético.