terça-feira, 24 de março de 2009

Lixo espacial leva questão do meio ambiente às alturas

Lixo espacial leva questão do meio ambiente às alturas


A colisão entre dois satélites, ocorrida na semana passada, fez o problema do lixo espacial subir vários pontos na lista de prioridades das autoridades ligadas ao setor.

Enquanto a questão era meramente uma possibilidade, cuja chance de ocorrer era estimada em 1 em 1 milhão, o acidente fez o que sempre se espera que a estatística faça: aumentou esse risco para 1 em apenas 7.000. E isto apenas para o caso específico dos satélites de comunicação semelhantes ao que foi atingido pelo satélite russo desativado.

Os objetos mostrados nesta imagem representam meramente uma ilustração, estando com suas dimensões largamente exageradas para se tornarem visíveis nesta escala.

O primeiro satélite artificial, o Sputnik, foi lançado pela União Soviética em 1957. O primeiro satélite de comunicações foi lançado em 1964, para transmissão das Olimpíadas de Tóquio pela televisão. Hoje, o número de satélites de comunicação em órbita da Terra cresce a uma média de 200 por ano.

(Inovação Tecnologica)

Nota: Segundo o relatório, o planeta possui 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos, com o que caberia a cada um dos 6 bilhões de pessoas uma área produtiva com 1,9 hectare (cada hectare tem 10 mil metros quadrados de área). Acontece que as pessoas estão usando 13,7 bilhões de hectares para extrair os alimentos, a matéria-prima, a água limpa e, principalmente, a energia que consomem. Isso significa que usamos os estoques naturais do planeta numa escala 20% maior do que a sua capacidade biológica produtiva.

E como se não bastasse para o ser humano poluir, explorar, extinguir, menosprezar (e tantos outros) o seu habitat em prol de apenas uma coisa: lucro financeiro agora deu para poluir até onde não vivemos! Pergunto-me até onde o ser humano chegaria... Mas me recuso a saber! Vem logo senhor Jesus, vem logo! [jrh]