Estudos da Bíblia: Segundo Trimestre de 2009
Tema geral: A Caminhada Cristã
Estudo nº 07 – Graça
Semana de 09 a 16/05/2009
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Sejamos diferentes do que é o mundo,
e nossos cultos sejam de cidadãos do Céu para alcançar e libertar escravos de satanás
Verso para memorizar: "Mas DEUS prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter CRISTO morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).
- Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Nesta semana estudaremos sobre a Graça. Vamos ver se conseguimos meditar de maneira que possamos entender. Graça é um tema bastante batido entre nós adventistas, mas na realidade, pouco compreendido, assim como a reforma da saúde.
Como introdução devemos entender que a solução para a questão do pecado não é algo simples. No Céu não se admite o que aqui na Terra é bem comum: a impunidade. Aqui, qualquer um de nós perdoa outra pessoa desconsiderando o custo do perdão. Por exemplo, se um filho fez algo errado, e depois se arrepende, os pais perdoam, e fica por isso mesmo.
No Céu não é assim. Esse é o perdão sem conseqüências, ou seja, o perdão da impunidade. Esse é o perdão que na verdade incentiva novas desobediências. Um perdão desses leva a pecar ainda mais, pois o erro cometido não custou nada a ninguém. Esse, na verdade, é um perdão irresponsável.
DEUS ensinou a seus filhos antes da cruz o que de fato é o custo do perdão. Cada vez que um filho de DEUS cometia um pecado, tinha que morrer um animal. Ele era sacrificado e então a pessoa podia receber o perdão. Esse sacrifício representava que para haver perdão havia custo. Ou seja, o pecador, ao pecar, estava sem condições de ser perdoado se outro ser vivo não desse a sua vida por ele. Tinha que ser outro ser vivo, pois a vida daquele que pecou já estava condenada mesmo para morrer. Como então ele pagaria pela sua culpa?
Pense um pouco. Digamos que a sua riqueza é de cem mil reais. Você cometeu um erro que lhe custa duzentos mil. Tomam-lhe os cem mil e ainda falta pagar outros cem mil. Aí então você diz assim: me devolve os cem mil que já paguei, que lhe pago os outros cem mil que ainda faltam. Isso você não pode fazer, pois já perdeu o direito sobre os primeiros cem mil que possuía.
Assim é com a nossa vida. Ao pecarmos, perdemos o direito sobre ela. Então não podemos morrer por nós mesmos, afinal, iremos morrer de qualquer maneira. Para deixarmos de morrer, outro ser vivo, santo, deve morrer em nosso lugar. Isso é a graça, algo que nós não temos direito receber por um presente dado por outro. Estudemos esse assunto nessa semana, para entendê-lo mais profundamente.
- Primeiro dia: DEUS provê salvação
Como que se aprende algo importante para não esquecer mais? Sabe o segredo de aprender com profundidade e para sempre? É fácil, vinculando o aprendizado com alguma emoção. E quanto mais intensa a emoção, melhor vai gravar, e será mais difícil para esquecer. E tem mais, quanto maior ou mais intensa a emoção envolvida no aprendizado, mais vai refletir depois sobre o que aprendeu. A emoção envolvida na aprendizagem pode ser de qualquer tipo, de felicidade, de surpresa, de nojo, de raiva. Porém, é difícil aprender e não esquecer algo se estivermos indiferentes ao que nos está sendo ensinado. O pior estado emocional para se estudar é a indiferença, a neutralidade em relação ao assunto. É o tipo que pensa assim, tanto faz, se aprendo ou se não aprendo. Nesses casos não vai aprender, se aprender algo, será bem pouco, e esquecerá logo.
Assim dá para entender melhor a história do pedido de sacrifício de Isaque, a Abraão. Aqueles três dias foram de tremendas emoções para Abraão. Ele estava confiante em DEUS, mas certamente estava com sua mente apreensiva, pois amava seu filho. Mas foi em frente, firme e obediente. Não podemos imaginar como foram os últimos momentos, que emoções se passaram nas mentes do pai e do filho, quando ambos já sabiam o que deveria ser feito. Ao verem o cordeiro substituto, então é que sentiram o maior de todos os alívios de suas vidas, isso é certo.
Foi então que, com tremenda profundidade, Abraão e Isaque entenderam o que significa a morte substitutiva de JESUS no futuro. Entenderam algo dos sentimentos que se passariam em DEUS Pai ao ver Seu Filho sendo julgado embora inocente, e sendo crucificado e morrendo, sem ter culpa de alguma coisa. E eles também entenderam o quanto é real a conseqüência do pecado, a separação pela morte eterna. Viram que cada pecado é uma sentença de morte. Perceberam claramente que sem a morte de JESUS, eles morreriam para nunca mais verem a luz do dia.
Talvez Adão e Eva não entendessem o drama do pecado quando DEUS lhes falou que o descendente da mulher feriria o calcanhar da serpente. Eles devem ter sentido o drama do pecado ao verem o corpo morto de seu filho Abel, assim como nós sentimos a vermos um ente querido nosso sem vida. Diante da morte nós sentimos melhor o que significa o pecado. Diante da morte somos mais sensíveis às mensagens de DEUS, assim como Abraão e Isaque foram sensíveis, e ao verem o cordeiro providenciado, amaram a DEUS muitas vezes mais pela Sua providência. "DEUS proverá meu filho, um cordeiro..." referia-se tanto àquele cordeiro que de fato foi providenciado quanto ao Cordeiro de DEUS, que veio para tirar o pecado do mundo. O Messias virá a este mundo três vezes. Uma para morrer por nós, outra para nos salvar, e outra para estabelecer aqui o Seu reino.
Devemos meditar mais sobre a morte de JESUS. Devemos ser abertos nos momentos em que vemos a dor de alguém que perdeu um amigo ou um parente. Mais ainda quando isto acontece conosco. Estes são momentos, mais de reflexão do que de tristeza. Esses são momentos de entrega, de aumento da confiança em DEUS. Assim foi que Abraão encarou os momentos antes da morte de seu filho, que não aconteceu, porque houve um substituto.
- Segunda-feira: Imagens do milagre da graça
Veja só o que aconteceu aos seres humanos com a degeneração provocada pelo pecado. Não conseguimos mais nos comunciar direito entre nós. Falamos uma coisa, os outros entendem outra. Escrevemos algo com um sentido, outros entendem em outro sentido. Isso acontece porque a nossa linguagem deixou de ser perfeita, e a nossa cpacidade de compreensão perdeu poder.
Os problemas de comunicação entre nós também tem outros motivos. Somos tendencioaos, muitas vezes queremos entender de modo diferente do que alguém falou ou escreveu. Isso pode acontecer deliberadamente ou porque somos afetados pelo que cremos e aceitamos como verdadeiro, embora muitas vezes seja falso. É o caso das ideologias. Muitas pessoas falam, escrevem e entendem conforme o impõe suas ideologias.
Além disso, ainda há o fato de sermos frágeis nos pensamentos. Perdemos muito da capacidade original que DEUS deu ao ser humano quando o criou. É bem provável que a inteligência média de um antediluviano fosse umas vinte vezes maior que os seres mais inteleigentes de nossos dias. Ou seja, aqueles homens e mulheres deveriam ter um QI (Quociente de Inteligência) em torno de 2000 a 3000, quando hoje a inteligência média é apenas 100, e os que mais se destacam chegam a 180, ou um pouco mais.
Então imagine como eles se comunicavam. E imagine a fraqueza em que caímos, como poderíamos nos comunciar entre nós.
Mas há algo pior acontecendo. Como é que seres humanos assim como nós podemos enteder DEUS? Ele nos entende, pois é infinitamente inteligente, mas nós, como podemos entedê-Lo. Ou seja, como DEUS deveria fazer para fazer entendamos, por exemplo, o plano da salvação?
Foi diante dessa situação que Ele recorreu a ilustrações reais e bem doloridas. Já no Jardim do Éden Ele matou um cordeiro (ou talvez dois) para fazer deles vestes para Adão e Eva. Esse cordeiro foi morto pelo casal. Aí se iniciou o sistema de sacrifícios. E todo o complexo sistema de sacrifícios no Tabernáculo foi ilustrativo, para ensinar como o pecado é algo terrível, e para nos ensinar também como JESUS nos salvaria. E serve também para ensinar como nós devemos nos entregar e confiar no Salvador.
Veja só, JESUS foi levado ao matadouro (o Calvário), ali foi oprimido e humilhado, mas ficou calado, e sofreu como um cordeiro, sem abrir a sua boca (Isa. 53:7). Com Seu sangue Ele comprou a nossa vida de volta, para nos dar, se desejarmos.
Mas isso precisa ser entendido. E com essa finalidade é que DEUS elaborou todo o sistema de sacrifícios sangrentos. Eles deveriam não só nos ensinar, mas nos fazer sentir o que é o pecado. Hoje as pessoas gostam de pecar, apreciam o mal. Como, portanto, se pode fazê-las entender que o mal, de que tanto gostam, é algo mau? Difícil, não? Talvez, se estudassem com profundidade o ritual do santuário, viesse a entender. Esse é uma ssunto que deveríamos expor mais e melhor aos nossos membros da igreja.
- Terça-feira: O que aconteceu no calvário?
Vamos elaborar uma pergunta para nosso estudo de hoje. O que de fato aconteceu na cruz do calvário?
Essa parece ser uma pergunta não necessária, não é mesmo? Mas, para aqueles que já compreendem esse assunto, poderão aprofundar, e para aqueles que têm pouca compreensão, poderão aprender.
JESUS teve que ser morto, Ele teve que derramar Seu sangue se quisesse nos salvar. E não havia outra alternativa.
Mas, poder-se-ia perguntar: e se Ele perdoasse o ser humano sem o sacrifício, não poderíamos ser salvos? Até poderíamos sim, mas, diante da justiça de DEUS, isso não teria valor algum.
Veja bem, o governo de DEUS é de justiça. Lá nada passa impune. Tudo o que for feito errado precisa ser pago. Alguém deve pagar, senão é o próprio pecador, alguém outro deve pagar.
Felizmente o governo de DEUS também é perfeito amor. Assim, a Sua justiça permite que um outro ser pague por um que pecou. Se não fosse amor, se fosse somente justiça, isso não seria permitido. E essa é a chave da questão.
Mas há um porém. Não é qualquer outro ser que pode pagar por um pecador. Não pode ser outro pecador, por exemplo, não pode nem ser outro ser criado, perfeito. Perante a justiça de DEUS não teria valor. Só pode ser o próprio DEUS, quem estabeleceu a lei e quem faz a justiça.
Assim seria o caso de um pai, ou de uma mãe que requer certos itens de obediência de seus filhos. Se um deles desobedece, ele vai ter que pagar por isso. Se não pagar, ele vai aprender que o que os pais exigem não tem valor, pode ser desobedecido, afinal existe impunidade. É o perdão fácil, sem custo, o perdão da impunidade, que incentiva mais delitos.
Mas se os pais não querem por algum motivo castigar esse filho, o irmão dele é que não pode receber em seu lugar o castigo. Isso já seria injustiça pois um exige algo, outro não cumpre, e um terceiro paga por isso. Acha que algo assim está correto? Só quem exige algo do filho, que desobedeceu, é quem pode pagar em lugar do filho. Nesse caso só pode ser o pai, ou a mãe, depende de quem impôs a regra.
O mesmo se dá com DEUS. Adão e Eva pecaram. Agora só havia duas alternativas: ou eles morrem para sempre, ou quem lhes deu a regra de não comerem da árvore deveria morrer em lugar deles. E essa foi a opção tomada: JESUS, antes mesmo de ocorrer o pecado deles, porque os amava muito, decidiu-se morrer por eles.
E tem mais uma coisa. Nesse caso particular, também porque satanás desafiava a Lei de DEUS, a lei do amor, dizendo que era impossível em todas as circunstâncias a obediência a essa lei. Algo como hoje frequentemente se diz: Fulano de tal não posso perdoar, ele não merece, foi demais o que ele me fez. Se isso for verdadeiro mesmo, então satanás teria razão. Se houvesse situações em que a algum ser criado fosse impossível amar, então essa lei estaria errada.
Por isso JESUS veio não só morrer por nós, mas morrer em uma situação de dramaticamente ofensiva a Ele, em que até aqueles que havia curado gritaram contra Ele: crucifique-O. Enquanto esse era o espírito desse povo, Ele, pelo profundo amor por eles, e por todos nós, pedia que fossem perdoados, para que pudessem ser salvos pela Sua morte, ali naqueles momentos.
Foi isso que aconteceu no Calvário. O resto é filosofia barata.
- Quarta-feira: Mudança de coração
Vamos contemplar a JESUS, na cruz? Tenho investido horas nisso, quase todos os dias. Vejo JESUS na cruz. Vejo ali diversos públicos, com diferentes interesses. Vejo os sacerdotes que fizeram toda a campanha para matar JESUS. E o que estavam fazendo era transformar JESUS no Salvador. Combatendo-O estavam cumprindo o plano de JESUS, não o deles.
Vejo os romanos. De todos, a autoridade romana foi a mais coerente, embora fraca. Os sacerdotes O haviam prendido e já estava em julgamento, mas ainda procuravam motivo par acusá-Lo. Você já viu algo assim, alguém ser preso sem acusação, e ser levado a um tribunal sem acusação. Pois JESUS foi, e por sacerdotes! A autoridade romana inquiriu JESUS. Os romanos sempre estavam muito cautelosos, prendiam e matavam qualquer pessoa com indícios de ser algum revolucionário. Pois Pilatos chegou a conclusão que nesse homem não havia ameaça alguma, e queria soltá-lo. Só não o fez por ser um líder fraco, sem caráter, embora sempre muito cruel.
Vejo também os soldados romanos. Soldados só sabem cumprir ordens, mesmo que seja contra a vontade deles. Sempre dizem assim: estou cumprindo ordens. Os maus tratos que recebem da autoridade superior passam adiante, vingando-se em que podem prender. E apreciam muito agradar seus superiores, portanto, fazem tudo o que lhes mandarem. Assim, sem questionar nada, prenderam JESUS, nem sabiam por qual razão. Será que às vezes somos cristãos soldados, cumprindo ordens de satanás? Uma boa pergunta.
Vemos o povo, que assistia ativamente a tudo. No povo estavam muitos que JESUS havia curado, que havia dado alimento, que viram seus milagres, que assistiram suas palestras e que viram como Ele era uma boa pessoa. Mesmo assim, esse povo gritava: crucifique-o!
E havia os discípulos. Eles eram os mais achegados a JESUS. Estavam com Ele todos os dias. Ele se escandalizaram com JESUS, isto é, se decepcionaram. Queriam participar do reino d'Ele aqui na Terra, mas, ao ser preso e não fazer nada, não reagir, perderam a confiança, e fugiram de medo. Um só ficou ali por perto. Era João. Mesmo não entendendo nada do que se passava, porque amava muito a seu Mestre ficou ali, junto da mãe de JESUS. Ao menos um, mesmo que fosse só um.
Todos contra Ele, e mesmo assim, perdoou a todos, dizendo que não sabiam o que estavam fazendo. E não sabiam mesmo, pois satanás os enganara, e a tal ponto criou uma expectativa falsa a Seu respeito que se decepcionaram até o pó. Hoje isso se repetirá. Muitos, a maioria da igreja, se decepcionará. Muitos pensam que podem adorar a DEUS como se sentem bem, como é o seu desejo particular. E esse sentir-se bem é fortemente influenciado pelo mundanismo. Não querem o JESUS transformador, querem, contudo, o Rei da Glória, e querem participar do Céu, fazendo lá tudo o que fazem aqui. Mas não será assim.
Aí sempre faço a pergunta: se eu estivesse lá, na cena da cruz, faria parte ao menos com João, ficando por perto de JESUS, ou faria parte de algum dos outros grupos. Será que eu seria uma nova categoria de pessoas, que O estaria apoiando naquelas horas difíceis? Veja que essa categoria não existiu.
- Quinta-feira: CRISTO, nossa salvação
Corremos o risco de nos tornarmos como está escrita a lição de hoje: neutralidade. Precisamos, em nossos estudos, ser zelosos em ver o que está mudando em nossas vidas. A vida cristã precisa ser de constante mudança. Mas não se assuste, essas mudanças são efetuadas por DEUS. Porém, para que elas aconteçam, precisamos autorizar a DEUS que o faça. Palavra forte essa, 'autorizar'. Usei de propósito, em substituição a outra, muito utilizada, por isso já pouco compreendida, que é, 'entrega' a DEUS. Enquanto não nos entregamos DEUS, CRISTO não é a nossa salvação, quando muito, uma possibilidade de se tornar o nosso Salvador. Mas quando nos entregamos, usamos da liberdade de escolha que DEUS mesmo nos deu (e que Ele respeita) para O autorizarmos a reformar a nossa vida. Portanto, para a nossa salvação, não podemos estudar essas importantes lições de modo neutro, apenas para aprender e adquirir conhecimento mais profundo.
Se somos salvos pela graça, como estamos estudando, então, não somos salvos por outras duas possibilidades, que são:
ð pela imposição da vontade de DEUS;
ð pelos nossos méritos, que são as nossas obras (aquilo que fazemos em nos dias de nossa vida)
Pela imposição da vontade de DEUS, se fosse assim, todos se salvariam. Isso seria uma determinação de fazer com que todas as pessoas, de um certo dia em diante, se tornassem boas observadoras de Seus mandamentos. Assim DEUS jamais vai agir.
Pelas nossas obras seria algo mais ou menos assim: éramos pecadores e um dia desses decidimos deixar de sê-lo. Se desse dia em diante somente obedecermos a DEUS, estaríamos salvos.
Para início de conversa, ninguém consegue essa proeza, por sua própria vontade deixar de ser pecador. Ninguém consegue, se auxílio externo, tornar-se santo. Ninguém consegue mudar a sua natureza pecadora para outra santa.
Além disso, mesmo que conseguisse, como ficaria o seu passado? Seria simplesmente esquecido? Não pode! Teríamos então no governo de DEUS o princípio da IMPUNIDADE! Ou seja, se pecar, mas se arrepender e mudar de vida, simplesmente se esquece o passado, e recomeçamos tudo outra vez. Tal procedimento levaria a leviandade com a obediência, pois afinal, ela aparentemente não custa nada. Tipo assim, um sujeito estuprou uma menina, e se arrependeu. Então diríamos, ah, tudo bem, ele se arrependeu, está perdoado e esquecemos o assunto. Mas e a menina, vai dizer o quê? Ela que foi humilhada, fica por isso mesmo? Não pode, isso é impunidade. Alguém tem que pagar pelo que foi feito, tem que assumir as conseqüências, que muitas vezes tem preço extremamente alto.
Por essa razão somos salvos pela graça. Podemos ser perdoados, mas alguém pagou bem caro para que pudéssemos ser salvos como se não tivéssemos feito nada.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Na crucificação de JESUS tudo está representado. Ele, o Salvador, no meio de dois ladrões. Os ladrões representando a humanidade e o caráter das pessoas que Ele veio salvar. De braços apertos para a humanidade, lá estava Ele, receptivo para perdoar e salvar. De um lado, um ladrão mau, que não se arrepende. Esse representa a parte da humanidade que prefere o mundo e seus atrativos, mesmo que significa estar pendurado para morrer. De outro lado, o ladrão arrependido, que clama ao Salvador para que se lembre dele. Esse representa aquela parte da humanidade que aceita o Salvador, quer abandonar esse mundo e seus atrativos em preferência ao que JESUS prometeu.
No dia em que Ele voltar outra vez, à Sua direita estarão aqueles que foram julgados, seu perdão foi concedido, e portanto os veio salvar. À esquerda estarão aqueles que foram julgados, mas não puderam ser aprovados. Estão destinados à perdição. A eles a mensagem: nunca vos conheci.
De nada lhes aproveitou a morte de JESUS. De nada valeu para eles a graça da salvação. Preferiram arriscar a vida eterna por alguns atrativos, ou supostos atrativos desse mundo. Muitos deles se perderão por pequenos detalhes, que enquanto havia tempo para se decidir, não consideraram como importantes. Uma multidão, realmente, perderá a vida eterna por pequenos motivos. Eram pessoas que faziam parte do rebanho dos salvos, estavam entre os buscavam a salvação. Mas não abriram mão de algumas práticas por eles consideradas sem importância, e que sabiam não serem aceitas por DEUS. Detalhes que os tiraram da vida eterna. Só detalhes!
escrito entre: 04/04/2009 a 10/04/009 - corrigido em 10/04/2009
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.