segunda-feira, 25 de maio de 2009

PARE UM POUCO PARA MEDITAR


Um Dia de Cura e de Alegria

O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado. Lucas 13:14

"Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus" (Lc 13:10-13).

O coração compassivo de Cristo foi tocado ao ver essa mulher em sofrimento, e acreditamos que cada ser humano que para ela olhava alegrou-se ao vê-la livre de sua escravidão, e curada de uma angústia que a afligia por dezoito anos. Mas Jesus percebeu pelo semblante sombrio e indignado dos sacerdotes e rabinos que não se alegraram com a libertação da mulher. Não estavam prontos a expressar palavras de gratidão porque alguém que estivera sofrendo e fora deformada pela doença era agora restaurado à saúde e à simetria. Não ficaram gratos porque aquele corpo deformado se tornara agradável, e porque o Espírito Santo deixara seu coração alegre, transbordante de gratidão, e ela glorificava a Deus.

Diz o salmista: "O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará" (Sl 50:23). Mas em meio a palavras de gratidão ouve-se uma nota dissonante. "O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado." Ele estava indignado porque Cristo fizera uma mulher infeliz entoar uma nota de alegria no sábado. Em alta voz, áspera e com fúria disse à multidão: "Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado."

Se esse homem realmente tivesse consciencioso escrúpulo quanto à verdadeira observância do sábado, teria discernido a natureza e caráter da obra que Cristo realizara. [...] A obra que Cristo realizara estava em harmonia com a santificação do dia de sábado. A multidão de um e outro lado se maravilhou e ficou alegre com a obra realizada em favor da mulher sofredora; e havia aqueles cujo coração fora tocado, cuja mente fora iluminada, que teriam se confessado discípulos de Cristo, não fosse o sombrio e indignado semblante dos rabinos (ST, 23/4/1896).


Um Dia de Misericórdia

E a Ti, Senhor, pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras. Salmo 62:12

O Senhor Deus do sábado ouvirá a oração sincera. Ele guiará os que sentem dependência dEle, e guiará também os obreiros para que muitas pessoas venham a ter conhecimento da verdade.

Verdade como existe em Jesus exerce uma influência transformadora sobre a mente de quem a recebe. Que ninguém esqueça que Deus é sempre a maioria, e que com Ele todo esforço missionário com certeza será coroado de êxito. Os que mantêm relacionamento vivo com Deus sabem que a divindade trabalha através da humanidade. Todo ser que coopera com Deus praticará a justiça, amará a misericórdia, e andará humildemente com Deus.

O Senhor é um Deus de misericórdia, e tem cuidado até mesmo dos animais irracionais que criou. Quando Ele curou no dia de sábado e foi acusado de quebrar a lei de Deus, disse a seus acusadores: "Cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos? Tendo Ele dito estas palavras, todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava" (Lc 13:15-17).

O Senhor considera com compaixão as criaturas por Ele criadas, não importa a que raça pertençam. Deus "de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração" (At 17:26-28).

Falando a Seus discípulos, disse o Salvador: "Vós todos sois irmãos" (Mt 23:8). Deus é nosso Pai comum, e cada um de nós é guarda de seu irmão (RH, 21/1/1896).


Exemplificando a Santidade do Sábado

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Deuteronômio 6:6, 7

Em sua família você falhou em reconhecer a santidade do sábado e em ensiná-la a seus filhos, e recomendar-lhes a importância de observá-lo conforme o mandamento. Suas sensibilidades não estão desobstruídas nem prontas para discernir o alto padrão que devemos alcançar, a fim de sermos guardadores dos mandamentos. Mas Deus o ajudará em seus esforços, quando você levar o trabalho a sério. Você deve possuir perfeito controle sobre si mesmo para ter melhor sucesso em dominar seus filhos, quando eles se mostrarem indisciplinados.

Há uma grande obra diante do irmão para reparar as negligências passadas; mas não se requer que a faça nas próprias forças. Anjos ministradores o ajudarão. Não desista do trabalho nem deixe de lado a obrigação, mas assuma-a com boa disposição e repare sua prolongada negligência. Você precisa ter mais alta compreensão dos reclamos de Deus com respeito ao Seu dia sagrado. Tudo o que possivelmente pode ser feito nos seis dias que Deus lhe deu, deve ser feito. Você não deve roubar a Deus em uma única hora do tempo santo.

Grandes bênçãos são prometidas aos que colocam sobre o sábado um alto valor e compreendem as obrigações que sobre eles repousam com respeito à sua observância. "Se desviares o teu pé do sábado [de pisoteá-lo, desprezando- o], de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, [...] Eu te farei cavalgar sobre as alturas da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor o disse" (Is 58:13, 14).

Ao começar o sábado, devemos pôr-nos guarda a nós mesmos, a nossos atos e palavras, para que não roubemos a Deus, apropriando- nos para nosso próprio uso daquele tempo que pertence estritamente ao Senhor. [...]

Coisa alguma que possa, aos olhos do Céu, ser considerada transgressão do santo sábado, deve ser deixada por dizer ou fazer no sábado. Deus requer, não somente que nos abstenhamos do trabalho físico no sábado, mas que a mente seja disciplinada de modo a pensar em temas santos (T2, p. 701-703).


Os Mandamentos São Para Todos

Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte. Isaías 56:6, 7

Na lei de Moisés, estrangeiros e eunucos estavam excluídos de desfrutar completamente os privilégios concedidos a Israel. Mas o profeta declara que está chegando um tempo em que essas restrições cessarão. Os santos oráculos foram especificamente confiados aos judeus; não ser israelita era não pertencer ao povo favorecido de Deus. Os judeus, cada vez mais, se consideravam superiores por direito divino a todos os outros povos da Terra; no entanto, não haviam sido cuidadosos para manter seu caráter separado e santo rendendo obediência a todos os mandamentos de Deus.

Agora o profeta declara que o estrangeiro que amar e obedecer a Deus desfrutará dos privilégios que pertenciam exclusivamente ao povo escolhido. Até aqui, a circuncisão e estrita observância da lei cerimonial tinham sido a condição sob a qual gentios podiam ser admitidos na congregação de Israel; mas essas distinções deveriam ser abolidas pelo evangelho [citação de Is 56:6-8]. [...]

A primeira parte [de Isaías 58] traz a visão de um povo que aparentemente se deleita no serviço de Deus; que O busca diariamente, "como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus". Mesmo assim sua vida não é correta diante do Senhor; pois Ele ordena a Seu profeta: "Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados" (Is 58:1). [...]

Essa profecia permanece por séculos até a época em que o homem do pecado tentou anular um dos preceitos da lei de Deus, lançando por terra o sábado original de Jeová, e em seu lugar exaltou um de sua própria autoria. E quando o mundo cristão rejeita o santo sábado de Deus, e em seu lugar aceita um dia de trabalho comum, não sancionado por um único "Assim diz o Senhor", está encorajando infidelidade, e virtualmente admitindo a supremacia daquele poder que efetuou a mudança unicamente com sua própria autoridade. A rejeição do sábado levou à rejeição de toda a lei, e milhares de professos cristãos agora ousadamente a declaram anulada (ST, 28/2/1884).


Como Jesus Guardou o Sábado

Então, disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer? Lucas 6:9

Não é transgressão do sábado realizar obras de necessidade, como ministrar ao doente ou idoso, e aliviar a aflição. Tais obras estão em perfeita harmonia com a lei do sábado. Nosso maior Exemplo era ativo mesmo no sábado, quando as necessidades dos doentes e sofredores eram levadas a Ele. Os fariseus, por causa disso, O acusavam de transgredir o sábado, como fazem muitos ministros hoje que estão em oposição à lei de Deus. Mas dizemos: Que Deus seja verdadeiro, e todo homem um mentiroso que ousa fazer essa acusação contra o Salvador.

Jesus responde à acusação dos judeus assim: "Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes" (Mt 12:7). Ele já havia declarado a eles que tinha guardado os mandamentos de Seu Pai. Quando foi acusado de transgredir o sábado por ocasião da cura da mão mirrada, Ele confrontou Seus acusadores com a pergunta: "É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?" (Mc 3:4). Resumindo Sua resposta ao questionamento dos fariseus, Ele disse: "Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem". (Mt 12:12). Aqui Cristo justificou Sua obra como estando em perfeita harmonia com a lei do sábado (ST, 28/2/1878).

Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o testemunho do próprio Cristo, que declarou: "Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor" (Jo 15:10).

Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida.

Olhando a uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para condená-Lo, pôde dizer, sem contradição: "Quem dentre vós Me convence de pecado?" (Jo 8:46). [...]

As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. [...] A lei dos Dez Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. "O Senhor nos ordenou", disse Moisés, "cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida" (Dt 6:24) (DTN, p. 287, 288).


Um Dia Literal

Com a Sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Jó 37:5

Quando Deus proferiu Sua lei com voz audível, do Sinai, Ele apresentou o sábado, dizendo: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar" (Êx 20:8). Em seguida, declara definitivamente o que deve ser feito nos seis dias e o que não se deve fazer no sétimo. Então, ao expor a razão para observar assim a semana, chama-lhes a atenção para o Seu exemplo nos primeiros sete dias do tempo. "Porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou" (Êx 20:11). A razão parece bela e convincente quando compreendemos que o relato da Criação designa dias literais.

Os primeiros seis dias de cada semana são dados ao homem para que trabalhe neles, porque Deus empregou o mesmo período da primeira semana na obra da criação. O sétimo dia Deus reservou como dia de descanso, em comemoração de Seu descanso durante o mesmo período de tempo, após haver realizado a obra da criação em seis dias.

Mas a suposição de que os acontecimentos da primeira semana requereram sete vastos períodos indefinidos para sua realização golpeia diretamente o fundamento do sábado do quarto mandamento. Ela torna indefinido e obscuro o que Deus tornou bem claro. É o pior tipo de infidelidade. Para muitos que professam crer na história da Criação, é infidelidade disfarçada. Acusa a Deus de nos mandar observar a semana de sete dias literais em comemoração a sete períodos indefinidos, o que é contrário à Sua conduta para conosco, e é uma depreciação de Sua sabedoria. [...]

A Palavra de Deus é dada como lâmpada para os nossos pés, e luz para o nosso caminho. Os que lançam Sua Palavra atrás de si, e procuram por sua própria e cega filosofia decifrar os maravilhosos mistérios de Jeová tropeçarão nas trevas. Foi dado um guia pelo qual eles podem conhecer a Jeová e Sua obra até onde isso lhes seja benéfico. Ao dar-nos a história do Dilúvio, a Inspiração elucidou maravilhosos mistérios que a geologia, independentemente da Inspiração, não poderia elucidar (ST, 20/3/1879).


O Poder Criador de Deus

Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a Sua grandeza é insondável. Salmo 145:3

Geólogos ateus afirmam que o mundo é muito mais velho do que indica o relato bíblico. Eles rejeitam o relato bíblico devido a certas coisas que para eles são evidências, da própria Terra, de que o mundo tem existido por dezenas de milhares de anos. E muitos que professam crer no relato da Bíblia não sabem como explicar maravilhosas coisas que se encontram na Terra, com o conceito de que a semana da Criação consistiu apenas de sete dias literais e de que o mundo tem agora apenas cerca de seis mil anos. Estes, para se livrarem de dificuldades lançadas em seu caminho por geólogos irreligiosos, adotam a visão de que os seis dias de Criação foram seis vastos e indefinidos períodos, e que o dia de descanso de Deus foi outro período indefinido, tornando sem sentido o quarto mandamento da santa lei de Deus. Alguns impulsivamente aceitam essa visão, pois ela destrói a força do quarto mandamento e assim se sentem livres de sua reivindicação sobre eles.

Ossos humanos e de animais são encontrados na terra, em montanhas e vales, mostrando que seres humanos e feras muito maiores um dia existiram. Instrumentos de guerra são às vezes encontrados e também madeira petrificada. Uma vez que os ossos encontrados são maiores do que os de homens e animais que vivem atualmente, ou que existiram durante as gerações passadas, alguns concluem que a Terra foi habitada antes do registro da criação por uma raça de seres muito superiores em tamanho aos dos homens de hoje. Os que raciocinam dessa maneira têm idéias limitadas sobre o tamanho das pessoas, animais e árvores antes do dilúvio, e sobre as grandes mudanças que têm ocorrido na Terra.

Sem a história da Bíblia, a geologia não pode provar nada. [...] Quando os homens deixam a Palavra de Deus a respeito da história da Criação e procuram explicar as obras criadas por Deus valendo-se de princípios naturais, eles se encontram num ilimitado oceano de incertezas. Deus nunca revelou aos mortais exatamente como realizou a obra da Criação em seis dias literais. As obras criadas por Ele são tão incompreensíveis como Sua existência (ST, 20/3/1879).

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