sexta-feira, 5 de junho de 2009

Lição 11 - Mordomia - Auxiliar Para Lição da Escola Sabatina - Casa Publicadora Brasileira

A Lição em resumo

Texto-chave: Mateus 25:29

O ALUNO DEVERÁ...

Saber: Que mordomia é um estilo de vida.
Sentir: A alegria proveniente de uma vida de fidelidade.
Fazer: Administrar bem os recursos que Deus lhe confiou.

ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Uma vida de fidelidade (Lc 16:1-12)

A. Esta parábola, em que os talentos são comparados ao dinheiro, é uma das passagens mais citadas quando se discute a mordomia. Mas a mordomia é muito mais que o uso prudente do dinheiro; mordomia trata de tornar Deus a prioridade absoluta sobre tudo mais na vida. Quais são alguns aspectos da vida em que você pode ser um mordomo mais fiel?
B. Jesus realizou tanto em Seus três anos e meio de ministério, equilibrando o ministério com a família, os amigos e o crescimento espiritual. Como você pode aplicar à sua vida os princípios de mordomia utilizados por Jesus?

II. As alegrias da fidelidade (Rm 12:1)

A. Paulo nos aconselha a nos tornarmos sacrifícios vivos, dedicados a agradar a Deus. Que passos podemos dar em nossa vida para tornar realidade as palavras de Paulo?
B. A vida fiel é um estado contínuo de adoração. Que alegrias você tem por saber que está adorando a Deus em suas ações?

III. O equilíbrio da fidelidade (Ec 3:1)

A. A Bíblia ensina que há tempo para tudo. Esse ensino sugere uma vida de equilíbrio. Como a fidelidade é um ato de equilíbrio?
B. Nós, também, precisamos nos esforçar para alcançar o equilíbrio em tudo o que fazemos. Como podemos alcançar o mesmo equilíbrio de vida que Jesus tinha?

Resumo: A fidelidade é vital ao discipulado. Priorize suas responsabilidades e valores e viva conforme o plano de Deus.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual:
 Deus nos fez mordomos de dons específicos para serem usados em Seu serviço.
Só para os professores: Os dons que Deus nos deu são únicos para cada de nós individualmente e, de certa forma, são semelhantes aos que Ele dá a todos os Seus filhos. Apresente esses dons aos membros de sua classe de modo que lhes lembre a origem divina dos dons e o interesse de Deus em seu desenvolvimento.

Atividade de abertura: Prepare quatro embalagens de presentes, dessas vendidas nas papelarias. Em uma delas, ponha um relógio ou um despertador para simbolizar o dom do tempo. No segunda embalagem, ponha o modelo anatômico de alguma parte do corpo, uma escultura, um modelo de artista ou imagem do corpo humano para simbolizar nosso corpo. Na terceira embalagem, ponha várias ferramentas, como pincéis, calculadora, chaves de fenda, e assim por diante, para simbolizar os talentos e habilidades. Na quarta, ponha coisas como um carro de brinquedo, casa, extratos bancários ou carteira para simbolizar as posses materiais.

Convide diferentes membros da classe para abrir cada embalagem. (Você pode escolher membros que esteja procurando aproximar do grupo.) Enfatize que, embora os tamanhos e tipos de artigos de cada uma das embalagens possam ser diferentes para cada pessoa, cada um de nós tem todos os quatro tipos de dons, e eles pertencem a Deus. Comente as semelhanças e diferenças dos dons. Por exemplo, embora cada ser humano tenha 24 horas por dia, alguns são solteiros, outros são casados, e alguns têm família. Uns trabalham para a igreja, e outros, não. Alguns vivem mais do que outros. Como esses fatores afetam o dom do tempo que cada um tem? Comente o paradoxo de que esses são dons mas também são investimentos que Deus fez, e o que Ele espera para o desenvolvimento desses investimentos.

Opcional: Prepare quatro pequenos cartões para cada membro de sua classe. Na frente de cada cartão, ponha a foto ou desenho de um pacote de presente. Dentro ou atrás dos cartões, escreva os nomes dos dons. Dê os cartões aos membros da classe para que levem para casa como lembrança de sua discussão.

Compreensão

Compreensão
Só para os professores:
 A história dos talentos fala não só a respeito de mordomia mas também se relaciona com várias outras histórias que Jesus contou sobre nossa relação para com Seus dons. Nesta seção da lição, discuta com sua classe como essas histórias apresentam os princípios da fidelidade.

Opção: Depois de discutir a história dos talentos, você pode dividir a classe em três grupos, atribuindo a cada grupo uma das outras histórias para fazer a comparação. Então, termine pedindo que cada grupo exponha aos demais da classe o que aprenderam em suas discussões.

Comentário bíblico

I. O Mestre e Sua propriedade

(Recapitule com a classe Mt 25:14-30.)

Evidentemente, na parábola dos talentos, a propriedade pertence ao Mestre. Ele confia Suas propriedades aos servos, mas essas não são dadas como presentes; Ele espera que os servos prestem contas das propriedades, e as devolvam, quando Ele voltar da viagem. Por que o Mestre ficou tão zangado com o terceiro servo que devolveu somente a propriedade do Mestre, sem ampliá-la?

Pense nisto: Por que a fidelidade cuidadosa é recompensada com mais propriedades a investir, considerando que a falta de fidelidade é motivo para a perda daquilo que temos?

II. As ovelhas e os cabritos

(Recapitule Mt 25:31-46.)

Esta história segue passo a passo a parábola dos talentos. Quais são as bênçãos materiais e temporais que têm tanto as ovelhas como os cabritos? Nem as ovelhas nem os cabritos reconhecem que o uso de suas bênçãos afetou seu Rei, mas o Rei reconhece diretamente a sua fidelidade ou infidelidade, com as consequências de morte e vida eterna, como o Senhor reconheceu na parábola dos talentos.

Pense nisto: Por que a fidelidade é uma questão de vida ou morte?

III. As dez virgens

(Recapitule Mt 25:1-13.)

Nesta parábola, o óleo não é um presente; ele deve ser comprado. Neste caso, a moeda corrente não é o dinheiro duro e frio, mas a fé que compra o dom.

A existência ou não de óleo tem consequências eternas para as dez virgens. Note-se, também, que a parábola é a respeito de dez virgens, cinco tolas e cinco sábias, e não sobre cinco virgens sábias e cinco prostitutas tolas. Por que virgens? O que elas simbolizam? Obviamente, as virgens são símbolo de pureza. Pode-se dizer que o fato de serem todas virgens significa pureza de religião. Mas o que distingue as sábias das tolas são suas ações. As virgens sábias não só têm fé, mas uma fé viva. As virgens sábias mantêm suas lâmpadas cheias de óleo, confirmando crença com ação. Elas são mordomos fiéis, ou guardiãs, da luz que receberam.

À luz do dia, pode ser difícil dizer qual é a diferença entre as virgens tolas e as sábias. Mas, na escuridão, a diferença entre as lâmpadas com óleo e as sem óleo é luminosamente visível. As que não têm óleo não têm luz nem calor para dar aos outros. Uma lâmpada sem óleo é inútil. O mesmo acontece com a vida que não é dotada do Espírito Santo a nos inspirar para agir como mordomos diligentes de tudo o que nos foi confiado.

Pense nisto: Que problemas com a mordomia enfrentaram tanto as virgens sábias como as tolas? Como as virgens sábias fizeram provisão para o imprevisível? Que princípio de mordomia essa parábola ilustra?

Aplicação

Aplicação
Só para os professores:
 Use os pacotes de presentes da introdução para ajudar a classe a reconhecer que, embora esses dons de Deus sejam preciosos, eles não devem ser o foco nem o grande objetivo da vida.

Atividade de classe:

Use um quadro-de-giz para escrever uma lista de coisas mais importantes que o tempo, posses materiais, corpo ou talentos. Essas coisas podem incluir salvação, vida, amor, e assim por diante. Comente a relação entre os dons que Deus nos deu e esses valores eternos. Os dons que Deus dá a cada de nós são como dinheiro; podemos usá-los para desenvolver o caráter, servir, pregar o evangelho da salvação – ou podemos gastá-los em coisas triviais.

Parábola:

Uma mulher idosa e pobre que morava havia muito no bairro, e mal conseguia sobreviver, finalmente faleceu. Os que foram cuidar de seus negócios estavam limpando algumas gavetas quando encontraram acidentalmente uma pilha de cheques. Um parente distante havia enviado dinheiro fielmente, mas a idosa, sabendo ou não o que estava fazendo, nunca havia sacado os cheques. Ela viveu e morreu em desesperada pobreza, nunca aproveitando as bênçãos que lhe haviam sido enviadas fielmente.

Aplicação à vida diária:

Como podemos deixar de usar as bênçãos que Deus nos concede? Qual pode ser o custo para nós e para outros ao nosso redor?

Transformação

Transformação
Só para os professores:
 Sugira as atividades a seguir para motivar os membros de sua classe a praticar a mordomia nas próximas semanas.

1. Em que atividades em favor do próximo você se sente mais realizado? Mencione cinco atividades em que se sentiu mais confortável, e, quando tiver tempo, descreva detalhadamente o que lhe deu maior satisfação nessas experiências. Examinando essa lista, o que você pode aprender sobre os dons que Deus lhe deu? Como você pode sentir-se feliz ao tomar consciência de Seus dons?
2. Planeje manter o diário do que você fará a cada 15 minutos por um dia ou mais na próxima semana. No fim da semana, analise quanto tempo foi gasto em trabalho, recreação, família, exercício, devoção e assim por diante. Procure detectar o tempo perdido assim como procuraria por um tesouro. Você precisa reavaliar o uso de seu tempo? Deus é o criador de seu tempo e investiu muito nesse dom para você. Que expectativas Ele tem sobre o uso que você faz do tempo?
3. Faça uma lista dos recursos do corpo físico, como: força, visão, mobilidade, e assim por diante. Faça uma lista de seus recursos materiais, sociais e mentais, e também seus talentos e habilidades. Como você tem usado esses recursos para o serviço de Deus? Como esses recursos aumentaram ao longo dos anos? Em que novos meios eles podem ser usados para Deus?
4. Planeje investir um de seus recursos para o serviço de Deus. Imagine como pode dedicar a Deus esse talento. Escreva uma série de um mês, de três meses, de um ano e de cinco anos, detalhando os passos na direção dessa meta de investimento. Mantenha atualizado em seu calendário esse plano. Mais importante, lembre-se de lançar diariamente todos os seus planos diante de Deus.