terça-feira, 28 de julho de 2009

Lição 3 - Andando na Luz - Abandonando o Pecado - 11 a 18/07

Lição 3 - Andando na Luz - Abandonando o Pecado - 11 a 18/07

Publicado em 11 July 2009 by jonatan

VERSO PARA MEMORIZAR: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1Jo 1:9)

 

 

Em 1982, uma obra incomum de arte moderna foi posta em exibição. Era um revólver fixo a uma cadeira. A obra de arte podia ser vista sentando-se na cadeira e olhando diretamente para o cano da arma. O problema era que a arma estava carregada e ligada a um temporizador programado para disparar em um momento indeterminado dentro dos cem anos seguintes. Incrivelmente, as pessoas esperavam em filas para sentar e olhar para a mira da arma, embora soubessem que a arma poderia disparar a qualquer momento.

Isso é que significa tentar o destino!

Infelizmente, as pessoas fazem o mesmo com o pecado, achando que podem encará-lo e ainda sair ilesos. Ao contrário da arma, porém, o pecado – a menos que seja resolvido – as matará definitivamente.

Nesta semana, João fala sobre o problema do pecado e sua solução em ­Jesus Cristo.

Prévia da semana: O que significa quando a Bíblia chama ­Deus de "luz"? Que tipo de erros a respeito da realidade do pecado João pro­curou corrigir nesses primeiros versos? Que promessa João nos apresenta como remédio para o pecado em nossa vida? Por que precisamos dessas promessas?

 

Domingo, 12 de julho                           A Luz (1Jo 1:5)

"E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas."

 

A luz é apenas um fenômeno físico, uma forma de energia formada de fótons. Mas João insiste em dizer que "­Deus é luz".

 

1. Que lição João quis ensinar ao dizer que "­Deus é luz"? 1Jo 1:5. Veja também Sl 27:1; 36:9; Mt 4:16; Jo 3:19; 8:12; 12:46; 1Tm 6:16

R. Deus é a fonte da salvação e de todas as virtudes.

-"E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas."

- "O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?"

-  "Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz."

- "O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou."

- "E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."

- "Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."

- "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas."

- "Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém."

 

 

A palavra luz é usada em referência tanto a ­Jesus como ao Pai. A luz é a glória de ­Deus, e aponta para Ele como aquele que traz salvação. A imagem enfatiza também o conceito de verdade e revelação. E, especialmente em nosso contexto imediato, destaca Suas qualidades morais de justiça, santidade e perfeição (veja também 1Jo 2:9).

"Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas."

 

2. Por que João não se contenta em dizer que ­Deus é "luz", mas acrescenta que "não há nEle treva nenhuma"?

R. Deus jamais Se associa ao pecado.

 

 

Acrescentando essa frase, o apóstolo destaca a perfeição de ­Deus nos termos mais fortes possíveis e Sua separação do pecado. Ele não pode ser comparado aos deuses romanos ou gregos, em quem supostamente existiam virtudes e vícios combinados. ­Deus é pura santidade, pura bondade, pura justiça. Ele é, de certo modo, tão oposto ao pecado quanto as trevas são à luz.

A referência de João às trevas introduz um novo elemento, que abre o palco para a fase seguinte. Como seres caídos, afundados no pecado, os seres humanos pertencem por natureza à esfera das trevas, e não ao reino da luz. Se ­Deus é luz e nós estamos em trevas, não poderia ser maior o contraste entre nós e ­Deus, especialmente em termos de santidade e justiça.

 

Pense na es­­­­curidão. Que tipo de emoções, imagens e pensamentos ela lhe traz? Escreva o que vem à sua mente ao pensar em trevas, o que representam e como você se sente na es­curidão. Por que essa imagem é tão apropriada para descrever o pecado e a injustiça? Leve suas respostas para a classe no sábado.

 

Segunda, 13 de julho   O problema do pecado (1Jo 1:6, 8, 10)

"Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade."

"Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós."

"Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós."

 

A primeira epístola de João capítulo 1:6-10 forma uma unidade. Depois de sua declaração principal sobre o caráter de ­Deus, João menciona algumas crenças aparentemente existentes entre os crentes. São essas crenças que ele critica.

Estes cinco versos começam aproximadamente de maneira idêntica; isto é, com a frase "Se nós…". Porém, notamos uma diferença fundamental entre eles.

 

3. Quais são algumas das afirmações que João tenta contradizer, nos versos 6, 8 e 10? Que falsas declarações estavam sendo feitas, e o que tinham em comum?

R. Que é possível salvar-se e continuar pecando; que os que estão salvos não mais podem pecar.

- "Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade."

- "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós."

- "Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós."

 

A primeira declaração dis­­­­cute a comunhão com ­Deus. Muitas pessoas afirmam manter comunhão com ­Deus mas, em realidade, andam nas trevas, o que significa que realmente não caminham com ­Deus.

Em contraste (v. 7), andar na luz traz consigo a verdadeira comunhão. Os que fazem assim são purificados de seus pecados. Então, andar nas trevas significa viver em pecado. De acordo com João, viver em pecado e afirmar ter comunhão com ­Deus é mentira.

As duas afirmações seguintes, nos versos 8 e 10, também estão relacionadas com o pecado. Embora João fale contra a prática do pecado, ele é muito claro sobre a realidade desse mal em nossa vida. No verso 8, ele parece estar lidando com a crença de que os seres humanos não são pecadores, ensino contrário à mais básica doutrina cristã.

 

4. Por que é tão importante a declaração de João no verso 10? Quais são as implicações da ideia de que "não temos cometido pecado"?

R. Além de vivermos em erro, contradizemos o que Deus afirmou.

-  "Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós."

 

Note a progressão nestes versos. No verso 6, as pessoas estão mentindo. No verso 8, elas se enganam a si mesmas. No verso 10, elas tornam ­Deus um mentiroso. Obviamente, João entende a realidade e a seriedade do problema do pecado para a humanidade.

 

Você é aberto e honesto consigo mesmo a respeito da realidade do pecado em sua vida? Você tende a ignorar, justificá-lo ou recriminar-se a esse respeito? Qual deve ser sua atitude para com as difi­culdades com o pecado, e o que você pode fazer a fim de manter a atitude correta? Qual é essa atitude certa?

 

Terça, 14 de julho     Respostas para o problema do pecado (1Jo 1:7, 9; 2:2)

 

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado."

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

"E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo."

 

É claro que nestes versos João está se referindo à seriedade do pecado. Como ele entende pecado? Em 1 João 3:4, ele compara o pecado com a iniquidade. De acordo com 1 João 5:17, pecado é injustiça ou mau procedimento. É o afastamento da vontade de ­Deus, revelada nas Escrituras. O pecado também é o oposto da verdade. Separa de ­Deus a pessoa que comete pecado, e essa alienação leva à morte espiritual. Pecado, no singular, pode apontar para a separação entre o pecador e ­Deus; no plural, os pecados podem apontar para os atos pecaminosos. Porém, vemos que uma coisa é certa: O pecado é real e, a menos que seja tratado, nos destruirá.

 

5. 1 João 1:7 e 9 contém promessas divinas a respeito da solução para o problema do pecado. Quais são essas promessas e como podemos torná-las reais em nossa vida? Como podemos experimentar por nós mesmos o que ­Deus está prometendo aqui?

R.  : O sangue de Jesus nos purifica e nos perdoa.

- "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado."

- "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

 

 

O perdão dos pecados se tornou possível graças à morte de Cristo na cruz, ao derramamento de Seu sangue como sacrifício. Porque transgredimos a lei e, portanto, merecemos a morte, Ele morreu em nosso lugar e nos libertou da condenação eterna que, de outra forma, nossa transgressão traria. Ainda mais, Seu sangue nos purifica de todo pecado.

Porém, do nosso lado, a confissão dos pecados é necessária. A palavra confessar, em 1 João 1:9 pode significar admitir e também reconhecer. O texto não menciona a quem os pecados precisam ser confessados. Certamente, ­Deus está envolvido, porque na parte seguinte do verso, ouvimos que se os pecados forem confessados, ­Deus é fiel e justo e os perdoará. Pode ser que a confissão inclua também confissão pública diante daqueles que foram prejudicados por nós; mesmo assim, o perdão vem de ­Deus, unicamente.

1 João 1:9 também tem a força de uma ordem. Devemos apresentar nossos pecados diante de ­Deus, e Ele nos perdoará e purificará. O pecado nos torna ­­­­culpados; precisamos de perdão. O pecado nos deixa impuros; precisamos de purificação. Por ­Jesus, ­Deus abriu um caminho para que tenhamos ambas as coisas.

 

Que áreas da vida você precisa mudar a fim de aproveitar melhor essas maravilhosas promessas? O que impede você de submeter a ­Deus todos os seus caminhos pecaminosos?

 

Quarta, 15 de julho      ­ O alvo do cristão (1Jo 2:1)

 

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."

 

6. Em 1 João 2:1, João nos chama a não pecar. Como devemos entender essa advertência?

R. Esse é o ideal cristão, confirmado pela vida perfeita de Jesus.

 - "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."

 

 

O chamado aqui para não pecarmos vem no contexto de andar na luz, apresentado com a declaração de que ­Deus é luz. Se quisermos viver em comunhão com Ele e com Seus filhos, devemos andar na luz, e andar na luz requer a renúncia do pecado (1Jo 2:1).

João se dirige aos crentes com carinho e intimidade, chamando-os de "filhinhos" e conta-lhes uma razão para escrever sua epístola: Eles devem renunciar completamente ao pecado. Ao fazer isso, ele não está sugerindo que é possível uma existência completamente sem pecado, mas está pedindo que os cristãos se afastem de todo ato definido de pecado.

 

7. Por que João equilibra a advertência para não pecar com a frase "Se… alguém pecar"? Veja também 1Rs 8:46; Rm 3:10-20; 1Tm 1:15.

R. O ideal, quando não é alcançado, é contrabalançado pela promessa de que temos um advogado em Jesus Cristo.

- "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."

- "…pois não há homem que não peque…"

- "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado."

- "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal."

 

Esta dis­­­­cussão sobre o pecado pode ser mal-compreendida, no sentido de que alguém pode imaginar que o pecado não importa: "Não afirme estar sem pecado; de toda maneira, você é pecador. Então, viva a vida e não se preo­­­­cupe com o pecado."

Assim, João pro­cura equilibrar suas declarações sobre o pecado e faz isso com 1 João 2:1. O alvo de um discípulo de Cristo é não pecar. Os cristãos devem admitir que são pecadores, mas devem pro­curar viver sem pecado.

Ao mesmo tempo, João não quer dar a ideia de que podemos estar perfeitamente sem pecado. Então, em sua advertência contra o pecado, ele diz: "Se… alguém pecar, temos Advogado…". Esse é um claro reconhecimento da realidade do pecado na vida dos cristãos. Até mesmo cristãos consagrados e sinceros podem cometer pecados. Infelizmente, pecar é sempre uma possibilidade real para os membros da igreja. Então, eles precisam de ajuda. Precisam de alguém que os ajude a resistir à tentação, mas também precisam de alguém que intervenha por eles depois de pecarem.

 

Como podemos aprender a viver com a contradição de ser pecadores mas ser advertidos – mui fortemente na Bíblia – a não pecar?

 

Quinta, 16 de julho    O conforto dos cristãos (1Jo 2:1, 2)

        "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo."

 

Primeira João 2:1, 2 contém declarações maravilhosas que confortam os pecadores arrependidos e os enchem de esperança e coragem. Apesar do pecado e ­­­­culpa e das consequências terríveis que frequentemente surgem por causa dos nossos pecados, existe uma solução. João já mencionou o perdão ou a purificação dos pecados. Agora, ele volta novamente a esse assunto, dizendo que esse perdão se torna possível por meio de ­Jesus.

Como? Primeiramente, Ele é nosso advogado, e intervém em nosso favor. Esse advogado é identificado como o Messias ("Cristo"), e nos é dito que Ele é justo. A justiça foi atribuída a ­Deus o Pai em 1 João 1:9. É atribuída ao Filho em 1 João 2:1, e é por causa de Seu caráter justo que Ele pode interceder por nós.

Em segundo lugar, nosso perdão está garantido porque, por meio de Sua morte sacrifical, ­Jesus efetuou propiciação, ou expiação; isso significa que Ele pagou a penalidade dos nossos pecados. A dívida que tínhamos, que nunca poderíamos pagar, ­Jesus a pagou por nós.

Então, João descreve ­Jesus como sacrifício e intercessor. No contexto do testemunho do Novo Testamento, isso significa que ­Jesus viveu entre nós sem pecado, morreu na cruz, ressuscitou e ascendeu ao Céu, onde intercede em nosso favor.

O termo parakletos, traduzido como advogado em 1 João 2, tem sido traduzido de diferentes formas; por exemplo, consolador, ajudador, advogado, mediador ou intercessor (veja Jo 14:16, 26; 15:26; 16:7; 1Jo 2:1). É uma pessoa chamada para estar ao lado de outra e que se coloca em favor de outra pessoa. Um parakletos pode ser uma pessoa que ajuda um amigo. No Evangelho de João, o Espírito Santo é o ajudador. Na primeira Epístola de João, ­Jesus é o ajudador e intercessor (1Jo 2:1).

Quando falamos em ­Jesus como nosso advogado, sentimos grande conforto no fato de que Ele nos ajuda a obter o perdão dos nossos pecados. Devemos ser ­­­­cuidadosos em não dar a impressão de que o Pai é mau e severo e precisa ser persuadido por um intermediário a fim de nos perdoar. Esse quadro de ­Deus não é real. Foi Ele que enviou ­Jesus por nós (Jo 3:16). Também, alguns versos antes João diz que Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar (1Jo 1:9). ­Jesus não precisa apaziguar o Pai. Ao contrário, foi o Pai que revelou, em ­Jesus, Seu desejo de nos salvar.

 

Com base no que acabamos de ler, como você entende as maravilhosas promessas que nos são dadas em 1 João 2:1, 2? O que elas significam no que se refere à nossa experiência diária com o Senhor? Como você pode tornar mais reais essas promessas em sua vida? Que mudanças essas promessas devem trazer à nossa experiência?

 

Sexta, 17 de julho                 Estudo adicional

 

Ellen G. ­White, Caminho a Cristo, p. 37-41: "Abra o Coração a ­Deus".

"'Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça' (1Jo 1:9). As condições para se alcançar misericórdia de ­Deus são simples e razoáveis. O Senhor não requer que façamos alguma coisa penosa para alcançarmos perdão. Não precisamos fazer longas e exaustivas peregrinações nem praticar dolorosas penitências para nos encomendar ao ­Deus do Céu ou expiar nossa transgressão. Aquele que 'confessa e deixa' os seus pecados 'alcançará misericórdia' (Pv 28:13). Nos tribunais do Céu, Cristo está a interceder por Sua igreja – advogando a causa daqueles ­­cujo preço de redenção Ele pagou com Seu próprio sangue. Sé­­culos e eras nunca poderão diminuir a eficácia de Seu sacrifício expiatório. Nem a morte, nem a vida, altura ou profundidade, nada nos poderá separar do amor de ­Deus que está em Cristo ­Jesus; não porque a Ele nos apeguemos com firmeza, mas porque Ele nos segura com Sua forte mão. Se nossa salvação dependesse de nossos próprios esforços, não nos poderíamos salvar; mas ela depende de alguém que está por trás de todas as promessas" (­Ellen G. ­White, Atos dos Apóstolos, p. 552, 553).

 

Perguntas para consideração

1. Leia em classe o que vocês escreveram sobre os pensamentos, emoções e imagens que a ideia de "es­­­­curidão" lhe trouxe. Como isso o ajuda não só a entender melhor o que significa ser injusto e pecador mas também o que significa andar na luz de ­Deus?

2. Como você pode ajudar os que se encontram tão sobrecarregados com seus pecados e ­­­­culpas que estão prontos a desistir completamente de ­Deus? Que promessas e encorajamentos você pode lhes oferecer? Que exemplos da Bíblia você pode dar em que ­Deus perdoou algum pecado muito odioso?

3. Alguns creem que temos que ser totalmente livres de todo pecado antes de ser salvos. Como você responde a essa afirmação sem, ao mesmo tempo, dar a impressão de que o pecado não tem importância?

4. Um bandido matou a maior parte de uma família que não era cristã e que nunca havia professado fé em ­Jesus. Anos mais tarde, em seu leito de morte, o assassino confessou seus atos e aceitou Cristo como Seu Salvador. Como você responderia a este comentário, feito por um membro sobrevivente da família: "Então, de acordo com vocês, cristãos, minha família inteira está destinada ao castigo final, enquanto aquele que os assassinou agora tem a promessa do Céu? É isso que sua religião ensina?"

FONTE: http://www.novotempo.org.br/licoesdabiblia/?p=494#more-494