segunda-feira, 19 de outubro de 2009

7) O papado roga o domingo como marca ou sinal de sua autoridade eclesiástica e instituição exclusivamente católica?

7) O papado roga o domingo como marca ou sinal de sua autoridade eclesiástica e instituição exclusivamente católica?

O Sr. H. F. Thomas, chanceler do Cardeal James Gibbons, numa carta escrita em novembro de1895, em resposta a uma consulta sobre se a Igreja Católica se atribui à mudança do sábado, afirma:

"A Igreja (Católica) declara, naturalmente, ter sido a mudança (do sábado para o domingo) um ato seu, (…) e o ato é um sinal de sua autoridade eclesiástica em assuntos religiosos." — Grifos acrescentados.

 

O "The Catholic Press", Sidney, Austrália, é claro em afirmar que o domingo é um preceito católico:

"O domingo é uma instituição católica e suas reivindicações de observância podem ser definidas unicamente em princípios católicos. Desde o princípio até o fim das Escrituras não é possível encontrar uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração pública semanal do último dia da semana ao primeiro." — 25 de agosto de 1900. Grifos acrescentados.

"Pergunta: 'Que dia da semana a Bíblia manda santificar?'
"Resposta: 'O sábado. Eis as passagens da Bíblia… (a seguir o autor cita os seguintes versos bíblicos: Ex.20:8–11/31:14–15/Dt.5:12–14/Hb.4:9).'
"Pergunta: 'Mas a Bíblia manda observar o domingo no lugar do sábado?'
"Resposta: 'Não.'
"Pergunta: 'Quem mudou o dia do Senhor do sábado para o domingo?'
"Resposta: 'A Igreja Católica.'
"Pergunta: 'Mas os protestantes observam o descanso no domingo.'
"Resposta: 'Então, neste ponto, seguem a tradição católica.'"
— Cônego Hugo Bressane de Araújo, em "Perguntas e Respostas", p. 22–23. Grifos acrescentados.

No "An Abridgment of Christian Doctrine" (Um Resumo da Doutrina Cristã), do Rev. Henry Tuberville, contém estas perguntas e respostas:

"Pergunta: 'Como podeis provar que a Igreja (Católica) possui poder de ordenar festas e dias santos?'
"Resposta: 'Pelo próprio fato dela haver mudado o sábado para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela Igreja (Católica).'
"Pergunta: 'Como se prova isto?'
"Resposta: 'Porque por observar o domingo eles reconhecem o poder da Igreja para ordenar festas e exigi-las sob pena de transgressão, e por não observar as demais, igualmente por ela ordenadas, negam de fato o mesmo poder.'"
— D.D., de Douay College, França 1649, p. 58. Ver também em "Manual of Christian Doctrine" (Manual da Doutrina Cristã), ou "Catholic Belief and Practice" (Crença e Prática Católicas), Dublin: M. H. Gill & Son Ltd., 1916, p. 67–68. Grifos acrescentados.

No manual "A Doctrinal Catechism" (Um Catecismo Doutrinal), muito usado nas escolas católicas romanas, do Rev. Stephan Keenan, arcebispo de New York, lê-se o seguinte:

"Pergunta: 'Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder de instituir dias de guarda por preceito?'
"Resposta: 'Se não tivesse esse poder, não poderia ter feito aquilo em que todas as modernas religiões com ela concordam: não poderia ter substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.'"
— P. 174. Grifos acrescentados.