REBELIÃO (NOVAMENTE) Texto por: Pr. Albino Marks
Os sinais da liderança de Deus com o povo de Israel, por intermédio de Moisés e Arão, foram tão marcantes desde os primeiros encontros com o faraó, com as pragas, com os milagres no deserto, que era impossível questionar este fato. No entanto, Satanás conseguiu dominar mentes ambiciosas por poder, fazendo-as insurgir-se contra Deus. Todo ato exercido contra as autoridades instituídas por Deus é praticado contra Ele. "É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?" - Nm 16:11 - Nova Versão Internacional. A experiência dessa rebelião no deserto evidencia com convincente clareza que duas forças se confrontam em permanente conflito, atuando sobre os seres humanos na busca do domínio e da liderança. A filosofia do amor e da justiça de Deus, colocando perante o homem o caminho da liberdade de escolha para servi-lO por amor em resposta à Sua proposta de nos envolver em Seu amor. É a filosofia da fé na liderança divina e na certeza da salvação pela graça e pelo poder de Deus; é a filosofia da submissão da conduta à vontade de Deus expressa em Sua lei; da vida em comunhão com Cristo, desenvolvendo no caráter a Sua semelhança. Por outro lado, a filosofia da liberdade moral, da irresponsabilidade total. Da filosofia de que todo ser humano é suficientemente capaz para determinar o seu próprio destino. "Os hebreus não estavam dispostos a sujeitar-se as determinações e restrições do Senhor. Inquietavam-se com sofrerem restrições, e não se dispunham a ser reprovados. Tal era o segredo de sua murmuração contra Moisés. Ficassem livres para fazerem conforme lhes aprouvesse, e teria havido menos queixas contra seu chefe. Durante toda a história da igreja, os servos de Deus têm tido o mesmo espírito a defrontar". - Patriarcas e Profetas, pág. 425. |